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25 de julho de 2011

Dedé é seleção! Mano convoca zagueiro vascaíno

Convocação do zagueiro Dedé acaba com jejum de cinco anos na Colina


(Foto: Maurício Val / FOTOCOM.NET)

 Zagueiro foi chamado para defender à Seleção Brasileira no amistoso contra a Alemanha. Último vascaíno a ser lembrado foi Moraes, em 2006Dedé foi chamado para defender à Seleção contra a Alemanha

Considerado o melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro de 2010 e um dos destaques do Vasco na conquista inédita da Copa do Brasil este ano, Dedé recebeu na manhã desta segunda-feira aquela que pode ser sua maior premiação: ele foi convocado pelo técnico Mano Menezes para o amistoso da Seleção Brasileira contra a Alemanha, no dia 10 de agosto, em Stuttgart.

Além disso, o zagueiro quebrou um jejum em São Januário que já durava faz cinco anos. Morais foi o último jogador do clube a vestir a amarelinha. O meia, que hoje defende o Corinthians, foi convocado pelo técnico Dunga para o amistoso diante da Noruega, no dia 16 de agosto de 2006. A lista foi a primeira após a Copa do Mundo que ocorreu no mesmo ano.

Morais acabou não sendo aproveitado em campo. No ano seguinte, ele entrou em uma pré-lista para a Copa América, que seria disputada na Venezuela, mas ficou fora da relação final porque estava com uma lesão. Desde então, o Vasco passou a ver seus rivais cariocas cedendo jogadores para a Seleção.

Depois da eliminação nas quartas da Copa América, o técnico Mano Menezes segue buscando uma renovação para definir o grupo que disputará o próximo Mundial, que será realizado no Brasil em 2014. O Vasco não tem um zagueiro representando o Brasil em Copas desde 1994. Na ocasião, Ricardo Rocha fez parte do elenco e conquistou o tetra, nos Estados Unidos.

Zagueiro comemora pelo Twitter

Dedé não deve desfalcar o Vasco no Brasileiro, já que não há compromisso nesta data. O jogador, que chegou ao Rio de Janeiro na noite de domingo após a vitória por 2 a 1 sobre Atlético-MG, em Ipatinga, foi acordado nesta segunda com a notícia da convocação. Mesmo após a ligação de amigos e funcionários do clube, ele demorou para acreditar. Logo após a confirmação, o zagueiro mostrou toda sua alegria pelo twitter.

- Muito feliz, mas muito feliz.

Além do amistoso contra a Alemanha, o time de Mano tem mais dois compromissos agendados até o momento. Nos dias 14 e 21 de setembro, com um grupo de atletas que atuam no Brasil, a equipe vai encarar a Argentina, pela Copa Rocca. No dia 11 de outubro, o adversário será o México, na cidade de Torreón.


Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro






24 de agosto de 2010

PC Gusmão "escala" Carlos Albrto na Seleção Brasileira.

A atuação de gala no clássico contra o Fluminense, no último domingo, rendeu a Carlos Alberto não só elogios por parte dos companheiros e de Paulo César Gusmão, como também a indicação do próprio treinador para o capitão do Vasco ser convocado para a Seleção Brasileira. Autor dos dois passes que resultaram nos gols de Éder Luís e de Fagner, o meia de 25 anos não esconde seu pensamento de vestir a camisa verde e amarela e participar da nova era Mano Menezes, que prioriza a renovação após o Mundial da África do Sul.

Após boa atuação no clássico, meia já pensa em lugar na equipe de Mano
Foto: Wallace Teixeira/Divulgação

Para estar na próximo lista de convocados, Carlos Alberto até aponta suas qualidades e acredita que tem condições de ser lembrado pelo treinador. "Quem está no comando sempre pensa em jogadores jovens e vividos, experientes. E eu me enquadro nesse perfil", afirmou o camisa 19, que foi muito questionado antes do clássico, devido a problemas de lesões e disciplina.

No entanto, o jogador diz que a atuação não serve de resposta a seus críticos. "A fase de ter que provar alguma coisa para os outros já passou para mim. Toda vez que você pensa assim, você perde o foco e raciocina menos. Fui jogar porque precisava fazer um bom jogo. A gente sabia que uma grande partida nos traria um bom impacto", disse.

Apoiador é julgado hoje

Além das constantes lesões, o jogador foi criticado pela expulsão infantil diante do Vitória, na 13ª rodada. Carlos Alberto considerou que sofreu uma falta, mas o juiz Wallace Valente não marcou, e o jogador, ironicamente, aplaudiu o árbitro. "Fiquei triste e muito chateado quando fui expulso. E também fui cobrado. Mas o que você faz dentro do campo de positivo as pessoas também reconhecem, tanto que agora estou sendo acarinhado pela atuação que tive", comemora.

Na noite desta terça-feira, Carlos Alberto será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e, como o juiz não registrou agressão verbal na súmula, há grandes chances de ser absolvido e poder enfrentar o São Paulo, nesta quarta. "A súmula me inocenta. Foi um erro, assumo, mas hoje (ontem) é dia de falar de coisas boas", desconversou, preocupado com o próximo jogo.

Mesmo com o São Paulo em situação delicada na tabela - em 15º lugar, a dois pontos da zona de rebaixamento - os jogadores têm a certeza que o jogo no Morumbi será dureza. "Jogar contra o São Paulo é sempre difícil. Ainda que eles estejam nessa situação, não se pode desprezar um clube e jogadores vencedores. Quem subestimar vai acabar surpreendido", avisa o capitão, que se assustou ao tomar conhecimento das pressões da torcida são-paulina no centro de treinamento do clube. "Para mim, isso é novidade. É até estranho. Ainda mais quando você tem um CT".

Terra

18 de outubro de 2009

Vasco: Joias sem peso de chumbo


Do Egito, Souza e Alex Teixeira trazem na bagagem a valorização profissional pelas boas atuações e a marca da perda dos pênaltis que acarretaram o vice-campeonato mundial sub-20 para a seleção brasileira, no Egito. À espera para escalá-los contra o Bahia, no dia 24, no Maracanã, o Vasco crê que não acolherá duas joias avariadas emocionalmente e, muito menos, que a bola de prata de Alex Teixeira tenha peso de chumbo.





Jogadores comemoram gol de Alan Kardec: apesar do vice, seleção deixou boa impressão no Egito

“Isso não vai virar marca. Eles precisam entender que participaram de uma campanha espetacular da seleção brasileira. Espero que eles voltem para contribuir nesta reta final do campeonato. São jogadores experimentados”, afirmou o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano.


Apesar do otimismo em reintegrar dois jovens sem o trauma dos pênaltis, o Vasco está atento e com todo aparato à disposição. Sempre atenta, a psicóloga Maria Helena estará de plantão para detectar o estado emocional da dupla.

“É um jogo. Não era o desfecho que queríamos. Foi num detalhe. Vamos valorizar ainda mais eles. O Vasco está orgulhoso”, disse Caetano.

No mercado, seja qual for a consequência do vice-campeonato, os jogadores estão com cotação em alta.

Alex Teixeira tem multa rescisória de R$ 100 milhões. A valorização também se mede pelo prestígio dentro de casa. Para os mais jovens Alex e Souza são a referência a ser seguida na base do clube. “Sou novo e busco os bons exemplos do Alex e do Souza para crescer na carreira”, disse o garoto Alan. (Agência Globo)


Apesar do otimismo em reintegrar dois jovens sem o trauma dos pênaltis, o Vasco está atento e com todo aparato à disposição. Sempre atenta, a psicóloga Maria Helena estará de plantão para detectar o estado emocional da dupla.

“É um jogo. Não era o desfecho que queríamos. Foi num detalhe. Vamos valorizar ainda mais eles. O Vasco está orgulhoso”, disse Caetano.

No mercado, seja qual for a consequência do vice-campeonato, os jogadores estão com cotação em alta.

Alex Teixeira tem multa rescisória de R$ 100 milhões. A valorização também se mede pelo prestígio dentro de casa. Para os mais jovens Alex e Souza são a referência a ser seguida na base do clube. “Sou novo e busco os bons exemplos do Alex e do Souza para crescer na carreira”, disse o garoto Alan. (Agência Globo)

7 de outubro de 2009

Alex Teixeira brilha e Brasil passa pelo Uruguai no Mundial sub-20


Jogadores da seleção comemoram o primeiro gol de Alex Teixeira na vitória do Brasi sobre o Uruguai - Foto: Reuters

foto: EFE
dsds
Brasil vence com gols dos vascaínos Alex Teixeira e Alan Kardec

Na partida que pintava como a mais difícil do Brasil no Mundial Sub-20, os garotos souberam ser precisos e eficientes para se imporem em campo e derrotarem o Uruguai por 3 a 1 em Port Said, no Egito. Com dez minutos brilhantes no primeiro tempo, a seleção resolveu o jogo e se garantiu nas quartas-de-final da competição, quando enfrentará o vencedor de Alemanha ou Nigéria. Alex Teixeira, com dois belos gols, Alan Kardec, que marcou o primeiro, Giuliano e Douglas foram os destaques do Brasil, que se sobressaiu, principalmente, pelo excelente jogo coletivo no ataque. Nos minutos finais, o goleiro Rafael ainda pegou um pênalti.

A primeira chance apareceu aos sete minutos, quando o lateral-esquerdo Diogo fez jogada individual, passou por dois adversários e foi derrubado a um passo da área. Giuliano foi para a cobrança, buscou o ângulo esquerdo e a bola passou perto da trave.

O Brasil voltou a ameaçar aos dez minutos. Paulo Henrique Ganso tocou para Alex Teixeira, recebeu ótima devolução, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro, mas a zaga cortou antes que a bola chegasse a Alan Kardec.
No minuto seguinte veio a resposta uruguaia. Hernandez tabelou, recebeu na entrada da área e soltou um canudo. Rafael defendeu com segurança, no meio do gol.


O Brasil seguia com mais posse de bola e domínio do jogo, mas não chegava com tanto perigo ao gol uruguaio. Mas a partir dos 20, começou a avalanche que em dez minutos resolveu o jogo e colocou o Brasil nas quartas-de-final do Mundial.

O primeiro gol saiu aos 21. Ganso roubou bola no meio-campo e enfiou para Alan Kardec. Com um só toque, o atacante dominou e já preparou o chute. No toque seguinte saiu a bomba cruzada, no canto direito do goleiro. Brasil 1 a 0.

Se o primeiro gol mostrou a eficiência do Brasil, o segundo, dois minutos depois, foi puro talento. Alex Teixeira fez jogada individual pelo meio e tocou para Douglas na área. O lateral-direito refinou ainda mais a jogada, com um drible da vaca espetacular sobre Cabrera, e devolveu com precisão, na marca do pênalti. Alex chegou de frente e bateu com categoria para ampliar. Brasil 2 a 0.

O Uruguai se abriu desordenadamente para diminuir o placar e deu espaço para o Brasil brilhar. A seleção encaixava um bom contra-ataque atrás do outro e mostrava que o terceiro gol estava prontinho pra sair.
Aos 26, Giuliano fez grande jogada individual e tocou para Alex Teixeira, que se enrolou, mas conseguiu devolver. Da entrada da área, Giuliano ajeitou e tentou encobrir Rodriguez, mas com a pontinha da mão o goleiro uruguaio conseguiu mandar para escanteio.

Mas aos 31 não deu para Rodriguez. Alex Teixeira recebeu quase no bico direito da área, deixou o zagueiro Marcelo Silva tonto e tocou conscientemente por cobertura, no ângulo direito. Um golaço! E o Brasil, impecável e brilhante, abriu 3 a 0.

Aos 35, a seleção deu espaço para Hernandez, o melhor jogador uruguaio, receber livre na área e bater cara a cara com Rafael. O goleiro brasileiro fez grande defesa mas a bola sobrou para Hernandez. Ele cruzou rasteiro e Urretaviscaya só completou para o gol quase vazio. Uruguai 1, Brasil 3.

O Brasil, a partir daí, passou a administrar o jogo, diminuir a velocidade e os espaços do Uruguai. Controlou a partida e, fora uma tentativa de bicicleta de Hernandez bem defendida por Rafael, não passou sustos até o final do primeiro tempo.

O Uruguai voltou para a etapa final com Viudez no lugar de Calzada e passou a explorar a velocidade do atacante. Caindo pela esquerda, ele incomodava a defesa brasileira. Aos seis minutos, Viudez fez boa jogada na área e chutou forte para defesa segura de Rafael.

Aos 11, o Brasil começou a relembrar a equipe envolvente do primeiro tempo. Giuliano driblou o zagueiro e tocou para Alex Teixeira. De novo, ele bateu colocado, desta vez buscando o canto esquerdo baixo do goleiro, e a bola passou com muito perigo. Logo depois, outro bom ataque com Giuliano e Alan Kardec terminou nos pés de Ganso, mas o meia chutou torto, por cima do gol.

O ataque brasileiro ia bem quando era acionado. O problema é que a bola ficou a maior parte do segundo tempo rondando a área brasileira. Aos 16, Hernandez recebeu na área e mesmo com pouco ângulo chutou com perigo, sobre o gol brasileiro.

Aos 19, Douglas deu um bico pra frente e a bola sobrou para Alan Kardec. Ele entrou na área, deu belo corte no zagueiro, ficou de frente para o goleiro e poderia ter rolado para Alex Teixeira fazer o quarto. Em vez disso, preferiu concluir e Rodriguez conseguiu abafar a jogada.

Aos 25, Giuliano puxou contra-ataque e fez um grande lançamento para Douglas. O goleiro uruguaio saiu da área para tentar cortar, mas foi enganado pelo quique da bola. Douglas dominou no bico da área, de costas para o gol, tirou o goleiro da jogada mas, desequilibrado, não conseguiu acertar o chute.

O Brasil quase ampliou aos 38. Em mais um passe na medida de Giuliano, Alex Teixeira entrou na área mas chutou em cima do goleiro.

O Uruguai tentava descontar. Rondava a área brasileira, tinha mais posse de bola, mas não conseguia concluir. Apesar de sofrer pressão, a defesa brasileira também mostrou maturidade para evitar que um jogo que se tornou fácil voltasse a ter tons dramáticos. Tanto lá na frente quanto lá atrás, o Brasil se mostrou grande, com a cabeça e principalmente os pés prontinhos para buscar o pentacampeonato mundial. E, para fechar em grande estilo, o goleiro Rafael ainda defendeu um pênalti cobrado por Abel Hernandéz, no canto direito. Por causa da falta em Cabrera, Souza levou o cartão amarelo e está fora das quartas.

 
BRASIL 3 x 1 URUGUAI


Rafael, Douglas, Dalton, Rafael
Tolói, Diogo, Souza, Maylson (Renan), Giuliano,
Alex Teixiera, Paulo Henrique Ganso (Boquita),
Alan Kardec.
Martín Rodríguez, Marcelo Silva,
Adrian Gunino, Sebastián Coates, Leandro
Cabrera, Diego Rodríguez, Mauricio Pereyra
(Santiago Garcia), Nicolás Lodeiro, Maximiliano
(Calzada), Tabaré Viudez, Abel Hernandez e
Jonathan Urretaviscaya.
Técnico: Rogério Lourenço.
Técnico: Diego Aguirre.

Gols: Alan Kardec, aos 21 do
primeiro tempo; Alex Teixeira, aos 23 e 29 do
primeiro tempo; Jonathan Urretaviscaya, aos 31
do primeiro tempo

Cartões amarelos: Rafael Tolói,
Maylson, Alan Kardec, Souza (BRA); Sebastián
Coates, Diego Rodríguez, Mauricio Pereyra (URU)

Estádio: Port Said Stadium, em
Port Said (EGI) Data:
06/10/2009. Árbitro: Marco
Rodriguez (MEX).

GloboEsporte.com


27 de setembro de 2009

Meninos da Colina dão show no Mundial

Brasil supera sufoco inicial, atropela Costa Rica e convence em estreia

Na estreia do Brasil no Mundial Sub-20, em Port Said, no Egito, uma dupla colorada tratou de escrever em números vermelhos a vitória por 5 a 0 sobre a Costa Rica. Alan Kardec, ex-atacante do Vasco, emprestado ao Internacional, marcou duas vezes - ambas em cruzamentos do meia Giuliano, também do Inter, que ainda fez um golaço por cobertura. Alex Teixeira, do Vasco, e Boquita, do Corinthians, fecharam a goleada.

Com o resultado, a seleção largou na ponta do grupo E, com três pontos. Na próxima rodada, quarta-feira, o desafio é a Repúlica Tcheca, às 13h45m (horário de Brasília).

Brasil faz 3 a 0 em primeiro tempo colorado. E aberto
O Brasil começou explorando a velocidade de seus meias. Com toques rápidos, Alex Teixeira, Paulo Henrique Ganso e Giuliano tramavam as principais jogadas de ataque. Aos seis minutos, Ganso, do Santos, ajeitou mas Giuliano bateu fraco, no meio do gol. Aos 11, Alex enfiou a bola na direita, Ganso, de calcanhar, achou Giuliano e o camisa 10 soltou uma bomba na trave direita do goleiro.

A Costa Rica também foi pra cima do Brasil e ameaçava principalmente com o lateral-esquerdo Oviedo, que levava vantagem nos duelos contra o lateral-direito brasileiro Douglas. Aos 10 minutos, ele quase abriu o placar ao driblar Douglas e bater cruzado. A bola passou raspando o travessão do gol de Rafael.

Apesar das dificuldades na defesa, no ataque Douglas foi bem. Aos 23, saiu de seu pé direito um ótimo cruzamento que encontrou a cabeça de Alan Kardec. O centroavante, que andava sumido do jogo, subiu bonito e cabeceou com estilo, para grande defesa do goleiro Alvarado. Na cobrança do escanteio, foi Giuliano que botou de novo na cabeça de Alan Kardec. Ele repetiu o movimento, dessa vez com mais precisão, e mandou no canto direito alto de Alvarado. Brasil 1 a 0.

A seleção tentou diminuir o ritmo da partida, mas seguiu levando sufoco da Costa Rica. Aos 32, após escanteio cobrado da esquerda, o lateral Diogo salvou quase sobre a linha o gol de empate dos costarriquenhos. Três minutos depois, o Brasil respondeu com um contra-ataque fulminante. Giuliano recebeu lançamento na direita, livre, e com muita categoria tocou sobre o goleiro Alvarado. Golaço. Brasil 2 a 0.

A Costa Rica insistia. Aos 36, quase diminuiu com Martinez. Livre, na marca do pênalti, o atacante mergulhou e mandou de cabeça à esquerda do gol de Rafael. Mas a precisão nas conclusões (ou a falta dela) é uma das razões que explicam a enorme distância entre o futebol do Brasil e o da Costa Rica. Enquanto os campeões da Concacaf falhavam, os campeões sul-americanos marcavam. Aos 44, Giuliano cobrou falta da esquerda, a bola passou por cima de Alan Kardec, bateu no zagueiro e voltou nos pés do camisa 9. Da entrada da área, com toque esperto, ele mandou pra rede. Brasil 3 a 0.

Mão cheia de gols
O técnico Rogério Lourenço manteve o mesmo time para o segundo tempo e a seleção quase ampliou logo a um minuto. Alex Teixeira fez jogada pela esquerda, passou pelo marcador e cruzou rasteiro, mas Alan Kardec não chegou a tempo para concluir. Aberto na esquerda, Alex fez outra grande jogada logo em seguida, mas ao entrar na área tentou cavar o pênalti.

Os costarriquenhos, com toques rápidos, continuavam incomodando a defesa brasileira. Aos 15 minutos, uma tabela entre Gamboa e Guevara terminou em bela conclusão de Estrada que passou raspando a trave esquerda de Rafael. O Brasil respondeu no minuto seguinte. Jogada de Alan Kardec e Ganso chutou com perigo à direita.

O jogo esfriou e os melhores momentos passaram para as arquibancadas. Com capacidade para quase 20 mil torcedores, o estádio de Port Said estava praticamente lotado e a torcida, majoritariamente egípcia, começou a se distrair com ela mesma, fazendo olas, batendo palmas e cantando. Mas aos 25 minutos, Diogo tratou de chamar a atenção de volta ao campo. O lateral-esquerdo do São Paulo foi costurando os zagueiros e quase marcou o quarto, mas a bola saiu à direita do gol.

Do outro lado, Douglas fez melhor. O lateral-direito do Goiás tabelou com Ganso e, de frente para o goleiro, bateu cruzado. Alvarado desviou o chute rasteiro, a bola tocou na trave e voltou no pé de Alex Teixeira, que mandou pro gol. Houve tempo para Boquita ainda ampliar no fim, aos 44, com um forte chute de fora da área que contou com a colaboração do goleiro Alvarado. Mão cheia de gols e um 5 a 0 convincente no placar.


BRASIL 5 x 0 COSTA RICA

Rafael; Douglas,
Dalton, Rafael Tolói e Diogo; Souza, Maylson,
Giuliano, Paulo Henrique Ganso (Boquita) e Alex
Teixeira (Maicon); Alan Kardec (Ciro).
Alvarado; Gamboa,
Johnson (Gutierrez) Mena e Oviedo; Guevara,
Varela, Guzman e Estrada (Castro); Urena e Martinez.
Técnico: Rogério Lourenço.
Técnico: Ronald Gonzalez.

Gols: Alan Kardec, aos 24 e 44,
e Giuliano aos 35 minutos do primeiro tempo;
Alex Teixeira, aos 30, e Boquita, aos 44 minutos
do segundo tempo.

Cartões amarelos: David Guzman
e Cristian Gamboa (Costa Rica).

Estádio: Port Said Stadium.
Data: 27/09/2009.
Árbitro: Thomas Einwaller
(AUT). Auxiliares: Roland Heim
(AUT) e Norbert Schwab (AUT).

27/09/2009 -  ( - GloboEsporte.com)


28 de junho de 2009

Felipão explica o motivo da não convocação de Romário para Copa de 2002


O técnico Luis Felipe Scolari, atualmente à frente do Bunyodkor, do Uzbequistão, abriu o verbo em entrevista ao Colunista de “O Globo”, Renato Maurício Prado. Felipão analisou o trabalho de Dunga na seleção brasileira e lembrou de alguns casos de quando ele era o comandante do Brasil. Ele revelou, por exemplo, como solucionou o problema de relacionamento entre Ronaldo e Rivaldo na Copa de 2002.

Romário


- Romário também era um cara assim. Só não o levei na Copa de 2002 porque ele traiu a minha confiança. Foi depois da Copa América em que perdemos até do Panamá ou de Honduras, não me lembro, e eu estava por um fio. Eu e o time precisávamos do apoio naquela hora e aí surgiu a história da tal operação no olho. Num primeiro momento, me conformei, afinal, tratava-se de um problema de saúde. Mas, depois, o que eu soube? Que ele não ficou de repouso coisa nenhuma: foi fazer amistosos com o Vasco para ganhar uma grande em dólares. Aí, perdi a confiança nele e ele perdeu a Copa.

Ricardo Teixeira e Eurico Miranda

- O presidente Ricardo Teixeira nunca me pediu para convocar o Romário. Disse: "A decisão é sua. O que você decidir, está decido. Vou te apoiar, mas se você perder a Copa, vai ter que explicar para a torcida". E eu banquei a não convocação. Depois dessa conversa, teve um momento que eu cheguei a balançar. Foi quando ele foi para a TV chorar de dizer que queria disputar o último Mundial. Eu já estava emocionado e quase voltando atrás, quando entrou em cena o Eurico Miranda falando um monte de barbaridades, me xingando disso e daquilo e fazendo ameaças. Aí percebi que era tudo um circo armado para me pressionar e desisti, definitivamente, de levar o Romário.


Veja a entrevista no Globoeporte.com