[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: vitória
Mostrando postagens com marcador vitória. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vitória. Mostrar todas as postagens

7 de outubro de 2012

Juninho marca no fim e Vasco vence o Atlético-GO fora de casa

O Vasco sofreu na tarde deste sábado em Goiânia, mas um gol do veterano juninho Pernambucano, aos 41 do segundo tempo, salvou a equipe carioca diante do Atlético Goianiense.


O resultado garante o Vasco no G-4 mesmo em caso de derrota para o São Paulo, na próxima quarta-feira. Por outro lado, o o Atlético segue na lanterna e cada vez mais perto do rebaixamento.

O jogo - Com a presença de uma boa legião de torcedores no Serra Dourada, o Vasco parecia jogar em casa, e começou a partida impondo sua melhor qualidade técnica. Os cruz-maltinos dominavam as ações do jogo e chegavam com frequência diante do gol de Márcio, mas sem levar muito perigo.

A primeira arrancada vascaína saiu dos pés de Carlos Alberto, que penetrou pelo meio e tocou para Éder Luis na esquerda da área. O atacante ajeitou e arriscou o chute de direita, mas a bola foi em cima do goleiro. Dois minutos depois, falta perigosa no bico da área pela direita. Wendell levantou na pequena área e Nilton desviou de cabeça por cima do travessão.

Aos 12, escanteio cobrado por Juninho pela esquerda, bola chega a Dedé, que cabeceou fraco à direita de Márcio. O Atlético Goianiense, que já tinha dificuldades em campo, viu as coisas piorarem aos 21 minutos. O zagueiro Gustavo levou cartão amarelo por falta e, não satisfeito reclamou muito da marcação e acabou expulso.

O técnico Arthur Neto agiu rápido para recompor a defesa e sacou Alexandre Oliveira para colocar Diego Giaretta. Ao contrário do esperado, foi a equipe local que, mesmo com um a menos, cresceu no jogo e criou as melhores oportunidades da primeira etapa.
Aos 36, o rubro-negro avançou rápido pelo meio, com a bola de pé em pé e Felipe enfiou um bolão para Marino na direita. O meia entrou na área e chutou por cima do gol, tirando faísca do travessão.

Aos 45, novo contra-ataque, e mais uma vez Felipe deu trabalho pelo meio e toou para Eron na esquerda da área. O lateral acertou um balaço e obriga Fernando Prass a espalmar para escanteio. Três minutos depois, foi a vez do goleiro Márcio cobrar uma falta na entrada da área, e acertar o canto esquerdo de Prass, que voou para salvar o Vasco.

Não satisfeito com o relaxamento de sua equipe no final do segundo tempo, o técnico Marcelo Oliveira decidiu mexer no intervalo. Felipe e Felipe Bastos substituíram Jonas e Thiago Feltri. Fechado na defesa e buscando os contra-ataques em velocidade, o time da casa assustou mais uma vez no início do segundo tempo. Felipe recebeu lançamento em prundidade aos 7, mas Prass saiu da área e chegou primeiro na bola.
Ciente de que o empate não era um bom resultado na luta por uma vaga na Libertadores, o Vasco tentou apertar. Aos 17, Juninho roubou uma bola na intermediária e arriscou por cobertura, mas a bola passou sobre o travessão.

No minuto seguinte, Marlone, que havia entrado no lugar de Carlos Alberto, fez boa jogada como ponta e cruza rasteiro. A defesa rebateu e Éder Luis aproveitou o rebote, na altura da marca do pênalti, mas pegou muito forte e isola a bola.

Aos 21, Felipe avançou pela esquerda e tocou para Wendel, que ajeitou, entrou na área e chutou rente ao poste direito. O Atlético voltou a assustar aos 30, com Dodó recebendo na ala direita e tocando de primeira para a entrada de Felipe, que levou para o meio e chutou no canto.

O Vasco respondeu com Dedé, que levantou na área pela direita, Márcio saiu do gol mas tocou fraco na bola e deu de presente para Marlone, que escorregou na hora da conclusão e mandou longe do gol.

A pressão do Vasco aumentou no final e levou muito perigo numa sequência de escanteios aos 34 e 35, ambos com cobranças de Juninho Pernambucano. No primeiro, um bate rebate na área que ninguém conseguiu aproveitar, e no segundo, Wendel cabeceou para fora.

O final é dramático. Aos 39, Nilton acertou uma bomba da intermediária e explodiu o travessão. Finalmente, aos 41, o gol saiu. Após jogada de Felipe pela esquerda, Juninho Pernambucano tocou de primeira após receber o cruzamento rasteiro e mandou para o barbante, levantando a torcida vascaína.

Antes do apito final, Alecsandro quase faz o segundo, mas Márcio salvou o gol com grande defesa. Vasco e Atlético-GO voltam a campo na próxima quarta-feira à noite. Os cariocas recebem o São Paulo em São Januário, já os goianos visitam o Figueirense no Orlando Scarpelli.



Ficha técnica
ATLÉTICO-GO 0 X 1 VASCO
Gols
ATLÉTICO-GO:
VASCO: Juninho, aos 41min do segundo tempo
ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Gustavo, Reniê e Eron (Ernandes); Pituca, Dodó, Marino e Alexandre Oliveira (Diego Giaretta); Ricardo Bueno e Felipe (Danilinho)
Treinador: Artur Neto
VASCO: Fernando Prass; Jonas (Fellipe Bastos), Dedé, Renato Silva, Thiago Feltri (Felipe); Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos Alberto (Marlone); Eder Luís e Alecsandro
Treinador: Marcelo Oliveira
Cartões amarelos
ATLÉTICO-GO: Gustavo, Eron, Pituca
VASCO: Carlos Alberto, Marlone, Dedé e Juninho
Cartões vermelhos
ATLÉTICO-GO: Gustavo, Ricardo Bueno
Árbitro
Raphael Klaus (SP)
Local
Estádio Serra Dourada (GO)

27 de novembro de 2011

Vasco supera Fluminense na garra e manda decisão para última rodada

Bernardo garante vitória sobre o Flu no fim e mantém Vasco na briga 
Time cruz-maltino vence por 2 a 1 no Engenhão e chega à última rodada com chance de ser campeão. Flu não tem mais possibilidade de título
Fluminense e Vasco jogaram neste domingo pela 37ª rodada do Brasileirão no João Havelange, no Rio de Janeiro.

O Vasco tinha pouco mais de quatro minutos para fazer um gol e evitar o título antecipado do Corinthians. Fez. Com a dose de superação que se tornou peculiar no time em 2011, Bernardo marcou o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense aos 45 minutos do segundo tempo e manteve acesa a chance de título brasileiro.

O time cruz-maltino chega aos 68 pontos contra 70 do Timão. Na última rodada, o futuro campeão será decidido à base de rivalidades. Vasco e Flamengo duelam no Engenhão, e Corinthians e Palmeiras se enfrentam em São Paulo.

Para levantar o quinto Brasileirão de sua história, o Vasco precisa vencer o maior rival e torcer para o Corinthians perder o seu duelo regional. Mas a calculadora ficou em segundo plano depois do jogo deste domingo.

Depois de um primeiro tempo pautado pelas chances perdidas e um início de etapa final calcado nas faltas violentas, os times acordaram quando souberam da vantagem do Corinthians em Florianópolis - Liedson marcou o gol da vitória por 1 a 0. Alecsandro abriu o placar, Fred empatou e, quando os torcedores corintianos festejavam o título no Orlando Scarpelli, um lance chorado e na insistência de Bernardo explodiu a maioria vascaína no estádio.

O Fluminense, com 62 pontos, não tem mais chance de título. E ainda corre o risco de perder um lugar na fase de grupos da Libertadores, caso seja ultrapassado pelo Flamengo (que tem 60 pontos). O time novamente sentiu a falta do poder de decisões em clássicos cariocas - são nove no ano e nenhuma vitória. A chance derradeira de triunfo será contra o Botafogo, domingo, em Volta Redonda.
Jogadores do Vasco comemoram vitória sobre o Fluminense (Foto: Alexandre Durão / GLOBOESPORTE.COM)

Gols perdidos
Fred entrou em campo com o “amuleto” Maria Clara no colo. A menina, deficiente visual, desembarcou no Rio de Janeiro na sexta-feira a convite do Fluminense e foi ao Engenhão acompanhar o jogo.

Depois de uma semana de expectativa, o Vasco confirmou Elton e Juninho na equipe titular, mas no primeiro tempo ambos deram indícios de que talvez fosse melhor não tê-los. Logo a um minuto, o time cruz-maltino teve por que reclamar. Fagner lançou, Elton fez o corta-luz e a bola sobrou para Diego Souza chutar rasteiro no canto direito de Diego Cavalieri. O auxiliar Dibert Pedrosa paralisou erradamente o lance assinalando impedimento.

Fora essa chance, os primeiros minutos foram truncados e de poucas oportunidades. A se destacar apenas o “excesso de vontade” de Juninho Pernambucano. Em 11 minutos, o meia vascaíno deu dois carrinhos violentos e recebeu cartão amarelo. Como estava pendurado, ele não enfrenta o Flamengo na última rodada.

Juninho tentou se redimir depois e levantou na cabeça de Elton. Livre entre os zagueiros tricolores, o atacante cabeceou mal, por cima do travessão.

Deco sofreu com a forte marcação e só conseguiu aparecer aos 20. Ele tabelou com Rafael Sobis, Fred recebeu, girou e chutou. A bola desviou na perna de Renato Silva, encobriu Fernando Prass e caprichosamente bateu no pé da trave esquerda.

Logo na sequência o gramado molhado salvou o Vasco. Mariano cruzou rasteiro, Leandro Euzébio apareceu na segunda trave, mas escorregou e não conseguiu finalizar.

O jogo melhorou e ganhou gols perdidos para o seu índice. Mal no jogo, Elton protagonizou um lance do Inacreditável Futebol Clube aos 31. Após escanteio, Rômulo cabeceou, Diego Cavalieri fez ótima defesa e, dentro da pequena área, o atacante finalizou no travessão.

Na jogada seguinte, o Flu respondeu com excelente troca de passes, que terminou com um chute perigoso de Marquinhos desmarcado quase na marca do pênalti.

Alecsandro e Bernardo saem do banco para decidir
Na volta para o segundo tempo, Cristóvão Buarque tirou Elton e colocou Bernardo. Desta forma, o Vasco ficou sem atacante em campo – Diego Souza e Bernardo eram os mais avançados.

A partida ficou nervosa – até os 12 minutos da etapa final foram sete amarelos – e caiu tecnicamente. Enquanto revezavam-se nas faltas fortes os times souberam que o Corinthians abriu o placar em Florianópolis. O resultado eliminava o Flu e obrigava o Vasco a vencer para manter vivas as chances de título.
Mas a grande chance foi tricolor. Deco foi esperto em cobrança de falta e deixou Rafael Sobis na cara de Fernando Prass. O atacante bateu rasteiro, mas a bola saiu a centímetros da trave direita.

Cristóvão colocou Alecsandro na vaga de Felipe e recuou Diego Souza, que colecionou seis impedimentos na partida. O atacante foi letal aos 31. Fellipe Bastos cruzou, Rômulo desviou e Alecsandro, na segunda trave, cabeceou para abrir o placar. A bola ainda tocou nas duas pernas de Diego Cavalieri antes de entrar.

O Vasco teve a chance de decidir o jogo logo depois. Diego Souza entrou na área, cruzou e Diego Cavalieri espalmou parcialmente. Dentro da pequena área, Alecsandro se ajeitou e Leandro Euzébio conseguiu bloquear o chute.

O erro foi imperdoável e a conta veio depois. Após um balão para a área, Renato Silva pediu falta, Fred dominou no peito e bateu para empatar, aos 38. Um gol tricolor, mas com dividendos corintianos.

Os vascaínos se descontrolaram pedindo falta no lance do gol de empate e Leandro, mesmo no banco, foi expulso por ofender e tentar agredir fisicamente o árbitro Marcelo de Lima Henrique.
- Está comprado – gritou o vascaíno.

Aos 45 minutos - o árbitro deu cinco minutos de acréscimo -, Bernardo garantiu sobrevida ao campeonato. Ele recebeu cruzamento de Alecsandro na área, apareceu por trás dos zagueiros e cabeceou para defesa de Cavalieri. No rebote, ele chutou e marcou. Os minutos seguintes foram de cenas explícitas de vibração e êxtase da torcida vencedora. Ao fim do jogo, os jogadores agradeceram e o herói Bernardo chorou.


FICHA TÉCNICA – FLUMINENSE 1 X 2 VASCO
Data: 27 de novembro de 2011
Local: Engenhãoo, Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Público: 34.132 (presentes)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)
Cartões amarelos: Leandro Euzébio, Marquinho e Fred (FLU); Juninho Pernambucano, Renato Silva, Diego Souza, Allan, Leandro, Felipe e Jumar (VAS)
Cartão vermelho: Leandro (VAS)

GOLS 

Fluminense – Fred, aos 38 minutos do segundo tempo
Vasco – Alecssandro, aos 31 minutos do segundo tempo; Bernardo, aos 45 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Mariano, Leandro Euzébio, Elivélton e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Lanzini), Marquinho e Deco; Rafael Sobis (Rafael Moura) e Fred
Técnico: Abel Braga

VASCO: 
Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Allan, Juninho Pernambucano (Felipe Bastos) e Felipe (Alecssandro); Diego Souza e Elton (Bernardo)
Técnico: Cristovão Borges

Veja os melhores momentos do jogo:


31 de julho de 2011

Vasco bate o São Paulo no Morumbi: 2 a 0. Veja os gols

Cirúrgico, Vasco bate São Paulo e entra na briga pela ponta da tabela
Em dois contra-ataques, time carioca faz 2 a 0 e fica a quatro pontos do líder Corinthians. Com mais um tropeço em casa, Tricolor sai vaiado

Éder Luís fez o primeiro no segundo tempo em forte chute após passe de Diego Souza; no fim, Felipe ampliou
Foto: Léo Pinheiro/Terra

Foi a eficiência que levou o Vasco ao título da Copa do Brasil. O time de Ricardo Gomes não precisa jogar bonito para dar trabalho e vencer, a exemplo do que fez neste domingo, pela 13ᵃ rodada do Campeonato Brasileiro. Dentro do Morumbi, o time carioca só precisou de um contra-ataque para abrir o placar e de outro para derrotar de vez o São Paulo: 2 a 0, que aproxima o Vasco dos líderes da competição e ainda impede o avanço de um rival direto na briga pelo título. Mais eficiente do que isso, impossível.
Éder Luis corre para vibra com primeiro gol do Vasco sobre o São Paulo; equipe carioca venceu por 2 a 0 no Morumbi 

No reencontro com seu ex-clube, Ricardo Gomes conseguiu anular as principais peças do São Paulo (leia-se Lucas e Rivaldo) e viu Diego Souza brilhar na única chance que teve, com o passe perfeito para Eder Luis. O resultado leva o Vasco aos 24 pontos, a quatro do líder Corinthians. A dobradinha de títulos nacionais é um sonho que pode ser alcançado.

Do outro lado, o São Paulo só brilhou no começo do jogo. Depois, faltou imaginação para furar a marcação rival e tentar o empate. O torcedor saiu frustrado com o segundo tropeço seguido no Morumbi e vaiou muito a equipe – há duas rodadas, o Tricolor só empatou com o Atlético-GO. Ainda com 25 pontos, o time de Adilson Batista perde a vice-liderança para o Flamengo e termina a rodada em terceiro, empatado em pontos com o Palmeiras. Pelo menos, a diferença para o Corinthians segue a mesma: três pontos.

Na próxima rodada, o São Paulo tentará a reabilitação contra o Bahia, na quinta-feira, às 21h, novamente no Morumbi. Na quarta-feira, o Vasco receberá o Santos em São Januário, às 21h50m.






Ataque x defesa
O técnico Ricardo Gomes sabia dos perigos que o Vasco enfrentaria no Morumbi. Por isso, deixou o ídolo Felipe no banco de reservas e reforçou a marcação no meio-campo com Jumar, que ficaria encarregado de marcar Lucas. No entanto, o vascaíno não conseguiu frear o ímpeto do meia, principal válvula de escape do ataque são-paulino.

Com o zagueiro Luiz Eduardo improvisado na lateral esquerda, o técnico Adilson Batista liberou o paraguaio Piris para atacar muito pela direita. Ao lado de Lucas, o estreante infernizou o Vasco por aquele setor. Com personalidade, o novo lateral-direito do São Paulo foi bastante solicitado e criou as melhores jogadas. Ele e Lucas tiveram uma boa chance cada, mas ambos pararam em Fernando Prass. O volume ofensivo fez o Tricolor mandar no jogo em seus primeiros 20, 25 minutos, e promover um verdadeiro duelo de ataque contra defesa.
Depois disso, o Vasco cresceu e se lançou. Em sua partida de número 300 pelo Vasco, com direito a camisa comemorativa, Juninho foi vigiado de perto por Wellington durante boa parte do primeiro tempo. Quando se descuidou, o ídolo vascaíno começou a levar perigo em cruzamentos e passes mais açucarados. Mesmo assim, Rogério Ceni teve pouco trabalho com o ataque rival.

Em 45 minutos aparentemente tranquilos, a arbitragem do catarinense Paulo Henrique Bezerra destoou. Em lance capital, ele não marcou pênalti de Anderson Martins em Dagoberto – em uma jogada muito rápida, o atacante são-paulino invadiu a área e foi derrubado. Foi Dagoberto que tocou por último na bola, antes de ser calçado pelo adversário. Confuso, o árbitro também deixou de marcar algumas faltas para os dois times.

Vascão cirúrgico
O São Paulo começou o segundo tempo no “abafa”, colocando até oito homens no campo de ataque para abrir logo o placar e resolver o jogo. Já sem Juninho, mas com Felipe, o Vasco teve maturidade suficiente para administrar a tentativa de pressão e matar o jogo de forma cirúrgica, em um contra-ataque perfeito.
Jogadores do Vasco comemoram segundo gol e vitória fora de casa sobre o São Paulo: 2 a 0

Logo aos 7 minutos, ironia ou não, foi Lucas quem perdeu a bola que originou a jogada perfeita pedida por Ricardo Gomes. A transição foi rápida para o ataque, e Diego Souza, em um toque, colocou Eder Luis na cara do gol. Nas costas de Henrique Miranda, o atacante soltou a bomba e a bola ainda beijou a trave antes de entrar: 1 a 0, o gol da eficiência cruz-maltina.

Adilson Batista agiu rapidamente e colocou Marlos na vaga de Piris, deslocando Jean para a lateral direita. Natural que o Tricolor ganhasse volume lá na frente, mas não significa que as chances foram criadas. Lucas caiu demais de rendimento, e Rivaldo teve atuação apagada, bem abaixo de suas apresentações recentes. Sem a inspiração da dupla, o que se viu foi um time que ciscava, ciscava, mas não levava perigo a Fernando Prass. Aí, ficou fácil demais: em tabelinha com Jumar, Felipe chutou colocado e fez o segundo do Vasco, já no minuto final.
Sem força para reagir, o ânimo só veio de Florianópolis, onde o líder e rival Corinthians enfrentava o Avaí. Sem ter muito o que comemorar, a torcida que foi ao Morumbi explodiu com os três gols da equipe catarinense na vitória por 3 a 2. Dos males, o menor: a distância para a ponta da tabela continua a mesma do início da rodada. Enquanto isso, o Vasco vai chegando. A dobradinha Copa do Brasil/Brasileirão vai tomando contornos de realidade.


SÃO PAULO 0 X 2 VASCO
Rogério Ceni, Piris (Marlos), Xandão (Henrique Miranda), Rhodolfo e Luiz Eduardo; Jean, Wellington, Carlinhos Paraíba e Rivaldo (Fernandinho); Lucas e Dagoberto.Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Julinho (Eduardo Costa); Romulo, Jumar, Juninho (Felipe) e Diego Souza; Eder Luis (Leandro) e Alecsandro.
Técnico: Adilson BatistaTécnico: Ricardo Gomes
Gol: Eder Luis, aos 7, e Felipe, aos 47 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Julinho, Jumar (VAS)
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP). Data: 31/7/2011. Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC). Auxiliares: Kleber Lúcio Gil e Ângelo Rudimar Bechi (ambos de SC)


Por Diego Ribeiro e Julyana Travaglia
São Paulo

9 de abril de 2011

Vasco vence o Cabofriense com São Januário mais uma vez lotado e fica perto da semifinal

Equipe da Região dos Lagos está rebaixada. Torcida cruz-maltina lota São Januário e já começa as provocações aos rivais rubro-negros


Com São Januário mais uma vez lotado, o palco estava montado para mais uma vitória do Vasco, que, com muita dificuldade, fez 2 a 1 sobre o Cabofriense e ficou muito perto da classificação para a semifinal da Taça Rio. Os gols foram marcados por Bernardo e Alecsandro, aos 40 minutos do segundo tempo. Com o resultado, a equipe da Região dos Lagos está rebaixada com apenas oito pontos somados na competição.
O Vasco agora está com 16 pontos no Grupo A, à frente de Flamengo (12 pontos) e Americano (11), ambos com dois jogos a disputar. No próximo domingo, na última rodada, o Vasco encara o Olaria fora de casa. No Correão, o Cabofriense irá enfrentar o Volta Redonda.

Bernardo coloca o Vasco na frente, mas Cabofriense empata
Antes de o jogo começar, houve uma homenagem para as crianças da escola em Realengo que foram vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira. O estádio inteiro ficou em silêncio absoluto, e os jogadores se abraçaram no meio de campo. Com a bola rolando, a torcida voltou a fazer muito barulho para empurrar o time. Desde o início o Vasco deu amostras de que não estava disposto a pressionar o adversário.

O ataque estava se entendendo bem. Alecsandro, que já havia chegado perto de marcar após o goleiro rebater uma bola em suas costas, ameaçou o Cabofriense novamente. Aos 13 minutos, Anderson Martins cruzou da direita na medida para o camisa 9, que mandou de cabeça. Flávio voou e fez excelente defesa. Ninguém conseguiu aproveitar o rebote. O arqueiro teve muito trabalho. Pouco depois, ele salvou com o peito um chutaço de perna esquerda dado por Fellipe Bastos da entrada da área.

O gol cruz-maltino estava amadurecendo. Felipe deu lindo lançamento para Bernardo, que cruzou para Eder Luis, de cara para o gol. O camisa 7 não pegou bem na bola e mandou no travessão. O placar foi alterado, enfim, aos 20 minutos, em jogada tramada pelos menos três jogadores. Felipe, desta vez, tocou para Eder Luis, que achou Bernardo dentro da área. O xodó dos vascaínos dominou, se livrou do marcador com muita calma e chutou no cantinho direito: 1 a 0. Na comemoração, fez os gestos com a mão imitando um pombo em um pedido de paz. Na sequência, junto com o amigo Fellipe Bastos, celebrou dançando funk.

O Vasco seguiu melhor, mas acabou errando na defesa e foi surpreendido. Aos 34 minutos, Léo Itaperuna recebeu nas costas de Allan e bateu cruzado. Fernando Prass defendeu e deu o rebote para o meio da área. Zotti aproveitou e mandou para o fundo da rede: 1 a 1. Antes do fim da primeira etapa, a equipe da Colina esteve perto de ficar à frente novamente. Eder Luis rolou para Felipe, que, de perna direita, chutou forte no canto. Flávio defendeu.

Alecsandro, aos 40 minutos, dá a vitória ao Vasco

Na volta do vestiário, o Vasco levou um grande susto logo no início, quando Luciano Totó desviou de cabeça e Fernando Prass voou para tirar a bola do ângulo. Mas era a equipe cruz-maltina que comandava as ações, e o panorama ficou melhor após a expulsão de Assunção, aos 11 minutos. Este foi o terceiro jogo seguido que um adversário levou o vermelho. Com a vantagem numérica, o técnico Ricardo Gomes revolveu tirar o volante Fellipe Bastos e colocou o atacante Leandro para deixar a equipe mais ofensiva.

A pressão cruz-maltina continuou, e dificuldade de penetrar na defesa do Cabofriense. Em uma destas oportunidades, Leandro recebeu cruzamento da direita, deu lindo drible no marcador e chutou de perna esquerda. A defesa desviou a bola para a linha de fundo. Pouco depois, Dedé mandou de cabeça e André Paulino salvou em cima da linha o gol certo.

O Vasco abusou do direito de perder gol feito aos 33 minutos. Felipe cruzou na medida para Dedé, que desviou de cabeça para o meio da área. Romulo, dentro da pequena área, chutou fraco e facilitou para a defesa de Flávio. Aos 34 minutos, Ricardo Gomes colocou Enrico na vaga de Bernardo e ouviu os grito de "burro" da torcida.

Os torcedores testemunharam mais uma sequência impressionante de gols perdidos, boas defesas do goleiro Flávio e uma dose de sorte do Cabofriense. Felipe, da entrada da área, mandou uma bomba rente à trave esquerda. Na jogada seguinte, após uma linda defesa de Flávio, André Olveira salvou um gol de bicicleta. Depois, Leandro acertou o travessão.

Quando a torcida já estava impaciente, vieram o gol e a classificação. Aos 40 minutos, Allan foi derrubado e o árbitro assinalou o pênalti. Alecsandro foi para a bola e cobrou com perfeição no canto direito de Flávio, que desta vez nada pôde fazer. Festa nas arquibancadas e provocações ao rival Flamengo, que está na final do Carioca: "Ô Urubu, pode esperar, a sua hora vai chegar".




VASCO 2 X 1 CABOFRIENSE


VASCO 2 X 1 CABOFRIENSE
Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Fellipe Bastos (Leandro), Felipe e Bernardo; Eder Luis e Alecsandro.Flávio, Wagner, Zé Carlos, André Paulino e Éverton; Marcelo Cardoso, Luciano Totó, Zotti (André Oliveira) e Diego Sales (Arílson); Assumpção e Léo Itaperuna (Allan).
Técnico: Ricardo GomesTécnico: Lucho Nizzo
Gols: Bernardo, aos 20, Zotti, aos 34 minutos do primeiro tempo. Alecsandro, aos 41 minutos da segunda etapa.
Cartões amarelos: Luciano Totó, Assumpção, Léo Itaperuna (Cabofriense); Anderson Martins, Fellipe Bastos, Ramon (Vasco). Cartão vermelho: Assunção (Cabofriense).
Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro. Data: 09/04/2011. Árbitro: Antonio Frederico Maciel dos Santos. Auxiliares: Lilian da Silva Fernandes Bruno e Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá. Público: 13.793 pagantes (18.081 presentes). Renda: R$ 214.950,00




Por Fred Huber
Rio de Janeiro

5 de setembro de 2010

Vasco volta a vencer e sobe na classificação

O Vasco voltou a vencer após três empates seguidos no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o time carioca derrotou o Ceará por 2 a 0 no Castelão, encerrando a invencibilidade da equipe nordestina em seu estádio na competição. Zé Roberto e Felipe Bastos marcaram os gols da vitória vascaína.

Com o resultado, o time de São Januário chega a 26 pontos e pula para a sétima colocação, ultrapassando o Ceará, que agora é o oitavo, com 25. Quarta-feira, o Vasco volta a campo contra o Atlético-MG, em casa. Já o Ceará vai enfrentar o Fluminense, no Engenhão.
Carlos Alberto comemora o gol de Zé Roberto pulando sobre o companheiro (Foto: Site do Vasco)

O primeiro gol vascaíno saiu logo no início da partida. Aos nove minutos, Éder Luís fez boa jogada pela esquerda e encontrou Zé Roberto livre na pequena área para marcar. O Ceará passou a dominar o jogo em busca do empate mas não teve muitas chances de gol no restante da primeira etapa.

Numa delas, Camilo ficou diante de Fernando Prass, aos 20, mas o goleiro vascaíno fez bonita defesa. Aos 32, Ernandes aproveitou falha de Dedé, entrou na área e bateu forte, para fora. João Vitor teve a melhor oportunidade dos donos da casa, mas também errou o alvo.

No início da etapa final, o time carioca perdeu Carlos Alberto, que sentiu a coxa direita e deu lugar a Fumagalli. A pressão cearense esfriou aos 38 minutos, quando o estreante Fellipe Bastos marcou o segundo, poucos minutos depois de entrar no lugar de Éder Luís. Ele cobrou falta da intermediária, a bola bateu na barreira e voltou para o volante, que chutou de esquerda, no canto do goleiro Michel Alves.

Ceará 0 x 2 Vasco 04/09/2010 - Gols & Lances - Campeonato Brasileiro 2010

CEARÁ 0 X 2 VASCO

Estádio: Castelão, Fortaleza (RJ)

Data/hora: 4/9/2010 - 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa - SP)

Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Vicente Romano Neto (SP)

Cartões amarelos: Kempes, Camilo (CEA), Zé Roberto (VAS)

GOLS: Zé Roberto, 7'/1ºT (0-1); Fellipe Bastos, 37'/2ºT (0-2)

CEARÁ: Michel Alves; Fabrício, Diego Sacoman e Pablo (Geraldo, intervalo); Oziel (Vandinho, 20'/2ºT), Heleno, João Marcos e Camilo; Kempes e Magno Alves. Técnico: Mário Sérgio.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Titi e Jumar; Rafael Carioca, Rômulo, Carlos Alberto (Fumagalli, 18', 2ºT) e Zé Roberto (Jonathan, 16'/2ºT); Éder Luís (Fellipe Bastos, 31'/2ºT) e Nunes. Técnico: Paulo César Gusmão

9 de agosto de 2010

Vasco. Vitória da raça e do coração

Carlos Alberto em São Januário - Foto: Jorge William
Na base da garra e da disposição, o Vasco superou a expulsão de Carlos Alberto e bateu o Vitória por 1 a 0, ontem à noite, em São Januário. Com o resultado, o time da Colina chegou a 17 pontos, está em 11º lugar no Brasileiro e trocou a incômoda parte de baixo da tabela pela zona de classificação à Sul-Americana.

Desde a volta do intervalo da Copa do Mundo, o time do técnico Paulo César Gusmão está invicto: três vitórias e três empates.

O jogo começou com o Vasco com mais vontade, mas esbarrando na forte marcação do Vitória. E a primeira chance do time de São Januário saiu aos seis minutos, dos pés de Carlos Alberto.

O capitão cobrou falta na entrada da área, e a bola explodiu no travessão do goleiro Lee, que substituiu Viáfara, machucado.

O Vasco era melhor quando Soares aproveitou um contra-ataque e deu um susto no goleiro Fernando Prass. Mas o chute passou por cima do travessão.

Até que Zé Roberto trouxe o alívio para as famílias que lotaram São Januário no Dia dos Pais. Aos 22 minutos, o estreante lateral-esquerdo Max chutou rasteiro cruzado para a área, e o camisa 10 desviou para as redes: 1 a 0.

Sem se entregar, o rubro-negro baiano teve boa chance após o cruzamento de Soares, quando Schwenck chutou com perigo, rente à trave.

O Vasco dominava o jogo, mas Carlos Alberto fez lambança e prejudicou o time nos acréscimos do primeiro tempo. Após reclamar de falta ignorada pelo árbitro Wallace Valente no meio-campo, o capitão vascaíno recebeu cartão amarelo. Na sequência, o jogador aplaudiu ironicamente o juiz e foi expulso.

Depois de esfriarem a cabeça no vestiário, os jogadores do Vasco voltaram com um a menos e continuaram a pressionar o Vitória. Quando Felipe cansou e foi substituído, o time passou a ser dominado, e o jogo se transformou em ataque contra defesa.

Mas, diante da má pontaria do time baiano e empurrado pelo grito de seus torcedores, o Gigante da Colina conseguiu segurar o resultado. (O Dia)



Resultado 

Vasco 

Fernando Prass; Fágner, Dedé, Fernando e Max (Jumar); Nilton, Rafael Carioca, Rômulo e Felipe (Éder Luis); Zé Roberto (Fumagalli) e Carlos Alberto. Técnico: PC Gusmão

Vitória-BA 

Lee; Jonas, Wallace (Renan Oliveira), Anderson Martins e Egídio; Vanderson, Ricardo Conceição, Elkeson (Renato) e Bida (Henrique); Soares e Schwenck. Técnico: Ricardo Silva

Estádio: São Januário (RJ)
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES) 
Gol: Zé Roberto aos 23 minutos do 1º tempo
Público: 14.062 pagantes (16.885 presentes)
Cartão vermelho: Carlos Alberto

No Dia dos Pais, Zé Roberto dá presente ao filho 
Em seu segundo jogo pelo Vasco e sua estreia em São Januário, Zé Roberto teve uma boa atuação e marcou o primeiro gol pelo Gigante da Colina, garantindo os pontos diante do Vitória. Satisfeito com o começo animador, o jogador contou com a presença de seus familiares no estádio e considerou o gol um presente de Dia dos Pais.

“Fico feliz por ter feito a minha primeira partida em São Januário, por ter feito um gol e conseguido a vitória. Estou me dando um presente. Meu filho veio aí, minha esposa também. A festa é mais completa ainda”, disse Zé Roberto, que manteve os pés no chão, mas exaltou a garra demonstrada pela equipe cruzmaltina.

“Temos muito o que crescer ainda. Os jogadores que estão entrando estão dando o máximo”, destacou.

Assim como Zé Roberto, o volante Nilton elogiou a demonstração de raça que os jogadores demonstraram durante a partida, principalmente depois da expulsão do meia Carlos Alberto, no fim do primeiro tempo. “A gente demonstrou muita raça e vontade dentro de campo. Esse é só o começo, não tenha dúvida disso”, afirmou Nilton.

Depois da partida, o volante vibrou muito ao lado dos torcedores, que compareceram em bom número ao estádio e fizeram bonita festa nas arquibancadas de São Januário. “Não existe nada mais maravilhoso do que isso. A torcida é, sem dúvida, o nosso 12º jogador”, elogiou o volante. (O Dia) 





Atuações 

VASCO 

Fernando Prass. Esteve seguro nas vezes em que foi exigido. A boa atuação do sistema defensivo facilitou seu trabalho Nota 6,5 
Fágner. Muito bem. Levou várias vezes o Vasco ao ataque . Nota 7,5 
Fernando. Bem colocado, saiu-se bem no confronto direto com Schwenck. Nota 6,5 
Dedé. Apenas uma pequena falha em saída de bola no começo da partida. Com muita raça, foi um dos destaque. Nota 7 
Max. Fez boa partida, e participou diretamente do gol de Zé Roberto. Na defesa, foi seguro Nota 6,5. 
Jumar. Entrou no fim do jogo. Sem nota
Nílton. Muita disposição na perseguição aos meias do Vitória. Nota 6 
Rafael Carioca. Ótima atuação. Foi bem na marcação e contribuiu na saída de bola. Nota 7 
Rômulo. Outro que correu muito no meio-campo, especialmente quando o time ficou com um jogador a menos. Nota 6 
Felipe. Mostrou mais uma vez que precisa melhorar fisicamente. Cansou e pediu para ser substituído. Nota 5.
Éder Luís. Entrou e teve duas boas oportunidades no final da partida, mas pecou na conclusão. Nota 5 
Carlos Alberto. Vinha fazendo boa partida, com dribles e muita movimentação. Mas perdeu a cabeça ao querer ironizar o árbitro, sendo expulso. Nota 4 
Zé Roberto. Correu bastante, e foi muito importante pela presença de área ao fazer o gol. Nota 6. 
Fumagalli. Entrou e errou algumas vezes o último passe. Nota 4 
PC Gusmão. Com 11 contra 11, seu time foi superior. Nota 7 
Vitória. Egídio foi o destaque.
Arbitragem. Wallace Valente não teve grandes erros e acertou na expulsão de Carlos Alberto. 


A Gazeta