Vasco: Delegado chega para ser paizão e psicólogo
A Gazeta ES
O Antônio Lopes que assume hoje o comando do Vasco pela sexta vez vai ter uma missão especial. Mais do que um treinador que sempre teve fama de durão e que já avisou que vai mexer no meio-campo agora terá de ser ao mesmo tempo paizão e psicólogo.
Especialmente para controlar Edmundo, com quem jura ter excelente relacionamento. Ele foi anunciado ontem no lugar de Alfredo Sampaio, que pediu demissão após a derrota de 2 a 1 para o Volta Redonda, domingo.
Sampaio sentiu que seu desgaste com alguns jogadores, principalmente com Edmundo, com quem travava um duelo diário nos bastidores, chegara ao insuportável.
"A safra é boa e sempre que o clube misturou jogadores experientes e de talento com bons valores revelados nas divisões de base teve sucesso. Para o jogo contra o Bragantino, vou mexer no meio-campo. Tem que dar uma mexida", disse Lopes.
Se Lopes se apresentou rápida e orgulhosamente em São Januário, Alfredo Sampaio deixa o Vasco convencido de que tomou a decisão correta.
Numa curta entrevista coletiva, ele mostrou com sutileza que não estava vendo o empenho necessário em alguns jogadores. "A chegada de um novo treinador pode ajudar a despertar o comprometimento que está faltando por parte de alguns jogadores", disse.
E acrescentou: "Não seria conveniente eu continuar. Foi muita pressão. Estava administrando algumas situações, fiquei agoniado com declarações de alguns jogadores e concluí que eu e o Vasco não precisávamos passar por isso", disse Alfredo.
A Gazeta ES
O Antônio Lopes que assume hoje o comando do Vasco pela sexta vez vai ter uma missão especial. Mais do que um treinador que sempre teve fama de durão e que já avisou que vai mexer no meio-campo agora terá de ser ao mesmo tempo paizão e psicólogo.
Especialmente para controlar Edmundo, com quem jura ter excelente relacionamento. Ele foi anunciado ontem no lugar de Alfredo Sampaio, que pediu demissão após a derrota de 2 a 1 para o Volta Redonda, domingo.
Sampaio sentiu que seu desgaste com alguns jogadores, principalmente com Edmundo, com quem travava um duelo diário nos bastidores, chegara ao insuportável.
"A safra é boa e sempre que o clube misturou jogadores experientes e de talento com bons valores revelados nas divisões de base teve sucesso. Para o jogo contra o Bragantino, vou mexer no meio-campo. Tem que dar uma mexida", disse Lopes.
Se Lopes se apresentou rápida e orgulhosamente em São Januário, Alfredo Sampaio deixa o Vasco convencido de que tomou a decisão correta.
Numa curta entrevista coletiva, ele mostrou com sutileza que não estava vendo o empenho necessário em alguns jogadores. "A chegada de um novo treinador pode ajudar a despertar o comprometimento que está faltando por parte de alguns jogadores", disse.
E acrescentou: "Não seria conveniente eu continuar. Foi muita pressão. Estava administrando algumas situações, fiquei agoniado com declarações de alguns jogadores e concluí que eu e o Vasco não precisávamos passar por isso", disse Alfredo.
Sampaio quase saiu no tapa com Edmundo
A Gazeta/globoesporte
O desconforto de Alfredo Sampaio diante das divergências com Edmundo era tão nítido que ele revelou quase ter chegado às vias de fato com o jogador e ainda mostrou sua opinião nada lisonjeira sobre o Animal. "Não, não teve nada disso. Não daria essa chance a ele. Além do mais, ele é frouxo", disse."O Edmundo é complicado. Quando tem a resposta em campo você atura. Quando não tem mais fica difícil. Preferia ter dez Romários a um Edmundo. Porque quando o Romário tem um problema ele fala na cara." Alfredo Sampaio sobre a relação com Edmundo
"O time é um com ele e é outro bem melhor sem ele. A única partida que o Edmundo jogou com qualidade foi contra o Flamengo. E perdeu aquele pênalti decisivo. Depois não jogou mais. Teve a discussão. Tem a história do pênalti. Tem a história da falta... Ele não quer treinar e quer bater falta todo jogo." Sobre os problemas com Edmundo no Vasco
Um dos casos que deixaram Alfredo Sampaio inconformado e convicto de que sem a cumplicidade e apoio de todos o Vasco não chegaria a lugar algum surgiu na Semana Santa. Ele soube da realização de um grande churrasco promovido na Sexta-Feira Santa na casa de Beto, após o empate com o Bragantino (2 a 2) na quinta-feira, em São Paulo, pela Copa do Brasil, às vésperas do jogo contra o Fluminense, no domingo. Ao invés de descansar, depois de chegar ao Rio às seis horas da manhã de sexta-feira, o time se esbaldou no churrasco e, no domingo,
sem fôlego, perdeu de 2 a 1.
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