Técnico protege os jogadores da crise política
Disposto a blindar seus jogadores e a si próprio para que ninguém se envolva no clima eleitoral, o técnico Antônio Lopes resolveu não falar sobre a sucessão no Vasco.
Identificado com a atual diretoria e com bom relacionamento com Roberto Dinamite, o candidato favorito ao pleito interno de sexta-feira, o treinador definiu como vai agir no sábado, quando o Vasco enfrenta o Ipatinga, em São Januário, caso a chapa de Roberto derrote Amadeu Pinto da Rocha, da situação.
“No sábado, vou fazer o que Vasco decidir. Sou funcionário do clube e estarei aqui para dirigir o time”.
O treinador anunciou ontem que, além do goleiro Tiago, o lateral-esquerdo Valmir volta ao time - sai Madson. Outro que pode retornar é o meia Morais, que recuperou a condição física. Ele deve entrar no lugar de Vinícius.
Com a eleição de sexta-feira prometendo fortes emoções, o clima em São Januário é de expectativa e certa tensão, já que ninguém sabe quem fica ou sai se a oposição assumir.
À noite, Paulo Reis, vice-jurídico e representante da chapa da situação, anunciou que o Vasco entrou com queixa-crime contra Alberto Moutinho, presidente da Assembléia-Geral, acusando-o de sumir com a documentação da eleição do Conselho Deliberativo, no último sábado, no Calabouço.
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