Vasco dá uma goleada no Galo, sobe seis posições e chuta a crise para BH
Cariocas não tomam conhecimento dos mineiros e vencem por 6 a 1
A tensão pré-jogo entre a torcida e o time do Vasco, nesta quinta-feira, foi grande, mas serviu para aumentar o desejo de vitória na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o resultado foi espetacular em São Januário: mais na raça do que na técnica, um sonoro 6 a 1 sobre o Atlético-MG, que mesmo fora da zona de rebaixamento - está em 15º - mergulha em uma crise, com grande possibilidade de demissão do técnico Alexandre Gallo.
De quebra, o Vasco subiu seis posições, da 18ª para a 12ª, e ainda se transformou no ataque mais positivo da competição, com 30 gols. Na próxima rodada, o time carioca vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, domingo, às 16h. Já o Galo recebe o Sport, no Mineirão, às 18h10m do mesmo dia.
Tensão cruzmaltina antes, festa depois
Apesar dos aplausos na entrada do time em campo, a torcida do Vasco estava pronta para protestar caso as coisas não andassem bem. Afinal de contas, a equipe estava na zona de rebaixamento. A tensão era grande entre os jogadores, pois durante o dia, dois deles se mostraram insatisfeitos com a pressão de alguns torcedores e nem entraram em campo: Morais e Luizão nem na reserva ficaram e devem sair do clube. Leandro Bomfim, que alegou uma tendinite no joelho direito, foi vetado pouco tempo antes de a partida começar.
Para completar, com quatro minutos de bola rolando, Byro, que foi escalado na vaga de Leandro Bomfim, se machucou sozinho ao torcer o tornozelo esquerdo e pediu para sair. Marquinho entrou em seu lugar. Parecia mesmo que tudo conspirava contra a equipe carioca.
Mas, Edmundo estava inspirado e abriu o placar aos 13. Edu cruzou da esquerda, o goleiro Edson saiu mal e soltou a bola nos pés do Animal, que só tocou para o fundo das redes. O Galo respondeu com autoridade aos 15: Jael arrancou pelo meio, passou por Victor e Eduardo Luiz e ainda contou com a sorte ao chutar, pois a bola desviou em Jorge Luiz e encobriu Roberto. 1 a 1 e começo de jogo promissor.
Aos 22, Madson puxou um rápido contra-ataque e tocou para Edmundo, que imediatamente passou para Leandro Amaral na esquerda. O atacante recebeu, cortou para o meio da área e tocou por cobertura, um pouco forte demais, por cima do travessão. Aos 24, Edmundo apareceu de novo ao cobrar escanteio da esquerda; Eduardo Luiz cabeceou bem e pôs o Vasco na frente de novo.
Aos 34, um lance lindo e curioso: Madson chegou a tropeçar na bola, na entrada da área do Galo, mas conseguiu se equilibrar e deu um toque genial, de pé direito, por cima de Edson, que tentou mas não conseguiu alcançar a bola. Terceiro gol do Vasco e festa em São Januário.
Dois detalhes que chamaram muito atenção no primeiro tempo foram a fragilidade da defesa mineira, principalmente nas bolas aéreas, e a grande disposição apresentada por todos os jogadores cruzmaltinos, que correram o tempo todo.
Nada muda após o intervalo
E o segundo tempo começou como os donos da casa queriam. Com menos de dois minutos, Wagner Diniz fez o quarto. Edu fez bela jogada pela esquerda e passou para o lateral-direito, que no meio da área bateu no canto esquerdo de Edson. Goleada em cima do Galo.
Aos seis, Wagner Diniz cruzou da direita na cabeça de Leandro Amaral, que, sozinho dentro da área, não teve nenhuma dificuldade para fazer mais um para o Vasco. Aos 15, Wagner Diniz fez mais um, o sexto, ao receber sozinho diante de Edson após um rápido contra-ataque. O lateral dominou um belo passe de Edmundo e tocou na saída do goleiro alvinegro.
Aos 27, Antônio Lopes colocou Alex Teixeira no lugar de Edmundo, que saiu ovacionado pelos torcedores em São Januário. Ao ser entrevistado, no entanto, o Animal surpreendeu e deixou claro que não gostou nem um pouco de sair.
- O treinador me tirou, como posso estar satisfeito? - indagou.
O curioso é que o substituto do Animal não pareceu se importar muito com a partida. Alex Teixeira praticamente passeou pelo campo de cabeça baixa até o último minuto.
Com o jogo definido, o nível técnico da partida caiu bastante. Praticamente não houve mais troca de passes a partir dos 30 minutos, apenas uma correria sem direção dos atleticanos e a economia de fôlego dos cruzmaltinos. Apito final: fim momentâneo de crise para o Vasco, mais dias dramáticos por vir para o Galo.
Ficha técnica:
VASCO 6 x 1 ATLÉTICO-MG
Vasco: Roberto, Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Jorge Luiz (Anderson), Victor, Edu, Souza, Byro (Marquinho), Madson, Edmundo (Alex Teixeira), Leandro Amaral.
Cariocas não tomam conhecimento dos mineiros e vencem por 6 a 1
A tensão pré-jogo entre a torcida e o time do Vasco, nesta quinta-feira, foi grande, mas serviu para aumentar o desejo de vitória na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o resultado foi espetacular em São Januário: mais na raça do que na técnica, um sonoro 6 a 1 sobre o Atlético-MG, que mesmo fora da zona de rebaixamento - está em 15º - mergulha em uma crise, com grande possibilidade de demissão do técnico Alexandre Gallo.
De quebra, o Vasco subiu seis posições, da 18ª para a 12ª, e ainda se transformou no ataque mais positivo da competição, com 30 gols. Na próxima rodada, o time carioca vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, domingo, às 16h. Já o Galo recebe o Sport, no Mineirão, às 18h10m do mesmo dia.
Tensão cruzmaltina antes, festa depois
Apesar dos aplausos na entrada do time em campo, a torcida do Vasco estava pronta para protestar caso as coisas não andassem bem. Afinal de contas, a equipe estava na zona de rebaixamento. A tensão era grande entre os jogadores, pois durante o dia, dois deles se mostraram insatisfeitos com a pressão de alguns torcedores e nem entraram em campo: Morais e Luizão nem na reserva ficaram e devem sair do clube. Leandro Bomfim, que alegou uma tendinite no joelho direito, foi vetado pouco tempo antes de a partida começar.
Para completar, com quatro minutos de bola rolando, Byro, que foi escalado na vaga de Leandro Bomfim, se machucou sozinho ao torcer o tornozelo esquerdo e pediu para sair. Marquinho entrou em seu lugar. Parecia mesmo que tudo conspirava contra a equipe carioca.
Mas, Edmundo estava inspirado e abriu o placar aos 13. Edu cruzou da esquerda, o goleiro Edson saiu mal e soltou a bola nos pés do Animal, que só tocou para o fundo das redes. O Galo respondeu com autoridade aos 15: Jael arrancou pelo meio, passou por Victor e Eduardo Luiz e ainda contou com a sorte ao chutar, pois a bola desviou em Jorge Luiz e encobriu Roberto. 1 a 1 e começo de jogo promissor.
Aos 22, Madson puxou um rápido contra-ataque e tocou para Edmundo, que imediatamente passou para Leandro Amaral na esquerda. O atacante recebeu, cortou para o meio da área e tocou por cobertura, um pouco forte demais, por cima do travessão. Aos 24, Edmundo apareceu de novo ao cobrar escanteio da esquerda; Eduardo Luiz cabeceou bem e pôs o Vasco na frente de novo.
Aos 34, um lance lindo e curioso: Madson chegou a tropeçar na bola, na entrada da área do Galo, mas conseguiu se equilibrar e deu um toque genial, de pé direito, por cima de Edson, que tentou mas não conseguiu alcançar a bola. Terceiro gol do Vasco e festa em São Januário.
Dois detalhes que chamaram muito atenção no primeiro tempo foram a fragilidade da defesa mineira, principalmente nas bolas aéreas, e a grande disposição apresentada por todos os jogadores cruzmaltinos, que correram o tempo todo.
Nada muda após o intervalo
E o segundo tempo começou como os donos da casa queriam. Com menos de dois minutos, Wagner Diniz fez o quarto. Edu fez bela jogada pela esquerda e passou para o lateral-direito, que no meio da área bateu no canto esquerdo de Edson. Goleada em cima do Galo.
Aos seis, Wagner Diniz cruzou da direita na cabeça de Leandro Amaral, que, sozinho dentro da área, não teve nenhuma dificuldade para fazer mais um para o Vasco. Aos 15, Wagner Diniz fez mais um, o sexto, ao receber sozinho diante de Edson após um rápido contra-ataque. O lateral dominou um belo passe de Edmundo e tocou na saída do goleiro alvinegro.
Aos 27, Antônio Lopes colocou Alex Teixeira no lugar de Edmundo, que saiu ovacionado pelos torcedores em São Januário. Ao ser entrevistado, no entanto, o Animal surpreendeu e deixou claro que não gostou nem um pouco de sair.
- O treinador me tirou, como posso estar satisfeito? - indagou.
O curioso é que o substituto do Animal não pareceu se importar muito com a partida. Alex Teixeira praticamente passeou pelo campo de cabeça baixa até o último minuto.
Com o jogo definido, o nível técnico da partida caiu bastante. Praticamente não houve mais troca de passes a partir dos 30 minutos, apenas uma correria sem direção dos atleticanos e a economia de fôlego dos cruzmaltinos. Apito final: fim momentâneo de crise para o Vasco, mais dias dramáticos por vir para o Galo.
Ficha técnica:
VASCO 6 x 1 ATLÉTICO-MG
Vasco: Roberto, Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Jorge Luiz (Anderson), Victor, Edu, Souza, Byro (Marquinho), Madson, Edmundo (Alex Teixeira), Leandro Amaral.
ATLÉTICO-MG: Edson, Mariano, Marcos, Vinícius e César Prates (Francis); Serginho, Gedeon (Rafael Miranda), Márcio Araújo e Petkovic; Jael e Eduardo (Raphael Aguiar).
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Alexandre Gallo.
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: Edmundo aos 13min; Jael, aos 15min; Eduardo Luiz, aos 24min, Madson, aos 34 minutos do primeiro tempo; Wagner Diniz, a 1min, Leandro Amaral, aos 6min, Wagner Diniz, aos 16 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Edu (VAS); Vinícius, Petkovic, Marcos (ATM)
Público: 4.810 pagantes. Renda: R$ 78.020,00
Estádio: São Januário. Data: 31/08/2008. Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Belmiro da Silva (BA).
Globoesporte
Parabéns pelos 6 x 1.
ResponderExcluiruma frande goleeada.
parabens
abraços
Léokope