Mas, embora não tenha conseguido conquistar o técnico Renato Gaúcho, o chileno Mauricio Pinilla conseguiu deixar uma boa impressão.
Tanto que, mesmo tendo se machucado no final da temporada e viajado para se tratar em seu país, foi chamado para continuar em São Januário e fazer parte do projeto de reerguer o Vasco em 2009.
E Pinilla voltou para o Chile na véspera do Natal cheio de esperança de poder brilhar no Vasco, afastando a fama de boêmio que não consegue manter o peso digno de um atleta de ponta.
Ele sabe que, em seus três jogos pelo Vasco, fez o suficiente para cair nas graças de dirigentes e da torcida cruzmaltina. Com contrato renovado até 2011, o jogador sonha retribuir com gols o carinho que vem recebendo desde sua chegada ao Brasil.
Recuperado de um estiramento na coxa que o afastou das últimas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, Pinigol chama para si a responsabilidade de ser o goleador do novo time que o Vasco está montando para 2009.
Principalmente após a iminente saída de Edmundo e Leandro Amaral.
"Há quatro anos não faço uma pré-temporada, como vai acontecer agora no começo do ano que vem. Não tenho dúvidas de que vou ser o artilheiro que a torcida esperava quando fui contratado", diz Pinilla, confiante num ano completamente diferente do que foi 2008.
Nesses dias que passou no Chile, Pinilla conta que recusou propostas para voltar ao futebol europeu. Ajudar na missão de recolocar o time do Vasco na Primeira Divisão do Brasileiro passou a ser um ponto de honra.
"Para mim, é um orgulho jogar no Vasco. Estaria com o time mesmo que ele caísse para a Quinta Divisão. Devo muito ao clube, que me deu uma oportunidade quando eu já estava sem motivação para o futebol", lembra.
De contrato renovado, Pinilla diz que ficou no Vasco por causa da torcida
Chileno recupera-se de lesão muscular e reconhece que está devendo
Foram poucos minutos em campo, nenhum gol e uma séria lesão muscular. Mesmo assim, o chileno Pinilla caiu nas graças da diretoria e da torcida do Vasco. E a recíproca é verdadeira.
O jogador esteve em São Januário para assinar o novo contrato, válido por três anos, e explicou por que decidiu continuar na equipe cruzmaltina.
- Continuei aqui porque gostei muito da torcida e do ambiente que encontrei. O Vasco é um clube especial. Qualquer jogador quer atuar aqui e eu não sou diferente – declara, ao site oficial do clube.
Embora esteja prestigiado, o jogador pretende se recuperar rapidamente da lesão muscular rapidamente para pagar o débito que deixou.
- O mais importante agora é fazer uma boa pré-temporada, que o restante do ano será conseqüência. Quero ser uma referência no ataque do Vasco, fazer muitos gols e levar o clube aos títulos, que é o que ele merece. Estou em dívida com o Vasco e com a torcida, pois joguei muito pouco. Tenho certeza que 2009 será muito bom para nós – afirma.
O rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro não o desanimou. O chileno considera que o Vasco tem a obrigação de pensar em títulos na próxima temporada.
- O Vasco é muito grande e ninguém esperava o que aconteceu. Agora temos que pensar na realidade e subirmos o mais rápido possível. Além da Série B, o clube tem obrigação de pensar nos títulos do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil – diz o atacante.
Melhor futebol das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2010, o Paraguai está exportando dois jovens talentos para o Vasco. São eles o volante Pedro Vera, de 24 anos, e o meia Milton Benitez, de 22. Nesta terça-feira pela manhã, antes de irem a São Januário assinar contrato de um ano, com opção para outros dois, eles receberam o Jogo Extra no hotel onde ficaram hospedados por cinco dias, na Barra da Tijuca, e falaram com entusiasmo da missão de ajudar o time cruzmaltino a voltar para a Série A do Brasileiro.
— Conheço o Vasco, sei que é um clube grande, que não merece a posição onde está. Chego para me entregar de coração e alma — diz Benitez, destro, que tem como maior referência o argentino Pablo Aimar.
— Sou da fronteira com Foz de Iguaçu, e sempre segui o futebol brasileiro — conta Vera, que diz ter a mesma característica do compatriota Gavillán, ex-Flamengo e que jogou o último Campeonato Brasileiro pela Portuguesa.
— Marco, entro duro, mas sempre na bola. Sou um jogador de pegada, corro 90 minutos sem cansar. Tive propostas do futebol colombiano, mas achei interessante acertar com o Vasco, porque estarei em um time grande e de muita torcida. Os paraguaios não gostam de perder. Viemos para deixar nossa último gota de suor — completa o volante.
Diretoria do Vasco é só elogios aos paraguaios
Desconhecidos do grande público, Pedro Vera e Benítez foram capazes de arrancar elogios da diretoria vascaína. Os dois jogadores assinaram contrato de um ano e se juntaram a Pinilla na legião estrangeira em São Januário. O interesse por sul-americanos é uma tendência na Colina.
- Benítez e Pedro Vera são muito jovens e têm a possibilidade de serem convocados para a seleção paraguaia. O futebol do Paraguai está em franca ascensão - destacou José Hamilton Mandarino, vice-presidente administrativo do Vasco.
Os dois jogadores voltam hoje para o Paraguai, passam as festas de fim de ano no país e retornam ao Brasil na reapresentação do elenco, em 5 de janeiro.
Pinilla é um bom jogador e será importante para o Vasco na Série B.
ResponderExcluirFELIZ NATAL!
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