A Ponte Preta volta jogar na próxima sexta-feira, às 21h, contra a Campinense-PB, na Paraíba. Já o Vasco joga terça-feira, às 21h, contra o Vila Nova-GO, em São Januário.
Mais empolgada, Ponte sai na frente
O Vasco entrou em campo líder, soberano, precisando de uma vitória para seguir na tranquilo na ponta da tabela. Mas a Ponte Preta não deu moleza. Marcando muito forte e ganhando a maior parte das divididas no meio de campo, o time de Campinas conseguiu controlar o jogo e a ameaçar os visitantes, sobretudo em jogadas pelo lado direito, criadas pelo rápido Danilo Neco.
A equipe carioca tentava apostar nos contra-ataques. No entanto, Carlos Alberto, muito recuado, não conseguia achar os atacantes. Quando a bola chegada, Aloísio não conseguia dominá-la. Já Pimpão era facilmente desarmado pelos zagueiros da Macaca. Para chegar ao gol, o jeito era apostar em bolas paradas.
E foi o que aconteceu aos 18. Em cobrança de falta da direita, Carlos Alberto cabeceou para o gol no primeiro lance de perigo do Vasco. O gol foi legal, mas a arbitragem acabou marcando impedimento. O zagueiro Fernando estava adiantado, mas não participou da jogada. Mancada da arbitragem.
Passado o susto, a Ponte seguiu em cima. Aos 26, Gadelha cobrou falta da esquerda e achou Evando livre. O camisa 9 da Macaca subiu e só desviou, tirando a bola do alcance de Fernando Prass.
O Vasco tentava responder, mas faltava força no ataque. O volante Nilton tentava alguma coisa arriscando chutes de fora da área, mas sem direção. Mais uma vez, a solução foi a bola parada. Já aos 47 minutos, Gian subiu livre para escorar cobrança de falta. O gol parecia certo, mas o goleiro Gilson apareceu para espalmar.
Vasco empata em pênalti contestado
O segundo tempo começou com o Vasco tomando a iniciativa, tentando virar a partida. A essa altura, os vascaínos já sabiam que o Guarani vencia o Brasiliense por 2 a 0, em Taguatinga (DF). O técnico Dorival Júnior resolveu dar mais presença de área á sua equipe e tirou Rodrigo Pimpão, muito apagado, e colocou Elton. Logo aos dois minutos, Aloísio recebeu de Carlos Alberto, limpou a marcação e chutou firme. Gilson defendeu.
A Ponte tentava armar contra-ataques, aproveitando-se do fato de o Vasco ter se mandado ao ataque. No entanto, a Macaca pouco ameaçou. Até chegou perto da área carioca, mas sem obrigar Fernando Prass a trabalhar. O jogo começou a mudar aos 20 minutos, quando Jean foi expulso por falta em Aloísio. Com um jogador a mais, o Vasco intensificou a pressão e acabou chegando ao seu gol, mas num lance bastante duvidoso.
Elton invadiu a área, trombou com Dezinho e caiu. O árbitro considerou que houve falta do zagueiro pontepretano. Aos 30, Carlos Alberto bateu e empatou a partida. A arbitragem de Edivaldo Elias da Silva era confusa e conseguia irritar as duas equipes. Aos 36, Dorival Júnior foi expulso por reclamação.
Nos minutos finais, a Ponte perdeu duas grandes chances, a ambas em chutes de Fernando Gadelha. O primeiro foi defendido por Prass. No segundo, o camisa 10 da Macaca foi travado.
PONTE PRETA 1 x 1 VASCO | |
Gilson; Dede, Jean, Dezinho e Vicente; Deda, Danilo Portugal, Tinga (Marrom) e Gadelha; Evando (Willian Favoni) e Danilo Neco (Lins). | Fernando Prass, Paulo Sérgio, Fernando, Gian e Pará (Ernani); Amaral (Alan), Nilton, Fumagalli e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Elton) e Aloísio. |
Wanderley Paiva. | Técnico: Dorival Júnior. |
Gols: Evando, aos 26 minutos do primeiro tempo; Carlos Alberto, 30 do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Rodrigo Pimpão, Carlos Alberto, Fernando, Paulo Sérgio, Elton, Gian, Nilton (Vasco); Tinga, Jean, Danilo Portugal, Evando, Deda, Marrom, Dezinho, Vicente, Lins, Willian Favoni (Ponte Preta). Cartão vermelho: Jean (Ponte) | |
Estádio: Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Data: 10/10/2009. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR). Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR). Renda e público: R$ 44.643,00/3.712 pagantes |
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