Gaúcho sonha com título nos profissionais e fim do jejum de conquistas estaduais
Nas últimas cinco decisões com o rival, o Vasco perdeu todas. Os Cariocas de 1999, 2000, 2001 e 2004 e a Copa do Brasil de 2006, ficaram na Gávea. Vencer o Flamengo é a passagem para a final do returno. Depois, ainda restarão os dois jogos finais para o tão sonhado título do Carioca, que o Vasco não conquista desde 2003.
Como Souza lembrou, todo o esforço será em vão se o time perder outra possível final de turno, como na Taça Guanabara, para o Botafogo. “Se ganharmos do Flamengo e perdermos a final, vamos ser tachados de vice de novo. Não queremos”, disse.
Foi o que aconteceu em 1973. No dia 22 de julho daquele ano, o Vasco venceu o Flamengo por 2 a 1, com um gol do técnico Gaúcho, então jogador, em uma partida que deu ao clube o direito de disputar a final do segundo turno do Carioca com o Fluminense, na qual seria derrotado.
Com a camisa 10, que era de Tostão, que não jogou por estar com um problema de visão, Gaúcho marcou de cabeça o segundo gol, e foi abraçado pelo amigo, o agora presidente Roberto Dinamite, que atuou com a 9, em um Maracanã com 70 mil pessoas. Zanata fez o primeiro e Dadá Maravilha descontou.
Ontem, Gaúcho recebeu a foto do seu gol por e-mail, enviado ao Vasco por um torcedor. E o fez lembrar de um período no qual havia mais equilíbrio. “Esta história de vice é um fato novo. Na minha época de jogador, estava 50% para cada time”.
Carlos Alberto
Os jogadores treinaram pela manhã no ginásio porque o campo de São Januário estava encharcado. À tarde, Carlos Alberto participou da atividade no campo e deu sinais de que poderá enfrentar o Flamengo. Ele será um dos batedores de pênalti, porque Dodô, que perdeu duas cobranças no último confronto, pediu a Gaúcho para não bater. (Agência Globo)
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