Élton e Dodô formaram o ataque vascaíno contra o ASA, na última quarta-feira. Enquanto o camisa 9 brilhou com dois gols, o camisa 10 passou em branco. Juntos, porém, eles marcaram 14 vezes na temporada e são os artilheiros do clube.
O técnico Gaúcho ainda não confirma, mas a dupla tem tudo para continuar em campo no jogo decisivo de domingo, contra o Duque de Caxias, mesmo com a volta de Carlos Alberto, uma vez que Rafael Carioca está suspenso.
O entrosamento ainda não é o ideal e muitos acreditam que o fato de ter juntos dois jogadores com características de goleador não funciona.
Mas não é o que pensa Gaúcho. Para o treinador, se existe qualidade, o resto cai por terra. Ele acredita no potencial dos dois, tanto que rasgou elogios à dupla.
“Dodô é diferenciado. Tem qualidade, pode muito bem flutuar pelos lados e ainda tem uma finalização muito boa. Ele pode realizar outras funções, assim como o Carlos Alberto e o Philippe Coutinho”, explica o técnico.
“O Élton é goleador, precisa jogar fixo na área. Temos opções, precisamos acertar taticamente e encontrar um jeito de a dupla funcionar de maneira objetiva”.
Salários atrasados
A situação em campo começa a clarear para o Vasco, mas nos bastidores a situação não é tão calma. O salário dos jogadores está um mês atrasado e perto de ir para o segundo. A diretoria, que sempre se esforçou e conseguiu manter os vencimentos em dia, promete acertar a situação já na próxima semana.
Entre os funcionários, a situação é mais dramática. Já são três meses de atraso e o quarto está próximo. A diretoria segue na busca para obter as certidões negativas de débito e receber a segunda parcela do patrocínio da Eletrobrás. (O Dia)
Coutinho dá dicas a filho de Dinamite
Antes de os profissionais entrarem em campo, uma cena chamou a atenção. Pela primeira vez desde que assinou seu contrato com o clube, que dura até 2013, Rodrigo Dinamite, filho do presidente do Vasco, treinava em São Januário. Atualmente na reserva dos juniores, o atacante de 17 anos mostrou personalidade em rápida conversa com os jornalistas ao deixar claro seus sonhos para a carreira.
“Procuro manter os pés no chão e treinar muito. Sei que sempre vão me comparar com meu pai, mas não me importo com isso. Vou fazer o meu trabalho”, afirmou Rodrigo, que não pensa em tirar o Dinamite do nome. Ele espera seguir os passos de Philippe Coutinho, com quem conversa de vez em quando. O ídolo aproveita e dá dicas. “Ele e qualquer outro da base podem ter chances aqui. Basta treinar com vontade que a chance aparece”, disse a revelação do Vasco.
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