O Botafogo tenta a primeira vitória do ano jogando um clássico no estádio. No Carioca, foram dois confrontos contra grandes do Rio: além da goleada para o Vasco na terceira rodada da Taça Guanabara, houve um empate com o Flamengo em 2 a 2 na quinta rodada da Taça Rio.
Já no Maracanã, o time se reabilitou e venceu os mesmos adversários. Fez 2 a 0 no Vasco na decisão da Taça Guanabara e 2 a 1 no rubro-negro na final da Taça Rio, sagrando-se campeão carioca.
Contra o Fluminense o alvinegro só jogou no Maracanã no segundo turno. Perdeu por 2 a 1 na terceira rodada da Taça Rio e venceu por 3 a 2 na semifinal.
“O estádio é do Botafogo. Eles estão convidados para a partida”, disse o anfitrião Joel Santana, que montou um time ofensivo para o duelo no Brasileirão, sem se descuidar da defesa. “O jogo vai apresentar suas dificuldades, dentro do que acontecer, vamos tomar decisões. Já sabemos o que a gente quer”, afirmou o técnico, em tom de mistério.
A única novidade no time é a entrada de Túlio Souza na vaga de Sandro Silva.
O treinador minimizou os problemas do rival com a torcida, que invadiu um treino esta semana. “O Vasco tem os problemas dele, nós temos os nossos. Estamos com o grupo completo e prontos para o jogo”.
Celso Roth acompanhou de longe a rivalidade vivida pelos clubes neste ano. O treinador vascaíno brincou ao lembrar que, mesmo com o Botafogo campeão carioca superando o Vasco, o que se lembra sempre é a goleada por 6 a 0. No entanto, ele não se preocupa com sentimento de rivalidade.
“Como treinador acho que não tem influência. O contexto é outro. Os resultados passam, mas os clubes são eternos. Não adianta pensar no que passou. Temos de ter na cabeça que vamos encarar um grande adversário”. (O Dia)
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