Nunes: 'Vamos brigar para chegar no topo da tabela' |
Com as estrelas fora da partida de hoje, quando o Vasco recebe o Atlético-MG, em São Januário, às 21 horas, o atacante - que começou jogando contra o Ceará, no último sábado - terá nova chance de mostrar que tem vaga entre os titulares.
"Tenho muito a melhorar, não só na parte física, mas também na técnica. Até o final de semana, vou estar 100%", diz o centroavante, que jogou os 90 minutos na última partida.
Na pelada de ontem, Nunes viveu um momento curioso. Depois de receber uma bola pelo alto, matou no peito, na altura da marca de pênalti, e marcou o gol em um bonito voleio. Com apenas dois gols no campeonato, se enrolou na hora de comemorar.
"Dei um peixinho e achei que escorregaria. Mas o campo não estava tão molhado quanto eu imaginava e até arranhei o peito", conta, rindo, Nunes.
Com a lesão de Felipe - que voltou a treinar no campo ontem - e Carlos Alberto e a suspensão de Zé Roberto, o Vasco volta a ganhar a cara da equipe que tirou o clube da zona de rebaixamento. Mas agora as perspectivas são mais altas.
"Antes, o pensamento era de se livrar da zona de perigo e, agora, é brigar entre os quatro para lutar por uma vaga na Libertadores", garante Nunes, que aposta em uma longa disputa no returno. "Até a última rodada vai ter briga".
Além de Nunes, Fumagalli é outro que volta a ganhar a oportunidade de provar que pode ser titular. O meia diz que o grupo está fortalecido: "O PC (Gusmão) conta com um grupo de qualidade. Todos têm condições de entrar e corresponder. Estou preparado para ajudar, como fiz depois da parada da Copa do Mundo". (Agência Globo)
Presidente do Galo na mira do Ministério Público
As declarações do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, que disse a uma rádio paulista que, "se os jogadores tomarem um cacete na madrugada não faria mal nenhum", continuam dando polêmica. O Ministério Público de Minas Gerais tomou conhecimento do caso e disse que solicitará o áudio da entrevista para análise. A partir daí, julgarão as medidas cabíveis. De acordo com o promotor José Antônio Baeta, Kalil pode até ser afastado da presidência do clube: "Ele poderá responder na seara criminal, tanto por incentivo à violência, que agora é uma figura típica do Estatuto do Torcedor, como por apologia a crime. E ainda poderá, na esfera cível, responder a uma ação civil pública, que pode, em seu final, desconstituí-lo do cargo, ou seja, ele pode perder o cargo de presidente do Atlético-MG".
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