[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Vasco - um previsível placar em branco

13 de setembro de 2010

Vasco - um previsível placar em branco

E o Vasco empata mais uma vez...
Placar de 0 a 0 com o Palmeiras, em São Paulo, é o décimo empate do time
Em alguns momentos, faltou ousadia. Em outros, poder de decisão. Fato é que, em boa parte do tempo, o Vasco era visivelmente mais time do que o Palmeiras. Mas no primeiro tempo, quando o time paulista deixou Valdívia no banco, os vascaínos aceitaram o jogo morno proposto pelo rival. No segundo, numa partida aberta, falharam ao finalizar e levaram alguns sustos. No fim, o 0 a 0 era até previsível no duelo entre os dois times que mais empatam no Brasileiro.
O resultado manteve uma invencibilidade que, no momento, não é motivo de tanta celebração para a torcida do Vasco. Há 13 jogos sem perder no Brasileiro, o Clube de Regatas Vasco da Gama venceu apenas cinco destas partidas e empatou oito. Nos últimos seis jogos, venceu só um. Com 28 pontos, viu a distância para o G-4 crescer para nove pontos. Em relação à zona de rebaixamento, a distância é de sete.

Mesmo com três atacantes, o Palmeiras cadenciava o jogo no primeiro tempo. Com Valdívia no banco, tinha poucas opções para levar a bola ao ataque. E o Vasco tinha todos os motivos para perceber que, se forçasse o jogo, poderia ir para o intervalo com a partida nas mãos.
No primeiro tempo, as melhores chances cruzmaltinas foram com Nunes, Fágner e Felipe Bastos.
Com Valdívia no segundo tempo, o Palmeiras deu o sinal de que tentaria algo no jogo. Logo aos cinco minutos, Fágner avançou e tabelou com Zé Roberto, que tocou de calcanhar. O lateral chutou por cima do gol. Aos sete, em contra-ataque puxado por Ewerthon, que tocou para Valdívia e recebeu bonito passe na devolução. O chute, no entanto, passou perto do gol de Prass.

PC Gusmão percebeu que o adversário era mais perigoso. Primeiro, se cercou de cuidados ao colocar Rômulo no lugar de Felipe Bastos. Depois, mexeu no ataque, trocando Nunes por Jonathan.

Zé Roberto fez bom lance aos 22, mas chutou contra a defesa do Palmeiras. Fumagalli, que entrara no lugar de Rafael Carioca, chutou cruzado aos 38 e, após a falha da zaga, Zé Roberto quase fez. Aos 42, duas falhas seguidas da zaga do Vasco quase definiram o jogo. Numa rebatida errada, Tadeu ficou diante de Prass e perdeu o gol. Na volta, Valdívia falhou com o gol aberto.

Invencibilidade que não seduz

SÃO PAULO
Paulo César Gusmão é o único que ainda não perdeu no Campeonato Brasileiro. Ex-técnico do Ceará, comanda um Vasco invicto há 13 partidas. Em tese, tinha tudo para estar satisfeito. No entanto, garantiu que a invencibilidade atual, construída muito mais com empates do que com vitórias, não o seduz.

“A sequência sem perder não me interessa. Vivo intensamente meu clube e o Vasco está numa situação incômoda. Olhando a tabela, vejo que precisamos de pontos para sair desta situação”, disse o treinador.

Ele discordou, no entanto, da visão de que o Vasco poderia ter sido mais ousado. Em várias partidas, PC foi acusado de não armar o time com uma postura ofensiva. “Tentamos bastante fazer o gol hoje. O Palmeiras também. A bola não entrou, mas a postura do Vasco é sempre de tentar vencer os jogos. No Campeonato Brasileiro, você está sempre enfrentando grandes times” , disse.

Os jogadores do Vasco também admitiram que a falta de vitórias tem incomodado. No entanto, a maioria elogiou o comportamento do time, lamentando apenas os erros de finalização. O mais enfático foi Zé Roberto. “A gente poderia ter vencido o jogo. Criamos muito. Foi um jogo de muitas oportunidades. Mas é preciso ter mais atenção na finalização. Fizemos por onde ganhar”, afirmou o meia.

Torcida alviverde diz que equipe é “sem vergonha”

Assim que o árbitro Leandro Vuaden encerrou o jogo, torcida do Verdão explodiu em protesto contra o futebol de baixo nível apresentado pela equipe. “Vergonha, vergonha, vergonha. Time sem vergonha”, cantaram os torcedores em coro. O técnico Luiz Felipe Scolari concorda e dá razão à reclamação. Ele só não aceita que os torcedores digam que os jogadores não têm vergonha. “O time não vem ganhando (são quatro jogos sem vitória) e eles estão certos. Agora, não podem se manifestar dessa maneira mais acintosa. Vergonha e vontade esses jogadores têm.” O volante Tinga, que teve atuação abaixo da média, acha que não só ele como todo o time mereceu ser vaiado. “Realmente não jogamos bem. A equipe deixou bastante a desejar. Agora, temos de trabalhar para melhorar.”

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