[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Duelo entre Vasco e Coritiba vale a reação no Brasileiro

16 de agosto de 2012

Duelo entre Vasco e Coritiba vale a reação no Brasileiro

A partida é mais uma das 38 que Vasco e Coritiba têm no Campeonato Brasileiro. Mas o duelo desta quinta-feira, às 21h, em São Januário, pela 17ª rodada, é encarado pelos dois lados como uma importante oportunidade de reação. As derrotas nos últimos compromissos criaram, de maneiras diferentes, a responsabilidade de um triunfo sobre o rival.

O placar de 1 a 0 para o Atlético-MG, no último domingo, representou o fim de marcas importantes para o Vasco. Foi o fim de uma invencibilidade de nove rodadas e a primeira bola na rede após sete jogos, além de perder para o Fluminense o segundo lugar (posição que poderá recuperar em caso de vitória). Embora o time garanta não encarar o Coritiba como a chance de recuperação, existe a certeza de que o triunfo em casa deixará o time a dois pontos do líder Atlético-MG e dará um ânimo importante antes dos clássicos contra Flamengo e Fluminense, que fecham o primeiro turno.

Para manter o Coritiba como personagem de boas recordações – como a final da Copa do Brasil de 2011 -, o Vasco aposta no atacante Alecsandro, que tem oito gols no Brasileirão mas vive jejum de quatro rodadas. Entretanto, o técnico Cristóvão Borges não vai poder contar com Dedé, que está com a seleção brasileira, e os atacantes Tenorio e Eder Luis, machucados.

Vindo de três derrotas seguidas, o Coritiba vive a pior fase no Brasileirão deste ano. Com as vitórias de Palmeiras e Bahia nesta rodada, o time entrou na zona de rebaixamento e depende de um resultado positivo para deixar a zona da degola. O Coxa traçou uma meta de conquistar seis pontos nos três jogos restantes para fechar o turno e dar respaldo ao elenco, que vem sendo cobrado pelas más atuações nas últimas rodadas. O time joga contra os números no Rio de Janeiro. Até agora, em oito jogos longe do Couto Pereira, venceu apenas um. O Vasco, em oito jogos em casa, venceu seis, empatou um e perdeu um.


AS ESCALAÇÕES

Vasco: Cristóvão Borges não confirmou a equipe, mas considera mudar o esquema de jogo com a perda de Eder Luis e Tenorio, machucados. Nesse caso, Felipe aparece como favorito a entrar no time titular, e Wiliam Barbio corre por fora. A novidade entre os relacionados é o lateral-direito Jonas, recém-contratado, e que pode fazer sua estreia contra o ex-time. O Vasco deve entrar em campo com a seguinte formação: Fernando Prass, Auremir, Douglas, Fabrício e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Felipe (Wiliam Barbio); Carlos Alberto e Alecsandro.


Coritiba: o técnico Marcelo Oliveira, mais uma vez, escondeu o time que entra em campo. Com Leonardo vetado, Roberto deve ganhar chance entre os titulares. Rafinha e Robinho voltam de suspensão e reforçam o time. A provável escalação do Coritiba tem Vanderlei, Ayrton, Pereira, Escudero e Lucas Mendes; Júnior Urso, Willian, Gil e Robinho; Rafinha e Roberto.


QUEM ESTÁ FORA

Vasco: Dedé, que defendeu a seleção brasileira no amistoso contra a Suécia, não enfrenta o Coritiba. No departamento médico estão Rodolfo, que sofreu cirurgia no joelho esquerdo, Eder Luis e Tenorio, ambos com dores na perna direita.

Coritiba: Leonardo, Emerson, Demerson e Everton Costa estão vetados pelo departamento médico. Cleiton, Eltinho e Marcel se recuperam de lesão. Keirrison, Sérgio Manoel e Jackson permanecem fora, sem data de retorno.

PENDURADOS

Vasco: Fellipe Bastos.

Coritiba: Everton Ribeiro, Pereira, Sergio Escudero, Sérgio Manoel e Willian.

O ÁRBITRO

Jailson Macedo Freitas (BA) apita a partida, auxiliado por Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e José Carlos Oliveira dos Santos (BA). Jailson Macedo arbitrou quatro jogos no Brasileirão, marcou 117 faltas (média de 29,2 por jogo), aplicou 14 amarelos (média de 3,5 por jogo), nenhum vermelho e um pênalti (média de 0,25 por jogo). O campeonato tem média de 4,6 amarelos, 0,2 vermelho, 36,1 faltas e 0,2 pênalti.

FIQUE DE OLHO

Vasco: equipe com menos finalizações no Campeonato Brasileiro, o Vasco busca retomar a força ofensiva. Nesta quinta-feira, poderá ter um meio-campo com Juninho e Felipe, armas para dar maior qualidade no passe e fazer a bola chegar ao ataque.

Coritiba: o meia Rafinha começou o ano como a principal arma do Coritiba, mas sofreu com as constantes lesões e, no seu retorno, contra o Atlético-MG, foi expulso. Contra o Vasco, o meia é a esperança de mobilidade na frente para dar novo gás ao ataque e o time voltar a vencer.



O QUE ELES DISSERAM

Fernando Prass, goleiro do Vasco: “O Coritiba tem uma equipe de qualidade, que vem de duas decisões seguidas da Copa do Brasil e mantém seu padrão de jogo durante esse tempo. No entanto, vem de três derrotas seguidas, e por isso sabemos que é mais difícil ainda perder quatro vezes consecutivas. Por isso, o Vasco precisa estar ainda mais atento na partida.”

Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba: “O Vasco é um bom time, muito bem organizado. Tem uma posição no campeonato que simboliza isso, mas, como eu disse, devemos respeitar, mas não temer. Precisamos muito do resultado.”


NÚMEROS E CURIOSIDADES

* Os times já se enfrentaram 16 vezes no Rio de Janeiro na história do Campeonato Brasileiro. O Vasco tem enorme vantagem, com dez vitórias e dois empates, contra apenas quatro triunfos do Coritiba. Foram 27 gols cariocas, contra 17 dos paranaenses.

* A média de gols das partidas entre Vasco e Coritiba na história do Campeonato Brasileiro é de 2,3 gols por jogo. Em 33 jogos foram marcados 76 gols (43 a favor do Vasco e 33 a favor do Coritiba).

* Apenas três dos 33 jogos entre Vasco e Coritiba na história do Campeonato Brasileiro terminaram empatados em 0 a 0. As três partidas foram realizadas em Curitiba, nos anos de 1974, 84 e 85.


ÚLTIMO CONFRONTO

Vasco e Coritiba se enfrentaram pela última vez no dia 8 de setembro do ano passado, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida em São Januário foi uma reedição da decisão da Copa do Brasil conquistada pelo time da Colina. Quem fez a diferença no reencontro entre as equipes foi curiosamente um jogador que não participou do título cruz-maltino. Juninho Pernambucano cobrou com precisão duas faltas: uma acertou o ângulo de Vanderlei, e a outra, a cabeça de Rômulo. A vitória por 2 a 0 manteve, na ocasião, o Vasco a dois pontos do então líder Corinthians. O Coxa ocupava o décimo lugar. [Fonte: GloboEsporte.com]


Alecsandro e cristóvão guardam boas lembranças do coritiba

O título da Copa do Brasil de 2011 em cima do Coritiba ainda está fresquinho na memória dos vascaínos. Porém, o técnicoCristovão Borges e o atacante Alecsandro, além da conquista, têm motivos individuais importantes para lembrarem de forma positiva do adversário desta quinta, às 21h, em São Januário, em jogo com transmissão em tempo real pelo L!NET.
As recordações do camisa 9 são recentes. Na decisão da Copa do Brasil, fez gol tanto na partida de ida quanto na da volta e contribuiu decisivamente para levar o Vasco ao título após oito anos de jejum.

Já Cristovão tem, além da conquista nacional como auxiliar de Ricardo Gomes, o título de campeão paranaense de 1983, quando era jogador do Atlético-PR e, após empate com o Coxa, levantou o caneco.

? Tive três passagens por lá. Nas duas primeiras, ganhei dois títulos. O primeiro foi contra o Londrina, o outro, contra o Coritiba ? recorda o treinador cruz-maltino.

O curioso é que no time do Coritiba daquela ocasião estava Lela, ídolo do clube e pai de Alecsandro. A rivalidade, porém, ficou no campo:

? A relação é muito boa. Ele é um cara muito legal. Uma grande pessoa ? disse Cristovão.

O artilheiro do Vasco, no entanto, quer deixar de lado tanto o título da Copa do Brasil quanto o fato de ser filho de uma referência no Coxa:

? Para mim, não vai ser o Coritiba, não vão ser só as recordações. O que me preocupa é termos vencido um jogo nas quatro últimas partidas.

Bate-Bola

Cristovão Borges
Técnico do Vasco

L!: Como é sua relação com Lela, pai de Alecsandro, que foi seu rival nos clássicos Atletiba?

Cristovão: A relação é muito legal. Ele vem aqui (São Januário) algumas vezes e conversa conosco. No ano passado, quando a gente tinha uma disputa muito grande com Alecsandro e Elton pela vaga no ataque, ficava pensando de brincadeira que o Lela deveria achar que eu estava pegando no pé dele mais uma vez (risos). Mas ele é um cara muito legal. Uma grande pessoa.

L!: Você vê semelhanças no estilo do Lela com o do Alecsandro?

Cristovão: São estilos completamente diferentes. O Lela é goleador, mas um jogador de grande velocidade, jogava pelos lados do campo. Já o Alecsandro é um jogador mais de referência na área, goleador também. Lela tinha que ser marcado sempre de perto. Era muito forte e muito rápido. Eu nem conseguia fazer falta nele porque ele escapava muito rápido da marcação.

L!: E como você enxerga esse jejum de quatro jogos sem gols do Alecsandro?

Cristovão: Saíram alguns jogadores e tivemos desfalques importantes. Com isso, para organizar o time, começamos pela defesa. Arrumamos atrás. Nessa arrumada, o time perdeu um pouco na frente, mas parou de tomar gol. Agora nós vamos procurar uma forma de melhor esse desempenho e acredito que o time irá ajudá-lo nessa volta aos gols.

Fonte: Lancenet



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