[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: É Fluminense, o destino é ser freguês do Vasco

21 de julho de 2013

É Fluminense, o destino é ser freguês do Vasco

É Fluminense, o destino é ser freguês do Vasco

O Maracanã voltou e agora é do Vasco. Pelo menos no primeiro reencontro dos times cariocas com o reformado estádio foi o time cruzmaltino que levou a melhor, em um clássico agitado e brigado desde o começo. Dois craques fizeram a diferença: Fred foi responsável pela parte negativa, já que foi expulso ainda no primeiro tempo; e Juninho desequilibrou em seu retorno, com um gol e uma assistência na vitória por 3 a 0, que enfim trouxe alívio para um time que vivia sob intensa pressão.

Agora o Vasco saiu da zona de rebaixamento direto para a 12 posição, com dez pontos em oito jogos. Já o Fluminense está atrás, em 14º, com um ponto a menos. Os alvinegros enfrentarão agora o Criciúma, em casa, na próxima rodada do Brasileiro, enquanto o time de Abel Braga buscará recuperação em Porto Alegre, no duelo de tricolores, diante do Grêmio.

Juninho apontou para a torcida do Flu ao abrir o placar no clássico (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Com apenas dois minutos, parecia que o Fluminense iria se aproveitar da desentrosada defesa vascaína. Após falha de Jomar, Rafael Sóbis chutou para o gol e só não marcou porque Rafael Vaz salvou quase em cima da linha. Mas depois o jogo esfriou, até por causa do grande número de faltas, e tudo ficou mais equilibrado.

Até que, a partir dos 16min, tudo começou a dar certo para o Vasco. Primeiro, quando Pedro Ken roubou a bola de Edinho pela esquerda, Juninho recebeu passe perfeito na área e chutou para marcar seu gol. Oito minutos depois, já aconteceu a expulsão de Fred: depois que Jomar afastou a bola com um chutão na defesa, ele acertou o pé sem querer no atacante, que revidou com uma cotovelada. O capitão do Fluminense saiu reclamando da decisão do árbitro.

Com um a mais, o Vasco ficou com mais posse de bola até o fim do primeiro tempo, mas mostrou que não sabia o que fazer com ela, já que foi para o jogo disposto apenas a contra-atacar. A única chance criada até o intervalo foi desperdiçada: André foi lançado de frente para Diego Cavalieri, mas o goleiro conseguiu desviar o chute cruzado.

O Fluminense voltou para o segundo tempo disposto a aproveitar contra-ataques, com Rhayner no lugar de Deco, mas rapidamente o Vasco desanimou seu adversário em um lance que pode ser comparado com o primeiro gol. Edinho falhou de novo, Juninho brilhou, dessa vez com um lançamento, e saiu o gol do Vasco na boa finalização de André, com um toque que encobriu Cavalieri.

Porém, o Fluminense mostrou a raça que lhe é peculiar e conseguiu reagir rapidamente: aos 11min, Carlinhos se antecipou a Diogo Silva e marcou de cabeça o primeiro gol do time tricolor. Bastou isso acontecer para a confiança do Vasco ser abalada, e o Fluminense crescer na partida. Rafael Sóbis quase empatou quando entrou na área pela esquerda e chutou bem, mas Diogo fez difícil defesa. Na sequência, a empolgação do Fluminense também deixou espaços na defesa, e André quase aproveitou um contra-ataque aos 28min, mas chutou a bola na trave.

E então, quando o jogo parecia ficar um pouco equilibrado, aconteceu o lance que decidiu a partida definitivamente: Digão fez falta em André e, como já tinha um cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. Com dois a mais, O Vasco passou a ter o jogo nas mãos. Fez o terceiro gol, marcado de cabeça por Tenório aos 36min, mas poderia ter feito muito mais no "seu" Maracanã.
Fonte: Terra

Juninho revive reinado no Maraca, e Fred é expulso

Que diferença faz um meia de criação, cada vez mais raros no futebol brasileiro. Fluminense e Vasco tiveram o privilégio de ter um de cada lado no clássico. O tricolor, logo aos dois minutos de jogo, deu início a uma ótima oportunidade: com um passe na medida, achou Wagner na área. Ele cruzou, Carlinhos aproveitou bobeada de Jomar e rolou para Sobis chutar e ver Rafael Vaz salvar quase em cima da linha. Já o vascaíno também organizava os ataques, mas foi ainda mais decisivo. Em jogada de Wendel pela esquerda, e após falha de Edinho, Pedro Ken cruzou para a conclusão certeira do Reizinho. Gol no estádio onde foi palco de grandes momentos de seu reinado no Cruz-Maltino.

Rafael Vaz queria parar Fred para ficar famoso. Jomar, surpresa na escalação no lugar de um gripado Renato Silva, também quis, mas conseguiu de outra forma. Após deixar a mão numa dividida e acertar o olho do atacante, o camisa 9 do Flu caiu em campo, foi atendido e não gostou. Não demorou muito a revidar, mas com agressão: deixou o cotovelo no rosto do zagueiro. E o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que já havia aplicado dois cartões amarelos em menos de 15 minutos, não teve dúvidas em mostrar o vermelho para Fred. A expulsão fez cair por terra o duelo dos camisas 10, já que o Fluminense precisou recuar, e Deco perdeu a função sem a posse de bola.

Apesar da vantagem numérica, o Vasco não agrediu. E o Flu assustava com Edinho. O volante apareceu duas vezes à frente sem marcação e quase empatou com duas pancadas de longe: a primeira caiu em cima do travessão, e a segunda raspou a trave de Diogo Silva. O Cruz-Maltino não aproveitava os contra-ataques e só conseguiu chegar com perigo no fim do primeiro tempo. Sandro Silva lançou André sozinho no ataque, ele bateu de fora da área, mas Cavalieri defendeu. Defesa que relembrou sua boa fase de 2012. Antes mesmo do fim do primeiro tempo, Abel indicou mudanças ao mandar seus atacantes do banco para o aquecimento.

André e Tenorio ampliam
O Flu voltou com Rhayner no lugar de Deco para tentar jogar na velocidade nos contra-ataques. Só que a marcação tricolor não conseguiu conter a primeira investida do Vasco, que ampliou o placar no primeiro minuto da etapa final. O gol foi de André, num toque por cobertura na saída de Cavalieri. A assistência? De Juninho. Quando o jogo parecia sob controle, Carlinho recolocou o Flu no páreo. Ele aproveitou escanteio cobrado por Sobis e a saída errada de um afobado Diogo Silva para diminuir a diferença de cabeça.

Dorival fechou mais o meio tirando o estreante Henrique para a entrada de Fillipe Soutto. Mas não conteve a empolgação do Tricolor, que esteve perto de empatar o jogo em duas bombas de Rafael Sobis. Edinho deu lugar a Marcos Junior, mas a esperança caiu por terra quando Digão, já com amarelo parou o contra-ataque vascaíno e também foi expulso. Com dois a menos, a tarefa de reagir ficou impossível.

Juninho, cansado, pediu para sair. Fabio Lima entrou. E Tenorio, que substituiu Eder Luis, matou o jogo no fim. De cabeça após escanteio, fez o terceiro. (globoesporte.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sinta-se a vontade para comentar