Treino do futebol profissional - São Januário - 21-05-10 - tarde. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br
Celso Roth é o terceiro treinador do Vasco na temporada. Assim como seus antecessores, o rápido contato com Philippe Coutinho já encheu seus olhos. E é também seu objetivo fazer com que o time encaixe o melhor jogo para a jovem revelação voltar a brilhar. Tanto é que, além das dificuldades naturais do jogo contra o Avaí, Roth armou um esquema mais fechado para que Coutinho tenha total liberdade em campo.
Se antes a dúvida era escalar Caíque ou Rafael Coelho ao lado de Élton, agora ela não resta mais. A solução encontrada foi colocar um volante a mais na equipe e, desta maneira, avançar Coutinho para o ataque.
Foi desta maneira que o camisa 30 brilhou no início da temporada e também nas categorias de base, como relembrou um antenado Roth.
“Muitos não sabem, mas foi nessa posição que o Coutinho brilhou no início. Sempre jogou com liberdade pelas pontas. Só que ele tem tanta qualidade que pode também ser usado como armador. Mas se eu posso trazer de volta para a posição onde brilhou, por que não fazê-lo?”, indagou o treinador, que não poupou elogios à revelação: “Ele tem uma capacidade enorme e eu vou cobrar muito. Até onde sei, ele vai continuar até dezembro e desde já torço para isso”.
Espírito de guerra
Celso Roth preparou seus jogadores para uma verdadeira batalha em Florianópolis.
“Falam que futebol é espetáculo, mas eu não concordo. É matar ou morrer. Fomos criados assim, é uma guerra mesmo. Jogar lá é difícil e nós precisamos vencer”, afirmou.
Roth aproveitou para explicar a opção pela entrada de Rafael Carioca, escalando assim cinco volantes contando com Jumar, improvisado na lateral: “Não é retranca. No momento são as peças que tenho”. (O Dia)