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10 de janeiro de 2010

Desorganização e decepção em festa da família vascaína em Vitória


foto: Globoesporte.com
Carlos Alberto e Dodô na festa Família Vascaína em Vitória
Carlos Alberto e Dodô foram os mais assediados na festa 'Família Vascaína'
O que era para ser uma tarde de alegria para os torcedores do Vasco no clube Alvares Cabral, no bairro Bento Ferreira, em Vitória, se tornou um dia de decepções. O evento "Tarde da família vascaína" se mostrou desorganizado e se transformou em uma grande confusão para os jogadores e para a diretoria do time cruzmaltino. Cerca de duas mil pessoas se mostraram impacientes para se aproximar dos seus ídolos, o que ocasionou um grande tumulto. Os organizadores do evento não conseguiram conter os ânimos mais acirrados.

A previsão era que os jogadores chegassem ao local por volta das 16h. Porém, o grupo entrou no Alvares Cabral por volta das 17h30m. Com o elenco e a comissão técnica no clube, o tumulto se concentrou em torno da área reservada. Encurralados próximos a uma churrasqueira, todos se mostraram assustados com a invasão dos torcedores em busca de fotos e autógrafos. Os seguranças da delegação precisaram entrar em ação para evitar qualquer problema.

O chefe da segurança do Vasco, Luiz Henrique Mesquita, foi quem conseguiu contornar a situação. Vinte minutos após a chegada do grupo, o profissional percebeu a confusão, orientou os seus comandados e retirou os atletas e a comissão técnica sem maiores problemas. O presidente Roberto Dinamite, cercado pela multidão, não teve tempo de explicar os motivos da desorganização do evento, que contou com a participação do ex-jogador Geovane.

Até o meia Carlos Alberto pediu calma a um segurança do local, que empurrou algumas crianças. O jogador aproveitou para comentar a participação da torcida.

- Isso é uma coisa que encanta. Isso aumenta o nosso compromisso com o torcedor. Não tem preço esse carinho todo - disse o capitão.

O goleiro Fernando Prass lamentou não ter a chance de retribuir o carinho dos torcedores. Para ele, como os horários são apertados e os local de treinamento tem ficado lotado, o tempo é escasso para atender os fãs.

- Em todos os locais sempre tem muitos torcedores e temos que conviver com isso. Só peço desculpas a um ou outro, porque não dá para atender todo mundo da maneira que eles esperam - afirmou o camisa 1.

Na saída do evento era comum ver os torcedores reclamando do pouco tempo que tiveram para ver os seus ídolos. Um deles lamentou.

- Cheguei aqui ao meio-dia para ver apenas 20 minutos? Isso é um absurdo - afirmou um vascaíno.

O evento, batizado de "Tarde da família vascaína" foi amplamente divulgado pelo Espírito Santo. Para ter acesso ao local, os torcedores precisavam desembolsar R$ 60 para chegar próximo aos seus ídolos. Porém, nem todos conseguiram uma lembrança de seu clube do coração.


09/01/2010  (Marcio Iannacca - GloboEsporte.com)

26 de outubro de 2008

Vasco: a força que vem da família

LANCEPRESS

Quando o momento é ruim, o jeito é recorrer ao carinho da família, dos companheiros, para levantar a poeira e dar a volta por cima. E foi dessa maneira que os jogadores do Vasco encontraram a força necessária para começar a reerguer o time e tirá-lo da incômoda zona de rebaixamento. A vitória contra o Goiás foi alívio da família e fé de que tudo vai melhorar.

É consenso entre os jogadores que só com o apoio incondicional dos familiares que a situação irá mudar.

Nem mesmo a distância entre Baiano e a esposa, por exemplo, faz com que Marta deixe de acompanhar o Vasco, direto de Santos.

– Ele sabe que estamos assistindo. Apesar de ser brincalhão, sempre entra sério nos jogos, diz que não dá para brincar. Ele pensa que cada jogo é um prato de comida para os filhos e tem que dar o máximo. As crianças, nessa vitória sobre o Goiás, ficaram muito felizes e falavam para todo mundo que o pai venceu – afirma.

Entretanto, antes do triunfo sobre o Goiás, o clima ainda era tenso. Tanto para jogadores quanto para os parentes. Jonílson conta um episódio curioso que passou com a família nesse período de poucas vitórias.

– Às vezes vamos ao shopping e torcedores de outros times zombam da gente. Eles ficam tristes com essa situação. Mas minha esposa até falou para eu ficar em casa, não ligar para eles, que querem me colocar para baixo. Ela sempre faz de tudo para eu dar a volta por cima. E é isso que procuro fazer – explica o volante.

Ainda pouco acostumado com os holofotes, o goleiro Rafael começou a se firmar na equipe no jogo com o Sport. Ele ainda pegou o Flamengo, e, com a derrota, viu o time seguir na zona de rebaixamento. Pouco experiente, masmuito seguro, ele não se abalou. Rafael encontrou seu porto seguro em Matão, interior de São Paulo, onde moram seus pais.

– Em casa foi o lugar no qual encontrei forças para superar o momento. A minha esposa e minha filha foram as pessoas que mais me apoiaram. Meus pais também me deram muita força e carinho, além do meu tio, que é vascaíno roxo - disse.

"Meu pai e minha mãe sentem muito quando a gente perde. Eu chego em casa chateado, vou para o meu quarto e tranco a porta" Edileine, tia de AlexTeixeira "Damos conselhos, ele é um bom garoto."O parente está sempre ao nosso lado. Depois do jogo contra o Goiás, as ligações que recebi foram de felicidade do pessoal de Santos"Marta, mulher do Baiano "Nós nos apegamos muito em Deus e oramos pelo telefone. Ele me diz que tudo vai melhorar""É sempre bom ver os seus familiares te dando apoio, é bom para o ego, já que os jogadores estavam abatidos com as derrotas"Clélia, mãe do Jorge Luiz "Também sofremos. Essas coisas abalam a todos, eu, o irmão dele. Falo que não importa o resultado, estaremos do lado""Nossa família também depende da gente aqui dentro de campo. Não sabemos fazer outra coisa que não seja jogar futebol"Nilson, cunhado de Jonílson "Sempre digo ao Jonílson para que não desista nunca. Nada é impossível e o Vasco pode sair dessa situação""A nossa família vibra e sofre junto com a gente. Nos momentos bons, de comemoração, eles vão vir de Minas Gerais para o Rio de Janeiro"Gustavo, irmão de Mateus "Estamos felizes com o momento dele no time. Muitas pessoas não entendem como sofremos quando o time está mal""É um prêmio não apenas para os atletas, mas também para a família quando chegamos em casa felizes. Eles nos dão carinho nas derrotas"José, pai de Rafael "Assistimos ao jogo contra o Flamengo e ficamos tristes. Ele ligou muito triste porque jogaram bem, mas perderam"

09:07 26/10/2008