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27 de outubro de 2011

Morre Luiz Mendes, o comentarista da palavra fácil, aos 87 anos


Morre o radialista e comentarista esportivo Luiz Mendes

RIO - Morreu na manhã desta quinta-feira o radialista e comentatista esportivo Luiz Mendes, da Rádio Globo. Ele tinha 87 anos e estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde deu entrada com um quadro de infecção urinária e complicações decorrentes da diabetes. Nos últimos anos, Mendes vinha sofrendo com a doença. Tinha inclusive amputado um dos pés. Antes de o estado se agravar, Mendes já não saía mais de casa. Mas participava do "Enquanto a bola não rola", mesa-redonda da Rádio Globo aos domingos, e tinha um quadro chamado "Da pelada ao Pelé" no "Globo Esportivo", programa apresentado por José Carlos Araújo nos fins de tarde, de segunda a sexta. Em "Da pelada ao Pelé", Mendes contava suas principais lembranças do mundo do futebol.


Conhecido como "o comentarista da palavra fácil" e também pelo bordão "minha gente", com que costumava saudar os ouvintes, Mendes era uma referência por seu conhecimento histórico sobre futebol. Desde 1950, testemunhou todas as Copas do Mundo. Naquele ano, narrou a final do Mundial em que a seleção brasileira perdeu por 2 a 1 para o Uruguai, que se sagrou campeão em pleno Maracanã. Muitos anos depois, contou ter sido aquele um dos momentos mais difíceis da carreira no rádio.

Até um mês atrás Luiz Mendes ainda estava trabalhando. Participando por telefone, ele comentava jogos dos clubes cariocas pelo Campeonato Brasileiro na Rádio Globo, da qual foi um dos funcionários fundadores.

Mendes era gaúcho de Palmeiras das Missões e estava casado há mais de 50 anos com a atriz e radialista Daisy Lucidi, com quem teve um filho, netos e uma bisneta.


Torcedor do Grêmio e do Botafogo - o clube alvinegro já decretou luto oficial de três dias e cedeu a sede de General Severiano para o velório -, Luiz Mendes teve uma trajetória intimamente ligada à história do rádio e da TV. Afinal, das 19 Copas do Mundo, participou simplesmente de 16. Ficou fora apenas das de 1930, 1934 e 1938 por ainda ser garoto. Mas em 1950 já era o locutor que narrou com a voz embargada o gol de Gigghia no Maracanazo da Copa de 1950, quando o Uruguai bateu o Brasil por 2 a 1 na final e deixou o país em profunda tristeza.



globo.com

30 de agosto de 2008

Morre Alcir Portela, campeão brasileiro em 1974 pelo Vasco


30/08/2008 - 00h20 ( - GloboEsporte.com)


Ex-jogador e treinador foi vítima de câncer na próstata aos 64 anos
Três dias depois da morte do ex-zagueiro Moisés, faleceu mais um titular do Vasco na conquista do Campeonato Brasileiro de 1974. Na noite desta sexta-feira, morreu no Rio de Janeiro o ex-meio-campista Alcir Portela, 64 anos, vítima de câncer de próstata.

Nascido em 9 de maio de 1944, Alcir Pinto Portela Prates foi o terceiro jogador com maior número de partidas disputadas pelo Vasco - 508 jogos no período entre 1963 e 75. Além de capitão do time campeão nacional em 74, integrou a equipe que venceu o Campeonato Carioca de 70.

Após pendurar as chuteiras, permaneceu ligado ao clube de São Januário, sendo funcionário do departamento de futebol por mais de 20 anos. Alcir assumiu nove vezes o cargo de treinador de forma interina. A primeira em 1989 e a última em 2001, antes da contratação de Hélio dos Anjos. Mas Portela foi demitido em 2005 durante a gestão Eurico Miranda. E nunca escondeu a mágoa com o afastamento.

Em junho passado, ao ganhar as eleições para a presidência do Vasco, Roberto Dinamite dedicou a vitória ao ex-companheiro de clube, que lutava contra a doença há oito anos. Alcir era casado e pai de dois filhos.

O enterro será realizado às 15h deste sábado no cemitério São João Batista, em Botafogo (Zona Sul do Rio).

Dinamite lamenta morte de Alcir Portella
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, fala sobre Alcir Portella, que faleceu na noite desta sexta-feira, aos 64 anos, completados no dia 9 de maio.

"É uma notícia realmente muito ruim para todos nós. O Alcir para mim é especial. É claro que para o Vasco também, para a história do Vasco. O Alcir foi o meu primeiro capitão dentro do meu primeiro título - campeão brasileiro com a camisa do Vasco. Era uma pessoa realmente muito especial. Ele foi importante no início da minha carreira. Foi uma pessoa que realmente me ajudou muito. É uma semana, até certo ponto, muito triste para nós, vascaínos. Perdemos dois companheiros. O Moisés agora recentemente e o Alcir também no dia de hoje. São coisas que a gente tem que entender. A vida... Estamos aqui realmente de passagem, mas acho que ele cumpriu a etapa dele aqui na terra, e cumpriu muito bem. Ele estava sofrendo muito. Acho que o papai do céu olhou por ele e achou melhor deixar ele descansar. Fica a lembrança de um grande companheiro, uma pessoa muito equilibrada, muito sensata", disse ao repórter Eugênio Leal, no programa "Giro Esportivo", da Rádio Tupi.

"Acho que o momento agora é dar o apoio à família. O Jair Bragança está lá, o Dr. Alexandre Campello também. Tudo que for necessário dentro desse primeiro momento, vamos estar fazendo. Vamos estar juntos. É claro que aquilo que o Vasco fizer, até pelo Alcir, ou em homenagem ao Alcir e ao próprio Moisés - mas a gente está falando do Alcir -, acho que será pouco, porque ele foi realmente, além de jogador, um gentleman, grande caráter, grande amigo. Acho que perdemos todos. Perde o Vasco, mas acho que a gente tem que entender em um momento de dor da família, de todos nós... Acho que a gente tem mais é que desejar que ele esteja realmente em um caminho de luz e paz. É isso que ele vai estar. É o que posso falar agora no momento. Acho que não tem muita coisa para ficar falando também e pensar em homenagem agora. Hoje é o momento de estar apoiando a família. No segundo momento sim se pensa em alguma coisa. Acho que por mais que você venha a fazer alguma coisa, para mim fica a imagem de um grande amigo, grande companheiro, e uma pessoa que me ajudou muito no início da minha carreira. Foi uma pessoa digna, que vestiu a camisa do Vasco e respeitou o Vasco em todos os momentos. Acho que é esse o Alcir, atleta, homem, pai, e que vou guardar como uma lembrança muito bonita".

O ex-volante conquistou, entre outros títulos pelo Vasco, o Campeonato Brasileiro de 1974 como jogador, e as edições de 1989, 1997 e 2000 como auxiliar-técnico. Alcir foi técnico em 1990, 1993, 1996, 2000 e 2001. Após ser demitido em abril de 2005, o profissional retornou ao Vasco em abril de 2006 para supervisionar as categorias Juvenil e Juniores.

Portella foi o 3º jogador com mais partidas disputadas pelo Vasco


Nascido em 9 de maio de 1944, Alcir Pinto Portella Prates foi o terceiro jogador com maior número de partidas disputadas pelo Vasco - 508 jogos no período entre 1963 e 75. Além do Brasileiro de 74, foi campeão carioca em 70.

Após pendurar as chuteiras, permaneceu ligado ao clube de São Januário. Por mais de 20 anos, foi funcionário do Vasco. Assumiu diversas vezes o cargo de treinador do clube de forma interina. Mas foi demitido em 2005 durante a gestão Eurico Miranda. E nunca escondeu a mágoa com o afastamento.

Em junho passado, ao ganhar as eleições para a presidência do Vasco, Roberto Dinamite dedicou a vitória ao ex- companheiro de clube, que lutava contra a doença há oito anos. Alcir era casado e pai de duas filhos

10 de agosto de 2007

Um vascaíno até na morte.


Dilmar Fernandes, de 74 anos, morador de Laguna, em Santa Catarina, surpreendeu os conterrâneos depois de comprar um caixão personalizado com o símbolo do Vasco. Apesar de ser catarinense, ele não torce para nenhum dos times do estado. Segundo Fernandes, o time do coração é mesmo o Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. (Foto: Marcelo Becker/Diário Catarinense/Agência RBS)