A história recente do futebol brasileiro mostra que a queda de um gigante para a Segunda Divisão é motivo, primeiro, de comoção e sofrimento da torcida. Depois, de mobilização e solidariedade. A segunda etapa, o Vasco, que não perde há dois meses, já começa a experimentar. A sensação de ver o clube renascer faz a torcida vascaína poder superar amanhã, contra o Mesquita, às 21h50m, em São Januário, o público total nos jogos do clube em todo o Estadual do ano passado.
A marca é significativa, em especial considerando que, em 2008, o time jogou a semifinal da Taça Guanabara, o que não ocorreu neste ano. E mais: em 2009, o time atuou em estádios do interior, enquanto ano passado jogou no Maracanã e em São Januário. Em 2008, incluindo a semifinal da Taça GB contra o Flamengo, 195.253 pessoas viram o Vasco em 16 partidas. No atual campeonato, em 11 jogos, o clube já teve 187.187 torcedores. Basta que 8.066 vascaínos paguem ingresso para o clube superar, com quatro jogos a menos, o público de 2008.
A média de público de 2009 supera em 40% a do ano passado. Levando em conta apenas a fase de classificação dos dois campeonatos, já que este ano o Vasco não jogou uma semifinal, o aumento é de 84%.
Em campo, Dorival Júnior escolheu Gian para o lugar de Titi, expulso contra o Flamengo. Pela mesma razão, Ramon não joga e dará lugar a Edu, que esteve quase vetado por ter levado uma pancada na cabeça contra o Flamengo. Carlos Alberto, outro suspenso, dará lugar a Léo Lima, que não iniciava um jogo desde a estreia contra o Americano.
Outra novidade é Rodrigo Pimpão. Ele recuperou a vaga de Alex Teixeira, que não vinha agradando.
Carlos Alberto passou a preocupar. Domingo, após o clássico, ele ligou para o médico Alexandre Campello reclamando de dores na coxa. Hoje, uma ressonância mostrou um estiramento que deve tirá-lo dos próximos jogos. (Agência Globo)