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11 de agosto de 2012

Carlos Alberto sobre Tenorio: "Esse aqui é craque, joga muito e vai decidir para gente amanhã"


Antes de ir para Belo Horizonte, vascaínos treinam
Cariocas encaram o Atlético-MG neste domingo, pela 16ª rodada

Sem grandes novidades, os jogadores do “Trem Bala da Colina” realizaram em São Januário,o último treino na manhã deste sábado (11/08), antes do importante duelo com o Atlético-MG, líder do Campeonato Brasileiro, pela 16ª rodada. O treinador Cristóvão comandou o tradicional rachão.

Após as atividades, a delegação vascaína seguiu Belo Horizonte, onde neste domingo (12/08), encara o Galo, às 16h ( de Brasília), no Independência.


Zagueiro Douglas pede atenção com todo o time do Atlético-MG

Para defensor, o time mineiro não é só Ronaldinho
Os vascaínos farão neste domingo (12/08), no estádio Independência, em Belo Horizonte, um importante duelo contra o Atlético-MG. O confronto entre o primeiro e o segundo colocado do Campeonato Brasileiro vale a liderança da competição. O zagueiro Douglas, durante a coletiva de imprensa deste sábado, em São Januário, fez questão de lembrar que o “Trem Bala da Colina” tem que estar ligado em todos os atletas do Galo, e não só em Ronaldinho Gaúcho.
“Nossa preocupação não pode ser somente o  Ronaldinho Gaúcho. O time deles tem outros bons jogadores e por isso temos que estar ligados”, disse
Os cariocas têm 34 pontos na competição, enquanto os mineiros têm 35.


8 de agosto de 2012

Juninho e Tenorio brilham e Vasco vence o Sport


 A estrela de Juninho Pernambucano voltou a brilhar e o Vasco fez as pazes com a vitória. Depois de dois empates sem gols, o time dirigido por Cristóvão Borges derrotou, nesta quarta-feira, o Sport, na Ilha do Retiro, por 2 a 0, e reassumiu, pelo menos provisoriamente, a liderança do Brasileirão. O segundo gol foi marcado pelo equatoriano Tenorio, que voltava ao time no fim de semana, após cinco meses fora, por conta de uma cirurgia no tendão de Aquiles, e deixou sua marca de artilheiro, num belo gol.

- Vencemos um jogo muito difícil. Para mim é muito motivante, depois de cinco meses, voltar a jogar. Agradeço a toda equipe, que acreditou em mim. Creio que estou em condições de ajudar o time. Quero agradecer a essa torcida também - comemorou Tenório.
Foi o sétimo jogo seguido que a defesa vascaína não sofreu gol. No domingo, o Vasco vai ao Estádio Independência enfrentar o Atlético-MG, em jogo dos dois melhores times do campeonato. Nesta quinta, a equipe mineira recebe o Coritiba. Se vencer, chega aos 35 pontos, passando novamente o Vasco, que chegou aos 34.

Primeiro tempo sonolento

Com o campo encharcado e muitos erros de passe, o primeiro tempo foi de dar sono. Aos cinco minutos Rithely dominou e chutou de dentro da área, a bola quase parou ao passar por uma poça d’água e saiu à esquerda do gol de Prass. No minuto seguinte, Éder Luis atrasou mal a bola, Prass saiu antes de Felipe Azevedo e tirou o perigo com os pés. Aos 12, Éder Luis foi em velocidade à linha de fundo e rolou para trás. Alecsandro emendou de primeira, mas a bola bateu em um zagueiro e sequer foi ao gol de Magrão. O camisa 1 do Sport, tal como o goleiro vascaíno, foi um mero espectador.

No intervalo, Cristóvão Borges trocou Éder Luís por Tenorio.

Aos seis, Juninho cobrou falta de longe, Alecsandro desviou de cabeça e Magrão defendeu sem dar rebotes. Rivaldo, com um chute forte, de fora da área, assustou Prass aos sete minutos. A bola passou raspando o travessão vascaíno. Tenorio chutou pela primeira vez a gol aos nove e levou perigo a Magrão.

A primeira grande chance do jogo foi aos 10 minutos. Marquinhos Gabriel cruzou da direita e Moacir cabeceou no travessão do Vasco.

Aos 14, Gilberto ganhou na corrida de Dedé, entrou na área e tocou para Rithely, que, livre, chutou para bela defesa de Prass, que tocou para escanteio.

Depois de levar os dois sustos, o Vasco abriu o placar aos 22. Nílton foi derrubado próximo à entrada da área por Diego Ivo, que levou o cartão amarelo. Na cobrança, Juninho mandou no ângulo esquerdo de Magrão, que tentou, em vão, chegar na bola.

Por muito pouco o time vascaíno não ampliou aos 28. Juninho tocou para Tenorio, que driblou Magrão, chutou e Diego Ivo tirou quase em cima da linha. Parecia um prenúncio do que aconteceria um pouco depois.

Aos 33, Diego Ivo levou o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Com um a menos, o Sport ficou ainda mais exposto.

O segundo gol veio aos 39. Tenorio aproveitou bobeada de Rithely, entrou em velocidade na área, driblou Magrão e deixou um zagueiro no chão antes de tocar para o fundo da rede, quase em cima da linha.

Daí até o final, o Vasco administrou a vantagem e fez as pazes com a vitória, a 10ª em 15 jogos.
[O Globo]


DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Juninho
    O meia foi vaiado e xingado em seu reencontro com a torcida do Sport. Abriu o placar numa cobrança precisa de falta e ouviu gritos de "rei" dos vascaínos.
  • deu certo
    Tenorio
    Cristóvão fez a mesma troca de domingo, tirando Eder Luis. Num campo pesado, Tenorio foi mais útil e finalizou três vezes, marcando um golaço. 
  • vilão
    Diego Ivo
    Aconteceu dos 28 aos 32 do segundo tempo: Diego Ivo salvou gol de Tenorio e foi expulso, logo após a terceira substituição feita pelo técnico Mancini.


FICHA TÉCNICA
SPORT 0 X 2 VASCO
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Data/hora: 8/7/2012, às 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Assistentes: Márcio Luiz Augusto (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Gols: Juninho, aos 23/2ºT (0-1); Tenório, aos 39/2ºT (0-2)
Cartões Amarelos: Moacir e Diego Ivo (Sport) Douglas e Alecsandro (VAS)
Cartão Vermelho: Diego Ivo (Sport)
Renda e Público: R$170,345 e 15.544
SPORT: Magrão; Moacir, Diego Ivo, Ailson e Reinaldo; Tobi, Rithely, Rivaldo (Hugo, aos 24'/2ºT), Marquinhos Gabriel (Henrique, aos 32'/2ºT) e Felipe Azevedo; Gilberto (Gilsinho, aos 24'/2ºT)).
Téc: Vagner Mancini
VASCO: Fernando Prass; Auremir, Douglas, Dedé e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho (Eduardo Costa, aos 38'/2ºT) e Carlos Alberto (Fellipe Bastos, aos 25/2ºT); Eder Luis (Tenório, no intervalo) e Alecsandro.
Téc: Cristovão Borges

Prass comemora 674 minutos sem tomar gol no Brasileiro

Sem tomar gol há 674 minutos em sete jogos do Campeonato Brasileiro, o goleiro Fernando Prass comemorou a vitória do Vasco por 2 x 0 diante do Sport exaltou o atacante Tenório, responsável por um dos gols e o sistema defensivo vascaíno que mais uma vez não foi superado.

““É difícil jogar aqui. O Tenório foi muito bem, jogando em um gramado que não estava em boas condições para ele. Conseguimos criar mais do que o Sport e, mais uma vez, saímos sem sofrer gols”, afirmou Prass à Rádio Tupi.

Desde a adoção do sistema de pontos corridos, em 2003, o recorde pertence ao São Paulo de Rogério Ceni, com seus 988 minutos e nove partidas em 2007.

Ace Comunicação

Mãe relembra pequeno 'Bité', o Juninho, que hoje volta a Recife pelo Vasco


Gugu, Maninha, Lucinha, Betinha e Bité. Os torcedores de Vasco e Sport podem se questionar o que esses apelidos dos cinco filhos de Maria Helena têm a ver com o futebol brasileiro. Essa é a família de um dos craques mais aplaudidos em campo nesta edição do Campeonato Brasileiro. O "Bité" em questão é Juninho Pernambucano, que aos 37 anos, é a grande referência do Vasco no torneio.

Nesta quarta-feira, Juninho volta ao Recife para enfrentar o Sport, seu clube de origem, depois de 13 anos longe dos gramados estaduais. O GLOBOESPORTE.COM foi até a residência da família do craque atrás de histórias do pequeno Bité, da época recifense. Dos cinco filhos de Maria Helena com o militar Antônio Augusto, o caçula Juninho, por incrível que pareça, era o mais compenetrado.

- Juninho nunca foi muito treloso. Era só dar um a bola a ele que ficava quieto e ia jogar - afirmou a mãe, negando que o filho tenha sido um menino levado.
Juninho Pernambucano sempre gostou de jogar bola (Foto: Terni Castro/Globoesporte.com/PE)

Segundo Maria Helena, eram muitas as peripécias que o menino fazia para ficar perto da pelota.

- A gente mandava o Juninho estudar, tirava a bola dele e o colocava no quarto. Mas ele dava um jeito de pegar uma meia, enchia de papel embrulhado e ficava jogando bola. O guarda-roupa ficava aberto e servia de trave - lembrou, aos risos.

As aventuras do Bité, ou melhor, Juninho, não se restringiram ao universo de seu quarto. Segundo Maria Helena, a época de férias era o momento de o garoto provocar situações curiosas. A maioria delas, claro, está ligada ao futebol.

- Juninho jogava muito bola com as irmãs quando estava de férias. Uma vez, em um chute forte, ele chegou a quebrar o braço da Lucinha (irmã mais velha) - contou a mãe.

A primeira lição

Maria Helena é só orgulho e amor ao falar do filho(Foto: Terni Castro/Globoesporte.com/PE)
Ela lembra também que a primeira bronca que o garoto levou foi por conta da bola.

- Colocamos um professor de futebol para dar aulas aos meninos do prédio. Um dia, Juninho foi para o banco, reclamou e subiu (para o apartamento). Mandei voltar imediatamente para pedir desculpas ao professor - afirmou.

A mãe de Juninho confirma ter feito "vista grossa" com aquela demonstração da personalidade forte do jovem, principalmente na época em que ele decidiu que queria ser jogador de futebol.

- Desde os 12 anos, ele dizia que ia ser jogador. Entretanto, focamos a cabeça dele nos estudos também, tanto que ele passou no vestibular para Administração na Universidade Católica de Pernambuco quando já jogava pelo Sport. Rasparam até a cabeça dele no treino - lembrou.

De acordo com a mãe, mesmo sendo o caçula, Juninho nunca foi mimado pelos pais. Ao contrário, aprendeu as lições para se tornar um exemplo dentro e fora de campo como é atualmente. Como a que ele aprendeu ao ter que pedir desculpa ao técnico do time dos meninos do prédio.
Juninho Pernambucano comemora gol do Vasco contra o Náutico, time do Recife e maior rival do Sport, seu ex-clube, no Recife (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama
- A educação dele foi igual à das irmãs. Ele tinha personalidade forte. Mas na situação dele com o treinador, por exemplo, fiz o certo. E isso serve até hoje, quando ele vai para o banco. Posso me orgulhar de dizer que ele é muito humilde, simples e bastante ligado à família.

Apelidos e o amor da família pelo Vasco

Duas histórias em particular chamam a atenção na juventude do Juninho Pernambucano. A história do apelido de "Reizinho" e o amor do pai do jogador,
Augusto, pelo Vasco ainda estão vivas na memória de Maria Helena.

- Esse apelido de Reizinho surgiu na época em que ele defendia o Sport. O saudoso radialista Adilson Couto começou a chamá-lo assim e daí pegou. Depois, já no Vasco, deram o apelido de "Reizinho da Colina".

A matriarca revela o apreço da família de Juninho Pernambucano pelo Vasco.

- Quando conheci o Augusto, ele já era vascaíno. Depois, com o Juninho jogando pelo time, passei a gostar mais. Sou rubro-negra de coração, mas torço bastante pelo meu filho - disse, já afirmando que a torcida do confronto nesta quarta-feira será pelos cariocas.

Maria Helena ressaltou a importância de Juninho para o estado onde nasceu e foi criado.

- Juninho levou o nome de Pernambuco para o mundo quando saiu do Brasil para atuar no Lyon (França). Ele faz questão de ter o nome "Pernambucano" desde que o adotou, na época dos dois Juninhos do Vasco (Juninho Paulista foi contemporâneo) - enfatizou.

Apesar de morar no Rio de Janeiro e ter passado muitos anos fora do Brasil, Juninho Pernambucano tem um amor incondicional pela terra natal.

- As férias são sagradas aqui, ele sempre vem. O Juninho é muito ligado à família, e quando vem, quer a casa cheia com os irmãos, primos e amigos.

Juninho e o Sport

A relação do Juninho Pernambucano com o clube que o criou para o futebol é conturbada pelas tentativas sem sucesso do Sport em trazê-lo novamente ao clube. Maria Helena afirmou que a família ainda tenta convencê-lo a vir.

- A família faz pressão para ele voltar, principalmente as irmãs, que são fanáticas. Mas ele desconversa - contou, afirmando para quem o coração de Juninho torce.

- Eu espero que a torcida entenda a situação dele, como profissional. Ele não tem nenhum tipo de mágoa com o Sport. Ao contrário, Juninho é rubro-negro. Todo mundo sabe disso.
Juninho fez sucesso com as camisas do Sport, Vasco, Lyon e Seleção (Foto: Terni Castro/Globoesporte.com/PE)

Fonte: GloboEsporte.com