Ah, é Edmundo!
Edmundo retribuiu o carinho dos fãs vascaínos
Torcedora vascaína não conseguiu conter as lágrimas ao ver o ídolo Edmundo
Torcedor ganhou até chuteira do ídolo Edmundo
Foi uma manhã emocionante para Edmundo. Após o treino do Vasco, o atacante ficou distribuindo autógrafos, recebendo mensagens de carinho, apoio de fãs, tirando fotos. Muitas fotos. Por uma hora e dez minutos, o Animal fez o ritual pela última vez. Ele prometeu se despedir neste domingo, contra o Vitória, da torcida vascaína. O futuro ainda é incerto. O ídolo cruzmaltino pode encerrar a carreira ou ir jogar nos Estados Unidos.
Edmundo deixou o gramado quase sem roupa. Sobrou apenas o short de treino. Atendendo o pedido dos fãs, ele tirou o colete, a camisa, a chuteira, as meias. E jogou para os torcedores. Mas antes disso, o que se viu na Colina foi uma demonstração impressionante de carinho da torcida pelo ídolo. E a retribuição do atacante. Com toda a paciência, ele assinou cerca de 300 camisas. Pegava uma por uma. E escutava gritos de "Fica, Edmundo!".
Uma torcedora, emocionada, começou a chorar na grade. Edmundo a viu e a chamou para uma foto. Depois, ainda lhe deu um presente na saída do vestiário. De outros torcedores, escutava comentários de que merecia uma estátua na Colina.
- Edmundo, a estátua que deveria estar lá é a sua. Não a do Romário. Mas não tem problema. Eu faço uma para você e coloco na minha casa - disse um torcedor.
De um outro recebeu uma foto antiga para autografar. Sorriu.
- Sou eu pequeno com você na pré-temporada do Vasco em 1993 - disse o torcedor.
Edmundo resolveu, então, ir para os braços da galera. O portão que separa o campo da arquibancada foi parcialmente aberto. Alguns torcedores começaram a entrar, de forma organizada, para tirar fotos.
- Podem ter calma. Ele vai atender a todos aqui - disse um segurança.
E Edmundo atendeu. Cerca de 400 pessoas. Pegou várias crianças no colo, deu um beijo no rosto de uma para uma foto. E recebeu um também, de um torcedor mais abusado. No fim, o Animal resolveu tirar parte da roupa e jogar para os torcedores. Uma das chuteiras caiu nas mãos do adolescente Bruno Luís.
- Nossa, estou muito feliz. Vou colocar na prateleira lá de casa. Seria um troféu. Nunca vou esquecer esse dia - disse.
E Edmundo desceu o vestiário. Sem camisa, descalço e com alguns cartazes na mão. Feliz. Uma prévia do que vai sentir no adeus. 06/12/2008 - 16h06 (GloboEsporte.com)
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