Após mais uma reviravolta nesta quinta, quais clubes vão disputar as semifinais? Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM
Para Zveiter, que por anos presidiu o STJD, maior esfera da Justiça Desportiva do país, não havia necessidade de nova publicação no Bira (registro de jogadores da Ferj) para devolver a condição de jogo ao atleta.
— A liminar do Brasiliense cassou o vínculo trabalhista com o Vasco, não a condição de jogo. Se o vínculo foi devolvido pela Justiça do Trabalho, a inscrição volta a valer. Não precisa publicar de novo.
Wadih Damous, torcedor do Vasco, concordou. E atacou a decisão do TJD-RJ de mandar a procuradoria analisar a possibilidade da exclusão da competição pelo fato de o clube ter procurado a Justiça do Trabalho, não a Desportiva, para dar condição de jogo a Jéferson.
— A Federação e o TJD não têm como anular uma liminar do Judiciário. Uma decisão judicial só pode ser atacada por outra de instância superior. O julgamento foi desastroso! O resultado do Estadual está manchado. Será um resultado viciado, artificial, fabricado — criticou, levantando mais tarde, em entrevista à Rádio CBN, suspeita da influência do ex-presidente Eurico Miranda. — Que há indícios, há. Desde que perdeu a eleição, começou a mover mundos para prejudicar a atual diretoria.
O diretor jurídico do Vasco, Luiz Américo, entrará hoje no TJD com pedido de efeito suspensivo tentando reaver os pontos e jogar a semifinal da Taça GB. Como o TJD não terá tempo hábil para emitir o instrumento, o clube buscará a cautelar no STJD, que tem poder para emitir o parecer num só ato. A intenção é evitar a paralisação do Estadual.
[Fonte: extra.globo.com]
FRASES:
"Prevalecendo a punição ao Vasco, o Estadual está manchado por uma decisão que não respeitou o resultado de campo. Alterá-lo é injustiça com a ética do esporte - disse Damous em entrevista à rádio CBN, sem considerar a discussão sobre uma possível infração ao regulamento do Estadual."
"Não posso afirmar, mas que há indícios, há. Desde que o ex-presidente perdeu a eleição, começou a mover mundos para prejudicar a atual diretoria."
Wadih Damous, presidente da OAB-RJ
"A liminar obtida pelo Brasiliense cassou o vínculo trabalhista do jogador com o Vasco, não a condição de jogo. Se o vínculo foi reestabelecido na Justiça do Trabalho, a inscrição volta a valer. Não precisa publicar de novo no Bira."
Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça do Rio
Já postei comentário parecido com este em outro blog (PVC):
ResponderExcluirVê-se que Eurico é forte não apenas na FERJ, como no TJD do Rio, uma vez que conseguiu, com base em decisão judicial de 1ª instância, tirar o nome do meia do BIRA e, sabedores da cassação da ordem em 2ª instância não o incluíram. E condições de jogo e inscrição na FERJ, não significa que o jogador não possa ter problemas trabalhistas nos diversos clubes por que passa!
Assim, irregular foi a retirada de seu nome do BIRA e não sua escalação. Insisto: Tapetão é coisa de Fluminense - eles estão acostumados a isso, senão não estariam na 1ª divisão (quem sabe se até na 2ª) do campeonato Brasileiro.
Antonio Loureiro
Valeu, Chefia!!