Esforço rende vaga para Carlos Alberto

Desde o dia 22 de março, ninguém foi tantas vezes visto em uma das sedes do Vasco quanto Carlos Alberto. Hoje, ele completou 18 dias de trabalho diário em dois períodos. Cuidou da musculatura, do tornozelo e da coluna. Após o susto do treino da véspera, quando sofreu uma torção no tornozelo, ele treinou ontem e garantiu que o esforço deu resultado.

"Estou 110%. Mesmo se não estivesse iria para o jogo. Foi só um susto", disse, antes de dizer o que mais o agrada no Vasco. "Este time tem fome, luta."

Carlos Alberto também tem fome. Foi ao Vasco-Barra ou a São Januário em todas as manhãs e tardes desde a lesão muscular contra o Flamengo. Fazia fisioterapiaVascoreforço muscular e treino físico. Sessões de RPG melhoravam a postura, preveniam problemas na coluna e evitavam outras lesões. Na reta final, veio a torção no tornozelo. Ontem, antes de iniciar o treino, o meia chutou duas vezes com o pé esquerdo para se testar. Com ataduras, fez uma bota e uma superproteção no local. 

"Usei no treino, mas no jogo vou sem nada. Na primeira jogada, esqueço a lesão", garante ele, que avisa. "A cobrança sobre o Vasco aumentou, o reconhecimento é maior. Mas não podemos nos deixar levar."

O time parece mesmo ter fome. No Carioca, não houve bicho por vitórias. Uma premiação será discutida na próxima semana, apenas para o caso de título da Taça Rio ou do Campeonato Carioca.

O zagueiro Fernando está vetado. Leonardo vai substituí-lo. Ele irá compor, ao lado de Titi, a zaga do time que menos gols levou no Carioca. (Agência O Globo)