Expulso contra o Guarani, restam a Carlos Alberto dois jogos antes do fim de seu contrato com o Vasco: contra Figueirense e Bragantino. A 15 dias do vencimento do empréstimo feito pelo Werder Bremen, um misto de dúvida e ansiedade predomina no clube.
A decisão pode começar a ser tomada amanhã, quando o empresário do jogador, Carlos Leite, encontrará um representante do clube alemão. "Existe a vontade dele de ficar, mas não tenho ainda uma posição de como isto é recebido lá", disse o vice de futebol José Hamílton Mandarino, referindo-se à incerteza quanto aos planos do clube alemão.
"O fundamental é saber se o treinador do clube vai contar com ele. Carlos Alberto quer ficar", disse Carlos Leite, que espera ter, amanhã, numa reunião em São Paulo, notícias sobre os planos dos alemães.
Já o relacionamento entre Carlos Alberto e os árbitros segue turbulento. Ontem, o meia foi defendido por Vílson e Léo Lima. Este último, disse que os juízes "pegam no pé" do companheiro e que, contra o Guarani, novamente "um juiz entrou de má intenção" contra o Vasco.
Na súmula do jogo, o árbitro Elmo Alves Cunha afirma que o primeiro cartão amarelo de Carlos Alberto no jogo foi por reclamação e o segundo por falta por trás em lance de disputa de bola. No relato, o árbitro diz que, antes de sair, Carlos Alberto ameaçou: "Vou acusar que você está me ofendendo, me chamando de negro e safado". Na versão do jogador vascaíno, ele foi ofendido pelo juiz em campo.
Há cinco jogos sem vitória (dois pela Copa do Brasil e três pela Série B), o Vasco enfrenta o Duque de Caxias, na sexta-feira, às 21 horas, em São Januário. (Agência Globo)
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