Felipe falou que não aguentava mais a falta de calor humano no Oriente Médio. O apoiador gostava do fato de treinar uma vez por dia e jogar uma vez por semana. A pressão também não era tanta. Além disso, as viagens eram curtas, o que deixava tempo de sobra para curtir os filhos. Só faltava mesmo a empolgação.
“Depois de cinco anos, vimos que seria interessante voltar a sentir esse calor humano no nosso país. Estava com saudade da torcida, do estádio lotado, de grandes jogos e o projeto do Vasco foi muito interessante. Aqui, é a minha casa, onde comecei, onde ainda tenho amigos”, afirmou.
Aproveitando justamente o fato de voltar ao Brasil, Felipe fez questão de convidar todos os familiares dele e da mulher para sua festa de apresentação no Vasco. Ele não poupa elogios ao relembrar histórias dos anos vividos com Carla no Catar.
“Ela se sacrificou abrindo mão de seu trabalho como advogada para me acompanhar. Nossa adaptação foi tranquila e ela me deixou bem à vontade para decidir sobre o meu retorno ao Brasil. É uma grande parceira e incentivadora que tenho”, disse. (O Dia)
Felipe reencontrou o vendedor de doces em São Januário
Quando acertou seu retorno ao Vasco, Felipe comemorou o fato de poder estar próximo novamente de ex-companheiros, de funcionários antigos do clube e do carinho da torcida vascaína. E, neste sábado, em São Januário, o meia também reencontrou o cuscuz de Altair Romão.
- Vendi muito cuscuz para o Felipe. No começo, quando era da base, não tinha dinheiro e eu o deixava pegar alguns doces sem cobrar, mas com a promessa de que me pagaria quando virasse profissional. Quando começou a fazer sucesso, fez questão de pagar e passou a comprar ainda mais - disse Altair.Altair vende doces como cuscuz e cocada no clube desde 1992. Segundo ele, Felipe foi um de seus clientes mais assíduos desde os tempos da base.
Assim que deixou o treino físico da manhã deste sábado, Felipe, ao avistar o vendedor, pediu para que ele o esperasse, pois queria "ter uma conversa". Altair entendeu o recado:
- Felipe pediu para esperá-lo. Ele queria ter uma conversa comigo após o treinamento. Sei que ele quer um cuscuz (risos).
Quando reencontrou o vendedor, Felipe o abraçou carinhosamente, trocou algumas palavras e matou a saudade do cuscuz. E em grande estilo. Afinal, foram pouco mais de oito anos longe de São Januário. (uol)
- O Altair é uma pessoa que me ajudou quando eu era da base. É uma pessoa querida e não vejo porque não ajudá-lo também. Comprei logo todo o tabuleiro. Vou comer e dividir com o pessoal do time - falou Felipe, enquanto levava a bolsa cheia de doces para o vestiário do clube.
- Desde que voltei ao Brasil, tenho reencontrado muitas pessoas que fizeram parte do meu início de carreira no Vasco. O Altair é uma delas.
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