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7 de outubro de 2012

Juninho marca no fim e Vasco vence o Atlético-GO fora de casa

O Vasco sofreu na tarde deste sábado em Goiânia, mas um gol do veterano juninho Pernambucano, aos 41 do segundo tempo, salvou a equipe carioca diante do Atlético Goianiense.


O resultado garante o Vasco no G-4 mesmo em caso de derrota para o São Paulo, na próxima quarta-feira. Por outro lado, o o Atlético segue na lanterna e cada vez mais perto do rebaixamento.

O jogo - Com a presença de uma boa legião de torcedores no Serra Dourada, o Vasco parecia jogar em casa, e começou a partida impondo sua melhor qualidade técnica. Os cruz-maltinos dominavam as ações do jogo e chegavam com frequência diante do gol de Márcio, mas sem levar muito perigo.

A primeira arrancada vascaína saiu dos pés de Carlos Alberto, que penetrou pelo meio e tocou para Éder Luis na esquerda da área. O atacante ajeitou e arriscou o chute de direita, mas a bola foi em cima do goleiro. Dois minutos depois, falta perigosa no bico da área pela direita. Wendell levantou na pequena área e Nilton desviou de cabeça por cima do travessão.

Aos 12, escanteio cobrado por Juninho pela esquerda, bola chega a Dedé, que cabeceou fraco à direita de Márcio. O Atlético Goianiense, que já tinha dificuldades em campo, viu as coisas piorarem aos 21 minutos. O zagueiro Gustavo levou cartão amarelo por falta e, não satisfeito reclamou muito da marcação e acabou expulso.

O técnico Arthur Neto agiu rápido para recompor a defesa e sacou Alexandre Oliveira para colocar Diego Giaretta. Ao contrário do esperado, foi a equipe local que, mesmo com um a menos, cresceu no jogo e criou as melhores oportunidades da primeira etapa.
Aos 36, o rubro-negro avançou rápido pelo meio, com a bola de pé em pé e Felipe enfiou um bolão para Marino na direita. O meia entrou na área e chutou por cima do gol, tirando faísca do travessão.

Aos 45, novo contra-ataque, e mais uma vez Felipe deu trabalho pelo meio e toou para Eron na esquerda da área. O lateral acertou um balaço e obriga Fernando Prass a espalmar para escanteio. Três minutos depois, foi a vez do goleiro Márcio cobrar uma falta na entrada da área, e acertar o canto esquerdo de Prass, que voou para salvar o Vasco.

Não satisfeito com o relaxamento de sua equipe no final do segundo tempo, o técnico Marcelo Oliveira decidiu mexer no intervalo. Felipe e Felipe Bastos substituíram Jonas e Thiago Feltri. Fechado na defesa e buscando os contra-ataques em velocidade, o time da casa assustou mais uma vez no início do segundo tempo. Felipe recebeu lançamento em prundidade aos 7, mas Prass saiu da área e chegou primeiro na bola.
Ciente de que o empate não era um bom resultado na luta por uma vaga na Libertadores, o Vasco tentou apertar. Aos 17, Juninho roubou uma bola na intermediária e arriscou por cobertura, mas a bola passou sobre o travessão.

No minuto seguinte, Marlone, que havia entrado no lugar de Carlos Alberto, fez boa jogada como ponta e cruza rasteiro. A defesa rebateu e Éder Luis aproveitou o rebote, na altura da marca do pênalti, mas pegou muito forte e isola a bola.

Aos 21, Felipe avançou pela esquerda e tocou para Wendel, que ajeitou, entrou na área e chutou rente ao poste direito. O Atlético voltou a assustar aos 30, com Dodó recebendo na ala direita e tocando de primeira para a entrada de Felipe, que levou para o meio e chutou no canto.

O Vasco respondeu com Dedé, que levantou na área pela direita, Márcio saiu do gol mas tocou fraco na bola e deu de presente para Marlone, que escorregou na hora da conclusão e mandou longe do gol.

A pressão do Vasco aumentou no final e levou muito perigo numa sequência de escanteios aos 34 e 35, ambos com cobranças de Juninho Pernambucano. No primeiro, um bate rebate na área que ninguém conseguiu aproveitar, e no segundo, Wendel cabeceou para fora.

O final é dramático. Aos 39, Nilton acertou uma bomba da intermediária e explodiu o travessão. Finalmente, aos 41, o gol saiu. Após jogada de Felipe pela esquerda, Juninho Pernambucano tocou de primeira após receber o cruzamento rasteiro e mandou para o barbante, levantando a torcida vascaína.

Antes do apito final, Alecsandro quase faz o segundo, mas Márcio salvou o gol com grande defesa. Vasco e Atlético-GO voltam a campo na próxima quarta-feira à noite. Os cariocas recebem o São Paulo em São Januário, já os goianos visitam o Figueirense no Orlando Scarpelli.



Ficha técnica
ATLÉTICO-GO 0 X 1 VASCO
Gols
ATLÉTICO-GO:
VASCO: Juninho, aos 41min do segundo tempo
ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Gustavo, Reniê e Eron (Ernandes); Pituca, Dodó, Marino e Alexandre Oliveira (Diego Giaretta); Ricardo Bueno e Felipe (Danilinho)
Treinador: Artur Neto
VASCO: Fernando Prass; Jonas (Fellipe Bastos), Dedé, Renato Silva, Thiago Feltri (Felipe); Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos Alberto (Marlone); Eder Luís e Alecsandro
Treinador: Marcelo Oliveira
Cartões amarelos
ATLÉTICO-GO: Gustavo, Eron, Pituca
VASCO: Carlos Alberto, Marlone, Dedé e Juninho
Cartões vermelhos
ATLÉTICO-GO: Gustavo, Ricardo Bueno
Árbitro
Raphael Klaus (SP)
Local
Estádio Serra Dourada (GO)

7 de julho de 2012

Felipe e Carlos Alberto não treinam e desfalcam o Vasco em Santa Catarina, diante do Figueirense

Felipe e C. Alberto não treinam e desfalcam o Vasco em SC
Carlos Alberto e Felipe, se juntam a Rodolfo, Eder Luis, Renato Silva e Fellipe Bastos como desfalques

O treino deste sábado reservou más notícias para o Vasco. Lesionados, os meias Felipe e Carlos Alberto não treinaram e estão vetados da partida deste domingo, em Santa Catarina, diante do Figueirense.

Já são, portanto, seis desfalques para o técnico Cristóvão Borges, que também não poderá contar com Rodolfo e Eder Luis, entregues ao departamento médico, e Renato Silva e Fellipe Bastos, ainda não regularizados após renovarem seus contratos.

 Felipe sentiu dores no joelho direito e também na coxa direita, ao passo que Carlos Alberto apresentou um edema na coxa esquerda. Segundo o departamento médico do clube, não se tratam de lesões graves.

O treino deste sábado foi o último do volante Rômulo, que já está vendido ao Spartak Moscou e na segunda-feira se apresentará à Seleção Brasileira para a disputa dos Jogos Olímpicos em Londres. Outro que pode estar se despedindo do Vasco é Diego Souza. Com duas propostas do futebol árabe, o meia ainda discute seu futuro com a direção cruz-maltina. [Terra]

William Matheus se diz preparado para assumir a lateral
William Matheus estreou pelo Vasco sofrendo o pênalti que originou o gol da vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta, marcado por Diego Souza (assista ao vídeo). Neste domingo, o lateral-esquerdo de 22 anos terá sua primeira chance como titular. Assim, sabe que precisa aproveitar a oportunidade neste domingo, contra o Figueirense, em Florianópolis, para mostrar que pode fazer mais de uma jogada.

- Acho que o fato de eu ter feito aquela jogada abriu a cabeça do Cristóvão e agora tenho essa chance. Espero que ele continue a me olhar com carinho. Vim para buscar meu espaço no Vasco o quanto antes, e realmente aconteceu muito rápido. Mas estou preparado - garantiu.

O lateral sabe que a projeção de atuar como titular do Vasco também está agregada à resposabilidade de vestir a camisa do clube. No entanto, William Matheus diz estar ciente da dificuldade da tarefa e pronto para encará-la.

- O time grande tem cobranças, na lateral e em todas as outras posições. Até jogador consagrado é cobrado se não estiver rendendo. Se o resultado vem, a torcida fica satisfeita - avaliou.

O técnico Cristóvão Borges diz acreditar no potencial de seu novo lateral. Mas lembra que serão precisos alguns ajustes para que William Matheus ganhe o melhor entrosamento com a equipe.

- Ele está chegando agora o clube e não conhece algumas coisas que estamos acostumados a fazer em campo. Os treinos são importantes para que fique familiarizado - explicou o treinador.

Fonte: GloboEsporte.com

16 de maio de 2012

Vasco: Felipe conta com apoio da torcida para vencer Corinthians



Os torcedores do  Vasco prometem lotar São Januário no jogo contra o Corinthians, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília). Os ingressos estão praticamente esgotados e a expectativa é de casa cheia no primeiro confronto das quartas de final da Taça Libertadores. Apesar da última partida em casa, na vitória por 2 a 1 sobre o Lanús-ARG, ter acabado com vaias para o técnico Cristóvão Borges, o meia Felipe acredita que desta vez o clima será outro.

- É importante a torcida jogar com a gente. Esperamos que eles abracem o time e nos ajudem nessa reta final. Isso é importante nesse momento que estamos vivendo. Sabemos do potencial do Corinthians. Vai ser um espetáculo bonito essa eliminatória. Queremos fazer nosso melhor.

Sob os ombros do camisa 6 está a expectativa da torcida de uma grande atuação. Em um bom momento, o jogador se destacou no Carioca, tendo sido eleito o melhor meia esquerda da competição. Felipe espera que esse prêmio mostre que os veteranos ainda têm vez.

- Para mim, é um privilégio ainda ganhar esse prêmio. É muito difícil disputar com os jovens talentos que surgem todos os anos no Brasil. Isso mostra que ainda estou bem. Na Itália, um jogador de 30 anos não é considerado velho. Essa mescla é importante. A diferença é a recuperação física. Nem sempre dá para jogar todos os jogos.


“É um privilégio ainda ganhar esse prêmio. Isso mostra que ainda estou bem. Na Itália, um jogador de 30 anos não é considerado velho. A diferença é a recuperação física. Nem sempre dá para jogar todos os jogos“, comentou Felipe.

Por não poder jogar todas as partidas, Felipe já sabe que dificilmente estará em campo no domingo, na estreia da equipe no Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o meia espera que o time comece bem, embora saiba que o foco agora é outro.
- É importante começar o Brasileiro bem, mas hoje a prioridade é a Libertadores. O Brasileiro acaba ficando em segundo plano, embora a gente saiba que tem condições de escalar duas equipes com qualidade. O segredo do futebol moderno é ter pelo menos dois por posição com qualidade.

Os torcedores do Vasco prometem lotar São Januário no jogo contra o Corinthians, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília). Os ingressos estão praticamente esgotados e a expectativa é de casa cheia no primeiro confronto das quartas de final da Taça Libertadores. Apesar da última partida em casa, na vitória por 2 a 1 sobre o Lanús-ARG, ter acabado com vaias para o técnico Cristóvão Borges, o meia Felipe acredita que desta vez o clima será outro.

- É importante a torcida jogar com a gente. Esperamos que eles abracem o time e nos ajudem nessa reta final. Isso é importante nesse momento que estamos vivendo. Sabemos do potencial do Corinthians. Vai ser um espetáculo bonito essa eliminatória. Queremos fazer nosso melhor.

Sob os ombros do camisa 6 está a expectativa da torcida de uma grande atuação. Em um bom momento, o jogador se destacou no Carioca, tendo sido eleito o melhor meia esquerda da competição. Felipe espera que esse prêmio mostre que os veteranos ainda têm vez.

- Para mim, é um privilégio ainda ganhar esse prêmio. É muito difícil disputar com os jovens talentos que surgem todos os anos no Brasil. Isso mostra que ainda estou bem. Na Itália, um jogador de 30 anos não é considerado velho. Essa mescla é importante. A diferença é a recuperação física. Nem sempre dá para jogar todos os jogos.

“É um privilégio ainda ganhar esse prêmio. Isso mostra que ainda estou bem. Na Itália, um jogador de 30 anos não é considerado velho. A diferença é a recuperação física. Nem sempre dá para jogar todos os jogos”, comentou Felipe.

Por não poder jogar todas as partidas, Felipe já sabe que dificilmente estará em campo no domingo, na estreia da equipe no Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o meia espera que o time comece bem, embora saiba que o foco agora é outro.

- É importante começar o Brasileiro bem, mas hoje a prioridade é a Libertadores. O Brasileiro acaba ficando em segundo plano, embora a gente saiba que tem condições de escalar duas equipes com qualidade. O segredo do futebol moderno é ter pelo menos dois por posição com qualidade.

Diferentemente do Vasco, Corinthians não passou de fase quando enfrentou o Lanús


Um dia após a classificação do Vasco às quartas-de-final da Copa Santander Libertadores, foi noticiada uma suposta torcida da alta cúpula corinthiana para que a equipe carioca se classificasse. Uma provável justificativa para a hipotética torcida adversária seria a infundada “freguesia” que parte da imprensa paulista tenta atribuir ao Vasco quando enfrenta a equipe de Parque São Jorge.

Mas há uma razão mais forte: há seis anos, pela Copa Sul-Americana, o Corinthians enfrentou o próprio Lanús, também pelas oitavas-de-final, mas não foi páreo para os argentinos. Após empate em 0 x 0 no Morumbi, a equipe paulista foi goleada na Argentina por 4 x 2. Naquela oportunidade, além de mais um insucesso internacional, o Corinthians trouxe na bagagem um forte desentendimento entre Carlos Alberto (hoje no Vasco) e o então técnico Émerson Leão.

22 de abril de 2012

Felipe alfineta Vagner Love: "Ele tem 28 dias para curtir as férias com a família"

Felipe alfineta Vagner Love: "Ele tem 28 dias para curtir as férias com a família"
Estrela do jogo, meia não perde a oportunidade e rebate zuações do atacante do Amor

Autor de dois gols na vitória do Vasco sobre o Flamengo por 3 a 2, pela semifinal da Taça Rio, o meia Felipe alfinetou o atacante rubro negro Vagner Love, que disse antes do clássico que queria o time vascaíno completo, para depois não ter desculpas, se o time da Colina perdesse.

"Quem ganha a vida com boca é cantor. O Love já pode curtir as férias dele. Ele tem 28 dias para curtir a família e ver o Vasco na final"

Com o resultado, o Vasco avançou à final do returno do Campeonato Carioca e enfrentará o Botafogo, que eliminou o Bangu, neste sábado, com uma vitória por 4 a 2.

Sofia Miranda - Super Rádio Tupi
Marco Vasconcelos - Super Rádio Tupi
Superesportes

Visão de jogo: Vasco foi superior ao Flamengo

Emocionante. Talvez a palavra em si ainda não descreva como foi a partida realizada neste domingo, entre Flamengo e Vasco. Espetacular. A vitória vascaína por 3 a 2 sobre o Flamengo, que eliminou o Rubro—Negro do Campeonato Carioca, competição esta que os cartolas e os jogadores queriam de qualquer maneira para amenizar a inegável crise na Gávea, foi conquistada por uma superioridade quase que completa do time comandado por Cristóvão Borges, apesar dos resquícios flamenguistas de tentativas desesperadas — sustentadas pela tradicional raça — de, após levar a virada, ainda na primeira etapa, buscar o empate.

Logo no começo do primeiro tempo, o Flamengo, montado com três homens ofensivos por Joel Santana, começou com tudo, mostrando eficiência no contra-golpe e no consequente gol de Vagner Love, logo aos dois minutos. Porém, foi só. Após isso, o Vasco, utilizando a velocidade imponente de Éder Luiz, a visão de Diego Souza, os chutes fortes de F. Bastos e a maestria de Felipe, dominou inteiramente o rival, que demonstrava ser falho na marcação individual dos contra-ataques vascaínos. A partir dos 30 minutos, houve uma melhora ofensiva no Fla. Kléberson era o melhor, e até lembrava seus áureos tempos, junto ao Artilheiro do Amor. O único que destoava, do meio para frente, era Ronaldinho Gaúcho, que errava muito e era desarmado facilmente, proporcionando respostas vascaínas, perigosas, devido, sobretudo, à velocidade de Eder e aos espaços que eram dados por Welinton e Gonzalez. Aproveitando-se da superioridade na frente, no fim, Felipe ameaçou de fora e fez um belo gol, digno de um "cérebro" em campo. Era a virada.

Na volta para o segundo tempo, Joel tirou Muralha e colocou Bottinelli, visando dar mais consistência ao ataque vermelho e preto. O argentino entrou com gás, mas mostra deficiências pro seus extremos numa partida, erros e acertos. O Vasco continuava centrado e objetivo — a maioria dos lances eram de perigo. Com dois minutos, em pênalti que dá margens a interpretações, Felipe, de novo, fez o terceiro de sua equipe, o segundo dele. Tentando de qualquer maneira ir para cima do adversário, o Flamengo passou a ser superior no duelo após o gol do camisa 6. O erro veio com a saída de Kléberson, até então o único que coordenava bem a equipe do Fla. Renato não conseguiu atuar como quem ele substituiu. O Vasco, com Carlos Alberto no gramado — e que, por sinal, atuou bem —, e sem Eder Luiz, que saiu com câimbras, ocasionadas por sua entrega no jogo, não queria saber de administrar a partida e  continuava perigoso, penetrando de maneira fácil na zaga flamenguista, que se expôs ainda mais indo à frente para tentar, em bolas aéreas, o gol. Mas nada adiantou e o Vasco está na final da Taça Rio.

Agora, é repensar o que há de errado no Flamengo, que ficará 27 dias sem jogos até a estreia do Campeonato Brasileiro, e apostar as fichas para o jogão de domingo, entre o Gigante da Colina e o Botafogo, no Engenhão, e que decidirá o time que enfrentará o Fluminense na grande final do Carioca.
Fonte: SRZD - Sidney Rezende

6 de abril de 2012

Rival: Felipe diz que Vasco pode levar Flamengo ao inferno


Felipe diz: Estamos com pé no inferno, e perder para o Vasco é um empurrãozinho que falta


Único jogador titular do Flamengo a comparecer ao treinamento no Ninho do Urubu, na manhã desta sexta-feira, o goleiro Felipe enfatizou a difícil situação que o clube atravessa na temporada. Segundo ele, vencer o Vasco neste sábado, em partida válida pela sétima rodada da Taça Rio, será a solução para amenizar a péssima fase.

“Estamos com pé no inferno, e perder para o Vasco é um empurrãozinho que falta...Se está ruim agora, imaginem se não vencermos? Sabemos que se ganhar amanhã [sábado] evitaremos uma crise maior. Temos que representar e honrar essa camisa, pois estamos deixando a desejar”, destacou o camisa 1.

Antes da atividade realizada no Ninho do Urubu, alguns membros de uma torcida organizada protestaram na porta do centro de treinamento. Com nariz de palhaço, eles jogaram ovos e pipocas no ônibus que levava os atletas que foram ao centro de treinamento.

“Isso mexe de certa forma. Futebol é assim. Já tive essa experiência em outro clube, e tento evitar de ler todas as matérias. Por isso, é importante que vençamos o clássico. Ninguém vai esquecer a derrota e todos querem ter um fim de semana mais tranquilo. Além disso, a vitória nos deixa em boa situação para as semifinais. Ficamos chateados já que é o nosso local de trabalho. Acho que o melhor lugar para protestar é no estádio. Nenhum trabalhador gosta dessa situação. Ninguém vai ao seu trabalho para ser esculachado. Algumas coisas são mandadas. Sabemos da força da nossa torcida e não são três ou quatro que representam toda a torcida do Flamengo”, ressaltou o arqueiro.

Em meio a este caldeirão, o Flamengo enfrenta o Vasco neste sábado, às 18h30, no Engenhão, pela Taça Rio.

Fonte: Band Esportes

7 de março de 2012

Felipe sobre reserva: 'penduro chuteiras ou volto para Qatar'

Após vitória, Felipe 'chuta o balde' sobre reserva: 'ou eu penduro minha chuteira ou volto para o Qatar'
Camisa 6 afirma que pode ajudar mais e lembra que não é obrigado a concordar com a decisão de Cristovão Borges

Após a vitória de 3 a 2 sobre o Alianza Lima (PER), na noite desta terça-feira, em jogo válido pela Libertadores, o meia Felipe 'chutou o balde'. Claramente insatisfeito com a reserva, o camisa 6 ressaltou que o futebol é muito veloz, mas lembrou que, por conta disso, em muitas vezes se deixa de lado a qualidade. Na última semana ele foi flagrado pela TV LANCE! brincando durante um treino, após golaços, que 'só jogava 15 minutos'.

- Acho que o futebol é muito corrido, mas tem de saber correr. Não sou nenhum garoto. No meu modo de pensar, eu ainda posso colaborar. Infelizmente, hoje preferem um jogador de correria do que um que tenha mais qualidade. Se as pessoas acharem que eu não estou colaborando, ou eu penduro minha chuteira ou volto para o Qatar, para jogar meu futebolzinho lá - disparou Felipe.
"Infelizmente, hoje, no futebol, preferem um corredor a um jogador de habilidade. Acho que posso ajudar. Esse negócio de Felipe e Juninho não poderem jogar juntos é complicado. Se eu não estiver sendo útil, penduro minhas chuteiras ou, até mesmo, volto para o Qatar".
- Posso colaborar mais que estou colaborando. Tem de respeitar a decisão do treinador, mas não sou obrigado a concordar - disse Felipe, que se mostrou incomodado também com os questionamentos sobre ele jogar ao lado de Juninho:

- Hoje o futebol é muito complicado para analisar. Esse negócio de não poder jogar Felipe e Juninho é complicado. Quando jogador de qualidade não pude jogar, eu paro.

Felipe, por outro lado, exaltou a vitória cruz-maltina, a primeira na competição continental.

- A equipe fez por merecer a vitória, mas erramos muito. Equipe que quer ser campeã tem de vencer em casa. Poderia ser mais elástico. Não foi possível, mas saímos com os três pontos - lembrou. [LANCE]


Técnica, gestos e palavras: Felipe mostra que faz a diferença no Vasco
Nome da vitória contra o Alianza Lima, meia de 34 anos se destaca com suas jogadas e declarações que revelam insatisfação com a reserva

Felipe jogou 45 minutos nessa terça-feira e deixou o campo sem esconder sua insatisfação com o banco de reservas. Por outro lado, satisfeitos ficaram os torcedores, que viram o Maestro - como é chamado - reger o Vasco no segundo tempo da vitória por 3 a 2 sobre o Alianza Lima, em São Januário, pela Libertadores. Seja com passes, deslocamentos, palavras ou gestos, o meio-campo de 34 anos fez a diferença, sendo o principal nome de um time que jogou pressionado pela necessidade da vitória para seguir pensando na classificação para as oitavas de final.

Ao substituir Eduardo Costa, Felipe tinha a responsabilidade de corresponder às expectativas dos torcedores que gritaram seu nome logo depois que o árbitro argentino Diego Abal apitou o fim do primeiro tempo. Eles viam no camisa 6 a melhor opção para dar mais qualidade à troca de passes no meio-campo, que praticamente se restringia a Juninho.

Com a bola no pé, Felipe mostrou sua importância para que o Vasco conquistasse a vitória sobre o Alianza. Nos dois primeiros minutos em que esteve em campo, acertou duas enfiadas de bola bem ao seu estilo, com simplicidade e precisão. Na segunda, acabou por iniciar o lance que culminou no primeiro pênalti da noite marcado a favor do time cruz-maltino, desperdiçado por Alecsandro.
Felipe e eu tivemos outras conversas relacionadas a trabalho, e não tenho dúvida de que vai haver mais uma. Ele vai me procurar, e nós vamos conversar"

Além da qualidade técnica, Felipe também se impôs como líder. Foi ele quem pegou a bola e entregou nas mãos de Juninho depois que o árbitro marcou o terceiro pênalti para o Vasco. Coube logo depois ao camisa 6 a tarefa de acalmar os ânimos de Alecsandro e Diego Souza, que tentaram cobrar. Para ele, era o momento de, após dois erros, um nome de maior experiência ser o dono da responsabilidade.

Já com o Vasco vencendo por 3 a 2, Felipe se deslocou do meio para o lado esquerdo do ataque. Por ali ele novamente desequilibrou, retornando aos tempos de lateral com jogadas de habilidade quase em cima da linha de fundo - após uma delas, voltou a ter seu nome gritado pela torcida. Ao mesmo tempo, o jogador tratava de administrar a vantagem até mesmo dando uma bronca num gandula que repôs a bola rapidamente em campo.


Mesmo depois do apito, Felipe chamou a atenção. Dessa vez num desabafo sobre sua condição de reserva e sobre os questionamentos em relação ao fato de atuar junto de Juninho como titular do Vasco.

- Procuro sempre colaborar da minha maneira, seja em 15 ou 20 minutos. Hoje o futebol é difícil de analisar. Esse negócio de eu e Juninho não podermos jogar juntos é meio complicado - disse o jogador, que em outra declaração na saída de campo foi ainda mais contundente. - Quando eu estiver atrapalhando, não tem problema nenhum. Posso pendurar as chuteiras ou voltar para o Qatar e jogar meu futebolzinho lá.
Felipe e eu tivemos outras conversas relacionadas a trabalho, e não tenho dúvida de que vai haver mais uma. Ele vai me procurar, e nós vamos conversar" (Cristóvão Borges)
Apesar de mantê-lo no banco de reservas, o técnico Cristóvão Borges reiterou a importância de Felipe para o Vasco e prometeu encontrar o jogador para uma conversa esclarecedora.

- Minha relação com Felipe é muito próxima. Nós temos intimidade porque havíamos trabalhado juntos anteriormente. Procuro dar a todos os jogadores uma abertura para fazerem suas reclamações e dizerem suas insatisfações quando necessitarem. Deixo todos à vontade para participar e questionar. Felipe e eu tivemos outras conversas relacionadas a trabalho, e não tenho dúvida de que vai haver mais uma. Ele vai me procurar, e nós vamos conversar - afirmou o treinador.



Repórter de 'O Globo': declarações de Felipe podem abrir crise no Vasco
Carlos Eduardo Mansur diz que jogador já é experiente o suficiente para reclamar da reserva; Bernardo Pombo exalta melhor último passe do Brasil

Melhor em campo na sofrida vitória do Vasco sobre o Alianza Lima por 3 a 2, terça-feira, pela Libertadores, Felipe demonstrou mais uma vez a insatisfação com o banco de reservas. Depois da partida em São Januário, o jogador considerou complicada a impossibilidade de atuar ao lado de Juninho Pernambucano. E que, se estiver atrapalhando o clube, pode voltar ao futebol do Qatar. Declarações que podem iniciar uma crise, na opinião do repórter do jornal "O Globo", Carlos Eduardo Mansur, no "Redação SporTV" desta quarta-feira.  

- O Felipe é um jogador de peso no elenco do Vasco. E uma declaração como essa no final do jogo abre um contexto de crise. Resta saber se o Cristóvão vai conseguir contornar este problema, se ele vai ter experiência. O Felipe é um ídolo da torcida. Não é tão simples a solução. Há jogos em que os dois podem jogar juntos e há jogos que não. Também acho que o  Felipe não contribui muito com o ambiente do Vasco em termos de futuro na Libertadores com este tipo de declaração. Ele já é experiente o suficiente para saber que existe opções da comissão técnica tem que ter e tem direito de ter - disse Mansur.
O Felipe não contribui muito com o ambiente do Vasco em termos de futuro na Libertadores com este tipo de declaração." Carlos Eduardo Mansur
Para o jornalista, um clube que alcançou a vaga para a Libertadores com tanta antecedência, como foi o caso do Vasco, deveria chegar à competição mais estruturado e sem os problemas procedentes do ano passado. Outro convidado do programa, Bernardo Pombo, do Globoesporte.com, preferiu destacar uma atuação de valer o ingresso de Felipe contra o time peruano.

- Ele mudou o jogo completamente. Ajudado, talvez, pelo fato de o Alianza ter tido um jogador expulso no início do segundo tempo. Na minha opinião ele é o melhor último passe do futebol brasileiro. Ele lembrou os tempos de ponta, quando jogava no Flamengo. Ontem teve uma jogada em que ele driblou dois jogadores pela esquerda com uma facilidade incrível. Foi o melhor em campo disparado - disse Pombo.

Por SporTV.com
Rio de Janeiro


3 de dezembro de 2011

Maestro Felipe rege o Vasco no clássico decisivo contra o Flamengo


Vasco joga clássico decisivo sob a regência do maestro Felipe
Sem violentar sua personalidade forte, Felipe busca oitavo título pelo clube que virou segunda casa

Entrevista com Felipe: com 20 anos de Vasco, ele vive a rivalidade em casa e virou profundo conhecedor de São Januário Agência O Globo / Agência O Globo

RIO - Com 20 anos de clube, entre algumas interrupções, Felipe entende de Vasco. São mais de 300 jogos, sete títulos como profissional e nome e imagem espalhados por São Januário em pôsteres de campeão. E o Vasco também sabe bem quem é o camisa 6, que começou na base aos seis anos levado pelo pai Jorge Loureiro; que se criou na lateral esquerda e avançou para o meio com a experiência pelas mãos do técnico Antônio Lopes; que não tem papas na língua e tem personalidade suficiente para bater de frente com torcida e diretoria e que é querido do faxineiro ao presidente.

Às vezes não temos noção do que representamos, não gosto de ficar falando muito de mim. Mas o Vasco representa muita coisa na minha vida. Em 1983 já frequentava o Vasco, quando meu pai me trouxe aqui. Aprendi muita coisa, mas não tenho a dimensão do que represento para o clube. Me sinto privilegiado por ter nome e foto no mural do estádio, no vestiário. É muito gratificante disse o meia, que começou no profissional em 1997 graças ao filho de Antônio Lopes, que o viu jogar na reserva dos juniores como lateral e o indicou ao pai treinador.

Felipe também entende de Flamengo, rival da tarde deste domingo no Engenhão. Se a memória não é boa para relembrar os primeiros confrontos da época de infantil nada a ver com os 34 anos, garante ele , o meia não esquece a rivalidade de anos. Foram muitos duelos. Mas o único título conquistado no confronto foi justamente com a camisa rubro-negra, no Carioca de 2004.

Por isso, o deste domingo pode vir a ser o mais especial de todos os clássicos.

É um campeonato à parte mesmo, são vários capítulos e esse é mais um do Vasco x Flamengo. Acho que esse vai ser o mais marcante, por estar participando de uma decisão. Nunca num Brasileiro aconteceu de a última rodada ser Vasco x Flamengo. Para eles é decisão porque estão brigando pela Libertadores. Nós, pelo título. Espero que seja um belo espetáculo e que esse capítulo seja com final feliz para o Vasco. Para esse capítulo ser totalmente feliz não adianta só a gente ganhar, depende do resultado do Palmeiras admitiu o camisa 6.

Nem em casa a rivalidade acaba. De família toda vascaína, teve que aprender a conviver com os parentes rubro-negros da mulher Carla. Os filhos Thiago e Lucas seguiram o pai. A mulher, que era rubro-negra, acabou ficando do lado do marido.

Hoje ela é Vasco, até porque se não for é divórcio... Ela torce por mim brinca Felipe.

Se vier, o troféu de domingo será tão especial quanto o primeiro, no Brasileiro de 97. Aos 19 anos, primeiro ano completo como profissional, Felipe tinha status de promessa vascaína e um futuro promissor. Dezessete anos depois pode conquistar seu oitavo título pelo clube dos sete, esteve presente nas finais em cinco, apenas na Mercosul e no Brasileiro de 2000 ficou fora por lesão. Está mais do que garantido na de hoje.

Ouvir o apito final do juiz é uma sensação grande de alívio. Chegar à última rodada de um campeonato tão difícil, com 20 times como é o Brasileiro, é muito prazeroso. A cultura brasileira é muito ruim porque considera o segundo ou o 15º a mesma coisa. Só ficam satisfeitos com o título. Espero que entendam nosso esforço qualquer que seja o resultado disse o meia.

Tantas voltas olímpicas não cansam o meia. O que desgasta é o longo calendário brasileiro, seja para um garoto de 20 anos, seja para um jogador que já passou dos 30. Por pelo menos mais dois anos Felipe pretende jogar, antes de encerrar a carreira no clube que elegeu como segunda casa. Com contrato até o fim de 2012, está garantido em sua segunda Libertadores.

Ainda acho que posso contribuir. Tem muita gente na minha frente, o Deco tem quase 37 anos, o Juninho tem 36. Vocês querem me parar... (risos). Sou dois anos mais novo. É diferente jogar com essa idade, a maratona é desgastante. Sou privilegiado na parte técnica, na parte física nunca fui. Mas acredito que dê para jogar mais uns dois anos declarou o meia.

Da criança que chegou a São Januário ao jogador experiente que retornou à casa ano passado, Felipe manteve ao menos uma característica: a sinceridade. Não se calou às vaias da torcida no início de ano turbulento da equipe; defendeu os companheiros mais jovens, como Rômulo, hoje ovacionado em várias partidas; e se indignou com o afastamento da equipe ainda mal explicado após a sequência de derrotas no Carioca.

Eu sou muito sincero. E no futebol, por ser sincero, você acaba pagando um preço. Mas não vou mudar meu jeito de ser. No futebol tem que engolir muito sapo e infelizmente não gosto de sapo. Independentemente se vai agradar A ou B eu falo enfatizou Felipe, que agradece ao técnico Ricardo Gomes o seu retorno ao time. Fiquei afastado do clube e até hoje não sei o porquê. O Ricardo chegou, já tinha trabalhado com ele no Flamengo e ficou mais fácil. Se fosse outro treinador que não me conhecesse, optaria por eu ficar afastado. Acho que Papai do Céu me ajudou, botou ele no meu caminho. Ele me perguntou o que aconteceu. Eu falei: "Não sei. O Vasco estava perdendo e me afastaram". Se você souber, me conta.

03/12/2011 | O Globo

26 de novembro de 2011

Felipe vai para o duelo contra o Fluminense em busca do título

Felipe está confirmado e pega o Fluminense; Bernardo deu susto
Boa notícia para os vascaínos! O meia Felipe, dúvida após sentir um incômodo no músculo adutor da coxa durante partida contra o Universidad de Chile, está liberado pelo departamento médico cruz-maltino para enfrentar o Fluminense, domingo, pela penúltima rodada do Brasileirão. Quem garantiu a presença do Maestro é o médico do clube, Albino Pinto.

A única dúvida do técnico Cristovão Borges para o duelo é o atacante Elton, que não apareceu em campo neste sábado pois ficou tratando o tornozelo direito no departamento médico do clube.

O meia Bernardo deu susto após pancada no joelho durante o recreativo, fez bolsa de gelo, mas não será problema. Outro que também deixou a atividade mais cedo foi o volante Rômulo, mas o camisa 37 também está confirmado entre os relacionados.
Fonte: Lancenet



Ídolo do Vasco, Galvão diz que Dedé deve ficar no Brasil e pensar em 2014
Apesar de não se arrepender, ex-jogador lembra que transferência para Suíça o afastou da Copa de 94 e diz que vascaíno pode ser titular do Brasil

Mauro Galvão em visita ao Vasco na temporada 2011. (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

Integrante da equipe mais vitoriosa da história do Vasco, o ex-zagueiro Mauro Galvão deixou São Januário no fim de 2000. Desde a sua saída até Dedé se firmar, em 2010, o Gigante da Colina teve no sistema defensivo um dos setores mais criticados.

Com o intuito de manter a defesa forte para disputa da Taça Libertadores de 2012, o Vasco adquiriu, com a ajuda de investidores, a maior parte dos seus direitos federativos do jovem zagueiro, fato bastante elogiado por Mauro Galvão. De acordo com o ídolo cruz-maltino, Dedé não deve arriscar o seu grande momento e a oportunidade de se firmar na Seleção Brasileira com uma transferência para o exterior.

- Hoje, o Mano Menezes não tem os 11 titulares definidos e poucas posições estão fechadas. Na defesa, apenas o Thiago Silva é absoluto. Quem garante que o David Luiz é melhor que o Dedé? O Dedé vive um momento e está dando certo. Será muito bom se ele puder estar na Taça Libertadores.

Após a disputa da Copa do Mundo de 90, Mauro Galvão deixou o Botafogo para atuar no futebol europeu. O ex-jogador foi para o Lugano, da Suíça, e em um futebol de menor expressão foi esquecido nas convocações pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Ele viu seus companheiros serem campeões mundiais em 94, mas não se arrepende da escolha.

- Eu já tinha 28 anos. Além disso, o Brasil passava por um período de grande inflação. Lógico que gostaria de ter conquistado uma Copa do Mundo, mas não me arrependo de nada. Hoje o país vive um momento difente, e o Dedé pode ir para o futebol europeu. Porém, ele deve ter cuidado e escolher um clube de ponta para não ser esquecido - alertou.
Torcida pelo fim de 'lenda' e amizade com Odvan

Para o Mundial de 2014, o ex-jogador está confiante que o Brasil não terá problemas com o setor defensivo. Mauro considera Thiago Silva o melhor zagueiro do mundo e ao lado de David Luiz ou Dedé pode brilhar e acabar com a "lenda" de que dois beques técnicos não podem atuar juntos.

- Não existe essa de zagueiro técnico não poder jogar com outro do mesmo estilo. Isso tudo é lenda. Qualidade sempre ajuda. Na Copa do Mundo nós vamos provar isso.
saiba mais

Cauteloso, Mauro Galvão não aponta favorito no Brasileirão

Apesar de defender os zagueiros técnicos, foi com Odvan, jogador com pouca técnica, que ele formou uma da melhores duplas na sua carreira. Juntos no Vasco, os dois conquistaram dois Campeonatos Brasileiros, uma Taça Libertadores, um Campeonato Carioca e um Torneio Rio-São Paulo. Do ex-companheiro, ele guarda a amizade.

- Não falo todos os dias com o Odvan, mas sempre que existe uma oportunidade nos falamos por telefone. Foi uma fase muito boa que vivemos no Vasco.

Desde que encerrou sua carreira no Grêmio, em 2002, Mauro Galvão passou a exercer cargos como treinador e gerente de futebol. Como técnico ele comandou Vasco, Botafogo e Náutico. Na área administrativa, trabalhou no Vitória e Avaí.

sportv.globo.com
Por Marcelo Guimarães
Rio de Janeiro

25 de novembro de 2011

Vasco enfrenta o cansaço. Desgaste atinge Felipe e Élton, as dúvidas para o clássico

Vasco enfrenta o cansaço
Após 72 jogos na temporada, time fará três jogos decisivos em oito dias. Desgaste atinge Felipe e Élton, que são dúvidas para o clássico
Diego Souza mata a bola no peito no treino em São Januário: o meia volta ao time contra o Fluminense Jorge William / O Globo

RIO - A excelente fase do atacante Fred, do Fluminense, o toque de bola envolvente do Universidad de Chile e a rivalidade histórica com o Flamengo estão no caminho do Vasco. Mas o time tem um adversário extra na luta pelo título brasileiro e pela vaga na final da Copa Sul-Americana: o cansaço.

Com 72 partidas no ano, o Vasco deu sinais de desgaste no segundo tempo do empate com a Universidad de Chile, em São Januário. Como resultado, Felipe e Élton saíram de campo contundidos e ainda são dúvidas para o clássico de domingo no Engenhão.

O departamento médico do clube preferiu a cautela. Não confirmou nem vetou os jogadores. Tanto Felipe quanto Élton serão reavaliados até sábado, véspera da partida, e só então os médicos darão uma resposta conclusiva. O meia deixou o campo com dores no músculo adutor da coxa esquerda. O atacante sofreu torção no tornozelo esquerdo. Outros jogadores também sentiram dores musculares, mas não preocupam a comissão técnica, como Juninho Pernambucano.

Estamos um pouco cansados, sim. Nesta reta final, depois da maratona de jogos no meio de semana e no final de semana durante a temporada, os músculos estão estressados. Agora, temos que ir na raça para lutarmos pelo título disse o volante Rômulo, um dos que mais jogou no ano. O cansaço atrapalha porque pensamos e não conseguimos realizar as jogadas. Tem que descansar o máximo possível agora.

Mais descansado do que os outros, Diego Souza pode dar um sopro de fôlego ao time. O meia ficou fora da partida contra os chilenos, pois havia sido expulso na partida com o Universitario, do Peru.

Claro que queria ter jogado quarta-feira, dentro de casa, mas já que aconteceu, pus na cabeça que tinha que trabalhar bem para conseguir jogar bem no fim de semana. Consegui treinar bem, chego inteiro para o clássico afirmou o meia vascaíno. [O Globo]




Após superar cirurgia, Felipe se torna decisivo na reta final do Brasileiro

O ano de 2011 não começou bem para o Vasco, muito menos para o seu Maestro. Após ter recusado uma proposta do Qatar no fim de 2010 e continuado na Colina, Felipe quase se arrependeu. Perseguido pela torcida e culpado pelo mau momento do time na Taça Guanabara, ele foi afastado do elenco sem explicações concretas. Hoje, meses depois, a história é bem diferente. Aos 34 anos, o jogador mais vezes campeão na história do Vasco (sete) tem mais duas chances de aumentar sua participação na galeria de troféus do clube. E ele tem contribuído bastante para isso.

Destaque do time no empate por 1 a 1 com o Universidad de Chile, pela semifinal da Copa Sul-Americana, Felipe vem crescendo de produção na reta final do Campeonato Brasileiro. Desde a 31ª rodada, sua média no Troféu Armando Nogueira foi 7,10 - o que o deixa atrás apenas de Dedé (7,16), que vive a melhor fase na carreira. A evolução do camisa 6 no nacional é notada com a comparação da média recente com a média em toda a competição: 6,28.

O afastamento no início do ano não foi o único problema enfrentado por Felipe nesta temporada. Em agosto, o meia passou por uma artroscopia para retirar parte do menisco que o incomodava desde o ano passado. Ficou pouco mais de 30 dias se recuperando e esteve ausente de 11 partidas. Voltou a campo contra o Inter, no dia 9 de outubro, cerca de um mês após sua recuperação. Três rodadas depois, na 31ª (no dia 23 de outubro), ele voltou a ser o Maestro e marcou um dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, em Salvador.

Na opinião do preparador físico do Vasco, Rodrigo Poletto, o segredo da boa fase de Felipe, especialmente nesta reta final, está na dedicação aos treinos e na confiança que o meia tem no trabalho de todos os profissionais do clube.

- Felipe é um atleta que se cuida bastante, gosta muito de fazer trabalhos na areia, e isso dá uma melhora na potência, que é importante. Faço com ele trabalhos mais específicos, como os de força, de potência. Isso dá um resultado mais rápido e específico. Além disso, essa confiança entre atleta, técnico e preparador facilita muito o trabalho. Quando o atleta confia no trabalho da gente, troca informação, a coisa funciona. Não adianta impor o trabalho, a gente coloca o que é melhor para ele. Ele entende, faz o trabalho, e os resultados aparecem. Ele se dedica bastante, e aí a coisa funciona. Isso é fundamental - explicou Poletto, destacando que o trabalho de reforço muscular feito pelo jogador após a cirurgia no joelho foi fundamental para a rápida recuperação.

Desde o jogo contra o Bahia, o meia, dono de técnica e visão de jogo privilegiadas, vem colecionando belas atuações, como a da vitória sobre o Avaí, que teve direito a golaço. Em algumas ocasiões, mesmo sem o fôlego de antigamente, aceitou atuar na lateral esquerda, sua posição de origem, para atender a um pedido de Cristóvão Borges.

- Tivemos um início de ano ruim. Depois chegaram o Ricardo Gomes, com sua comissão, o Cristóvão, ganhamos a Copa do Brasil e estamos brigando pelo título brasileiro. É um ano muito positivo - analisou Felipe, que em abril completou 300 jogos com a camisa cruz-maltina.

Neste fim de ano, Felipe vai atrás de seu terceiro título do Brasileiro - foi campeão em 1997 e 2000 - e do terceiro continental, após participar das conquistas da Libertadores (1998) e da Copa Mercosul (2000). Divide os méritos pelo sucesso do Vasco com os companheiros e espera fechar o movimentado ano de 2011 em grande estilo.

- O Vasco tem um segredo: o craque do time é o elenco. Acreditamos até o fim - afirmou o jogador, que pelo Vasco também ganhou um Carioca (1998) e um Torneio Rio São Paulo (1999), além da Copa do Brasil deste ano.

Ainda sem a confirmação da presença de Felipe, que deixou o jogo contra La U com dores na coxa esquerda, o Vasco enfrenta o Fluminense, domingo, às 17h (de Brasília), no Engenhão, pela penúltima rodada do Brasileirão.

Colaborou Janir Júnior

4 de novembro de 2011

Vasco: com dores na coxa, Felipe é vetado do jogo contra o Santos

O técnico do Vasco, Cristóvão Borges, não poderá contar com Felipe no jogo de domingo contra o Santos, na Vila Belmiro. Nesta sexta-feira, o jogador sentiu dores no músculo adutor da coxa esquerda e sequer foi a campo. Julinho participou do coletivo na lateral esquerda.

No meio-campo, Diego Souza retorna à equipe após cumprir suspensão no empate de domingo passado contra o São Paulo. Nilton, Fellipe Bastos e Allan completaram o setor. Mas Juninho Pernambucano ainda tem chances de entrar na equipe. Contra o São Paulo, ele deixou o campo devido a um problema muscular. A confirmação do time, portanto, ficou para sábado, quando o Vasco fará o último treino antes da partida.

Para a partida, o Vasco terá os desfalques certos de Rômulo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Jumar, que sofreu lesão na coxa direita. Fágner, que cumpriu suspensão, volta à lateral direita.

O GLOBO

20 de outubro de 2011

Com Juninho Pernambucano fora, Felipe joga ao lado de Diego Souza no meio campo vascaíno contra o Bahia.

Médico do Vasco minimiza lesão de Juninho Pernambucano

O Vasco recebeu uma má notícia nesta quinta-feira com a confirmação do desfalque de Juninho Pernambucano para a partida contra o Bahia, no domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador sofreu uma lesão na panturrilha e foi vetado pelo departamento médico cruz-maltino. O médico Albino Pinto explicou que a nova contusão foi na perna oposta a do antigo problema.

"A lesão foi na outra panturrilha, até porque era só uma dor e acabou indo treinar. Ele reclamou disso e a dor aumentou. Fizemos o teste, mas ele não vai jogar no domingo. A lesão é pequena, tanto que nem vamos fazer um exame de imagem. Isso deve ter acontecido porque o Juninho fez mais esforço deste lado enquanto estava com a outra panturrilha em recuperação", disse.


Sem Juninho Pernambucano, o técnico Cristovão Borges deve confirmar Felipe ao lado de Diego Souza no meio campo vascaíno. A única dúvida fica na zaga, pois sem Renato Silva, suspenso, e Victor Ramos, lesionado, Douglas e Nílton brigam por um lugar na equipe titular.

Vídeo mostra Juninho saindo do treino irritado após lesão



por ESPN.com.br com agência Gazeta Press

27 de setembro de 2011

Eder Luis, Alecsandro e Felipe. Reforços têm boas chances de voltar ao Vasco


O médico Alexandre Campello está otimista quanto a liberação de Eder Luis, Alecsandro e Felipe para a partida de domingo, contra o Corinthians, em são Januário. O caso menos problemático é o do meia Felipe, que esta liberado pelo departamento médico.

– O Felipe esta treinando em uma progressiva e está entregue ao departamento médico desde a semana passada. Está liberado – disse o médico.

Os casos de Alecsandro e Eder Luis estão em estágios semelhantes e o médico deu 60% de chances de eles estarem em campo.

– Alecsandro está em um estagio mais avançado que o do Eder Luis. Tudo vai depender da resposta aos treinamentos. O Eder ficou parado. Foi poupado. Ele está sem dor. Foi feito o exame de imagem e não havia nenhuma lesão importante - afirmou Campello.

O outro desfalque da equipe, o volante Jumar dificilmente terá condições de jogo.


Torcedores do Vasco vão comprar ingresso e levam jatos de extintor de incêndio na cara
Marjoriê Cristine

Após comparecer em peso para comprar ingressos para o jogo contra o Corinthians, às 16h deste domingo, e ficarem frustrados com o fim da carga, alguns torcedores do Vasco foram protestar em frente a sede social do clube. Cantando e acenando com notas de R$ 50 e R$ 100, o grupo foi surpreendido por um homem que estava na parte interna, provavelmente um funcionário ou membro da diretoria, que atingiu os vascaínos com jatos de extintor de incêndio.

Um senhor, que parecia ser dirigente do clube, ficou alterado e discutiu com os torcedores. Foi então que o homem, que já havia atingido os vascaínos com jatos de extintor de incêndio, novamente agiu contra os torcedores e foi contido por seguranças do clube, que retiraram a o objeto dele.

Empolgada com a campanha do Vasco no Campeonato Brasileiro, a torcida cruzmaltina compareceu em peso a São Januário para comprar ingressos para o jogo contra o Corinthians. Mas acabou ficando sem entradas: por volta das 11h45m, já não havia mais bilhetes à venda no estádio, para a tristeza dos cerca de 2.500 torcedores que estavam no local. E criticaram a desorganização do clube:

— É uma falta de organização do clube. Depois, dizem que a gente não apoia o time. Deixei de estudar, fazer o que tinha para prestigiar o Vasco. E aí? — reclama o estudante Renan Silva.

Preocupado com tumultos, o clube solicitou um reforço policial, e 20 homens da PM, em oito carros, faziam o acompanhamento da fila — que, até as 12h40m, não tinha confusões, mesmo com a bilheteria nove já fechada. Sem saber ao certo sobre a disponibilidade de ingressos (segundo a PM, 7.500 foram postos à venda), torcedores permaneceram cantando em volta do estádio.

A venda de ingressos para a partida começou nesta segunda-feira, restrita aos sócios, que esgotaram a respectiva carga. O Vasco é o líder do campeonato, com 49 pontos.

31 de julho de 2011

Felipe: 'Vasco tem condições de brigar pelo título'

Autor do segundo gol do Vasco na vitória sobre o São Paulo, por 2 a 0, neste domingo, no Morumbi, o meia Felipe acredita que o Gigante da Colina vai brigar pelo título brasileiro. Com o resultado, o Cruz-Maltino fica em quinto lugar e apenas quatro pontos do líder Corinthians.

Felipe festejou muito o seu gol no fim da partida contra o São Paulo
Foto: Léo Pinheiro/Terra

- O campeonato é muito equilibrado, são jogos sempre difíceis. O São Paulo tem qualidade, mas mostramos que temos condições de brigar pelo título - afirmou.

Sobre o gol, o camisa 6 revelou que encontrou um espaço e pode finalizar e decretar a vitória.

- A equipe está de parabéns. Às vezes, jogar fora de casa é mais fácil porque o mandante sai e você tem espaço para jogar - revelou.

Felipe começou no banco de reservas e entrou no intervalo no lugar de Juninho Pernambucano e acabou deixando sua marca.

Lancepress

2 de maio de 2011

"O gramado não era digno de uma final entre Fla e Vasco", disse o meia Felipe

A segunda-feira amanheceu cinzenta para os vascaínos. Após a derrota nos pênaltis para o Flamengo, o time ainda teve que ver o maior rival comemorar mais um título Carioca. Mas o elenco não teve nem tempo de abaixar a cabeça. Nesta manhã, os jogadores já voltaram ao trabalho e se mostraram focados para a partida de quarta-feira.

Felipe admite dia triste após a derrota na final
(Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)
O meia Felipe era um dos mais abatidos do grupo e mostrou que o sentimento era o mesmo para os companheiros, mas o jogador quer esquecer os problemas e pensar no Atlético-PR. O camisa 6 ainda lembrou que o Vasco fez um jogo de igual para igual com o Flamengo.

“É uma segunda-feira muito ruim, espero que ela passe logo. Eu acho que foi um jogo de final, com muitas chances para as duas equipes, na minha opinião o Vasco ainda teve mais chances que o Flamengo. Mas infelizmente nos pênaltis não tivemos a tranquilidade suficiente e perdemos o título”.

O meia também fez questão de falar do gramado do Engenhão, que segundo ele não era digno de uma final entre Flamengo e Vasco.

“Faltou um pouco de tranquilidade. Não serve de desculpa, mas o campo não é digno de uma final, um campo horroroso. Com o Maracanã fechado o melhor palco seria o Engenhão, mas não foi. Em uma final, botaram uma preliminar, que estragou o campo mais ainda”, finalizou Felipe.

Na quarta-feira, o Vasco volta a campo quando enfrenta o Atlético-PR, pela Copa do Brasil, ás 21h50, na Arena da Baixada.

superesportes.com.br

24 de novembro de 2010

Felipe reconhece pouca motivação: 'Vou correr para ajudar um rival?'

Meia do Vasco acredita que, pelo fato de enfrentar o Palmeiras, que está com cabeça na Sul-Americana, Fluminense está com a mão no título

Felipe acha difícil encontrar motivação para enfrentar o Corinthians

foto: Globoesporte.com

O Vasco já não briga por mais nada no Campeonato Brasileiro, mas, por uma coincidência da tabela, ficou no caminho dos times postulantes ao título nesta reta final. Contra o Fluminense e o Cruzeiro, perdeu. No próximo domingo, às 17h (de Brasília), no Pacaembu, o time da Colina vai enfrentar o Corinthians, segundo colocado da competição e um ponto atrás do clube das Laranjeiras.

O meia Felipe reconheceu que é complicado ter uma grande motivação para jogos como este, ainda mais quando uma vitória vascaína seria uma ajuda grande ao rival tricolor.

- Querendo ou não, às vezes no subconsciente você pensa: "Vou correr para ajudar um rival?". Infelizmente isto prejudica o rendimento em campo, não jogamos da mesma maneira. Claro que não vamos entregar, mas a motivação é diferente. É complicado ficar motivado sem brigar por nada - disse o camisa 6.

Além da rivalidade dentro do campo, Vasco e Fluminense protagonizaram casos recentes de disputa fora dele. O Tricolor levou de São Januário jogadores como Conca, Rafael e Leandro Amaral, e recentemente houve notícia sobre o interesse no goleiro Tiago. Em 2009, o Flu entrou como interessado no processo sobre a escalação irregular do meia cruzmaltino Jeferson. No fim das contas, o time da Colina perdeu seis pontos e a vaga na semifinal foi para o rival.

Felipe acredita que o Fluminense se aproximou muito do título brasileiro após os resultados da última rodada. Para ele, o Palmeiras não será um adversário difícil de ser batido porque está totalmente voltado para a Sul-Americana.

- Acho que já está definido o Fluminense como campeão praticamente. Vai jogar contra o Palmeiras, que está disputando o título da Sul-Americana. Normal que coloquem reservas. Não vão arriscar os titulares para beneficiar outra equipe. Cada um tem que pensar em si.

O camisa 6 vascaíno disse que com ele não tem mala branca, que admitiu que isto exista no futebol. Felipe acredita que caso algum atleta não se sinta disposto a participar do duelo com o Corinthians, tem que comunicar ao técnico Paulo César Gusmão.

- Mala branca é normal, faz parte, mas eu não dou possibilidade para este tipo de conversa. Sempre jogo para vencer. Mas a partir do momento que a pessoa entrega, é muito ruim. É muito mais digno chegar no professor e dizer que não está com a cabeça legal, que prefere ficar fora. O melhor é jogar aberto, porque quando se entra em campo é sua imagem que está em jogo.

Por todas estas situações que estão ocorrendo neste fim de Brasileiro, Felipe considera que a melhor forma de acabar com este tipo de polêmica seria a volta do sistema mata-mata.

- É uma situação difícil, por isso que eu prefiro o mata-mata. Claro que o primeiro colocado tem que ter vantagem, assim como foi no Brasileiro de 97, com o Vasco. As rendas são maiores, as partidas mais emocionantes e evita este tipo de polêmica.

O Vasco é o 11º colocado no Campeonato Brasileiro com 46 pontos.

Globoesporte

16 de outubro de 2010

Ninguém no Vasco quer dar férias para os pés

Zé e Eder vibram com mais um gol do Vasco (Crédito: Alexandre Loureiro)
O Vasco não está de férias. Mas alguns dos jogadores titulares tiveram "folga" ontem. No lugar das chuteiras, Zé Roberto primeiro calçou um chinelo simples. Depois, circulou por São Januário com uma sandália de uma famosa grife italiana.

Não se trata do famoso chinelinho do futebol, que na gíria significa corpo mole. A maratona de jogos obrigou a comissão técnica a tirar o pé e desacelerar o ritmo dos treinamentos para tê-los inteiros nas nove partidas que restam.

O normal seria que ontem os jogadores fizessem ao menos um trabalho com bola. Exaustos, eles foram poupados e, depois do "treino", viajaram para Goiás, onde o time enfrenta o Atlético-GO amanhã.

"Alguns jogadores estão muito cansados. O Zé Roberto, nem no campo foi. Agora, é melhor descansar do que treinar. Eles estão em uma batida grande e alguns deles apresentaram alto índice de fadiga. Achei melhor poupá-los do que correr o risco de perdê-los para alguma lesão", explicou o treinador PC Gusmão, que tem a esperança de a quarta vaga do Brasil na Libertadores ser recuperada e, assim, aumentar a chance de classificação do time. "Eu vou falar que o Vasco está de férias? Enquanto houver chance, nós vamos brigar".

O goleiro Fernando Prass treinou normalmente. Contra o Atlético-GO, ele completará 100 jogos pelo Vasco e, do elenco, é o que mais atuou na temporada: 58 vezes. Como prêmio, ele ganhou uma camisa comemorativa e a renovação de seu contrato por mais três anos.

"Chegar aos 300 jogos seria uma marca significativa para mim. Mas pelo tempo que vou ficar aqui, posso alcançá-la", declarou o goleiro. (Agência Globo)

Jogos restantes
Amanhã - Atlético-GO (fora)

24/10 - Flamengo (neutro)

30/10 - Vitória (fora de casa)

03/11 - Prudente (casa)

07/11 - Fluminense (neutro)

14/11 - São Paulo (casa)

21/11 - Cruzeiro (fora)

28/11 - Corinthians (fora)

05/12 - Ceará (casa)


Felipe comenta melhora de seu rendimento

Felipe comenta seu rendimento e fato do Vasco não ter levado gol





Mais do que velozes, eles sabem fazer gols. O Corinthians que o diga.

Nos últimos quatro jogos em São Januário, o time marcou 11 gols – Eder Luis, quatro, e Zé Roberto, dois. O entrosamento contraria a ideia de que os estilos semelhantes poderiam ser uma fraqueza da dupla. Para o camisa 7, atuar ao lado do Zé da Colina tem sido tarefa das mais fáceis neste Brasileiro.

– Ele é um jogador que não se esconde, sempre dá opções e já me deu uns três gols. Tem facilidade para isso. Não é à toa que foi campeão brasileiro e está dando resultados para o Vasco – afirmou.

Não é apenas Zé Roberto que tem, como se diz na gíria dos boleiros, consagrado Eder Luis. Felipe tem sido fundamental para o crescimento da dupla de ataque. Eder, mesmo com passagens por Atlético Mineiro, São Paulo e Benfica, de Portugal, se rende ao talento do maestro:

– Que eu me lembre, nunca joguei com um jogador que cria as jogadas como o Felipe. Ele tem esse potencial de ter o drible curto, e também dá os passes em velocidade. Sabíamos que quando entrasse na forma física, ia nos ajudar muito em campo. Estamos muito felizes.

Pesa também a favor da dupla o fato de terem tido sequência rara neste Brasileiro. Nenhum dos dois sofreu lesão e, assim, puderam aprimorar o entrosamento. Contra o Atlético Goianiense, será a chance de brilharem também fora de casa. (lancenet)

15 de setembro de 2010

Por uma vaga na Libertadores de 2011 Vasco vai com tudo em busca de uma vitória em casa vitória sobre Avaí‎

 Após dois empates seguidos, o Vasco vai em busca de uma vitória em casa, nesta quinta-feira, contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro. Um triunfo volta a colocar os cruzmaltinos na briga por uma vaga na Libertadores de 2011 e vai amenizar as críticas ao sucessivo número de igualdades. Para o atacante Éder Luís, os três pontos serão fundamentais contra os catarinenses.

Treino do Futebol Profissional - São Januário - 15-09-10 - manhã.
Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br


"Vamos ter um jogo difícil, mas aqui dentro de São Januário não podemos pensar em outro resultado que não seja a vitória. Temos que entrar em campo e produzir. Precisamos muito da vitória e esperamos conseguir", afirmou.

O volante Nilton concorda com seu companheiro sobre a importância de uma vitória em São Januário. Para o jogador, é uma chance da equipe subir na tabela.

"A vitória tem uma importância tremenda, só estamos pensando nos três pontos. O empate não irá ajudar a gente, precisamos vencer para voltarmos a subir na tabela e brigar pela parte de cima da classificação", declarou.

O Vasco começou a 22 rodada do Campeonato Brasileiro na 11 posição, com 28 pontos, nove pontos atrás do Cruzeiro, quarto e último do grupo de classificados para a Libertadores.


Carlos Alberto e Felipe ainda sem condições de jogo‎
Felipe e Carlos Alberto estiveram em campo segunda-feira, em São Januário, mas o retorno ainda não será na próxima rodada. Apesar de terem participado de atividades, retorno será apenas contra o Inter.

O camisa 6 participou normalmente do jogo-treino contra o Artsul. Porém, disse ao preparador Jorge Sotter que se sentiu inseguro em relação àmusculatura da coxa direita e deve continuar em tratamento.

Já Carlos Alberto, que correu em volta do gramado, sofre com uma furunculose na coxa esquerda desde a semana passada. O problema tem dificultado a sua participação nos treinos físicos. (O Globo)

30 de agosto de 2010

Com lesão na coxa, Felipe ficará cerca de 20 dias afastado

Saiu no início da noite desta segunda-feira o resultado do exame de imagem do meia Felipe, que se machucou durante o jogo do Vasco contra o Cruzeiro, sábado, em São Januário. O jogador tem uma lesão de grau 1 no local, e terá que ficar cerca de 20 dias em tratamento para retornar ao time. Contra a Raposa, o atleta foi substituído por Allan.

- O Felipe teve uma lesão de grau 1 no músculo posterior bíceps femural. É um problema que exige cuidado. Vai iniciar a fisioterapia agora e até voltar deve ficar cerca de 20 dias fora das atividades plenas - disse, por telefone, o médico Paulo César Andrade.

Sem Felipe, o Vasco enfrenta o Ceará no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Castelão. Além do camisa 6, PC Gusmão não poderá contar com o volante Nilton, que está suspenso. A boa notícia é o retorno de Romulo. O time da Colina está em décimo lugar no Brasileiro com 23 pontos.

GloboEsporte.com

27 de agosto de 2010

Sinuca de bico para PC: após atuações não convincentes na lateral esquerda, Felipe quer jogar no meio

As peças do quebra-cabeça estão na mesa e PC Gusmão terá apenas hoje para tentar encaixá-las. Após duas atuações decepcionantes na ala esquerda, Felipe deixou claro que deseja jogar no meio-campo e pôs o treinador do Vasco em uma sinuca de bico.
PC Gusmão entre autógrafos a sinuca de bico na lateral esquerda. Foto Fernando Maia - O Globo

No momento, PC acredita que a formação dos últimos jogos é a única maneira de ter Felipe, Carlos Alberto, Zé Roberto e Éder Luís na equipe titular. Com o camisa 6 no meio, o time voltaria a jogar no 4-4-2 e colocaria em risco o bom desempenho da defesa.

Para o jogo de amanhã, contra o Cruzeiro, em São Januário, PC não vai contar com Rômulo, suspenso. Colocar Felipe em seu lugar amenizaria a situação. No entanto, o drama passa a ser quem jogaria na ala. Ramon segue sem previsão de retorno. Max já está vetado, mas pode voltar no próximo fim de semana. A solução seria outro improviso: o lateral-direito Irrazábal.

Para Felipe, a grande dificuldade de atuar na posição em que começou a carreira é a falta de ritmo de jogo. Ele diz que fica muito exposto e não rende o seu máximo por não ter liberdade para sair daquela faixa de campo, além de ter obrigações com a defesa.

PC concorda com seu comandado, mas lamenta a falta de opções. Ciente disso, Felipe preferiu jogar pelo grupo. “Se eu chego e digo que só atuo no meio-campo, vão falar que só penso em mim. Falta sensibilidade às pessoas. Vim para jogar como meia, mas estou aqui para ajudar. Converso com o PC e ele sabe disso. Vamos ver como será no próximo jogo”. Hoje, o volante Jumar deve acertar com o Náutico. (O Dia)

14 de agosto de 2010

Vasco. Felipe vive dura volta à realidade. E sem regalias

Felipe, que neste seu retorno ao Vasco fará o
primeiro jogo fora do Rio, reclama da rotina "chata"
Em sua volta ao Brasil, Felipe vive a sensação da primeira vez a cada jogo. Logo na estreia, o craque do Vasco enfrentou o Flamengo no Maracanã. Depois, reencontrou São Januário, seu berço no futebol. Agora, no entanto, o jogador terá que enfrentar uma partida sem o charme de um clássico ou o apoio da torcida em sua casa.

Ontem, ele embarcou para o interior paulista, onde o Vasco enfrenta o Grêmio Prudente, amanhã. Foram cinco anos no Qatar, onde virou o Brasileiro Mágico e tinha as regalias de um príncipe. Mas de tudo, só sente falta de não precisar se concentrar antes dos jogos.
Ontem, ele embarcou com os demais jogadores para Prudente, cidade tão desconhecida para ele quanto o time local, que nem existia quando Felipe deixou o país.

“A concentração é a parte mais chata, com certeza. Mas faz parte e é necessário. Quanto ao Grêmio Prudente, só sei o que acompanhei pela TV. Mas no interior paulista sempre aparecem bons jogadores e o (técnico) PC Gusmão falou do time durante a semana”, explicou Felipe.

Com Carlos Alberto suspenso por ter sido expulso contra o Vitória, PC Gusmão escalou Éder Luís em seu lugar. Será a estreia do jogador como titular da equipe. “O time ganha em velocidade. Eu posso acioná-lo e ele ser decisivo”, declarou o meia.

Decidir é com Felipe. No Qatar, ele diz que foi contratado para isto. “Lá, só podem jogar quatro estrangeiros. Quando o jogo aperta, eles dão no teu pé e dizem: ‘resolve, você veio para isso. É pago para isso’”.
Sábado (14)
Treino do Futebol Profissional - Campo do San Fernando Clube de Campo - Presidente Prudente-SP

A sua volta ao Brasil coincide com o momento que o Vasco resgata o respeito dos adversários, seja em São Januário ou Presidente Prudente.

“Aos poucos, o Vasco volta a ser respeitado. Os outros times vinham aqui e faziam o que queriam”, disse Felipe.

O atacante Rodrigo Pimpão foi emprestado até o fim do ano para o Paraná Clube. Ele se despediu dos jogadores e deixou o clube ontem. (Agência Globo)
Treino 15-01-2010