Na véspera do jogo com o Cruzeiro, Carlos Alberto disse que quem iria pôr o pé no sofá de sua casa era ele. Não foi o que aconteceu. O Vasco tropeçou nas próprias pernas e só empatou com o Cruzeiro ontem, em São Januário. O 1 a 1 em casa teve gosto de derrota e muitas vaias da torcida. "Não podemos levar gol assim", disse Carlos Alberto, sobre a falta de atenção da defesa.
Mal posicionado e com o zagueiros desatentos, o Vasco aceitou a pressão inicial até os oito minutos, quando Éder Luís chutou forte, mas no meio do gol e facilitou a defesa de Tiago, revelado em São Januário e que foi vaiado.
A torcida e o técnico PC Gusmão ficaram impacientes com a defesa. E numa destas trapalhadas na marcação, aos 22, Thiago Ribeiro fez boa jogada e rolou para o meio da área até encontrar Fabrício, que chutou forte, mas Dedé cortou. Aos 35, Felipe deixou o campo e foi substituído por Allan. O jogador recebeu entrada na coxa direita e saiu de maca, com expressão de dor e será reexaminado hoje.
A torcida também sofria, porque, aos 36, Wellington Paulista quase marcou de cabeça. Aos 43, Carlos Alberto deixou Zé Roberto na cara do gol, que chutou para fora. Mas ele iria se redimir com um golaço no lance seguinte, aos 44. De fora da área, Zé Roberto acertou um chute cinematográfico, no ângulo de Fábio.
A torcida ainda comemorava quando, em mais um momento de desatenção, Fernando fez contra o gol de empate, aos 48.
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo disposto a explorar os contra-ataques. Aos sete, Thiago Ribeiro chutou e Fernando Prass defendeu. Aos 15, o mesmo Thiago Ribeiro quase marcou de cabeça. A partir daí, o Vasco aceitou o resultado. E o mesmo Fernando, que fez o gol contra, poderia ter empatado aos 47, embaixo do gol, mas chutou para fora. (Agência Globo)
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