Quando chegar a hora de jogá-la em 2011, todos os técnicos vão reclamar. Mas a Copa Sul-Americana pode passar de indesejada para o prêmio de consolação em um ano sem títulos. Pelo menos é no que se agarra o Vasco a partir deste domingo, às 19h30m, contra o São Paulo, em São Januário: a vaga na competição secundária do continente.
Mais do que dignidade para o término de uma temporada oscilante, a vaga daria um certo ânimo para os cabisbaixos membros da diretoria e comissão técnica. Além de ser um boa fonte de renda, se for levada a sério, como fez o Fluminense em 2009, a Sul-Americana é chance de o Vasco voltar a disputar uma competição internacional, o que não acontece desde 2007, quando foi eliminado na mesma Sul-Americana nas quartas de final pelo América do México. Em 2008, o Vasco não passou pelo Palmeiras na fase nacional. A última vez que o clube esteve na Libertadores foi em 2001.
O último título internacional do Vasco foi em 2000, quando conquistou a Mercosul com uma virada espetacular sobre o Palmeiras (4 a 3). Além dos títulos, os grandes resultados ficaram no passado. Em 2001, era o mesmo PC Gusmão o técnico que comandou o time nos 7 a 1 sobre o São Paulo, em São Januário. Hoje, o sonho de voltar a brilhar nacional e internacionalmente está na mente de cada um no Vasco.
- A Copa Sul-Americana será vista de forma diferente pelos clubes em 2011, porque dará uma vaga na Libertadores. Além de um boa fonte de renda. Quando um time se classifica para a Sul-Americana, é porque não teve capacidade de alcançar a vaga na Libertadores. E quem não pega nem a Sul-Americana, é porque briga na parte de baixo. Queremos um desfecho digno - declarou PC Gusmão.
Caso se classifique e vá além da fase nacional da Sul-Americana, o Vasco terá a obrigatoriedade de fazer duas partidas por semana na reta final do Brasileiro. Ao contrário do momento atual, quando joga apenas no fim de semana. Livre do rebaixamento, o time tenta afastar também o perigo $marasmo que ronda São Januário neste fim de ano.
- O Vasco é um clube grande, de tradição, acostumado a grandes conquistas. Temos que resgatar isto - disse PC.
Vasco: Fernando Prass, Irrazábal, Dedé, Cesinha e Diogo; Rafael Carioca, Rômulo, Felipe e Zé Roberto; Carlos Alberto e Éder Luís.
São Paulo: Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto (Zé Vítor), Carlinhos Paraíba, Lucas e Fernandão; Dagoberto e Ricardo Oliveira (Jorge Wagner).
Árbitro: Wagner Reway (MT).
O Globo
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