Quando tinha apenas três anos, em 1985, Richarlyson aprendeu a admirar o Coritiba. Afinal, naquele ano, seu pai, Lela, comemorou o título de campeão brasileiro pelo Coxa. Vinte e seis anos depois, o volante do Atlético-MG se viu em um dilema familiar. Torcer pelo time que consagrou o pai ou pelo Vasco, que pode dar uma conquista nacional ao irmão, Alecsandro? Sem dúvidas, o jogador escolheu seu preferido na final da Copa do Brasil desta quarta-feira:
- Vou torcer para o Vasco, com certeza. Claro que meu pai fez a história dele lá e tem uma paixão muito grande pelo Coritiba, mas se eu conheço bem ele, sei que o coração vai falar mais alto pelo filho e vai torcer para o Vasco ser campeão, sim. O coração dele é Cruz de Malta - garantiu Richarlyson.
Pronto para entrar em campo para os primeiros 90 minutos da final, Alecsandro lembra que precisa ter respeito pelo Coritiba. Até mesmo a comemoração famosa do pai, de fazer careta quando marca um gol, ainda está sendo estudada pelo atacante. Na primeira vez que fez, levou um cartão amarelo no jogo contra o Atlético-PR e foi suspenso da segunda partida da semifinal da Copa do Brasil.
- Sinceramente, não fico pensando em comemoração antes de marcar o gol. Minha ideia é de muito respeito ao Coritiba nessa decisão e deixo para o momento o que pode acontecer. Fico mais focado em todo o time fazer uma grande final e o mais importante é o título, independente de quem marcar. Sempre falei e repito, trocaria todos meus gols por uma conquista de uma competição importante - garantiu o atacante cruz-maltino.
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