[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Fernando Prass desfalca Vasco por dois jogos

30 de janeiro de 2012

Fernando Prass desfalca Vasco por dois jogos


Prass está fora dos dois próximos jogos e não baterá recorde
Goleiro é o segundo jogador que mais atuou consecutivamente no futebol brasileiro, mas terá sequência quebrada
Prass está fora dos próximos jogos do
Vasco 
(Foto: Divulgação / Site Oficial do Vasco)
Com 135 jogos, Fernando Prass estava perto de se tornar o jogador que atuou por mais partidas seguidas no futebol brasileiro (o recorde pertence ao ex-lateral Wladimir, com 165 partidas), mas o corte sofrido no joelho irá impedir que isso aconteça. O jogador está fora dos dois próximos jogos do time no Estadual, tempo necessário para o corte cicatrizar. O goleiro deve voltar a jogar no dia 8 de fevereiro, na estréia da equipe na Libertadores, contra o Nacional (URU).

- O Fernando Prass tomou oito pontos. A previsão de reavaliação é de sete dias da sutura. Nossa expectativa é para a estreia da Libertadores. É com isso que trabalhamos – explica o médico Fernando Mattar.

Fernando chegou ao Vasco em 2009, na campanha da equipe na Série B. No início, disputou a posição com Tiago, mas aos poucos foi ganhando a confiança dos treinadores e da torcida e se tornou titular absoluto. A última vez em que ficou fora de um jogo foi no dia 10 de fevereiro de 2010, contra o Sousa-PB, pela Copa do Brasil. Depois disso, foras 135 duelos disputados, com 61 vitórias, 39 empates e 35 derrotas – aproveitamento de 54,8% dos pontos.


No lugar de Prass, entrará o jovem goleiro Alessandro, de 23 anos. Desde 2010 no Vasco, o jogador nunca teve uma oportunidade de participar de um jogo oficial por conta da regularidade do titular, que nunca foi suspenso, nem sofreu lesão. Paranaense, o jogador teve passagens por Fluminense (em 2007) e Grêmio (2008 a 2009) [Por Gustavo Rotstein e Thiago Fernandes - Rio de Janeiro]



Médicos divergem sobre volta de Ricardo Gomes ao Vasco
Profissionais alertam para sobrecarga emocional no futebol, mas apoiam treinador

 Ricardo Gomes pretende voltar à função de treinador após ter sofrido AVC hemorrágico em agosto do ano passado. O clube carioca não fixou data para a volta, mas acredita que o treinador deva retornar às atividades em até 60 dias. O recomeço ao futebol é visto com ressalvas por médicos neurocirurgiões e neurologistas consultados pela reportagem.

As recomendações médicas são distintas, se dividindo entre os que afirmam ser temerário o retorno e os que aprovam a volta após recuperação do AVC.

O médico neurocirurgião Luiz Pascuzzi alerta para o trabalho estressante em que é submetido um técnico de futebol. Ele considera arriscado o retorno de Gomes ao cargo devido à forte cobrança por vitórias e títulos.

“Não posso comentar de forma aprofundada, pois não foi um caso em que acompanhei de perto, mas uma pessoa que teve AVC precisa ter uma série de cuidados. Uma vez controlado, não tem problema nenhum. Agora, trabalho sob pressão é bem negativo para uma pessoa com histórico de acidente vascular. A saúde dele é boa, foi atleta, mas a saúde vascular dele é fragilizada. Posso dizer que é uma pessoa de risco potencial”, declarou Luiz Pascuzzi.

Ricardo Gomes foi submetido em agosto a uma cirurgia para drenagem de um coágulo formado no lado direito do cérebro após um acidente vascular cerebral (interrupção da irrigação sanguínea de alguma região do sistema nervoso) com hemorragia.

O neurocirurgião Fernando Campos Pinto, do Hospital das Clínicas, em São Paulo, se diz favorável à volta de Ricardo Gomes e o aconselha a praticar meditação, sugerindo a ioga. A atividade, segundo ele, “reforça” o cérebro, aumentando o controle em situações de explosão emocional.

“A meditação e a ioga são técnicas de ‘gerenciamento do pensamento’, aumentam o controle emocional e são indicadas a pessoas como o Ricardo Gomes. Sou favorável ao retorno dele ao futebol, porque o afastamento poderia gerar uma pessoa angustiada e deprimida, o que é pior”, declarou Fernando Campos Pinto.

“Eu pensaria que ele não poderia ser um piloto de aeronave ou um motorista de ônibus, onde os fatores de riscos são maiores”, complementa.

O neurologista Álvaro Pentagna, do Hospital São Luiz, em São Paulo, entende que Ricardo Gomes tem plenas condições de retornar ao futebol e reforça o discurso de que o treinador precisará de monitoramento médico intenso quando reassumir o comando.

“Ter um AVC não significa que ele vá ser um inválido. Tive pacientes muito mais graves, mas que voltaram e se adaptaram ao trabalho”.



Fonte: Uol

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