Vasco e Atlético-MG fazem neste domingo, às 16 horas, o grande jogo da rodada. Os líderes atleticanos recebem os vice-líderes no estádio Independência, onde venceram seis de sete jogos, separados por apenas um ponto na tabela. Os mineiros somam 35 pontos em 14 jogos. O Gigante da Colina têm 34 em 15 partidas.
Será muito importante para o Vasco impor uma queda inesperada ao rival na luta pela ponta. Uma derrota pode representar grande vantagem para o Atlético-MG, que ainda tem um jogo por fazer. As equipes têm lutado pela liderança há várias rodadas. Com o confronto direto, chegou a hora de o Vasco assumir o posto sem depender de outros resultados.
"O time já vem brigando há algumas rodadas pela liderança. Estamos bastante motivados. Temos a certeza de que o Vasco possui todas as condições de chegar lá e fazer uma grande partida", disse o técnico Cristóvão Borges. "É o grande jogo da rodada e nem precisamos falar tanto em pressão. Gostamos de grandes momentos e será mais um espetáculo".
Ronaldinho Atlético-MG Juninho Vasco (Foto: Montagem sobre foto do Globoesporte.com) |
"O Atlético montou um time competitivo de novo, foi ousado em alguns momentos e está colhendo frutos. É um somatório de coisas, principalmente o encaixe da equipe, que os faz fortes candidatos ao título", elogiou Alecsandro. Com dores crônicas no joelho direito, o meia Felipe segue afastado da equipe. Mesmo com o desgaste físico, Juninho Pernambucano não será poupado.
A equipe mineira passou a viver clima de tensão e crise desde sexta-feira, quando o presidente Alexandre Kalil cobrou de todos os jogadores postura mais profissional.
A cobrança gerou áspera discussão entre Kalil e Ronaldinho que teria decretado o afastamento do jogador. Após o incidente, o clube não divulgou nem a lista dos convocados pelo técnico Cuca para o jogo.
Alheio à encrenca em Minas, o técnico do Vasco, Cristóvão Borges, aposta no bom retrospecto fora de casa.
- Quem é grande tem que ser grande em qualquer lugar. Nos preparamos para isso. Temos o mesmo tamanho dentro e fora - disse Cristóvão.
Atlético-MG x Vasco
Horário: 16h
Local: Independência, Belo Horizonte
Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Leandro Donizete, Serginho, Bernard e Danilinho; Jô e Guilherme
Vasco: Fernando Prass, Auremir, Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Carlos Alberto; Éder Luís e Alecsandro
Juiz: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto
* O Atlético-MG segue invicto desde a reabertura do estádio Independência. Desde o primeiro jogo - vitória sobre o Goiás, dia 3 de maio -, o Galo teve dez partidas. Foram oito vitórias e dois empates. Nos últimos cinco confrontos o time saiu vitorioso: 5x1 Náutico; 2 a 0 Portuguesa; 3 a 1 Internacional; 2 a 0 Santos e 1 a 0 Coritiba.
* Desde 2003, o início dos pontos corridos, o clube vencedor do primeiro turno venceu o Brasileiro em sete das nove edições disputadas. As exceções foram os anos de 2008 e 2009, quando a dupla Gre-Nal terminou o primeiro turno na liderança, mas São Paulo e Flamengo ficaram com os títulos.
* Atlético e Vasco já se enfrentaram 22 vezes em Minas Gerais na história do Brasileiro. Foram 12 vitórias do Galo contra cinco dos cruz-maltinos. Houve cinco empates. Os atleticanos fizeram 30 gols e sofreram 21. A equipe carioca venceu em 1972 (1 a 0), 1974 (2 a 0), 1992 (4 a 0), 1993 (3 a 1) e 2011 (2 a 1 em Ipatinga).
* Desde 2003, o início dos pontos corridos, o clube vencedor do primeiro turno venceu o Brasileiro em sete das nove edições disputadas. As exceções foram os anos de 2008 e 2009, quando a dupla Gre-Nal terminou o primeiro turno na liderança, mas São Paulo e Flamengo ficaram com os títulos.
* Atlético e Vasco já se enfrentaram 22 vezes em Minas Gerais na história do Brasileiro. Foram 12 vitórias do Galo contra cinco dos cruz-maltinos. Houve cinco empates. Os atleticanos fizeram 30 gols e sofreram 21. A equipe carioca venceu em 1972 (1 a 0), 1974 (2 a 0), 1992 (4 a 0), 1993 (3 a 1) e 2011 (2 a 1 em Ipatinga).
Pendurados:
Atlético-MG: Réver, Leonardo Silva, Rafael Marques, Richarlyson, Marcos Rocha, Guilherme e Ronaldinho Gaúcho.
Vasco: Fellipe Bastos.
Presidente do Galo ameaça Ronaldinho: ‘Se bater boca comigo, vai pra rua’
Contratado há apenas 69 dias pelo Atlético-MG, Ronaldinho já leva puxão de orelha do presidente Kalil
A liderança não tem a paz como tradução. Após o treino de sábado, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, reuniu o time para uma conversa dura que pode ter sido o ponto de partida de uma crise com Ronaldinho Gaúcho, contratado há 69 dias.
A reunião com o grupo, na Cidade do Galo, foi sigilosa, mas a irritação do dirigente vazou além das portas fechadas. Ao atender a ligação do Jogo Extra, no início da noite de sábado, Kalil foi traído pelo nervosismo, antes mesmo de qualquer pergunta da entrevista que não teria sequência.
— Já sei o que você quer saber. É mentira! Não bato boca com empregado. Eu mando embora. Se o Ronaldinho bater boca comigo, ele vai para a rua! Aqui, empregado que não está satisfeito vai para a rua — gritou, desligando o telefone após dar a pista sobre o desconforto na relação com o ídolo.
Tudo começou na madrugada de sexta-feira, depois que Réver e Danilinho envolveram-se numa briga em Sete Lagoas, durante uma exposição. Ao cobrar na manhã de ontem profissionalismo, Kalil jogou lenha na fogueira das vaidades.
O diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, não quis falar sobre a suposta discussão entre Kalil e Ronaldo:
— Não quero falar. Nada a declarar. Somos líderes e isso incomoda. Vou ficar quieto. Nosso foco é o jogo. Ronaldinho está concentrado com o resto do elenco. Se vai jogar? Isso é com o treinador — encerrou. [extra.globo.com]
No dia dos pais, filhos de Lela se encontram em Atlético x Vasco
Gazeta Press
Na tarde deste domingo, o coração de Reinaldo Felisbino, mais conhecido como Lela, ponta-direita que passou por Coritiba, Fluminense e pela Seleção Brasileira na década de 1980, vai bater mais forte. Isto porque seus dois filhos, Richarlyson e Alecsandro, irão se enfrentar no jogo entre Atlético e Vasco, marcado para as 16 horas (de Brasília), na Arena Independência.
“O presente ideal seria o empate. Só assim o pai não choraria. Agora, nesta situação, não tem como dizer: ‘que chore o pai dele’”, brincou o atacante do Cruz-maltino. “Espero, lógico, que seja um feliz dia dos pais para todos, e o meu já tem o melhor presente de todos, que é ter dois filhos jogando profissionalmente e em alto nível. O resultado é o menos importante”, acrescentou.
Alecsandro também lembrou que Richarlyson tem vantagem no histórico de confrontos entre os irmãos. “Eu perdi mais, mas espero poder aumentar o meu crédito. Quero vencer. Ele realmente leva a vantagem. Só que costumo brincar que o jogo mais importante eu venci, que foi aquele São Paulo x Inter, pela final da Libertadores”, brincou.
Esta partida também marca o encontro do líder e do vice-líder do Nacional. Os mineiros ocupam a ponta da tabela, com 35 pontos, apenas um a mais do que os cariocas, que vêm logo atrás.
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