Jogador reitera que se sente em dívida com o Vasco e admite que ficou 'machucado' por voltar a Moça Bonita um ano depois da grave lesão
Discreto, Tenorio teve atuação discreta contra o Olaria (Foto: Bruno Gonzalez / Ag. O Globo) |
- Foi o momento mais difícil que passei na minha carreira. Foram muitas lesões pequenas, mas que atrapalhavam muito. Era uma coisa de jogar, parar, jogador, para... Hoje, quero demonstrar para mim mesmo que posso ir adiante. E para o Vasco. Se há alguma instituição para quem tenho que mostrar alguma coisa é o Vasco - diz o equatoriano, relembrando o longo tempo de estaleiro.
Apesar do bom humor característico e de provocar risadas na entrevista coletiva ao dizer que queria falar mais de Páscoa do que de futebol, o camisa 11 lembrou que a partida pouco mais de um ano após a grave lesão no tendão de aquiles, em Moça Bonita, o deixou angustiado.
- Era contra o mesmo time, no mesmo local. Uma coisa que me deixou machucado, porque poderia voltar em 15 dias ou antes, mas voltei um mês depois e em Moça Bonita. Não pensei que ia conseguir jogar 90 minutos, ainda mais sem ter feito um treino. Mas consegui. Agora é jogar mais 90, mais 90 e bola para frente - afirma o Demolidor.
Provavelmente com Tenorio no comando do ataque, o Vasco volta a campo na quarta-feira, contra o Botafogo. O clássico será em Volta Redonda por causa da interdição do Engenhão. (Raphael Zarko - Globoesporte.com)
Vasco vê evolução na base e luta contra empresários descontentes com Sorato
Aos poucos, o Vasco supera os inúmeros problemas ocorridos com as categorias de base no ano passado e tenta colocar o futebol amador em situação confortável. Após o desafio de adequar alojamentos, transporte e alimentação, a meta da vez é lutar contra os empresários descontentes com Sorato, técnico dos juniores. Os dirigentes dizem acreditar em uma campanha interna pela demissão do treinador, que possui respaldo do diretor executivo de futebol René Simões e do coordenador das categorias de base Mauro Galvão.
Segundo apurou a reportagem, representantes e pais de atletas não aproveitados nos juniores são contrários aos métodos de trabalho do técnico Sorato. O fato de o time não ter alcançado às semifinais da Taça Guanabara na categoria foi um combustível para os comentários nos bastidores. A situação é reprovada pela diretoria em um momento no qual o Cruzmaltino traça uma evolução com dificuldade no departamento amador.
“Isso tudo é muito estranho. Essas coisas acontecem mais no profissional. O trabalho na base tem um prazo maior para os resultados. Tem muita gente ajudando e atrapalhando ao mesmo tempo. Será que não estão achando bom? Nem quero cogitar isso. O clube melhorou bastante a estrutura. Temos alimentação, transporte e não podemos parar por aqui. Nunca teremos a tranquilidade absoluta em um projeto para resgatar a credibilidade. Vamos seguir independente de quem não esteja gostando. As pessoas fazem campanha e não nos atingem”, afirmou Mauro Galvão.
O técnico Sorato, ex-jogador do clube, se mostrou chateado e fez questão de deixar claro o objetivo da base contra a justificativa dos descontentes em torno dos recentes resultados adversos.
“Não recebi qualquer comunicado sobre possibilidade de demissão. Isso não existe e tenho o respaldo da diretoria. Sabemos das cobranças. Considero o trabalho no caminho certo e entramos com a proposta de qualificar o grupo. Sabemos que isso não é do dia para noite. A estrutura deixou de ser problema e o resultado vai chegar. Mas não adianta ganhar título e não revelar jogador”, explicou.
(UOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sinta-se a vontade para comentar