José Hamilton Mandarino não faz promessa, mas se mostra muito otimista quanto ao retorno do ídolo à Colina
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"Se o Juninho quiser voltar para o Brasil e para o Vasco, pode acontecer o retorno. Ele é um atleta realizado na França, estabilizado, e tem proposta para o Qatar. Se tivermos oportunidades, nos esforçaremos para trazê-lo" (Roberto Dinamite)
foto: EFE
Juninho deve sair do Lyon. Vasco tem interesse
Após a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, no último sábado, os gols de Elton, Edgar e Ramon não foram os únicos assuntos no vestiário vascaíno.
O presidente Roberto Dinamite voltou a comentar a possibilidade de contratar o craque Juninho Pernambucano, que deve deixar o Lyon, da França, no meio deste ano. Segundo Dinamite, o jogador é muito identificado com o Vasco, e o retorno é viável. Neste domingo, o vice-presidente de futebol do clube, José Hamilton Mandarino, também falou sobre a possível volta do ídolo à Colina.
- Está nas mãos dele (o retorno). O Juninho é um jogador que encarna a paixão vascaína. É um dos nomes mais marcantes da história recente do Vasco. Ele é um jogador do agrado de todos aqui: torcida, comissão técnica e diretoria. Portanto, as portas de São Januário estão sempre abertas para ele - disse o dirigente.
Nem o interesse de clubes do Oriente Médio pelo craque desanima Mandarino. O vice de futebol vascaíno afirma que conversas com Juninho aconteceram, e que a boa relação do jogador com o gerente de futebol Rodrigo Caetano podem facilitar o retorno do meia.
- O que houve foram conversas com o Juninho. Nosso objetivo era entender a situação e a vontade dele após a longa passagem pelo Lyon. Naturalmente essas conversas foram baseadas na boa relação que ele tem com o Rodrigo Caetano. A torcida pode ter certeza de que temos o maior interesse em trazer o Juninho, caso ele opte em voltar para o Brasil - encerrou.
Fontes: globoesporte.com, A Gazeta, UOL Esporte
O inesperado:Champs com os cofres cheios poderá continuar com o Vasco A diretoria do Vasco deve anunciar na próxima terça-feira a sua nova fornecedora de material esportivo. Uma reunião na segunda vai definir a eleita. Estão no páreo a Lotto, a Penalty e a Nike. Mas as três fornecedoras ganharam uma concorrência inesperada: a Champs.
Segundo uma fonte, na última semana, a empresa paulista conseguiu desbloquear todas as contas bancárias e voltou a ficar com dinheiro em caixa. As contas haviam sido retidas devido a uma denúncia de lavagem de dinheiro, que ainda está sendo investigada pela Ministério Público de São Paulo.
Com os cofres cheio, a Champs quer pagar o que deve, cerca de R$ 1,3 milhão, e ainda, de quebra, adiantar os próximos pagamentos. Se cumprir o que diz, o Vasco poderia receber de uma vez só cerca de R$ 1,8 milhão. Dinheiro suficiente para pagar os dois meses de salários atrasados dos funcionários.
Apesar de ter notificado a rescisão do contrato com a Champs na última segunda, o clube voltou a pedir material para a empresa, já que o estoque estava se esgotando. Hoje, deverá receber cinco jogos com a camisa oficial na cor branca e mais dois jogos de mangas compridas para o jogo do dia 30, contra o Paraná, em São Januário.
Mas para ganhar um novo voto de confiança da diretoria, a Champs terá que convencer parte dos dirigentes que querem a sua saída. Para isso, a empresa sustenta que os valores são bem superiores aos dos concorrentes.
A Lotto teria oferecido ao clube um contrato de R$ 14 milhões por três anos e meio, o que daria uma média mensal de R$ 333 mil - cerca de R$ 212 mil a menos do que o contrato com a Champs.
Procurado pela reportagem, o vice-presidente jurídico do clube, Nelson de Almeida, considera que o contrato foi encerrado no último dia 19. "Se essa for a decisão do nosso presidente, o Vasco pode voltar atrás", ponderou.
A 18ª Vara Cível obrigou a Eletrobrás a depositar em juízo R$ 1,61 milhão, quando fizer qualquer pagamento ao Vasco. A ação foi movida por um ex-ocupante do terreno de Duque de Caxias cedido pela União ao clube, que assinou, há alguns anos, uma confissão de dívida com o autor da ação.
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