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30 de janeiro de 2009

Ah! Pimpão, bom guri falastrão, não fique triste e zangado!



Imaginem um jovem jogador que chega a um grande clube declarando que seria o nome da vez no campeonato estadual.

Imagina esse guri, quase um juvenil ao ser questionado de como é ter como presidente do clube um ex-jogador, ídolo do clube, e o cara soltar essa: “Ele (Roberto Dinamite) foi um ídolo do passado e quem vive de passado é museu.”

O atacante Rodrigo Pimpão já tinha audiência garantida, pela sua boa figura física, pelo fato de ser um universitário e principalmente pelos torpedos verbais, imagine agora depois de uma boa atuação e de fazer o primeiro gol pelo clube no ano do renascimento.

Pimpão, é certo que se firmará como grande jogador na colina, e já percebe que no Vasco as frases se tornam hipérbole. Se um atleta se destaca, o que ele diz é ampliado, dá eco, as palavras são esmiuçadas.

A imprensa está aí para dar o que o povo quer, e as vezes é só impressão.

Ainda bem que a respeito da tal história do museu, o chefe, experiente que é, preferiu levar na brincadeira. “Não acredito e não quero acreditar que ele tenha dito isso para diminuir. É forma de se expressar. A história do clube é muito grande para ser diminuída. Eu faço parte da história do Vasco. Pimpão está começando e foi contratado para começar a fazer a sua, para que em 20 anos digam que ele é parte da história do Vasco. Vários museus têm belas histórias” - mandou o quase sempre risonho Dinamite.

Pois é Pimpão, como diz a música do Balão Mágico: "Vamos sonhar aventuras, voar nas alturas da imaginação". Mas é preciso estar com os pés no chão. Dinamite, com a mesma categoria que tinha para bater faltas te deu um pito!

Rodrigo Caetano já blindou o xará Pimpão. Quer evitar novas declarações bombásticas. O Guri, como se referiu o dirigente ao Pimpão, não concedeu entrevistas na quinta-feira após o treinamento no Vasco-Barra. A explicação oficial da diretoria é a de que o jogador, por ser um dos mais requisitados para as coletivas, passou a fazer parte do grupo de atletas que fazem um rodízio para conversar com a imprensa. Na quinta-feira, o máximo que o jogador pôde falar com a imprensa foi ao distribuir autógrafos e tirar fotos responder sobre a comemoração do seu gol:

- Dei uma sambadinha. Aos poucos, vou me soltando e aprimorando a dança - brincou o jogador, que seguiu calmamente para o vestiário.

Parafraseando a música: Ah! Pimpão, não fique triste e zangado! Ah! nosso ursinho palhaço, seu circo é um pedaço do nosso coração vascaíno!

Balão Mágico - Ursinho Pimpão


Joel Rogerio




Pai de pimpão: 'É um menino puro'

Foto: Severino Silva - Agência O DiaRio - Senhor e senhora Pimpão cobrem de amor o filho Rodrigo e garantem que em nenhum momento ele teve a intenção de colocar em dúvida o sucesso obtido por Roberto Dinamite e Romário, dois dos maiores ídolos da história cruzmaltina.

“Ele é um menino puro, de boa formação e de ótimo caráter. É inteligente. Jamais desmereceria dois craques consagrados do Vasco e do futebol brasileiro”, defendeu o pai, Seu Ivan.

Na terça-feira, durante uma entrevista, Pimpão afirmou que não sentia pressão por jogar num clube que tinha como presidente o maior artilheiro da história vascaína. E muito menos se assustava por usar a camisa 11 que foi do Romário. 

“Não me assusto. Quem vive de passado é museu”, comentou o jogador, na ocasião.

Dona Seleni alerta que Pimpão tem um coração de ouro e que não falou por maldade. 

“Ele é uma pessoa tão boa, tão pura, que sempre foi o primeiro a se apresentar para o serviço de voluntariado em Curitiba. Estudante de Odontologia, ele abria mão dos fins de semana para trabalhar nas comunidades carentes”, conta.

Seu Ivan, orgulhoso da educação dada ao filho, lembra que um grande clube começa por um grande presidente. 

“O Vasco, no momento, está muito bem servido. O Roberto Dinamite tem o seu nome ligado à história vitoriosa do clube. É um exemplo e tem que ser respeitado”, elogia o pai.

Novamente Dona Seleni entra em ação. Ela comenta que alertou e pediu a Pimpão mais cuidado nas declarações. “Ele hoje está num clube de ponta e vivendo uma outra realidade. Sempre foi adorado pela imprensa paranaense. Mas agora está trabalhando num centro onde a repercursão é muito maior. Aqui é o Rio de Janeiro”, alerta.


Fonte: O Dia