Felipe, que neste seu retorno ao Vasco fará o primeiro jogo fora do Rio, reclama da rotina "chata" |
Ontem, ele embarcou para o interior paulista, onde o Vasco enfrenta o Grêmio Prudente, amanhã. Foram cinco anos no Qatar, onde virou o Brasileiro Mágico e tinha as regalias de um príncipe. Mas de tudo, só sente falta de não precisar se concentrar antes dos jogos.
Ontem, ele embarcou com os demais jogadores para Prudente, cidade tão desconhecida para ele quanto o time local, que nem existia quando Felipe deixou o país.
“A concentração é a parte mais chata, com certeza. Mas faz parte e é necessário. Quanto ao Grêmio Prudente, só sei o que acompanhei pela TV. Mas no interior paulista sempre aparecem bons jogadores e o (técnico) PC Gusmão falou do time durante a semana”, explicou Felipe.
Com Carlos Alberto suspenso por ter sido expulso contra o Vitória, PC Gusmão escalou Éder Luís em seu lugar. Será a estreia do jogador como titular da equipe. “O time ganha em velocidade. Eu posso acioná-lo e ele ser decisivo”, declarou o meia.
Decidir é com Felipe. No Qatar, ele diz que foi contratado para isto. “Lá, só podem jogar quatro estrangeiros. Quando o jogo aperta, eles dão no teu pé e dizem: ‘resolve, você veio para isso. É pago para isso’”.
Treino do Futebol Profissional - Campo do San Fernando Clube de Campo - Presidente Prudente-SP
A sua volta ao Brasil coincide com o momento que o Vasco resgata o respeito dos adversários, seja em São Januário ou Presidente Prudente.
“Aos poucos, o Vasco volta a ser respeitado. Os outros times vinham aqui e faziam o que queriam”, disse Felipe.
O atacante Rodrigo Pimpão foi emprestado até o fim do ano para o Paraná Clube. Ele se despediu dos jogadores e deixou o clube ontem. (Agência Globo)