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4 de outubro de 2008

Torcida faz sua parte, mas Vasco cai para o Figueira e segue na lanterna



(GloboEsporte.com)


O palco estava armado para uma grande festa. Com São Januário quase lotado, nem a chuva no início da partida desanimou os vascaínos. Após o apito inicial da partida, o início da tragédia para o time carioca. O Figueirense venceu o Vasco por 4 a 2 e afundou o time em uma crise profunda. Com o resultado, o Figueira chega a 32 pontos e se afasta da zona de rebaixamento. A equipe cruzmaltina segue na laterna, com 26 pontos.

Na próxima rodada, quarta-feira, o Vasco vai até a Ilha do Retiro enfrentar o Sport. O Figueirense recebe o líder Palmeiras no Orlando Scarpelli.

Figueira esfria o ânimo da torcida vascaína

Empurrado pelo grito da torcida, o Vasco impôs um ritmo alucinante nos primeiros minutos da partida. Logo no primeiro minuto, Madson pegou um rebote perto da entrada da área e arriscou de perna direita. A bola pegou na zaga e foi para fora. Aos três minutos, após cruzamento da direita, Leandro Amaral e Fernando subiram, o zagueiro desviou e a bola foi por cima do gol. A pressão vascaína continuou. Aos 13, Leandro Amaral bateu forte, cruzado, a bola resvalou na zaga e passou perto do gol de Wilson.

Após a animação inicial, o Figueira, favorecido pelo grande número de passes errado do adversário, conseguiu esfriar o jogo. O castigo vascaíno veio em um contra-ataque aos 19 minutos. Diogo arrancou pela direita e achou Marquinho livre dentro da área. O jogador do Figueirense teve tempo de dominar a bola, escolher o canto e abrir o placar: 1 a 0. Balde de água fria nos torcedores. Em desvantagem, o Vasco tentou corre atrás do prejuízo. Baiano, aos 28 minutos, assustou o goleiro do Figueira em uma falta cobrada perto da área.

Em outro contra-ataque os visitantes quase ampliaram o placar aos 36. Bruno Santos recebeu sozinho pela direita e chutou cruzado, Cazumba chegou atrasado e perdeu uma boa oportunidade. Antes do fim do primeiro tempo o Vasco teve outra chance. Aos 44, Edmundo se livrou da marcação e tocou para Alan Kardec, já dentro da área adversária. O centroavante chutou cruzado, mas a zaga cortou a aliviou o perigo.

Novo apagão da zaga, novo gol do Figueira

Na volta do vestiário, a torcida até que mostrou boa vontade, mas a paciência se esgotou logo no primeiro minuto. Após escanteio cobrado, Asprilla, sozinho, nem precisou pular para desviar de cabeça e marcar: 2 a 0. Das arquibancadas, muitas vaias e ameaças aos jogadores. Nem o mais pessimista dos vascaínos poderia esperar que o pior ainda estava por vir. Aos oito minutos, Marquinho cobrou falta de longe e acertou o canto de Tiago, que não chegou na bola: 3 a 0. Alguns torcedores deixaram o estádio, os que ficaram passaram a gritar "olé" a cada toque de bola do adversário.

São Januário virou uma panela de pressão aos 14 minutos. Tadeu deixou a bola para Cleiton Xavier, que deu um corte e chutou rasteiro para ampliar a vantagem: 4 a 0. Com o grito de "mentiroso", alguns torcedores tentaram invadir o local onde o presidente Roberto Dinamite assistia ao jogo e foram contidos pela polícia. O quarto gol foi demais para o governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, que deixou o estádio.

Aos 19, Madson fez falta dura, levou o segundo amarelo e foi expulso. Mesmo com um jogador a menos, o Vasco conseguiu diminuir. Aos 21, após bola levantada na área, Leandro Amaral subiu mais do que a zaga e fez de cabeça: 4 a 1.

Com a vantagem, o Figueirense apenas adminstrou a vantagem. Apesar de perdido em campo, o time vascaíno tentou vencer o nervosismo e as vaias da torcida para esboçar reação. O segundo gol vascaíno, no entanto só saiu em uma falha da zaga alvinegra. Em cobrança de escanteio, Edmundo se livrou da marcação e cabeceou para o gol, diminuindo a vantagem.

7 de julho de 2008

Tropeço no começo da era Dinamite

Vídeo: Figueira 2x1 Vasco


Tropeço no começo da era Dinamite


O esquema mais ofensivo do técnico Antônio Lopes, com três atacantes, quase deu certo. Mas não foi desta vez que o Vasco quebrou um jejum de vitórias fora de casa neste Brasileiro. Sem vencer o Figueirense em Florianópolis desde 1975, o Vasco fez 1 a 0 e deixou escapar um triunfo que marcaria o começo da era Roberto Dinamite em alto astral.

A defesa falhou grosseiramente de novo e o Figueirense em dez minutos chegou à virada de 2 a 1, ontem à tarde, no Orlando Scarpelli. Saudado pela torcida com o coro de "Ah, é Dinamite", o novo presidente viu o jogo de uma cabine do estádio.

Para Antônio Lopes, competência foi exatamente a palavra-chave do Vasco no jogo de ontem. "Não tivemos sorte e faltou também competência em algumas conclusões", disse Lopes, nitidamente abatido, após a virada do Figueirense.

Incompetência ou azar, a trave definitivamente não é uma aliada de Leandro Amaral em Florianópolis. Nem mesmo usando a camisa 11, que era de Romário e foi reativada na gestão de Dinamite, o atacante teve inspiração para balançar a rede.

Assim como no fim de 2006 ele chutou na trave, no último minuto de jogo, a vaga do Vasco na Libertadores de 2007, ontem o atacante de novo esbarrou no poste. Aos 19, deslocou o goleiro, mas a bola bateu na trave direita. Aos 44, outra vez a trave parou Leandro Amaral. Num bate-rebate na pequena área, ele chutou no travessão. Por sorte, a bola sobrou para Rodrigo Antônio mandar a bola também no travessão. Só que desta vez ela entrou.

Aos 35, Tiago derrubou Edu Sales na área. Pênalti que Cleiton Xavier bateu nas mãos do goleiro, que dedicou a defesa como presente de aniversário de casamento à mulher Carol.

o segundo tempo, o Figueirense virou. Aos 31, numa bola cabeceada para a entrada da área, Cleiton Xavier empatou num belo voleio. E aos 41 o Cleiton Xavier, de novo, mesmo muito mais baixo que Vilson, fez de cabeça o gol da virada.

"Levamos dois gols rápido demais. Não deu para segurar", lamentou Rodrigo Antônio.


Pênalti defendido vira presente de casamento

O goleiro Tiago foi um dos destaques do Vasco na derrota por 2 a 1 para o Figueirense, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Na saída do gramado, o camisa 1 dedicou o pênalti que pegou aos 35 minutos do primeiro tempo à esposa Carla. Neste domingo, ele comemora dois anos de casado. Porém, a vitória passou longe do time da Colina. "O segredo para pegar pênaltis é dedicação, um pouco de sorte para cair do lado certo. Tomara que fique sem tomar gols. Dedicarei à minha esposa, já que completamos dois anos de casado hoje (ontem)" - diz Tiago.

Resultado

Figueirense
2
Wilson; Anderson Luiz, Bruno Perone, Bruno Aguiar e L. Soares (Rodrigo Fabri); Diogo, Magal, Marquinho e Cleiton Xavier; Edu Salles (Rafael Coelho) e Tadeu (Ricardinho). Técnico: Paulo César Gusmão

Vasco
1
Tiago; Rodrigo Antônio, Eduardo Luiz e Vílson; W. Diniz, Jonílson (Mateus), Morais, Jean (Alex Teixeira) e Pablo; Leandro Amaral e Edmundo. Técnico: Antônio Lopes

Estádio: Orlando Scarpelli
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP)
Gols: Rodrigo Antônio, aos 44 do 1º; Cleiton Xavier, aos 32 e 41 minutos do 2º tempo

Atuações Vasco

8 > Tiago. Fez de tudo. Deu o drible da vaca, defendeu pênalti e fez defesas salvadoras. Só não evitou os gols.
6 > Rodrigo Antônio . Jogou bem. Premiado com o gol.
5 > Eduardo Luiz. Pelo seu setor, teve algum trabalho.
4 > Vilson. Falhou no segundo gol do Figueirense.
4 > Wagner Diniz. Ficou muito preso à defesa.
5 > Jonílson. Fez o que pôde, combatendo à frente da zaga. Com ele em campo, o time não sofreu gol
5 > Mateus. Não teve culpa na derrota.
7 > Morais. Teve boa atuação, ajudando na marcação e fazendo a ligação entre meio-campo e ataque.
5 > Jean. Correu muito e saiu exausto.
3 > Alex Teixeira. Rendeu abaixo da expectativa.
6,5 > Pablo. Dinâmico, deu mais ímpeto e força ao meio.
5 > Leandro Amaral. Vai gostar de chutar bola na trave assim em Florianópolis. Começou bem, mas, depois que mandou um gol certo na trave, sumiu em campo.
5 > Edmundo. Começou bem, mas acabou anulado, na maior parte das vezes, pela truculência da zaga rival, ou em erros dos companheiros.
5 > Antônio Lopes. Pelo menos não buscou desculpas esfarrapadas para a derrota. Assumiu a incompetência do ataque nas conclusões e da defesa em bolas altas.