Com 1,85m, Kardec foi o grande artilheiro de uma geração de jovens jogadores, que brilhou com a camisa do time de juniores do Vasco. O sucesso do atacante foi tão grande que, mesmo em fase recente não tão boa, foi chamado pelo técnico Rogério Lourenço para defender a Seleção Brasileira Sub-20 no Sul-Americano da categoria, realizado este ano, na Venezuela, conquistado pelo Brasil. O jogador substituiu Marquinhos, do Palmeiras, que se contundiu antes da competição.
Buscando rolar sua grande dívida de qualquer maneira, o Vasco não encontrou outra opção a não ser a venda de direitos econômicos de uma de suas principais promessas revelada pelas categorias de base. O atacante Alan Kardec pode ir parar nas mãos de um grupo de investidores no qual pertence seu empresário Reinaldo Pitta.
A negociação é para a cessão total dos direitos do jogador alçado aos profissionais em 2007 e que participou do Sul-americano Sub-20 neste ano pela seleção brasileira. Quem confirmou a negociação foi o próprio presidente vascaíno Roberto Dinamite.
"O Reinaldo (Pitta) é o empresário do jogador e essa conversa é natural. Conversamos sobre a oferta, mas, num primeiro momento, ela não atende aos interesses do Vasco. É uma situação sobre a qual estamos conversando e buscando uma solução. Se for algo que atenda aos interesses do Vasco e do jogador, pode, sim, acontecer", revelou ao site Justiça Desportiva.
No entanto, há uma resistência da diretoria do Vasco em aceitar qualquer proposta. Mesmo afundado em dívidas, o clube não quer vender barato seus jogadores.
"O problema é que se começa a criar uma posição no sentido de que o Vasco tem que aceitar porque há uma proposta pelo jogador, e eu não trabalho dessa forma", concluiu Dinamite.
Fonte: Gazeta Press e Justiça Desportiva
Diretoria do Vasco promete pagar atrasados nesta sexta-feira
Se promessa é dívida, ela pode perfeitamente ser o laço que prende os jogadores do Vasco ao trabalho forte rumo à disputa da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Com os salários atrasados em um mês, o grupo cruzmaltino recebeu a garantia da diretoria que uma parte deste problema será resolvido já nesta próxima sexta-feira. De acordo com o líder dos jogadores, o meia Carlos Alberto, a seriedade dos dirigentes é o grande trunfo que norteia os novos tempos em São Januário.
O camisa 19 destaca que tem sido o porta-voz dos jogadores neste momento delicado pelo qual o clube atravessa. Além de ter de se desdobrar para criar os lances ofensivos da equipe em campo, Carlos Alberto atua no sentido de repassar ao grupo toda a transparência sobre a situação do Vasco. No entanto, ele acredita que dentro de bem pouco tempo o problema terá um final feliz para todos.
"Vamos ter uma parte dessa situação sanada até essa sexta-feira, de acordo com o que me foi passado pela diretoria. No decorrer da semana que vem, todos nós vamos poder voltar a falar apenas sobre futebol, é isso que interessa de verdade. Posso dizer que mm momento algum esse problema influenciou ou influenciará o comportamento da equipe em campo", disse o jogador.
Segundo Carlos Alberto, o fato de a diretoria contar com ex-jogadores de futebol, como é o caso do diretor Rodrigo Caetano, pode passar uma imagem completamente errada para que enxerga o Vasco de fora dos portões de São Januário. O atleta ressalta que o profissionalismo tem sido o principal ponto da gestão do presidente Roberto Dinamite.
"A gente sempre conversa com os dirigentes, que, na maior parte das vezes, é representada pelo Rodrigo Caetano. Ele tem experiência no futebol e capacidade para administrar. Às vezes, as pessoas acham que qualquer ex-atleta pode trabalhar em um clube de expressão, mas é preciso ser gabaritado assim como o nosso diretor", encerrou o meia.
Fonte: UOL
A defesa do Vasco na perda de seis pontos na Taça Guanabara pode custar caro a Márcio Braga.
O presidente do Flamengo será julgado na terça-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) e pode ser suspenso por até 1080 dias por ter criticado a punição ao arquirrival.
O mandatário rubro-negro, que ainda está afastado do cargo para se recuperar de uma cirurgia no coração, chamou de "predadores" os responsáveis por tirar seis pontos do Vasco pela escalação do meia Jéferson e ainda chamou o Fluminense de "antidesportivo" por apoiar a decisão do TJD-RJ.
O órgão de Justiça Desportiva sentiu-se ofendido com as palavras de Braga e o incluiu em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: o 187, por ofender moralmente membros de órgãos Judiciantes, com suspensão de 60 a 360 dias; o 188, por manifestar-se de forma respeitosa contra entidades desportivas, com pena de 60 a 360 dias; e o 190, por manifestar-se de forma desrespeitosa ou ofensiva contra ato ou decisão da Justiça desportiva, com gancho de 30 a 360 dias.
Se pegar as maiores punições de todos os artigos em que será julgado, o presidente flamenguista pode ser suspenso por quase três anos. Mas o histórico do dirigente do TJD-RJ é animador para o rubro-negro: em 2008, foi ao Tribunal por ter dito que foi roubado em clássico contra o Botafogo, mas foi inocentado.
Além de Márcio Braga, outros três rubro-negros estarão na entidade na próxima semana, devido à derrota por 3 a 1 para o Resende na semifinal da Taça Guanabara. O vice-presidente de futebol Kléber Leite pode ser punido por até 180 dias na quarta-feira por ter invadido o campo no intervalo do jogo para xingar o árbitro Felipe Gomes da Silva de "débil mental".
Já Fábio Luciano e Aírton vão ao TJD-RJ no mesmo dia para análise de suas expulsões na partida que eliminou o clube do primeiro turno do Campeonato Carioca. O zagueiro pode ser suspenso de um a quatro confrontos, enquanto o volante corre o risco de ficar fora de um a três compromissos do time.