Vídeo: Posse do Dinamite
Roberto Dinamite: 'Estar em São Januário é como estar na minha casa'
Novo presidente diz que clube precisa criar um ídolo da base a afirma: 'Ele precisa ser bom jogador, ter bom caráter e amar o Vasco'
VEJA A ENTREVISTA DE ROBERTO DINAMITE CONCEDIDA AO GLOBOESPORTE, COMO NOVO PRESIDENTE VASCAÍNO:
Roberto Dinamite tomou posse da presidência do Vasco nesta terça-feira e, já nesta quarta-feira, vai chegar ao clube por volta das 9h. O dirigente sabe das dificuldades que vai ter em um primeiro momento, mas não desanima em nenhum momento de ver o seu sonho de tornar o clube grande novamente ser realizado. Ciente de que vai passar muito tempo longe da família para cuidar dos interesses cruzmaltinos, ele diz que atendeu um apelo do torcedor vascaíno e que vai tentar cumprir a sua missão.
GLOBOESPORTE.COM: O que significa para você assumir a presidência do Vasco?
ROBERTO DINAMITE: - Isso aqui é uma grande festa da família vascaína. É a demonstração de força do Vasco. Como o governador mesmo disse, essa vai ser a administração da transparência, com competência e respeito.
Já caiu a ficha de que o Roberto Dinamite é o presidente do Vasco?
- A ficha já caiu. A gente estava em uma luta grande e conseguimos um objetivo. Na sexta-feira, quando conseguimos o apoio dos beneméritos já tinha noção de que era o presidente. Foi a confirmação de que tudo estava acontecendo e agora a nossa administração vai começar.
Como vai ser esse período de transição?
- A gente espera que transcorra tudo de forma tranqüila. Queremos, acima de tudo, respeito com o Vasco, com a instituição. Vamos fazer a nossa função e a gente espera que a coisa transcorra da forma que o vascaíno quer, de forma harmoniosa.
Em nenhum momento você transformou a rivalidade entre Vasco e Flamengo em uma guerra. A idéia é essa mesmo? Ter um rival no campo e um aliado fora dele?
- Essa idéia está comigo há algum tempo. Vivi essa realidade no campo e tenho uma amizade com algumas pessoas do outro lado. Isso em momento algum mudou o que acontecia em campo. Queremos não só o Flamengo como nosso rival no campo, como os outros grandes do Rio. Mas tudo com muito respeito. Temos que fazer um grande time, chegar ao Maracanã e dar ao torcedor uma equipe que o faça entrar no estádio confiante de que o Vasco possa conseguir uma vitória diante de seus rivais.
Em seu discurso, você disse que muitas vezes ficou longe da família. Você teme que a presidência do Vasco possa afastá-lo ainda mais dos seus familiares?
- A minha família é a minha família e vai continuar sendo sempre. Eles sabem o que a torcida do Vasco representa nesse processo e a minha importância. Por todos os lugares do Brasil que eu passava, os torcedores perguntavam se eu não seria o presidente. A expectativa é de que a gente faça um grande trabalho. Os desafios estão aí para serem superados.
Você vai assistir aos jogos da sala da presidência ou da tribuna de honra?
- O presidente precisa ter um local para assistir aos jogos. Se vai ser ali ou não, eu ainda não sei. Aquela sala não é minha, é do Vasco. Não pensei nisso ainda. Temos outras preocupações no Vasco a partir de agora.
E o rendimento da equipe no Campeonato Brasileiro?
- Espero que seja o melhor possível. Temos a primeira etapa que vai ser agora contra o Figueirense e seria bom o Vasco conseguir a vitória. Depois tem o Sport, em São Januário. Espero que o torcedor compareça.
Você se lembra da última vez que esteve em São Januário? E como vai ser entrar no clube novamente?
- Não me recordo. Não lembro a última partida que eu assisti em São Januário. Muitas das vezes, eu não fui ao jogo para não criar um problema. O Vasco vinha tendo bons resultados e o torcedor vive de emoção. Quando o resultado não acontece, existe a manifestação e eu respeito muito o Vasco. O clube tem muitas coisas e eu quero ver o que nós temos. Estar em São Januário é como estar na minha casa. Em alguns pontos, o Vasco é conservador e sei que vou encontrar funcionários do meu tempo, ex-jogadores. Claro que o coração vai bater mais forte do que o normal por voltar ao local que eu nasci, que eu vivi. Vou chegar lá e vou dar um tour.
Você já confirmou a permanência do técnico Antônio Lopes, e os profissionais remunerados que trabalham no Vasco, como é o caso do superintendente Paulo Angioni?
- Nesse primeiro momento, vamos chegar e fazer um raio-x. Vamos conversar com todo mundo. Com o Angioni, por exemplo, tenho uma ótima relação. Muitas das decisões vão ser tomadas em conjunto e vamos seguir uma filosofia de trabalho.
O seu principal objetivo na equipe do Vasco é conseguir criar um ídolo oriundo das divisões de base?
- Sim, essa para mim é a principal missão no futebol. O Vasco precisa ter um ídolo, que se identifique com o clube. Hoje, esse ídolo é o Edmundo. O Vasco precisa trabalhar isso nas divisões de base para ter um jogador que represente isso. Quero voltar a ter essa coisa do passado. Quero que o torcedor chegue ao estádio e saiba escalar o time do Vasco de cabeça.
O que um atleta precisa para ser ídolo?
- Ele precisa ser bom jogador, ter bom caráter e amar a camisa do Vasco.
Roberto Dinamite: 'Estar em São Januário é como estar na minha casa'
Novo presidente diz que clube precisa criar um ídolo da base a afirma: 'Ele precisa ser bom jogador, ter bom caráter e amar o Vasco'
VEJA A ENTREVISTA DE ROBERTO DINAMITE CONCEDIDA AO GLOBOESPORTE, COMO NOVO PRESIDENTE VASCAÍNO:
Roberto Dinamite tomou posse da presidência do Vasco nesta terça-feira e, já nesta quarta-feira, vai chegar ao clube por volta das 9h. O dirigente sabe das dificuldades que vai ter em um primeiro momento, mas não desanima em nenhum momento de ver o seu sonho de tornar o clube grande novamente ser realizado. Ciente de que vai passar muito tempo longe da família para cuidar dos interesses cruzmaltinos, ele diz que atendeu um apelo do torcedor vascaíno e que vai tentar cumprir a sua missão.
GLOBOESPORTE.COM: O que significa para você assumir a presidência do Vasco?
ROBERTO DINAMITE: - Isso aqui é uma grande festa da família vascaína. É a demonstração de força do Vasco. Como o governador mesmo disse, essa vai ser a administração da transparência, com competência e respeito.
Já caiu a ficha de que o Roberto Dinamite é o presidente do Vasco?
- A ficha já caiu. A gente estava em uma luta grande e conseguimos um objetivo. Na sexta-feira, quando conseguimos o apoio dos beneméritos já tinha noção de que era o presidente. Foi a confirmação de que tudo estava acontecendo e agora a nossa administração vai começar.
Como vai ser esse período de transição?
- A gente espera que transcorra tudo de forma tranqüila. Queremos, acima de tudo, respeito com o Vasco, com a instituição. Vamos fazer a nossa função e a gente espera que a coisa transcorra da forma que o vascaíno quer, de forma harmoniosa.
Em nenhum momento você transformou a rivalidade entre Vasco e Flamengo em uma guerra. A idéia é essa mesmo? Ter um rival no campo e um aliado fora dele?
- Essa idéia está comigo há algum tempo. Vivi essa realidade no campo e tenho uma amizade com algumas pessoas do outro lado. Isso em momento algum mudou o que acontecia em campo. Queremos não só o Flamengo como nosso rival no campo, como os outros grandes do Rio. Mas tudo com muito respeito. Temos que fazer um grande time, chegar ao Maracanã e dar ao torcedor uma equipe que o faça entrar no estádio confiante de que o Vasco possa conseguir uma vitória diante de seus rivais.
Em seu discurso, você disse que muitas vezes ficou longe da família. Você teme que a presidência do Vasco possa afastá-lo ainda mais dos seus familiares?
- A minha família é a minha família e vai continuar sendo sempre. Eles sabem o que a torcida do Vasco representa nesse processo e a minha importância. Por todos os lugares do Brasil que eu passava, os torcedores perguntavam se eu não seria o presidente. A expectativa é de que a gente faça um grande trabalho. Os desafios estão aí para serem superados.
Você vai assistir aos jogos da sala da presidência ou da tribuna de honra?
- O presidente precisa ter um local para assistir aos jogos. Se vai ser ali ou não, eu ainda não sei. Aquela sala não é minha, é do Vasco. Não pensei nisso ainda. Temos outras preocupações no Vasco a partir de agora.
E o rendimento da equipe no Campeonato Brasileiro?
- Espero que seja o melhor possível. Temos a primeira etapa que vai ser agora contra o Figueirense e seria bom o Vasco conseguir a vitória. Depois tem o Sport, em São Januário. Espero que o torcedor compareça.
Você se lembra da última vez que esteve em São Januário? E como vai ser entrar no clube novamente?
- Não me recordo. Não lembro a última partida que eu assisti em São Januário. Muitas das vezes, eu não fui ao jogo para não criar um problema. O Vasco vinha tendo bons resultados e o torcedor vive de emoção. Quando o resultado não acontece, existe a manifestação e eu respeito muito o Vasco. O clube tem muitas coisas e eu quero ver o que nós temos. Estar em São Januário é como estar na minha casa. Em alguns pontos, o Vasco é conservador e sei que vou encontrar funcionários do meu tempo, ex-jogadores. Claro que o coração vai bater mais forte do que o normal por voltar ao local que eu nasci, que eu vivi. Vou chegar lá e vou dar um tour.
Você já confirmou a permanência do técnico Antônio Lopes, e os profissionais remunerados que trabalham no Vasco, como é o caso do superintendente Paulo Angioni?
- Nesse primeiro momento, vamos chegar e fazer um raio-x. Vamos conversar com todo mundo. Com o Angioni, por exemplo, tenho uma ótima relação. Muitas das decisões vão ser tomadas em conjunto e vamos seguir uma filosofia de trabalho.
O seu principal objetivo na equipe do Vasco é conseguir criar um ídolo oriundo das divisões de base?
- Sim, essa para mim é a principal missão no futebol. O Vasco precisa ter um ídolo, que se identifique com o clube. Hoje, esse ídolo é o Edmundo. O Vasco precisa trabalhar isso nas divisões de base para ter um jogador que represente isso. Quero voltar a ter essa coisa do passado. Quero que o torcedor chegue ao estádio e saiba escalar o time do Vasco de cabeça.
O que um atleta precisa para ser ídolo?
- Ele precisa ser bom jogador, ter bom caráter e amar a camisa do Vasco.