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7 de fevereiro de 2010

Vasco - Com que roupa Mancini vai? Camisa listrada

Há algumas estações, a moda em São Januário era camisa verde enfiada dentro de uma calça marrom com vinco. Por quatro verões, foi o modelo que o ex-treinador Antônio Lopes usou no desfile do Vasco pelos campos do Brasil, América do Sul, Estados Unidos e Japão. Alheio a tendências, ignorava o último grito da moda ao berrar na beira do campo. Vestia-se por superstição.

Ao contrário do técnico atual, Vagner Mancini. Desde a estreia no Campeonato Carioca, ele veste camisas listradas, como a que pretende usar hoje, contra o Madureira, às 17 horas, em São Januário. Mas não é para dar sorte, segundo ele, e sim para ficar bem na foto.
No catálogo de seis vitórias em seis jogos, Mancini repetiu a camisa branca com listras coloridas três vezes. Nas outras três partidas, mudou apenas a cor.

Como o Vasco é o time da moda, com melhor campanha em todo o Brasil no início dos estaduais, o técnico atraiu os disparos dos flashes. Mas foram os companheiros de clube que fizeram primeiro a comparação com Lopes.

“Me contaram que o Antonio Lopes usou a camisa por um tempão. Fiquei impressionado. Mas não sou supersticioso. No meu caso, é pela praticidade”, disse Mancini, que trouxe poucas roupas para o Rio.

Enquanto o Vasco prepara o uniforme do treinador, com as cores e patrocinadores do clube, Mancini abre o guarda-roupa: “Procuro seguir a moda. Mas não posso usar certas camisas para não confundir a arbitragem. Eu gosto muito de branco, mas o time joga de branco também. Então, as listradas, que costumo usar para ir ao cinema e para jantar, são as que escolhi”.

A todo momento, Mancini diz que a escolha pela camisa não é superstição. Apesar de deixar escapar que já teve o pensamento de não mexer na roupa que está vencendo.

“Uma vez eu me vi pensando se deveria repetir a camisa porque deu sorte na estreia. Mas, em seguida, lembrei-me de cada treino, do sufoco que os jogadores passaram para ganhar, e percebi que sucesso do Vasco não depende de um pedaço de tecido”, disse. (Agência Globo) 

Sem Careca, xerife capixaba pode ser titular 
Com a suspensão forçada do lateral-esquerdo Márcio Careca, o treinador Vagner Mancini não tem no elenco um jogador de ofício para a posição. Suas opções são limitadas. “Posso usar o Ari, do sub-20, ou o (zagueiro capixaba) Thiago Martinelli. Ele é destro, mas pode fazer razoavelmente essa função”, disse Mancini. Ari é baiano e nasceu em 1991. Jogou nas categorias de base do Vitória-BA antes de chegar ao juvenil do Vasco em 2008. Além de Careca, ausência certa é do meia Carlos Alberto, que também forçou o terceiro cartão amarelo para entrar nas semifinais “limpo”. Em seu lugar, joga Magno. 

7 de janeiro de 2010

Entrevista em Vila Velha: Vágner Mancini, treinador do Vasco

Em 2009, a caravela do Vasco navegou por mares “nunca dantes navegados”, ao passar pela tormenta da Série B do Brasileiro. De volta à Primeira Divisão este ano, o clube da cruz de malta procurou um comandante para tranquilizar a nau. Sim, calmo no temperamento, mas com artilharia pesada e vocação ofensiva.

Aos 43 anos, o paulista Vágner Mancini assume pela primeira vez um time carioca. De estilo boa praça, simpático, esse ex-jogador de Grêmio, Portuguesa, Ponte Preta, entre outros, promete que o Vascão virá forte no ataque nesta temporada. “Prefiro vencer por 5 a 4 que por 1 a 0”, garante.

Curtindo a energia da torcida capixaba, que fez a festa na chegada do Gigante da Colina para a pré-temporada na Grande Vitória, Mancini revelou, em entrevista a A GAZETA, já sonhar com um Maracanã lotado gritando seu nome. “Quem sabe em um Vasco x Flamengo”, prevê, claro, com final feliz para a galera cruzmaltina.




RECEPÇÃO 
“Sabia que teríamos muita gente nos aguardando no aeroporto. E senti o calor da torcida quando chegamos. Havia mais de 1.500 pessoas lá. Sempre soube que a torcida do Vasco é fanática e que apoia o time. Esperamos que isso continue. Esse apoio inicial foi muito benéfico.

PRÉ-TEMPORADA 
“Estamos em um ambiente favorável, com a torcida ao nosso lado. Mas em dez dias não há como dar uma cara a uma equipe, deixá-la forte, pronta para buscar títulos. Isso só vai acontecer ao longo do Campeonato Carioca, com uns cinco ou seis jogos. Para uma boa pré-temporada, seriam necessários pelo menos 20 dias. O importante é nos sentirmos bem e acelerar o ritmo para a estreia (dia 16, contra o Tigres, em São Januário). Teremos oscilações nessa preparação, mas as outras equipes também vão sentir”.

Dodô e Carlos Alberto 
“São dois jogadores que podem decidir uma partida. É bom vê-los atuando juntos aqui, até porque eles poderiam estar fora do País. Mas o entrosamento vai requerer tempo e adaptação. O Dodô está bem fisicamente. Mesmo parado (ficou um ano e meio sem jogar), ele se manteve em forma. Ele tem um dom, é o artilheiro dos gols bonitos e vai compartilhar a responsabilidade junto com o Carlos Alberto. Isso é saudável. No futebol é preciso ter uma equipe solidária. Uma hora um faz a diferença, em outra hora pode ser outro”.

Motivação 
“O Vasco sai na frente das outras equipes em termos de motivação. O nosso retorno para a elite do futebol brasileiro curou algumas fraturas. A volta para a Série A passou uma seriedade que o torcedor gosta de ver. Gera uma alegria, por isso o Vasco entra em 2010 fortalecido. Mas fica atrás por não ter mantido parte da base”.

Favoritismo 
“Acredito que não há favoritos no Campeonato Carioca. Não é porque o Flamengo e o Fluminense terminaram o ano passado bem, que vão começar 2010 bem. O equilíbrio do futebol hoje me dá segurança para falar isso. Aliás, o futebol do Rio vive um momento feliz. O Flamengo foi campeão brasileiro, o Botafogo e o Fluminense escaparam do rebaixamento. Mas espero que este ano, o Vasco é que leve o caneco”.

Estilo 
“Sou um técnico ofensivo. Mas sempre com equilíbrio. Gosto de ver meu time jogando para cima. Prefiro um 5 a 4 do que 1 a 0. Então, se for para vencer, prefiro que o Vasco vença por 5 a 4”.

Maracanã 
“Será um emoção muito grande entrar no Maracanã e ouvir a torcida gritando meu nome. É preciso viver isso com intensidade. Imagino como seria estar em um Vasco x Flamengo, em uma final, que é um jogo de muita rivalidade. Espero que, nessa situação, o Vasco seja o vencedor”. 




 Fonte: A Gazeta





Torcedor repete ritual para dar sorte ao Vascão.


O representante comercial Bernard Lopes de Souza, de 23 anos, se acha um pé quente. “Ano passado (na pré-temporada que o Vasco também fez no Estado) vim dar uma força e deu certo”, lembra o fanático, com sua camisa do milésimo gol do Romário, toda autografada. “E o slogan ‘O sentimento não pode parar’ ficou a cara do Vasco. Este ano, queremos levantar a taça mais uma vez”, disse, só que dessa vez se referindo ao Brasileirão da Série A. “Tô apostando no Dodô. E o Carlos Alberto vai arrebentar de novo”, comenta. “Também estou confiante no Vágner Mancini. Ele é um treinador que joga para cima”, completa Bernard, ansioso para ver a rede balançar e o povão do Vascão gritar “é gol, é gol”. 


 Fonte: A Gazeta


Vagner Mancini, um velho conhecido de Thiago Martinelli
O zagueiro Thiago Martinelli vive sua primeira semana no Vasco, mas parece já se sentir em casa. Além de estar em sua terra natal e perto da família, o capixaba reencontrou um velho conhecido no clube: o técnico Vagner Mancini.

Os dois foram companheiros e jogaram juntos durante dois anos, entre 2000 e 2001, pelo Paulista de Jundiaí. Thiago martinelli não poupou elogios ao novo comandante:

- Realmente jogamos juntos no Paulista. Eu estava começando e ele encerrando a carreira. Ele já nos ajudava muito e era um treinador dentro de campo. O Vagner é um de se tirar o chapéu, tanto como pessoa, como treinador.

A antiga amizade, no entanto, não garantirá um lugar no time ao capixaba. mancini, porém, pretende dar oportunidades ao zagueiro:

- Conheço o Thiago há muito tempo. Todos serão testados e terão oportunidades. Será titular quem estiver mrlhor. 

Fonte: A Gazeta