Via Twitter, Carlos Alberto desabafa contra críticas por jogar amistoso

Capitão do Vasco afirma que sofreu muito em 2010 com lesões e que nunca quer ficar fora da equipe

Carlos Alberto disputa com Ibson no amistoso

O meia Carlos Alberto sofreu muitas lesões este ano e, por conta disso, desfalcou muitas vezes o Vasco nesta temporada. Perto do fim do Campeonato Brasileiro, ele se recuperou de um problema muscular e participou das últimas rodadas. De férias, o jogador participou de alguns amistosos com amigos, como no último domingo, no "Jogo das Estrelas", realizado no Engenhão.

O capitão vascaíno ficou chateado com algumas insinuações de que não teria se empenhado tanto para voltar ao time quando estava machucado. Através do microblog Twitter, o camisa 19 desabafou.

"Só lamento quem me critica por eu ter jogado um jogo beneficente. Não entendem nada. Não tem como comparar uma brincadeira com um jogo oficial. Quem me conhece sabe o quanto eu sofri por ter que desfalcar o Vasco esse ano. Amo jogar bola e não quero ficar fora nunca. Espero que em 2011 tudo seja diferente."

Carlos Alberto se reapresenta em São Januário no dia 3 de janeiro, quando os jogadores farão exames médicos. No dia seguinte, a equipe segue para Atibaia, no interior de São Paulo, onde realiza a pré-temporada até o dia 14. No dia 15, a equipe faz um amistoso com o Cerro Porteño, às 17h, na Colina.

Fonte:

GLOBOESPORTE.COM

Vasco: Capitão vascaíno vive uma triste rotina de lesões

Virou quase uma rotina na temporada atual chegar às vésperas de uma partida e não ter a certeza da escalação de Carlos Alberto. Desde o início do ano, o capitão convive com problemas médicos que comprometem seus treinamentos e jogos. No entanto, em boa parte das vezes, o camisa 19 usa a sua maior característica, o espírito de superação, e vai a campo no sacrifício para ajudar o Vasco.

No ano passado, os problemas foram menores, mas também aconteceram. De janeiro para cá, foram três lesões: fratura no pé direito, em uma dividida com o zagueiro Dedé; lesão óssea na fíbula da perna esquerda; e tendinite no joelho direito, seu problema atual.
Como jogou no sacrifício em praticamente todas as partidas, Carlos Alberto compensava as dores forçando outras partes do corpo. Isso causava pequenos desconfortos musculares, que atrapalhavam ainda mais.

Carlos Alberto. Rotina de lesões - Marcelo Sadio/Site Oficial do Vasco da Gama

O capitão reconhece que se tirasse o tempo necessário para se recuperar plenamente o sacrifício iria acabar. Mas sabe que o time precisa da sua ajuda e, contanto que isso não represente um risco maior para a própria saúde, se diz disposto a entrar em campo.

“O que vale neste momento é ser inteligente. O clube dá todo o respaldo necessário para avaliar os prós e os contras. Se tivesse parado lá na primeira lesão, eu teria me recuperado. Mas e a vontade de ajudar? Até hoje ainda sinto dores no dedão, mas não posso me esconder neste momento”, afirmou.

Carlos Alberto reconhece que o sacrifício acaba causando outros problemas. Foi treinando forçando a perna esquerda que a lesão óssea na fíbula se desenvolveu.

Mas Carlos Alberto não consegue resistir só de lembrar do grupo e da torcida: “Eles contagiam demais. E isso me dá muito prazer mesmo. Minha vida inteira no futebol foi assim”. E, enquanto ele consegue resolver, que se faça o sacrifício. (O Dia) 

Precaução entra em campo

As dores no joelho direito de Rodrigo Pimpão e o edema na coxa de Carlos Alberto fazem o Vasco ter cautela. Dois dos mais importantes jogadores do time, eles estão com a delegação do Vasco em Fortaleza, mas estão sendo cercados de cuidados às vésperas do jogo de volta contra o Vitória-BA, quarta-feira, em Salvador, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Como o Vasco venceu em São Januário por 4 a 0 e levou grande vantagem para a Bahia, a comissão técnica ainda avalia se vale a pena usar os dois. O Vasco pode perder por até três gols de diferença para se classificar. Se fizer gol no Barradão, só será eliminado se for derrotado por uma margem de cinco ou mais gols.

Na véspera da viagem para Fortaleza, onde o Vasco enfrentou o Ceará, Rodrigo Pimpão havia sido poupado do treino em São Januário por causa de dores musculares. No entanto, acabou ficando fora do jogo por um problema no joelho. 

No caso de Carlos Alberto, embora não haja uma lesão muscular, há o temor de um problema mais sério caso o meia se exponha a uma sequência grande de jogos neste momento. O edema na coxa é tratado como sinal de alerta.

No Rio, a expectativa é com relação ao meia Jéferson, que voltou a fazer trabalho físico após se recuperar de problema no púbis. Já o zagueiro Fernando, após voltar a sentir uma antiga lesão muscular, foi novamente afastado. Um exame feito no jogador mostrou um edema. 

Alex Teixeira, que sofreu um estiramento muscular de grau 1, também não seguiu com a delegação para o Nordeste. Ele deverá ficar de sete a dez dias afastado.

Para o jogo de quarta-feira, o técnico Dorival Júnior trata de evitar qualquer tipo de relaxamento que o time possa ter por causa da vantagem confortável que construiu no Rio.
"Se houver algum problema deste tipo, não vai ser por falta de alerta", avisou o comandante cruzmaltino.

O próximo jogo do Vasco pela Série B do Brasileiro será no sábado que vem, às 16 horas, em São Januário, contra o Atlético-GO. (Agência Globo)

Vasco e Champs em colisão 
A relação entre o Vasco e a Champs, fornecedora de material esportivo do clube, chegou a um ponto que parece não ter volta. O clube cansou de esperar o pagamento das parcelas do acordo e também dos problemas envolvendo a disponibilidade de uniformes. Por isso, o clube vai notificar judicialmente a empresa e prepara documentos para pedir uma rescisão de contrato.

Atualmente, a dívida da Champs com o Vasco chega a R$ 1,3 milhão relativo a parcelas já vencidas do contrato. Além disso, o clube não tem recebido o material esportivo prometido e firmado no contrato. O fato de jogadores do Vitória, clube também patrocinado pela empresa e que vem sofrendo com os mesmos problemas, estarem usando meiões do Vasco também gerou muito mal estar no clube carioca.

"As possibilidades de regularizar a situação já foram dadas e não tivemos resposta alguma. Não posso acreditar que nesta altura do campeonato aconteça um milagre e tudo volte ao normal. O caso foi entregue ao nosso vice-presidente jurídico (Nelson Rocha)", disse o vice de futebol José Hamilton Mandarino.