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21 de março de 2009

Adversário fantasma e bolinhas de borracha em preparação para o clássico dos milhões


                 Dorival quer repetir "treino fantasma":                     dois gols contra o Bota saíram dessas jogadas
Dorival quer repetir "treino fantasma": dois gols contra o Bota saíram dessas jogadas

Nílton admitiu ansiedade. Ramon também, assim como Jéferson. No entanto, o Dorival Júnior
que se apresentou ontem para dar entrevistas fazia brincadeiras e esbanjava a descontração típica de quem não parece mexido por qualquer tensão pré-clássico. Momentos antes, em campo, fechara a preparação tática do Vasco imprimindo seu toque pessoal.

Primeiro, os jogadores receberam pequenas bolas de borracha. Ficaram livres para controlá-las, fazer embaixadas. "O brasileiro trabalha pouco fundamento. A bolinha de borracha deveria ser usada desde o infantil", disse o treinador.

Em seguida, outro traço marcante de Dorival Júnior. A insistência num minucioso treino de posicionamento, voltado para o ataque. No trabalho, os titulares não tinham adversários. O técnico alternava jogadas pelas laterais e pelo meio e cada jogador tinha uma movimentação pré-determinada.

"No restante da semana, trabalhamos muito a defesa. Aí você precisa de oponente. Agora, treinamos jogadas que vão acontecer três ou quatro vezes em cada tempo do jogo", explicou.

Dorival, que manterá Élton e Alex Teixeira no ataque, com Carlos Alberto e Jéferson na armação, exigia rapidez nas jogadas ofensivas pelos lados. Nos lances pelo meio, até Nílton chegava para ajudar a criar. "Temos que ser objetivos. Chegar com o mínimo de toques no gol", disse Nílton. (Agência Globo) 



Dorival citou duas jogadas em que o trabalho se mostrou evidente. Segundo Dorival, os dois primeiros gols do Vasco no clássico contra o Botafogo, marcados por Elton, saíram de lances trabalhados na atividade dos titulares sem adversário.

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Esse nosso trabalho tem surtido efeito. Comecei a fazer no Figueirense e tem dado certo desde então – afirmou o comandante cruzmaltino.