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17 de março de 2012

Clássico para pôr trio vascaíno em forma

Cristóvão Borges terá a chance de utilizar Éder Luís, Allan e Rômulo

Eder Luis comemora gol na partida contra o
Olaria O Globo / Extra / Guilherme Pinto
 
RIO Longe de diminuir a importância do clássico deste domingo com o Botafogo, em virtude do jogo da Libertadores na próxima quarta-feira, o técnico do Vasco Cristóvão Borges terá ainda a oportunidade de colocar em campo Éder Luís, Allan e Rômulo. Três peças importantes no esquema vitorioso do ano passado, que ficaram longo tempo fora dos campos por causa de lesões.

Apesar de não confirmar a escalação da equipe, o treinador admite que vai aproveitar a chance de dar ritmo de jogo a eles. A ideia já era ter aproveitado melhor os três na última quarta-feira, mas as circunstâncias da partida o impediram. Allan e Rômulo chegaram a atuar. Éder não saiu do banco de reservas.

Assim como lá no Paraguai, queria que eles pudessem jogar mais, mas não deu. É importante que eles ganhem ritmo e voltem às condições ideais disse Cristóvão, sem confirmar se todos serão titulares.

Edmundo treina

Em 2011, Éder e Rômulo eram titulares absolutos, e Allan teve vaga certa na lateral direita e no meio-campo em momentos alternados. Nesta temporada, o atacante e o volante fizeram apenas um jogo desde que se recuperaram ambos tiveram lesões sérias nos pés. Allan jogou somente quatro partidas em 2012, sendo um depois de liberado pelo departamento médico.

Com a volta deles, acho que vai ser mais fácil, o número de opções aumenta disse Juninho.

O meia, que está relacionado para o clássico, tratou de desfazer qualquer polêmica sobre o planejamento da comissão técnica para ele:

Graças a esse planejamento que venho conseguindo jogar bem aos 37 anos. Não existe problema em relação a isso. Hoje não me sinto um titular absoluto do Vasco. Não quer dizer que não quero mais jogar, quero estar em campo e render o melhor que posso. Não adianta entrar em campo só com nome afirmou o meia, que não sabe se joga na quarta-feira. [O Globo]

Em preparação para jogo de despedida, Edmundo treina no Vasco 
Edmundo fez seu primeiro treino para sua despedida oficial pelo Vasco (Foto: Cleber Mendes)
Após três anos, Edmundo retorna a São Januário e entra em campo com o uniforme do Vasco. Desde a sua despedida dos gramados, em 2008, essa é a primeira vez que o ídolo vascaíno volta a sua casa. O treino do Gigante da Colina, na manhã desta sexta-feira, recebeu a ilustre visita do Animal, que realizou o seu primeiro treinamento com o grupo cruz-maltino, em preparação para o seu jogo de despedida.


Edmundo chegou meio tímido, parecendo estar revivendo momentos da sua carreira. Ao entrar no vestiário se deparou com um armário personalizado, com uma foto dos seus tempos de jogador. Com o carinho de toda a comissão técnica e jogadores, o Animal foi se soltando e foi a campo suar a camisa.

Apesar de se tratar de uma partida amistosa, o ex-atacante está levando muito a sério. Vem realizando atividades em academias e correu bastante no gramado. Após o término do seu primeiro treino antes do jogo de despedida, Edmundo falou de emoção de voltar a vestir uma camisa do Vasco.

- Hoje foi um dia muito feliz, fui muito bem recebido pela comissão técnica e pela diretoria. Embora não pareça eu sou meio tímido, mas como conheço a maioria dos jogadores facilitou muito. Aos poucos fui me ambientando e deu para treinar, mas no fim cheguei à conclusão que estão bem à frente, bem melhores que eu – comentou.

O treino comandado pelo técnico Cristóvão teve um duelo histórico. Dedé marcando o Animal. Na atividade de dois toques, Dedé foi o responsável por marcar Edmundo. Mas para o ex-atacante, o melhor zagueiro do Brasil não teve muito trabalho em marcá-lo.

- Para ele foi fácil, para mim é que foi difícil. Ele está parando todo mundo e me parou também. Nem me atrevi a ir para cima dele, e ainda bem que o Cristóvão colocou treino de dois toques, porque ai não precisa driblar. A ideia é ficar longe do Dedé – finalizou aos risos.

O ex-atacante segue se preparando para seu jogo de despedida. A partida será no próximo dia 28, contra o Barcelona, do Equador, às 19h30, em São Januário.

Site do Vasco

1 de outubro de 2011

Vasco enfrenta o Corinthians em jogo que vale a liderança

RIO - Num jogo com cara de decisão, que vale a liderança e simbolicamente abre a reta final do Campeonato Brasileiro, o Vasco recebe o Corinthians neste domingo, às 16h, em São Januário, defendendo a ponta da tabela. Com 49 pontos, a equipe carioca tem a chance de abrir vantagem sobre o Timão, vice-líder com 47. O zagueiro Renato Silva treinou normalmente na véspera e foi liberado para a partida.
O técnico Cristóvão Borges dá autógrafos para torcedores em São Januário - Foto: Marcelo Carnaval
E a recuperação de Renato Silva não foi a única boa notícia para o técnico Cristóvão Borges. Felipe, Alecsandro e Éder Luís também estão aptos para a partida, mas somente o último deve começar como titular.

- Todos mostraram condições, vou levar todo mundo para o jogo. Temos que ir com toda a força que temos - comentou o treinador.

Já o Corinthians vive momento oposto, com muitos desfalques. O mais recente é do atacante Liédson, que foi vetado no treino deste sábado, do qual participou apenas do aquecimento.

Em São Januário, a ordem é esquecer os problemas do Corinthians e se preocupar apenas em manter a boa fase do time carioca:

- O Corinthians tem jogadores experientes, só que dentro da nossa casa nosso estilo de jogo não pode mudar. Se o gol sair logo no início, ficaremos mais tranquilos - declarou Diego Souza.

VASCO X CORINTHIANS

Vasco: Fernando Prass, Fágner, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano e Diego Souza; Éder Luís e Elton

Corinthians: Júlio César, Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Willian.

Juiz: Sandro Meira Ricci (Fifa/DF)

O Globo


22 de agosto de 2010

Com cara de decisão Vasco e Fluminense fazem o clássico dos invictos do pós-Copa

O técnico Paulo César Gusmão conversa como meia
Carlos Alberto -Foto: Cezar Loureiro (O Globo)
Há muito tempo um clássico carioca não despertava tanto interesse como o duelo que Vasco e Fluminense travarão neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, às 18h30. O confronto, no Maracanã, está cercado de expectativa graças ao bom momento vivido pelos times, recheados de estrelas.

Enquanto o clube tricolor lidera com 32 pontos, quatro a mais que o Corinthians, segundo colocado, o Vasco venceu seus dois últimos compromissos e, com 20 pontos, já projeta se aproximar de vez da zona de classificação para a próxima Copa Libertadores da América.

O clube alvinegro tem nomes de peso, como os meias Felipe, Zé Roberto e Carlos Alberto. Já o Flu aposta em Darío Conca e deve contar com a estreia de uma das principais contratações do país em 2010, o meia Deco.

Além disso, as equipes também têm astros no banco de reservas: Muricy Ramalho, considerado por muitos o melhor técnico do país, encontrará Paulo César Gusmão, único treinador invicto em todo a Série A, considerando o período pré-Copa, quando dirigiu o Ceará. Aliás, depois que o Mundial da África do Sul acabou, Vasco e Fluminense ainda não conheceram derrotas no Brasileiro.

Com todos esses ingredientes, os dois treinadores esperam um clássico muito emocionante na noite deste domingo, com um prognóstico difícil de ser dado.

"A minha expectativa é a de um grande jogo neste domingo pelo momento vivido pelas duas equipes, pela qualidade dos dois elencos e pela grande presença de torcedores. Será uma festa do futebol, mas com os dois times precisando muito do resultado positivo", disse PC Gusmão.

Muricy Ramalho também mostra otimismo. "A expectativa realmente é de um grande jogo, pelo volume que as duas equipes estão conseguindo apresentar. O Fluminense tem os seus objetivos bem definidos e estamos conseguindo trabalhar da melhor maneira possível. O Vasco vem em uma crescente e ainda pode brigar na parte de cima na tabela. Será um jogo equilibrado e o ganhador será conhecido nos detalhes", afirmou o treinador da equipe tricolor.

Outro fator que torna o confronto muito atraente é a presença da torcida. Será a última partida em que o Maracanã terá a sua capacidade máxima antes de entrar em obras por conta da Copa do Mundo de 2014. Mais de 60 mil ingressos foram disponibilizados e a venda antecipada dá sinais de que serão quebrados todos os recordes de renda e público da competição. O fato anima os jogadores.

"Claro que jogar no Maracanã cheio dá outro ânimo. Na semana passada, na vitória sobre o Internacional, (3 a 0), nós gostamos muito de ver o show que a nossa torcida deu e esperamos que isso se repita", disse o atacante Washington, que tem a visão compartilhada pelos rivais.

"Não tenho a menor dúvida de que a torcida do Vasco vai nos apoiar em grande número, pois também estamos fazendo uma boa campanha e subindo a cada rodada. Os torcedores vascaínos já mostraram a sua força, principalmente em jogos em São Januário, mas também no clássico contra o Flamengo, no Maracanã. A nossa expectativa para domingo, neste sentido, é a melhor possível", disse o zagueiro Dedé.

Pelo lado do Fluminense, Muricy Ramalho deverá repetir a escalação que derrotou o Internacional. O atacante Emerson, que era dúvida por conta de lesão no pé direito, vai para o jogo. Deco, com isso, deverá começar mesmo no banco de reservas, podendo entrar no decorrer do clássico.

No Vasco, Paulo César Gusmão vai repetir a escalação que derrotou o Grêmio Prudente. Com isso, Eder Luís está mantido no ataque, deixando Carlos Alberto, que cumpriu suspensão na vitória por 2 a 1 sobre os paulistas, como opção no banco.

Gazeta Esportiva

24 de janeiro de 2010

O primeiro clássico - Chance de pular na frente


O gramado do Engenhão será palco de um clássico entre dois times em busca de afirmação, depois de vitórias sobre times pequenos. Neste domingo, às 19h30, Botafogo e Vasco começam a decidir quem dará um passo à frente na briga por uma vaga na semifinal da Taça Guanabara.

Do lado dos donos da casa, os estrangeiros Loco Abreu e Herrera. Pelo lado do Vasco, Carlos Alberto e um antigo conhecido da torcida alvinegra: Dodô. Mesmo com todo o charme dos protagonistas, haverá espaço para os coadjuvantes Lúcio Flávio, Leandro Guerreiro, Philippe Coutinho...

A estrela maior será homenageada às 18h30: uma estátua de Garrincha será inaugurada. No último dia 20, sua morte completou 27 anos. Se o lendário camisa 7 alvinegro servir de inspiração, o clássico será repletos de gols e lances mágicos.
Pelo lado do Botafogo, caberá à dupla de gringos fazê-los. Será a primeira vez que o uruguaio Loco Abreu e o argentino Herrera jogarão juntos. “O importante é que o time jogue bem, não só a dupla. Não adianta só dois jogarem”, disse “Loco” Abreu.
Herrera também dividiu a responsabilidade: “Abreu é respeitado e o Botafogo ganhará muito com a entrada dele”.

Para o técnico Estevam Soares, o vencedor estará com um pé na semifinal. “Quem vencer estará no paraíso. Aquele que perder irá penar”.

Vagner Mancini concorda com o rival. O técnico do Vasco acredita que o clássico é a final antecipada. “Eles têm o Abreu e o Herrera. Nós, o Carlos Alberto e o Dodô. O setor ofensivo das equipes está mais arrumado. Ambas buscam a harmonia da defesa”,
Dodô conhece os atalhos do Engenhão. Mas depende de todos os jogadores para chegar ao gol. O caminho mais rápido costuma ser pelos pés de Carlos Alberto. Neste início de temporada, os coadjuvantes têm ajudado e feito os gols, o que mostra a força do grupo. “Todos têm o mesmo brilho”, garante o artilheiro dos gols bonitos. (Agência Globo) 

Artilheiro no Fogão
94 gols 
Essa foi a marca de Dodô com a camisa do Botafogo, onde foi ídolo da torcida e ainda conquistou três títulos: Taça Guanabara de 2006, Campeonato Carioca de 2006 e Taça Rio em 2007.

Dodô em busca da redenção 

Ao lado de seu autógrafo, Dodô sempre escreve “Deus abençoe”. Amparado pela fé, o atacante suportou o exílio de um ano e cinco meses, causado pela suspensão por doping. Hoje, é o dia da redenção. Depois de dois jogos contra times pequenos, nos quais passou em branco, Dodô reencontra o Engenhão, o Botafogo e tenta recuperar o tempo perdido.

Sem balançar as redes, ele virou ídolo do Vasco. Mas sabe que a torcida não tem a mesma devoção que o atacante conserva pela religião.

Quando recebe uma camisa para autografar, Dodô tem que ouvir que precisa fazer logo pelo Vasco o que sempre fez contra o clube. Pelo Botafogo, Dodô fez mais gols no Vasco do que no Flamengo e Fluminense. Foram oito gols em sete jogos. Chegou a hora da revanche? “Eles sempre falam que eu fazia muitos gols contra o Vasco. Espero fazer o contrário agora. Como foi no Botafogo, tem tudo para ser no Vasco”, disse o atacante.

Aos 35 anos, Dodô continua sem saber qual será o seu futuro. Depois de tanto tempo longe, quer viver cada momento e provar que a sua contratação valeu a pena. “Jogador tem que provar sempre. Quero jogar bem e ser um cara importante dentro do grupo. O mais importante agora é viver o presente. Quero ser lembrado no Vasco”, declarou.

Ainda sem ritmo, Dodô já mostrou evolução de um jogo para outro. “o Vasco precisa de jogadores que assumam a responsabilidade. E eu não vou fugir dela”. (Agência Globo) 

Fogão movido pela Locomania 

Em janeiro, ao ser apresentado oficialmente na sede de General Severiano com direito a receber a camisa 13 das mãos de Zagallo, o uruguaio Washington Sebastián Abreu, 32 anos, conhecido como “Loco” Abreu, causou uma verdadeira comoção na torcida do Botafogo, conhecida como “Locomania”.

Caso de empatia imediata, que ainda conta com um componente supersticioso: o jogador não abre mão do número 13. Como superstição e Botafogo andam de mãos juntas....

A estreia justamente contra o Vasco, clube que conta com Dodô, artilheiro dos gols bonitos e que teve boa passagem pelo Botafogo, não chega a mexer com Abreu.
“Conheço Dodô. Ele integra uma equipe com bons jogadores, como é o Vasco. Mas nós temos um grupo forte e com ânsia de vencer. E o que o torcedor do Botafogo quer ver? Futebol bonito, gols e vitórias. Então, vamos tratar de fazer a sua alegria que também é a nossa”, afirmou o atacante, em um razoável português.

Acostumado a cobranças, Abreu está satisfeito de poder estrear em um clássico. “A torcida gosta que o time jogue bem e ganhe. Não vejo nada demais nisso. Vamos ver se conseguimos”, disse. (Agência Globo) 

21 de março de 2009

Adversário fantasma e bolinhas de borracha em preparação para o clássico dos milhões


                 Dorival quer repetir "treino fantasma":                     dois gols contra o Bota saíram dessas jogadas
Dorival quer repetir "treino fantasma": dois gols contra o Bota saíram dessas jogadas

Nílton admitiu ansiedade. Ramon também, assim como Jéferson. No entanto, o Dorival Júnior
que se apresentou ontem para dar entrevistas fazia brincadeiras e esbanjava a descontração típica de quem não parece mexido por qualquer tensão pré-clássico. Momentos antes, em campo, fechara a preparação tática do Vasco imprimindo seu toque pessoal.

Primeiro, os jogadores receberam pequenas bolas de borracha. Ficaram livres para controlá-las, fazer embaixadas. "O brasileiro trabalha pouco fundamento. A bolinha de borracha deveria ser usada desde o infantil", disse o treinador.

Em seguida, outro traço marcante de Dorival Júnior. A insistência num minucioso treino de posicionamento, voltado para o ataque. No trabalho, os titulares não tinham adversários. O técnico alternava jogadas pelas laterais e pelo meio e cada jogador tinha uma movimentação pré-determinada.

"No restante da semana, trabalhamos muito a defesa. Aí você precisa de oponente. Agora, treinamos jogadas que vão acontecer três ou quatro vezes em cada tempo do jogo", explicou.

Dorival, que manterá Élton e Alex Teixeira no ataque, com Carlos Alberto e Jéferson na armação, exigia rapidez nas jogadas ofensivas pelos lados. Nos lances pelo meio, até Nílton chegava para ajudar a criar. "Temos que ser objetivos. Chegar com o mínimo de toques no gol", disse Nílton. (Agência Globo) 



Dorival citou duas jogadas em que o trabalho se mostrou evidente. Segundo Dorival, os dois primeiros gols do Vasco no clássico contra o Botafogo, marcados por Elton, saíram de lances trabalhados na atividade dos titulares sem adversário.

-
Esse nosso trabalho tem surtido efeito. Comecei a fazer no Figueirense e tem dado certo desde então – afirmou o comandante cruzmaltino.

5 de novembro de 2008

Está dando fila em São januário para clássico com o Santos


                 Torcedores vascaínos fazem fila em São Januário para                     garantirem ingressos para jogo de sábado
Torcedores vascaínos fazem fila em São Januário para garantirem ingressos para jogo de sábado


Torcida faz o seu papel em São Januário

Vascaínos comparecem em peso à sede do clube para comprar ingressos para o jogo contra o Santos, no próximo sábado, às 18h30m

Márcio IannaccaRio de Janerio


A torcida do Vasco fez fila na entrada de São Januário nesta quarta-feira para comprar os seus ingressos para o confronto deste sábado, contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro. A diretoria cruzmaltina colocou à venda 23.300 entradas e a expectativa é que os bilhetes se esgotem até sexta-feira.

 

Na manhã desta quarta, o vice de marketing do clube, José Henrique Coelho, acompanhou a venda antecipada em São Januário. O dirigente elogiou a presença da torcida na Colina.

 

- Eles (torcida) estão fazendo a sua parte lá fora, nós temos que fazer a nossa parte aqui dentro de campo – diz o dirigente.

 

Os ingressos estão sendo vendidos até sexta-feira das 11 às 17 horas nos seguintes postos: São Januário, Vasco Barra, Sede Náutica da Lagoa, Habib’s Avenida Brasil (Bonsucesso) e Habib’s Dom Hélder Câmara (Pilares). No dia da partida, São Januário será o único ponto de venda.



 

Setor

InteiraMeia
ArquibancadaR$ 20,00R$ 10,00
CadeiraR$ 50,00R$ 25,00
Cadeira especialR$ 100,00R$ 50,00
VisitanteR$ 20,00R$ 10,00
SóciosR$ 15,00 -






Leandro Amaral participa de treino no Vasco

O atacante Leandro Amaral, fora do time do Vasco há quatro rodadas devido a uma lesão no tornozelo esquerdo, treinou nesta quarta-feira em São Januário, mas segue como dúvida para o jogo contra o Santos.

O jogador, que sofreu uma pancada na região lesionada durante treino no dia 14 de outubro, vem realizando tratamento forte e sua participação no trabalho agradou a comissão técnica.

Vice-artilheiro do Vasco no Campeonato Brasileiro, como nove gols, o jogador não atuou contra Flamengo, Goiás, Atlético-PR e Fluminense - e já havia ficado cerca de um mês fora da equipe (entre agosto e setembro) devido a uma contusão no mesmo local.

Leandro Amaral, na última terça-feira, comentou que sentia dores ao realizar certos movimentos. No trabalho desta quarta, o atleta não reclamou de dores.

Apesar da boa participação, a tendência no Vasco é manter a cautela quanto ao aproveitamento do atacante no jogo contra o Santos, no sábado, às 18h30, em São Januário.

Fonte: Lancepress

2 de novembro de 2008

Na raça, Vasco se supera e derrota o Flu no Maracanã

Veja o gol:


 (GloboEsporte.com)

O Fluminense dominou e teve mais chances. Mas na vontade, o Vasco arrancou uma importante vitória por 1 a 0 noite deste domingo, no Maracanã. O herói cruzmaltino no clássico dos desesperados foi o lateral-direito Wagner Diniz.

Em vez do desprezo por causa da campanha ruim no Brasileirão, as duas equipes receberam apoio das arquibancadas. As duas torcidas compareceram em bom número e aplaudiram até os erros.

No reencontro com o técnico Renato Gaúcho, o Fluminense deu a impressão de que venceria com facilidade no primeiro tempo. Mas Rafael e a falta de pontaria estragaram a intenção.

Em um lance de vontade, Wagner Diniz garantiu os três pontos ao Vasco. O resultado deixa os dois cariocas na zona de rebaixamento. Com 34 pontos, o time cruzmaltino fica na 18ª colocação e leva vantagem sobre o rival derrotado neste domingo nos critérios de desempate.

Se serve como conforto ao Flu - o 19º, também com 34 pontos -, o time tem um jogo a menos e pode deixar a área de risco se vencê-lo.

A luta dos cariocas contra a Série B continua em datas diferentes. O Fluminense reinicia na quarta o jogo contra o Figueirense dos 15 minutos do primeiro tempo, vencendo por 1 a 0, na próxima quarta. A partida foi interrompida na última semana por falta de luz no estádio Orlando Scarpelli.

O Vasco joga somente no sábado. O adversário será o Santos, às 18h30m, em São Januário. 

Domínio tricolor no primeiro tempo

Entre uma furada de Jonílson e um passe errado de Fernando, o Vasco começou melhor do que o Fluminense. Antes dos três minutos, Alex Teixeira arriscou da entrada da área, mas mandou por cima do travessão.

O time tricolor equilibrou o jogo rapidamente e Conca, aos 15, recebeu na entrada da área e bateu rasteiro para fora. O Vasco apostou nos chutes de fora da área, mas sem levar perigo a Fernando Henrique.

Aos 20 minutos, Washington tocou de calcanhar para Everton Santos dentro da área. O atacante hesitou e se chocou com Jorge Luiz. O árbitro Carlos Eugenio Simon mandou a jogada seguir.

Àquela altura, a torcida do Vasco perdera a paciência com Jorge Luiz. Mas foi o zagueiro Fernando, machucado, quem teve de sair para a entrada de Odvan.

Carlinhos iniciou bela jogada aos 38 minutos, Thiago Silva pareceu na direita e cruzou rasteiro para Everton Santos. O atacante do Flu deu o carrinho, mas Eduardo Luiz salvou quase sobre a linha. No lance seguinte, Washington recebeu na área, driblou um defensor e bateu por cima.

Jorge Luiz quase se tornou herói aos 43. Madson levantou na área, o zagueiro desviou e Fernando Henrique salvou com um tapa. 

Na data que homenageia as pessoas que já faleceram, Gigante da Colina derrota o Fluminense por 1 a 0, e continua na luta para fugir da zona de rebaixamento do Campeonato Nacional





Agência / VIPCOMM
    Wagner Diniz é o herói

    Eduardo Ratinho, que entrou no lugar de Carlinhos, deu u
     





    Wagner Diniz é o herói

    Eduardo Ratinho, que entrou no lugar de Carlinhos, deu um bom drible em um vascaíno no primeiro minuto do segundo tempo e chutou cruzado. Rafael saltou e fez ótima defesa.

    No lance seguinte, Wagner Diniz entrou na área pela direita e foi empurrado por Junior César. Assim como no lance do Fluminense no primeiro tempo, Simon ignorou o pênalti.


    Washington fez bom trabalho de pivô aos 10 e rolou para Fabinho. De primeira, o volante mandou à direita da trave de Rafael.

    A proximidade do fim do jogo deu contornos dramáticos ao duelo dos desesperados. Insatisfeito com o empate, René Simões tirou o volante Fabinho e colocou o atacante Ciel, aos 19.

    Mas foi o Vasco que abriu o placar. Aos 27 minutos, Madson cruzou da direita, a bola sobrou para Wagner Diniz, que tocou de perna direita e abriu o placar. Pinilla quase ampliou aos 32, mas Fernando Henrique espalmou e Madson não alcançou o rebote.

    O Fluminense lançou-se ao ataque. Aos 33, Odvan tirou de cabeça e quase marcou contra. A bola insistia em cruzar a área vascaína sem um pé para empurrá-la. Aos 41 minutos, Ciel driblou Rodrigo Antônio e chutou rasteiro. Rafael fez linda defesa. 

    Em um dos últimos lances, o chileno Pinilla arriscou de muito longe e a bola só não entrou no ângulo esquerdo porque Fernando Henrique saltou e espalmou. 

    Everton Santos, do fluminense, disputa bola com jogador do Vasco
    Everton Santos, do fluminense, disputa bola com jogador do Vasco

    Ficha técnica:

    FLUMINENSE 0 x 1 VASCO
    Fernando Henrique; Carlinhos (Eduardo Ratinho), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho (Ciel), Wellington Monteiro, Arouca (David) e Conca; Everton Santos e Washington.Rafael; Wágner Dininz, Eduardo Luiz, Fernando (Odvan), Jorge Luiz e Rodrigo Antônio; Jonílson, Mateus (Leandro Bomfim) e Mádson; Alex Teixeira e Alan Kardec (Pinilla).
    Técnico: René Simões.Técnico: Renato Gaúcho.
    Gols: .Wagner Diniz, aos 27 minutos do segundo tempo
    Cartões amarelos: Fabinho, Everton Santos (Fluminense), Fernando, Rodrigo Antônio (Vasco).
    Estádio: Maracanã. Data: 02/11/2008. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS). Auxiliares: Dibert Pedrosa (RJ) e Marco Aurélio Pessanha (RJ).

    13 de julho de 2008

    Um clássico entre gerações


    Um clássico entre gerações

    O clássico entre Flamengo e Vasco, hoje, às 18h10, no Maracanã, marcará o duelo entre o “professor” mais experiente em atividade no Campeonato Brasileiro e o novato.

    Treinador com maior longevidade no País, Antônio Lopes, aos 66 anos, terá o desafio de superar o ímpeto do líder Flamengo, dirigido pelo “jovem” Caio Júnior, de 43 anos.

    “Apesar da curta carreira como treinador, o Caio Júnior já mostrou sua competência. Tanto que o Flamengo é líder do Brasileirão”, lembrou Lopes, elogiando o colega.

    Quando ainda sonhava ser técnico de futebol, Caio já escutava os conselhos de Antônio Lopes. “Respeito muito o trabalho do Lopes. Quando eu fazia curso para ser treinador, assisti a uma palestra dele. Temos que ter muito cuidado no jogo deste domingo”, salientou o paranaense de Cascavel.

    O Vasco respira novos ares com Roberto Dinamite na presidência, vem de goleada de 4 a 0 sobre o Sport, e Lopes aposta no bom astral do time para quebrar um tabu: vencer o primeiro clássico estadual em 2008.
    Dos seis que disputou este ano, o Vasco empatou três e perdeu três. Nos dois jogos contra o Flamengo, perdeu de 2 a 1 na semifinal da Taça Guanabara, e empatou em 2 a 2 na Taça Rio.

    “O Flamengo é líder, faz ótima campanha, mas o Vasco está de astral elevado. Vencendo, daremos grande passo para não nos afastar do pelotão da Libertadores”, enfatiza Antônio Lopes.

    O apoiador Morais, suspenso, será substituído pelo veterano Beto, de 33 anos.

    Apesar dos problemas, após a partida contra o Atlético-MG, quando Bruno, Diego Tardelli e Marcinho organizaram uma festa com prostitutas no sítio do goleiro, Caio Júnior diz que o clima é de concentração total para o clássico. Os três foram multados pela diretoria e estão confirmados para clássico.

    “Podem acreditar, ficamos mais fortes. Vou escalar o time da mesma forma que escalaria se isso não tivesse acontecido”.

    O técnico não poderá contar com Toró e Kléberson, lesionados. Mas terá Leonardo Moura, Cristian e Íbson de volta à equipe.

    Entrevista
    por Agência o Dia

    Zico e Roberto Dinamite
    ídolos de Fla e Vasco

    Eternos ídolos e eternos amigos

    Amizade se fortaleceu de tantos “cara-ou-coroa” disputados

    Os tempos mudaram. O novo astral que tomou conta do Vasco, com a eleição de Roberto Dinamite, abriu até as portas de São Januário para o maior craque da história do Flamengo, Zico.
    Durante animado bate-papo na casa do novo comandante cruzmaltino, na Barra da Tijuca, eles viajaram no tempo e contaram que a amizade entre ambos nasceu de tanto “cara-ou-coroa” que disputaram no passado, pois eram capitães de suas equipes.

    Hoje, aplaudem a rivalidade sadia no futebol e condenam a violência das torcidas.

    Zico no Vasco

    “As portas estão abertas. O Zico está muito acima de treinar times. Ele chegou a outro patamar. É técnico de seleção”, definiu Roberto.

    “Olha só, Bob. Fala assim não, cara! Eu estou desempregado (gargalhadas)”, respondeu o Galinho, lembrando que, quando ainda estava no infantil do Flamengo, quase se mudou para São Januário. “Seu Antunes, meu pai, quis me tirar porque o clube não me dava almoço. Mas o George Helal bancou a comida do próprio bolso”.

    Rivalidade

    “A maior mentira do futebol é falar que se o Vasco ganhar do Flamengo conquista um título. Pura cascata. Para ser campeão tem que ganhar o máximo de adversários”, detona Roberto.

    “Não é saudosismo, não. Mas na nossa época levávamos 100 mil ao Maracanã. Todos se divertiam, sem brigas. Fizemos partidas memoráveis, com vitórias e títulos para os dois lados. Hoje, transformaram numa guerra”, recorda Zico.

    Amigos de fé

    “Nós nos conhecemos desde os tempos de juvenis. Sempre houve respeito entre nós. Mas quando a bola rolava, acabava o amor”, brinca Dinamite.

    “Valia o respeito mútuo e a vontade de vencer. E as convocações para a Seleção Brasileira também nos uniram mais”, salienta Zico.

    Conselho

    “Siga sempre com as suas convicções. Até consulte as partes, ouça opiniões. Mas na hora H a decisão, certa ou errada, tem que ser sua. Porque irão cobrar de você, do presidente”, ensina Zico, que é presidente do CFZ.

    “Eu agradeço. É impossível dirigir um clube da grandeza do Vasco sozinho. Mas a batida do martelo é minha”, agradece Roberto.

    Zico e Roberto

    “O Zico era um craque. Acabava com o jogo num piscar de olhos. Foi um jogador completo, habilidoso, matador”, elogia Roberto.

    “O Roberto era um goleador nato e sabia se posicionar para fazer lançamentos para os velocistas Romário e Mauricinho. Além de tudo, era exímio cabeceador e batia faltas com perfeição”, diz o Galo.

    Destaques de hoje

    “No Flamengo o Obina é o cara. A torcida adora ele. Tem o Bruno e os laterais”, elege Zico.

    “No Vasco, gosto muito do Tiago. Edmundo e Leandro Amaral”, cita o vascaíno.

    Papo vascaíno

    Leandro Amaral
    Atacante do Vasco

    “Se nós vencermos, o Flamengo vai entrar em crise”

    Leandro Amaral quer soltar suas feras para cima do líder Flamengo, hoje, no Maracanã. Será seu primeiro clássico contra o arqui-rival vestindo a camisa 11, ex de Romário, antigo carrasco rubro-negro. E fazer gols no Flamengo não é mistério para Leandro. Nos cinco jogos contra o time da Gávea, ele fez três gols. Em entrevista, Leandro fala do novo astral do clube, do presidente Roberto Dinamite e diz por que aposta na vitória sobre o líder do Brasileiro.

    Qual seu segredo para fazer gols no Flamengo?

    É me movimentar bastante, estar bem posicionado e surgindo a chance, fazer o gol.

    E a primeira vez com a camisa 11 contra o rival?

    Espero que traga bons fluidos para fazer meu primeiro gol com ela, porque quem a usava (Romário) fez muitos gols no Flamengo.

    O Vasco ainda não ganhou clássicos neste ano. O significado da vitória aumenta?

    O significado é total, porque vai nos dar ainda mais confiança. O torcedor quer ganhar clássicos. Ainda mais em cima do Flamengo, para não ser gozado na rua.

    Dá para o time entrar na faixa da Libertadores?

    Vivemos um astral muito bom. O esquema com três atacantes dificulta para os adversários. Se vencermos Flamengo e Goiás, embalamos de vez.

    A noitada dos jogadores do Fla pode favorecer o Vasco?

    Lógico que, se ganharmos, vamos complicar ainda mais para eles, vira crise. Mas, se vencerem, abafa tudo.

    Concorda que eles foram inconseqüentes?

    O atleta tem de tomar cuidado, não se expor. Ele tem responsabilidade com o clube, os fãs e a família.

    Como é o Vasco de Roberto Dinamite?

    Bem diferente do anterior, com o Eurico. O Roberto nos incentiva até na derrota e há liberdade de expressão.

    Quer renovar contrato?

    Meu problema no Vasco era só com o Eurico. Admito renovar contrato no fim do ano.


    Fonte: A Gazeta

    23 de maio de 2008

    No clássico com o Bota, Vascão aposta nos reservas

    Sou mais Vasco
    No clássico, Vasco aposta nos reservas



    Rio

    Domingo tem clássico diante do Botafogo pelo Brasileirão. O técnico Lopes já decidiu que o Vasco jogará com um time reserva. A preocupação de todos, na Colina, é o jogo decisivo contra o Sport, quarta-feira, em São Januário.

    Depois da derrota de 2 a 0, em Recife, o Vasco tem de vencer por 3 a 0 para ir às finais e continuar sonhando com o título inédito.

    "Jogando em casa, com o apoio da nossa torcida, podemos reverter a situação", disse Lopes, consternado ao saber da morte de Seu Edevair, no desembarque da delegação, ontem à noite, no Rio.

    Na Ilha do Retiro, o Sport fez seus dois gols com 18 minutos de jogo. Autor de três belas defesas, Tiago admitiu que o Vasco teve sorte. "Eles fizeram dois, mas podiam ter feito outros. Mas temos condições de reverter essa situação, em São Januário."

    Leandro Amaral fez um alerta. "Só não podemos sofrer gols, em São Januário, porque será como levar um tiro na cabeça", compara.

    O Vasco fará domingo um minuto de silêncio antes do jogo com o Botafogo em homenagem a seu Edevair, pai de Romário.

    6 de abril de 2008

    Garra salva a honra do Vascão em clássico contra o maior rival

    Vídeo: Os gols de Vasco 2 x 2 Flamengo pela 8ª rodada da Taça Rio 2008
    Vasco 2 x 2 Flamengo »
    Garra salva a honra do Vascão em clássico contra o maior rival

    globoesporte.com

    O clássico entre Flamengo e Vasco era tão sem importância que até o técnico Joel Santana evitou ficar no banco. Mas o jogo surpreendeu e terminou em um emocionante empate por 2 a 2, na tarde deste domingo, no Maracanã.

    Os reservas do Rubro-Negro - os titulares ficaram fora por causa do jogo de quarta, contra o Ciencieno, pela Taça Libertadores - abriram 2 a 0 em 12 minutos, com gols de Marcinho e Rodrigo Arroz. E o baile prosseguiu até meados da segunda etapa.

    Mas, quando até Edmundo era vaiado, os titulares vascaínos reagiram e empataram, com gols de Alan Kardec e Jorge Luiz.

    A igualdade deixa o Flamengo na segunda posição do Grupo A e o coloca para enfrentar o Botafogo nas semifinais da Taça Rio. O jogo será no domingo. Sábado será a vez de o Vasco medir força com o Fluminense.



    Passeio rubro-negro
    Os titulares vascaínos armaram uma "blitz" nos minutos iniciais. Edmundo e Jean incomodaram a zaga reserva do Flamengo. Mas, depois de um chute torto de Diego Tardelli, aos dez minutos, a bola desviou na zaga flamenguista e sobrou para Marcinho chutar de primeira e abrir o placar. Foi a senha para o jogo mudar de rumo.

    Luizinho perdeu uma chance clara. Na cobrança de escanteio, MAxi cruzou e Rodrigo Arroz cabeceou sozinho para fazer o segundo, aos 12 minutos. Foi o primeiro gol dele no time profissional depois de 77 jogos. Para comemorar, recebeu tapas na cabeça dos companheiros.

    No meio-campo do Flamengo, o jovem Aírton, de 18 anos, ganhou aplausos pela raça e pela eficácia nos desarmes. Aos 30 minutos, Marcelo Lomba cortou parcialmente um cruzamento e na sobra Edmundo perdeu a chance de diminuir dentro da área.

    O Vasco pressionou até o fim da primeira etapa, esbarrou na própria incompetência e por pouco não sofreu o terceiro em jogada de Maxi. A incompetência vascaína foi tamanha que Antônio Lopes trocou Calisto por Alex Teixeira ainda na primeira etapa.



    Reação vascaína
    Nem parecia que eram os reservas do Flamengo em campo. Aos três minutos do segundo tempo, Diego Tardelli avançou, deu um drible desconcertante em um zagueiro, mas finalizou para fora. Logo depois, Kleberson arriscou de fora da área e quase surpreendeu Tiago. O goleiro salvou um chute de Marcinho aos 19, depois de bela jogada de Maxi.

    A situação começpou a mudar quando Andrade substituiu o volante Aírton, cansado, pelo meia Vinícius Pacheco. Foi a senha para o time rubro-negro se encolher.

    Irreconhecível, Edmundo errou tudo o que tentou e recebeu vaias. Aos 20 minutos, da marca de pênalti, recuou para Marcelo Lomba. Recebeu gritos irônicos de "Ah, é Edmundo" da torcida rubro-negra. Os vascaínos - coisa rara - xingaram o atacante.

    Mas logo depois, aos 22 minutos, o atacante cruzou e Alan Kardec descontou. O gol incendiou os vascaínos. Edmundo, nervoso, discutiu com Marcelo Lomba e Thiago Sales.

    Aos 32 minutos, Marcinho e Diego Tardelli tabelaram e o último chutou por cima, com perigo. O gol de empate do Vasco saiu aos 39. Após cobrança de escanteio, Jorge Luiz subiu sozinho e cabeceou no canto esquerdo. Tiago e Marcelo Lomba trabalharam depois e impediram um gol de cada lado.

    18 de fevereiro de 2008

    "A defesa foi inocente", Geovani - Ex-jogador do Vasco e da Seleção

    Flamengo x Vasco - Campeonato Carioca 2008 - 1° turno


    Análise

    "A defesa foi inocente"
    Geovani - Ex-jogador do Vasco e da Seleção

    "Achei que a defesa foi inocente nos dois gols sofridos. Os caras do Flamengo subiram praticamente sozinhos. Não se pode levar dois gols dessa forma. Além da derrota, fico mais triste ainda porque o meu amigo Edmundo perdeu o pênalti, e num momento decisivo. Poderia até ter perdido o clássico e, por tabela, a vaga na final, como aconteceu, mas sem ele desperdiçar a penalidade. Mas bola para frente, porque futebol é assim mesmo".

    Fonte: A Gazeta