Dirigentes do Vasco não imaginam Rafael em outro lugar que não seja mesmo São Januário
Sua principal preocupação é renovar contrato e erguer em São Januário uma sólida estrutura que o ajude a se tornar a muralha que todos os goleiros sonham ser.
Mas desde o rebaixamento do Vasco Rafael vem passando por momentos de turbulência. Após o Brasileiro, surgiram as especulações de que estaria saindo porque não chegara a um acordo para renovar contrato. De férias em Matão, no interior paulista, dedicando-se à pescaria e outras delícias das férias, o goleiro garante que quer continuar no Vasco.
O impasse teria surgido por causa de uma proposta abaixo do que ele gostaria e merecia receber em 2009. Surgiram notícias sobre um suposto interesse do São Paulo, assunto descartado por Rafael.
"Queria jogar o Campeonato Carioca com o contrato renovado, para ficar tranqüilo. É melhor jogar com tudo resolvido", admite Rafael. "Minha paixão é o Vasco. Tenho certeza de que fico".
Produtividade
Como o contrato de Rafael só termina dia 22 de maio de 2009, o gerente de futebol Carlos Alberto Lancetta explica a posição do Vasco. O clube propôs aumento proporcional à sua produção em campo.
"Ele veio com os outros dois do Itumbiara e era o que tinha salário mais baixo realmente. Propusemos rescisão do atual contrato, com a assinatura de um novo, de forma progressiva. Hoje em dia, contrato por produtividade é o mais usado. Tenho certeza de que isso será resolvido logo", afirma Lancetta.
O goleiro não parece discordar frontalmente de Lancetta. Só quer o reconhecimento por ter conseguido se firmar na posição sendo o terceiro do Vasco. Sua convicção é tão forte que ele não fala no terreno da hipótese.
"Foi sofrido ver milhões de torcedores tristes com o rebaixamento do time. Já avisei ao meu procurador que quero continuar", garante Rafael.
Fonte: Jornal A Gazeta