Rafael garante que vai ficar no Vasco

Com contrato com o Vasco até maio e cogitado no São paulo, o goleiro Rafael afirmou nesta terça-feira, após o treino em Vila Velha, que vai ficar no Vasco para a disputa da Série B. Segundo o jogador, seu empresário e o clube estão muito próximos de um acordo sobre a renovação

"Diria que 90% da negociação está concluída. Estou aguardando a chegada do Roberto Dinamite (presidente do Vasco) para concluir a renovação. Eu vou ficar. Quero acabar logo com essa novela".

Sobre o carinho da torcida em Vila Velha, Rafael elogiou o torcedor capixaba que, segundo ele, não abandonou o Vasco neste momento delicado da história do clube.

"Os torcedores do Vasco aqui no Espírito Santo são um exemplo. A torcida tem demonstrado um enorme carinho, o que é muito importante para nós. Tenho certeza que todos vão correr ainda mais dentro de campo por essa torcida", disse o camisa um vascaíno.

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13/01/2009 -  (Marcelo Baltar - gazeta online)

Rafael, pronto para ser um dos pilares do Vasco

Dirigentes do Vasco não imaginam Rafael em outro lugar que não seja mesmo São Januário

Assim como ajudou a construir o sonho de muitas famílias quando se tornou auxiliar de pedreiro, numa época em que achou que não conseguiria mais continuar jogando futebol e passou a ajudar seu pai na construção de casas no interior de São Paulo, Rafael entra no ano novo com a expectativa de se tornar um dos pilares de sustentação do novo Vasco.

Sua principal preocupação é renovar contrato e erguer em São Januário uma sólida estrutura que o ajude a se tornar a muralha que todos os goleiros sonham ser.

Mas desde o rebaixamento do Vasco Rafael vem passando por momentos de turbulência. Após o Brasileiro, surgiram as especulações de que estaria saindo porque não chegara a um acordo para renovar contrato. De férias em Matão, no interior paulista, dedicando-se à pescaria e outras delícias das férias, o goleiro garante que quer continuar no Vasco.

O impasse teria surgido por causa de uma proposta abaixo do que ele gostaria e merecia receber em 2009. Surgiram notícias sobre um suposto interesse do São Paulo, assunto descartado por Rafael.

"Queria jogar o Campeonato Carioca com o contrato renovado, para ficar tranqüilo. É melhor jogar com tudo resolvido", admite Rafael. "Minha paixão é o Vasco. Tenho certeza de que fico".

Produtividade 
Como o contrato de Rafael só termina dia 22 de maio de 2009, o gerente de futebol Carlos Alberto Lancetta explica a posição do Vasco. O clube propôs aumento proporcional à sua produção em campo.

"Ele veio com os outros dois do Itumbiara e era o que tinha salário mais baixo realmente. Propusemos rescisão do atual contrato, com a assinatura de um novo, de forma progressiva. Hoje em dia, contrato por produtividade é o mais usado. Tenho certeza de que isso será resolvido logo", afirma Lancetta.

O goleiro não parece discordar frontalmente de Lancetta. Só quer o reconhecimento por ter conseguido se firmar na posição sendo o terceiro do Vasco. Sua convicção é tão forte que ele não fala no terreno da hipótese.

"Foi sofrido ver milhões de torcedores tristes com o rebaixamento do time. Já avisei ao meu procurador que quero continuar", garante Rafael.

Fonte: Jornal A Gazeta

Rafael: 'Minha paixão é o Vasco'

Fonte da imagem: www.crvascodagama.com

Preocupado com as especulações em torno de seu nome, o goleiro Rafael deu um tempo na pescaria em Matão, interior de São Paulo, onde passa férias, para ratificar que sua vontade é uma só: continuar no Vasco. 

— Queria jogar o Campeonato Carioca com o contrato renovado, para ficar mais calmo e tranqüilo — admite Rafael. 

Segundo o gerente de futebol cruzmaltino, Carlos Alberto Lancetta, o Vasco propôs ao goleiro a rescisão imediata do contrato atual e a assinatura de um novo, com duração de três anos. Helinho confirma a intenção do clube, mas diz que o acerto empacou na questão financeira. Rafael, no entanto, não crê que isso será empecilho: 

— Minha paixão é o Vasco. Tenho certeza de que fico no clube. Foi duro ver 11 milhões de torcedores sofrendo com o rebaixamento do time. 

O goleiro, aliás, esclareceu que Helinho é a única pessoa autorizada por ele a negociar com o Vasco. Francisco Júnior, citado por Lancetta como um outro empresário que estaria conversando em nome do jogador, foi quem trouxe Rafael do Itumbiara-GO. 

— Mas tem tempos que não falo com o Francisco — garante o camisa 1.

Fonte: Blog Jogo Extra - Extra

Rafael, o goleiro operário

Rafael: 'Cheguei a trabalhar de pedreiro'

Goleiro afirma que ficou seis meses parado e que pensou em abandonar a carreira antes de ter uma chance na Inter de Limeira

Márcio IannaccaDireto do Recife

Destaque do Vasco no empate por 2 a 2 com o Sport, na Ilha do Retiro, na última quinta-feira, o goleiro Rafael fez uma revelação um tanto surpreendente logo após o apito final do árbitro paulista Wilson Seneme. O titular do gol cruzmaltino contou aos repórteres que por pouco não abandonou a carreira por falta de oportunidades, principalmente noPalmeiras, onde chegou a ficar seis meses sem entrar em campo.

 

- Fiquei um bom tempo sem jogar até surgir uma oportunidade na Inter de Limeira. Depois de seis meses sem jogar, quando fui treinar, cheguei a ficar com febre. Lembro que fiquei treinando uma semana e tive uma chance. Não saí mais do gol e fui eleito o melhor goleiro da Série A-2 do Campeonato Paulista. No período em que eu fiquei parado, a minha esposa estava grávida e eu não recebia. Lembro que trabalhei como pedreiro, virando massa, para sustentar a minha família e dar o melhor para a minha esposa - relembra. 

Hoje, aos 24 anos, Rafael lembra com orgulho de sua trajetória até chegar ao gol do Vasco. Além de ter conquistado o seu espaço no clube, o jogador fala com muito carinho da filha Laura Beatriz, de um ano e meio. 

- Pensei em parar, mas fui buscar o meu sonho de jogar em um clube grande. Hoje estou no Vasco. O elenco tem três goleiros excelentes e quem o Renato escolher está ótimo. Fico feliz por ter conseguido chegar até aqui. 

Rafael revela como soube que seria o titular no confronto da última quarta-feira, já que Roberto tinha sido escolhido pelo técnico Renato Gaúcho para ser o camisa 1 do time de São Januário. 

- No hotel, na terça-feira, o Roberto tinha me dito para ficar preparado porque eu iria jogar. Durante o aquecimento para o jogo, ele me disse que não estava bem, que era para eu me concentrar que eu ia para o jogo. No vestiário, o Renato decidiu pela minha escalação - conta.