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28 de novembro de 2011

Vasco é favorito, e o Corinthians, uma grande zebra

Inquestionável: Vasco é favorito, e o Corinthians, uma grande zebra
 

As razões pelas cores do coração:

1) O Trem-bala da Colina está somente dois ‘apitos’ atrás do coirmão;

2) O Corinthians vai pegar um osso duro de roer, os periquitos em revista, supermotivados para mergulhar um bando de louco numa areia movediça; já os vascaínos terão um belo filé mignon de urubu, que sonha apenas com uma desprezível vaga à Libertadores;

3) O time carioca também respira bem mais aliviado que o inimigo paulista: só não poderá contar com o maestro Juninho Pernambucano e o atacante Allan, enquanto os corintianos deverão sofrer barbaridades com a ausência de Ralf e do sonolento Danilo;

4) De acordo com os matemáticos, o Corinthians tem apenas 89,2% de chances de faturar o penta - os vascaínos somam uma ótima porcentagem de 10,8%;

5) O time corintiano joga por quatro resultados - vitória e empate diante do Palmeiras e triunfo e igualdade do Flamengo contra o Vasco; a nau vascaína depende de vitória sobre o urubu e do periquito bicar o gavião;

6) Na casa alugada do Pacaembu, o Corinthians terá minoria nas arquibancadas: 90% contra 10%;

7) O Corinthians viverá uma semana complicadíssima, apenas treinando no CT; o Vasco está mais tranquilo que formiga em dia de enxurrada: terá um jogo decisivo pela Sul-americana no meio da semana, e no Chile;

E por aí vai... A opinião livre, principalmente para quem vê o jogo e não enxerga.



Fonte: ESPN Brasil

28 de agosto de 2009

Curiosidades: A origem da Zebra no Futebol

Ela está até no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: zebra, em competições esportivas, significa “um resultado anormal, inesperado, contrário às expectativas”. Mas quem criou essa expressão e por quê? E qual teria sido a primeira de todas as zebras?


Tudo começou em 1964, ano em que o folclórico técnico Gentil Cardoso (1906-1970) treinava a pequena Portuguesa carioca. Gentil foi o autor de várias frases que entraram para a história do futebol brasileiro, como “Quem se desloca recebe e quem pede tem preferência”. E ainda do diálogo com um jogador em que dizia: “Fulano, de que é feita a bola? De couro. E de onde vem o couro? Da vaca. E a vaca come o quê? Grama. Então, meu filho, bota essa bola na grama, rasteirinha, rasteirinha...”

No dia 23 de julho de 1964, a pequena Portuguesa de Gentil Cardoso enfrentaria o poderoso Vasco, pelo Campeonato Carioca, no Estádio das Laranjeiras, campo do Fluminense. “Se meu time vencer hoje vai ser como dar zebra na cabeça no jogo do bicho”, comparou Gentil, sabendo muito bem que a zebra não existe no jogo do bicho. Como a Portuguesa carioca acabou ganhando do Vasco naquele dia por 2 a 1, a expressão ficou para sempre.

Com o advento da Loteria Esportiva, a partir de 1970, a expressão “zebra” ganhou força para designar qualquer resultado surpreendente que complicasse a vida das pessoas que sonhavam em fazer os treze pontos e ficar milionárias. A maior delas aconteceu em 1972. Uma vitória do Juventus sobre o Corinthians por 1 a 0, no jogo 2 do teste número 85, permitiu que Eduardo Varela, o Dudu da Loteca, ganhasse sozinho o prêmio de 11,6 milhões de cruzeiros.

Durante anos, o programa Fantástico, da Rede Globo, começava com os resultados dos treze jogos narrados por Léo Batista e o desenho da simpática Zebrinha, do cartunista gaúcho Borjalo, narrando: “Coluna um, coluna dois, coluna do meio...” E quando algum desses resultados era inesperado, era a vez da Zebrinha observar, toda contente: “Ih, deu eu, Zebraaaaaaaaa...”

Por Celso Unzelte, colunista do Yahoo! Esportes