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22 de setembro de 2012

'Inseguro', Tenorio acha melhor ser poupado e fortalecerá área do púbis

'Inseguro', Tenorio acha melhor ser poupado e fortalecerá área do púbis
Após sentir incômodo no treino de quinta, atacante será preparado para jogar contra o Figueirense, no fim de semana que vem. Eder Luis entra

Tenorio treinou de forma leve, mas, quinta, forçou e sentiu
dor (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
De última hora, o Vasco teve mais uma baixa confirmada para o jogo contra a Ponte Preta, neste domingo, às 16h, em Campinas. Carlos Tenorio achou mais prudente ser poupado por ainda não se sentir 100% fisicamente e não viajará. O médico Albino Pinto, que acompanhou o caso clínico desde o princípio, deixou a decisão nas mãos do atacante equatoriano, que sequer foi a campo nos dois últimos dias. Eder Luis, que ficaria no banco, será titular de novo - contra o Cruzeiro, Alecsandro estava suspenso.

Na última quinta-feira, ao participar do trabalho tático no CT do CFZ, o Demolidor reclamou de dores no púbis, onde havia tido uma pequena lesão detectada em exame. Apesar de não ter passado de um susto, preferiu fortalecer a região ao longo da próxima semana e estar em condições de encarar o Figueirense, daqui a oito dias, em São Januário.

- Ele está assintomático, vinha evoluindo bem e estaria pronto para o jogo. Eu até falei aqui que não seria problema. Mas o Tenorio ficou receoso após esse desconforto. É um jogador de explosão, de força, que sabe que não vai se poupar em campo. Achou por bem se preparar um pouco mais até por medo de se lesionar pelo resto do campeonato. Está inseguro, acontece, ele se conhece bem - relatou o doutor, logo depois da conversa que teve com o camisa 11.

O técnico Marcelo Olveira também não terá o lateral Auremir, o zagueiro Douglas e o meia Carlos Alberto, machucados, e o volante Nilton, suspenso. O camisa 10 teve sua situação atualizada pelo departamento médico. Ele está fora por um problema inusitado: trata-se de uma infecção na área do tornozelo esquerdo causada por um pelo encravado. A origem da lesão, supõe-se no clube, estaria ligada a alguma proteção que roçou e um germe se instalou.

- Fiz um novo curativo hoje e ainda havia a secreção de pus. Vamos aguardar a melhora, não é algo grave. É um processo chamado foliculite. Lá para terça-feira já não deve estar inchado e ele deve voltar a treinar normalmente - esclareceu Albino.
Carlos Alberto com curativo no pé esquerdo, visivelmente inchado (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Renato Silva ganha nova chance no time titular do Vasco

O técnico Marcelo Oliveira deu uma nova chance para Renato Silva atuar no time titular no Vasco. Neste domingo, contra a Ponte Preta o zagueiro espera ter um desempenho melhor do que teve contra o Cruzeiro. Na ocasião, Renato Silva fez um gol contra e a partida terminou empatada em 1 a 1. O zagueiro também citou o defensor Douglas, e afirmou que ele fez um bom trabalho enquanto esteve longe da equipe.

"Ele (Douglas) aproveitou bem a chance que teve, mas o meu trabalho foi bem feito também. Até o momento que estive ausente, foi bem feito. Acredito que tive oportunidades, tive chance contra o Cruzeiro de novo. Fui bem e estou tendo outra. Espero que nesse segundo jogo eu possa fazer melhor que contra o Cruzeiro. Acredito que vai ser sim", disse.

Renato Silva também comentou sobre o adversário deste domingo e ressaltou que é importante tomar cuidado com a Ponte Preta.

"Foi um time muito chato. Souberam marcar a gente muito bem, tocaram muito bem a bola e saíram em velocidade. Fomos supreendidos por conta disso. A Ponte provou que dá trabalho. Mas o Alecsandro vai resolver isso, espero que essa bola possa chegar nele", afirmou.

19 de setembro de 2012

Vasco tem oito atletas com déficit físico e festeja semanas livres por recuperação

Vasco tem oito atletas com déficit físico e festeja semanas livres por recuperação

Talvez o Vasco seja o clube que mais tem comemorado as três semanas livres consecutivas - sem jogos no meio de semana – no Campeonato Brasileiro. Fisiologistas, preparadores e fisioterapeutas fizeram um levantamento e constataram oito jogadores do elenco com déficit físico. Eles já precisavam de uma parada emergencial com o objetivo de recuperar a forma para a reta final da temporada. Auremir, Carlos Alberto, Douglas, Eder Luis, Felipe, Juninho, Nilton e Tenorio recebem uma atenção especial da comissão técnica desde a última terça-feira.

Auremir e Douglas estão lesionados e ainda não possuem um prazo concreto para a recuperação. Tenorio carece de cuidados especiais devido ao processo cirúrgico que passou para a reconstrução do tendão calcâneo do pé direito. Os demais estão desgastados pela maratona de jogos e até lesões musculares no decorrer do ano. Apesar dos 37 anos, Juninho é visto pelos profissionais como o atleta com a melhor condição física.

O trabalho será individualizado. Potência, força e recuperação física são os objetivos. Não está descartado que um ou outro jogador pare de treinar durante alguns dias. A definição só ocorrerá ao término das avaliações realizadas pela fisiologia. O Vasco enfrenta a Ponte Preta (23/09), o Figueirense (29/09) e o Atlético-GO (06/10). A equipe volta a atuar no meio da semana contra o São Paulo (10/10). Em 20 dias, o Cruzmaltino só jogará três vezes. Tempo comemorado por todos na Colina histórica.

Além da recuperação dos companheiros, o goleiro Fernando Prass salientou a importância da parada para conhecer melhor o trabalho do técnico Marcelo Oliveira. Recém-chegado, o treinador ainda irá completar uma semana no comando do elenco.

“Estávamos precisando disso mesmo antes da chegada do treinador. Praticamente, o Vasco só estava jogando e recuperando. Não tínhamos tempo de fazer quase nada. Acho que é excepcional para trabalharmos e entendermos um pouco mais as ideias do Marcelo Oliveira. Vamos recuperar os jogadores que estão com alguns problemas. São muitos jogos de três em três dias. Agora vamos aprimorar a parte física através dos trabalhos específicos. É essencial para o Vasco. Podemos vislumbrar uma crescente na competição”, afirmou.

Por fim, Fernando Prass lembrou que as conversas entre técnico e jogadores serão essenciais nas três semanas livres que se apresentam pela frente. “É importante a conversa para deixar bem claro o trabalho. Antes que dê algum problema, que alguém seja cobrado, é bom colocar tudo em pratos limpos. Só o Vasco tem a ganhar com tudo isso”, encerrou.


VASCO RECEBE CAMINHÃO-PIPA E GERA CONSTRANGIMENTO EM TREINAMENTO
A dívida no valor de R$ 1.336.230,19 com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) causou constrangimento durante o treinamento do Vasco na tarde desta terça-feira, em São Januário.

Enquanto os jogadores trabalhavam em campo, um caminhão-pipa estacionou embaixo das arquibancadas e iniciou o reabastecimento para que sócios e atletas pudessem amenizar os efeitos da falta de água nas instalações do clube. Além dos jornalistas presentes, os associados tiraram fotos do “evento”.

O Cruzmaltino está sem água desde a última quinta-feira. Para diminuir os danos, o clube contratou um caminhão-pipa. São quatro viagens, suficientes para armazenar 60 mil litros de água – consumo diário em São Januário. No entanto, durante toda a tarde a sede esteve sem água nos banheiros, bares e restaurantes. Garrafas de água mineral foram usadas em demasia pelos funcionários.

Apesar da repercussão negativa, o clube só pretende se pronunciar oficialmente na próxima quarta-feira. A diretoria se reuniu durante a tarde e tem novo encontro marcado para a noite. O departamento jurídico não reconhece a dívida com a Cedae e entrou com mandado de segurança para exigir que a empresa volte a fornecer água ao clube o quanto antes.

“Não temos o que falar agora. O clube vai se pronunciar na hora certa. Amanhã, vocês [imprensa] terão a nossa opinião para divulgar e passar aos torcedores”, afirmou Aníbal Rouxinol, vice-presidente jurídico do Gigante da Colina.

Por sua vez, a Cedae lembrou que propôs um acordo de parcelamento da dívida com o Vasco, que não o cumpriu. A empresa ressaltou que negociou com outros clubes do Rio de Janeiro. O comunicado do corte foi emitido 30 dias antes, como pede a lei.

16 de setembro de 2012

Para jogadores do Vasco, empate com Cruzeiro teve sabor amargo


O empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, neste domingo, em Varginha (MG), deixou um sabor amargo na maioria dos jogadores do Vasco. Com muitos gols perdidos, eles lamentaram a oportunidade de poder encostar um pouco mais nos rivais que brigam pelo título do Campeonato Brasileiro.

"Eu diria que foi um placar justo. É uma pena porque dava para encostar mais, os adversários tropeçaram e não fizemos nosso dever. Vamos tentar dar uma arrancada de três ou quatro vitórias e se eles continuarem tropeçando nós poderemos encostar neles", disse o volante Wendel.

Capitão da equipe, Juninho Pernambucano foi outro que achou que o Vasco poderia ter saído com a vitória no interior mineiro, mas preferiu valorizar o ponto conquistado pelo time carioca fora dos seus domínios.

"Tivemos chances para matar, definir, mas infelizmente não tivemos a sorte de fazer o segundo gol, que nos daria até a possibilidade de aumentar. Mas é melhor um ponto do que nada", disse, conformado.
Juninho e Tinga disputam a jogada. Carlos Alberto se aproxima (Foto: Pakito Varginha / Futura Press)


Teve de tudo em Varginha na tarde deste domingo: discussões entre os jogadores, reclamações com a arbitragem, muitas chances perdidas, polêmicas... até gol contra. Só faltou mesmo um vencedor. Cruzeiro e Vasco bem que tentaram, mas não passaram de um empate em 1 a 1 pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro no estádio Dilzon Melo, o Melão.

Os dois gols da partida foram marcados por jogadores vascaínos. O zagueiro Renato Silva, que não atuava há 75 dias por causa de problemas burocráticos envolvendo sua transferência definitiva da China para o Brasil, fez contra para o Cruzeiro. O empate veio com o volante Nilton após falha de Fábio.

Com a igualdade no placar, o Vasco, que teve a estreia do técnico Marcelo Oliveira, chegou aos 43 pontos e se manteve por mais uma rodada como o último time na zona de classificação para a Libertadores. Já o Cruzeiro segue em oitavo, com 35, e longe do G-4 do Brasileirão.

- Resultado injusto. Começamos bem o primeiro tempo, tivemos chances de gol, mas agora é levantar a cabeça - disse o cruzeirense Élber após o apito final.
Já o vascaíno Wendel, apesar de também ter lamentado o empate, considerou o resultado em Varginha justo.

- Eu diria que foi um placar justo, é uma pena porque dava para encostar mais, os adversários tropeçaram, não fizemos nosso dever. Vamos tentar fazer uma arrancada de três ou quatro vitórias e, quem sabe, se eles continuarem tropeçando, a gente pode encostar - afirmou o meia.

Os mineiros voltam a campo no próximo domingo para enfrentar o São Paulo, às 16h (de Brasília), no Morumbi. O clube da Colina, por sua vez, vai até Campinas encarar a Ponte Preta nos mesmos dia e horário.

Domínio vascaíno e empate no placar

O jogo em Varginha começou animado. A primeira chance do Vasco foi logo aos 20 segundos, com Juninho sendo bloqueado dentro da área. O Cruzeiro teve mais sorte. Everton recebeu pela esquerda e cruzou. Renato Silva, que voltava ao time titular após 75 dias, desviou contra o próprio patrimônio e tirou Fernando Prass do lance: Raposa 1 a 0.

A desvantagem no placar não abalou o Vasco. Mais organizada, a equipe de Marcelo Oliveira dominava o meio-campo. Tanto que terminou a etapa com 59% de posse de bola. Ainda assim, os cariocas levaram alguns sustos no contra-ataque. Wallyson, de cabeça, obrigou Prass a fazer grande defesa para evitar o segundo gol mineiro, por exemplo. De tanto rondar a área cruzeirense, o Cruz-Maltino chegou ao gol de empate aos 27. Juninho cobrou falta venenosa, Fábio errou o soco na bola, e Nilton, livre na pequena área, não desperdiçou: 1 a 1.

Sem poder jogar na Arena Independência por ter sido punido pelo STJD após o mau comportamento de seus torcedores no clássico contra o Atlético-MG, o Cruzeiro dependia dos lampejos de Montillo e não conseguia ficar com a bola no pé. Em um dos poucos ataques perigosos, Wellington Paulista recebeu bom passe de Wallyson, passou por Prass e se jogou. O juiz mandou o jogo seguir e ainda deu amarelo ao atacante por simulação. Logo depois, Tenorio quase deixou o Vasco em vantagem. Após cruzamento de Nílton, o equatoriano cabeceou, e Fábio faz grande defesa, se redimindo da falha no gol.

Polêmica e discussões
O Cruzeiro voltou para a etapa final com uma alteração: Ceará, que sentia dores no tornozelo, deu lugar a Lucas Silva. O jogador entrou em campo com ordens diretas do técnico Celso Roth: marcar e só subir na boa. Mas ainda assim os espaços apareceram para o Vasco. E duas vezes com Tenorio. Na primeira, o atacante aproveitou desvio de Éder Luis, driblou Fábio e chutou para fora com o gol aberto. Logo depois, Dedé avançou pela direita e cruzou rasteiro. Tinga cortou para trás, Lucas Silva furou e o equatoriano tocou para o fundo das redes. A arbitragem, no entanto, anulou o gol alegando impedimento. O lance polêmico gerou muita reclamação dos vascaínos. Durante a transmissão da TV Globo, o comentarista de arbitragem Arnaldo César Coelho também avaliou o lance como ilegal.

A verdade é que o gol anulado colocou fogo na partida. Pelo menos por alguns minutos. Precisando da vitória, as duas equipes se lançaram ao ataque. E chances claras foram criadas. Aos 14, Carlos Alberto recebeu de Juninho na marca do pênalti e chutou para fora, mas o impedimento já havia sido marcado. Um minuto depois, Prass fez um milagre para salvar o Vasco: Wellington Paulista cabeceou na pequena área e o goleiro conseguiu fechar as pernas a tempo e fazer a defesa.

Os técnicos ainda tentaram mudar o jogo com alterações. Roth pôs Souza e Élber em campo. Oliveira tentou com Romário e Jhon Cley. Em vão. A medida que o tempo passava, o ânimo dos jogadores ficava mais exaltado. Na parte final da partida, não faltaram reclamações com a arbitragem e discussão. A mais marcante foi entre o goleiro Fernando Prass e o atacante Wellington Paulista. O cruzeirense não gostou quando o goleiro dominou uma bola no peito e não poupou palavrões. A última lamentação, no entanto, foi carioca. Juninho cobrou escanteio e achou Dedé livre na pequena área. O zagueiro subiu, cabeceou para baixo e... mandou para fora. Retrato de um empate que não agradou a nenhuma das equipes.
Torcida do Vasco compareceu em Varginha



CRUZEIRO 1 X 1 VASCO
Estádio: Dilzon Melo, Varginha (MG)
Data/hora: 16/9/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Bruno Boschilia (PR)
Gols: Renato Silva (contra), 3' 1'º/T, (1 a 0), Nilton, 27' 1º/T (1 a 1)
Cartões amarelos: Wellington Paulista, Leandro Guerreiro, Élber, Everton (CRU); Renato Silva, Nilton (VAS)
CRUZEIRO: Fábio, Ceará (Lucas Silva, intervalo), Mateus, Thiago Carvalho e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Souza, 32' 2º/T), Tinga e Montillo; Wellington Paulista e Wallyson (Élber, 23' 2º/T). Técnico: Celso Roth.
VASCO: Fernando Prass, Jonas, Dedé, Renato Silva e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Carlos Alberto (Jhon Cley, 16' 2º/T), Eder Luis e Tenório (Romário, 13' 2º/T) . Técnico: Marcelo Oliveira.