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6 de setembro de 2013

Naútico 0 x 3 Vasco, melhores momentos - Brasileirão 2013

Vasco vence em Pernambuco e impõe sexta derrota seguida ao Náutico


A péssima fase do Náutico no Campeonato Brasileiro continuou na noite desta quinta-feira. Em confronto válido pela 18ª rodada da competição, o Vasco foi até a Arena Pernambuco e bateu os donos da casa por 3 a 0. A vitória afastou o clube carioca das últimas posições e ainda impôs o sexto revés consecutivo aos pernambucanos no torneio - perdeu todos os jogos desde a 14ª rodada, além da partida adiada contra o São Paulo, na última terça.

Cada vez mais na lanterna do Brasileiro, o Náutico continua com apenas oito pontos em 18 jogos na competição. Já o Vasco sobe a 23 pontos, em 10º, e se afasta da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o clube visita o Corinthians, no domingo, às 16h (de Brasília), enquanto a equipe cruz-maltina recebe o embalado Atlético-PR no mesmo dia, só que mais tarde, às 18h30.

Assim como na última terça, quando jogou bem contra o São Paulo, o Náutico começou melhor diante do Vasco e teve boas chances no início do primeiro tempo. Aos 18min, Oliveira acertou o travessão vascaíno após cruzamento de Derley.

O clube alvirrubro continuou melhor e desperdiçou chance em bobeada de Fágner aos 27min. O Vasco subiud e produção no fim e chegou a dominar o adversário, mas nenhuma das equipes mexeu no placar antes do intervalo.

A volta à etapa final foi semelhante ao fim da primeira, com o time alvinegro no ataque. O clube carioca teve chance no primeiro minuto, mas inaugurou o marcador aos 2min, com Willie, que recebeu lançamento e tocou por cima, na saída do goleiro Gideão. O Náutico sentiu o gol e tomou o segundo pouco depois, aos 6min: Willie cruzou rasteiro e Marlone se adiantou à zaga para ir às redes.

Desesperado, o Náutico foi todo ao ataque após ficar dois gols atrás. Contudo, o desespero afetava a calma dos jogadores e a equipe pernambucana se mostrava desorganizada. Mesmo com a tentativa de sair ao jogo, quem ainda teve as chances mais perigosas até o fim do confronto foi o próprio Vasco. Sem se encontrar em campo, o Náutico ainda sofreu mais um gol de Marlone no fim e teve que aceitar outra derrota no torneio nacional.

1 de setembro de 2013

Cruzeiro 5 x 3 Vasco, melhores momentos

Cruzeiro 5 x 3 Vasco, melhores momentos - Brasileirão 01/09/2013

Num dos melhores jogos do Brasileiro, o Vasco pagou caro o preço de ter a defesa mais vazada do campeonato (agora, são 32 gols sofridos, em 17 partidas). Depois de mostrar poder de reação no primeiro tempo, com destaque para os dois gols do jovem Willie, o time dirigido por Dorival Junior sucumbiu diante do líder Cruzeiro, que venceu por 5 a 3, no Mineirão.

- No gol deles foi malandragem do Willian, a bola era para ser nossa. Ele devolveu na fogueira e já foi pressionar o Fagner. Infelizmente aqui no Brasil é assim. As pessoas veem malandragem como esperteza - reclamou Juninho Pernambucano, referindo-se ao quarto gol cruzeirense, marcado por Lucas Silva.

Foi o quarto jogo seguido sem vitória da equipe carioca no campeonato e a terceira vez que a defesa vascaína leva cinco gols na mesma partida, tal como nos 5 a 1 para o São Paulo e 5 a 3 para o Inter. O time vascaíno volta a campo na quinta-feira, para enfrentar o lanterna Náutico, na Arena Pernambuco.
O primeiro tempo foi simplesmente eletrizante. Logo aos 31 segundos, Ceará – em vacilo da zaga vascaína - cobrou lateral na pequena área, e Willian tocou para o fundo das redes, marcando o gol mais rápido do Brasileiro até agora.

Quase o Cruzeiro ampliou aos oito. Júlio Baptista cabeceou firme e Diogo Silva fez ótima defesa. O primeiro bom momento vascaíno veio aos 17, em chute forte de Marlone que Fábio espalmou. Logo depois, Willie recebeu de Fágner e soltou uma bomba de fora da área, no ângulo de Fábio. Era o primeiro empate vascaíno. O meia quase virou o jogo em dois lances: aos 21, em chute que passou perto do gol, e no minuto seguinte, quando o goleiro cruzeirense evitou o pior.

Mas o Cruzeiro também chegava com perigo e fez o segundo gol aos 31 minutos. Lucas Silva chutou de longe, com efeito, e a bola entrou no canto direito de Diogo Silva. Sete minutos depois, veio o terceiro do Cruzeiro. Cris (sempre ele) fez falta em Everton Ribeiro na entrada da área. Júlio Baptista cobrou forte e incendiou a torcida mineira.

André marca o oitavo gol pelo Vasco
A festa cruzeirense, no entanto, durou muito pouco. No minuto seguinte, Fágner cruzou, e André se antecipou a Dedé para diminuir o placar. Foi o oitavo gol do atacante em 11 jogos pelo time de São Januário.

Antes do novo empate, Diogo Silva voltou a aparecer bem, aos 42, quando saiu do gol e impediu conclusão de Willian. Na continuação da jogada, Willie matou no peito dentro da área, chutou forte, e a bola ainda bateu na trave antes de balançar as redes de Fábio.

O segundo tempo não foi tão movimentado. Aos 21, Lucas Silva acertou outro belo chute de fora da área e deixou novamente o time mineiro à frente no placar. Os jogadores do Vasco reclamaram bastante da jogada que originou o gol, já que Willian teria ignorado o fair-play, ao repor a bola em jogo.

Pouco depois, Dorival foi para o tudo ou nada, tirando Fágner e Wendell para as entradas de Edmilson e Montoya. A dez minutos do fim, o treinador vascaíno trocou Willie por Tenorio. Mas ainda teve tempo para o quinto gol do Cruzeiro, marcado por Vinicius Araújo, tocando na saída de Diogo Silva.



CRUZEIRO 5 X 3 VASCO

Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Árbitro: Flavio Rodrigues Guerra (SP)

Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

Gols: Willian, 1'1ºT (1-0), Willie, 17'1ºT (1-1), Lucas Silva, 31'1ºT (2-1), Júlio Baptista,38'1ºT (3-1), André, 39'1ºT (3-2), Willie, 43'1ºT (3-3), Lucas Silva, 21'2ºT (4-3), Vinícius Araújo, 41'2ºT (5-3)

Público e renda: 17.098 presentes - R$ 808.445,00

Cartões amarelos: Everton Ribeiro, Lucas Silva, Henrique e Vinícius Araújo(CRU); Rafael Vaz, Yotún e Fágner (VAS)Cartão vermelho: Dagoberto (CRU)
CRUZEIRO: Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Lucas Silva, Henrique, Everton Ribeiro (Dagoberto, 13'2ºT) e Júlio Baptista (Vinícius Araújo, 17'2ºT); Willian (Alisson, 43'2ºT) e Ricardo Goulart - Técnico: Marcelo Oliveira.
VASCO: Diogo Silva, Fagner (Edmilson, 26'2ºT), Cris, Rafael Vaz e Yotún; Abuda, Wendel (Montoya, 26'2ºT), Juninho e Marlone; Willie (Tenório, 36'2ºT) e André - Técnico: Dorival Júnior.


oglobo.globo.com

25 de agosto de 2013

Juninho lamenta empate: 'Não sei como a gente não ganhou o jogo'

Juninho lamenta empate: 'Não sei como a gente não ganhou o jogo'
Para o capitão do Vasco, equipe foi superior e merecia a vitória sobre o Corinthians
 Juninho lamentou o empate contra o Corinthians no Estádio Mané Garrincha.

Após um primeiro tempo apático, no qual o Vasco saiu com a derrota parcial para o Corinthians, a equipe do técnico Dorival Júnior voltou melhor na etapa final, chegando ao empate e dominando as ações ofensivas da partida. Ainda no gramado do Estádio Mané Garrincha, o meia Juninho Pernambucano lamentou o empate na tarde desse domingo.

"Não sei como a gente não ganhou o jogo. Há muito tempo que a situação é assim. O Vasco, quando joga mal, não tem jeito de empatar. E quando joga bem, muito bem, não leva sorte. Mas isso aí vai virar, já tem muita coisa boa", disse o camisa 8.

O atacante André, autor do gol de empate vascaíno, também lamentou o resultado, já que uma vitória faria a equipe Cruz-Maltina encostar no grupo de cima, que disputa a vaga na Libertadores.

"Precisávamos da vitória para encostarmos lá em cima. Tomamos um gol no começo do jogo, o que dificultou as coisas para a gente. O Corinthians marca muito, é um time chato de se jogar", afirmou André.

Com o empate, o Vasco permanece na décima primeira posição. Com 20 pontos conquistados, a equipe de Dorival Júnior está a seis pontos do G4 e a cinco da zona de rebaixamento.

O JOGO
Domingo de futebol. Longe do Maracanã e de São Januário, o Vasco escolheu o Mané Garrincha, em Brasília, para mandar seu jogo contra o Corinthians. E quem foi ao estádio assistiu a uma grande partida, que teve no equilíbrio a palavra-chave. Melhor no primeiro tempo, o Timão abriu logo o placar e deu a impressão de que sairia com os três pontos. Mas a equipe cruz-maltina, modificada no segundo tempo, reagiu, empatou e esteve mais perto de vencer. No fim, houve chances para os dois lados. Só que a partida ficou no 1 a 1, gols dos atacantes Guerrero, para os paulistas, e André, para os cariocas.


Com o resultado, os times se mantêm, provisoriamente, nas posições que ocupavam na tabela antes da partida. O Vasco foi a 20 pontos e está em 11º lugar, e o Corinthians, com 26, ocupa o quarto lugar. Como lado negativo, torcedores brigaram no intervalo do jogo, cujo público pagante, de 21.627, superou o de sábado, no jogo Flamengo x Grêmio, mas também decepcionou. A renda foi de R$ 2.070.800.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, pela 17ª rodada do Brasileirão. Os cruz-maltinos vão ao Mineirão encarar o Cruzeiro. O Timão receberá no Pacaembu o Flamengo. Antes disso, Vasco e Corinthians farão o segundo jogo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Os cariocas enfrentam o Nacional-AM na quinta, em São Januário, após a vitória fora de casa por 2 a 0. Os paulistas, também no Pacaembu, pegam o Luverdense, que venceu a primeira em casa por 1 a 0.
Na saída de campo, Juninho Pernambucano, um dos destaques do time cruz-maltino, lamentou o empate, para ele injusto, devido à pressão da equipe no segundo tempo.
- Não sei como não ganhamos o jogo. Há muito tempo é assim com o Vasco: quando joga mal, não dá nem para pensar em empatar. Quando joga bem, não leva sorte. Mas isso vai virar.
O lateral-esquerdo Fábio Santos mostrou-se satisfeito com o resultado para o Corinthians.
- É natural que eles viessem para cima, jogando dentro de casa. Mas começamos bem o jogo, no segundo tempo a equipe deles cresceu. Acabamos tomando um gol de contra-ataque, o que não é nosso estilo, mas temos que valorizar esse ponto fora de casa.
Juninho Pernambucano arruma espaço diante da forte marcação corintiana: Reizinho comanda reação do segundo tempo que leva cruz-matinos ao empate (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Gol de Guerrero
Difícil, muito difícil encontrar um time que não sinta baque ao tomar gol logo de cara. A festa das duas torcidas no Mané Garrincha - no começo tudo era paz - ainda acontecia quando o Corinthians surpreendeu o Vasco não apenas com o uniforme azul. Logo de cara, com uma marcação daquelas de tirar o fôlego e claro esquema de jogo explorando as pontas, precisou de apenas três minutos - quase quatro - para abrir o placar. Primeiro, Danilo já tinha feito bonita jogada individual, sem sequência. Em seguida, Edenilson centrou na medida. Douglas não alcançou a cabeçada, mas Guerrero entrou como uma flecha e, com a perna direta, mandou para as redes: 1 a 0.
Estava dado o recado. O Vasco precisava se recompor. Se Sheik dava passeio em Fágner pelo lado esquerdo do ataque corintiano, pela direita o jovem Yotun estava tonto diante do tripé Edenílson-Dougas-Danilo. E foi por ali também que saiu outra boa jogada. Centro perfeito para Douglas, dessa vez acertando a cabeçada, explodir o travessão, antes dos dez minutos.
A marcação cruz-maltina falhava muito, principalmente por aquele lado. O time só começou a respirar no jogo a partir dos 15 minutos. O meio-campo passou a brigar de igual para igual. Abuda e Wendel suavam para Pedro Ken e Juninho aparecerem. O camisa 10, após bela arrancada de Fágner,  centrou da direita, mas sem olhar. André não alcançou. Depois, o Reizinho, com a costumeira inteligência, arrumou espaço pelo meio para bater com o bom e velho veneno. Cássio rebateu, e André, já impedido, mandou para fora.
Foi o combustível para o Vasco sair do sufoco. O garoto Marlone dava boas arrancadas, mas esbarrava na falta de companhia nas jogadas velozes. Àquela altura, o Corinthians perdera o predomínio na posse de bola, a ponto de o técnico Tite pedir a Ral e Ibson melhor posicionamento e a combatividade apresentada no começo. A bronca deu certo. A marcação adiantou, e o toque de bola na frente com Danilo, Sheik, Douglas e Guerrero conteve o ímpeto do Vasco. A partida ficou equilibrada. Se Juninho obrigou Cássio a uma boa saída para abafar o sufoco, no contra-ataque foi a vez de Diogo Silva, com o pé, isolar para o meio de campo a bola lançada para Edenílson. Foi o último suspiro de um bom primeiro tempo.
Reação vascaína
Após um intervalo em que torcedores corintianos e vascaínos brigaram nas arquibancadas do Mané Garrincha, o Vasco voltou com uma mexida de Dorival Jr. Wendel deu vez a Willie. A entrada do veloz garoto pela direita deu a pista de que a equipe cruz-maltina entraria com tudo. E foi o que aconteceu. Regida sempre por Juninho. Na primeira chance, aos seis minutos, o Reizinho rolou na medida para Willie, ele mesmo, tocar por cima de Cássio, mas a bola cobriu o travessão. Mas na segunda, não houve erro: o meio-campo do Corinthians se complicou, a bola sobrou para o camisa 8, que, caído, serviu André, para bater sem defesa e empatar a partida, aos 9 minutos. Foi o sétimo gol do camisa 9 vascaíno no campeonato.
A essa altura, o Vasco já dominava a partida e merecia até a vitória. E quase virou com o eficiente Marlone, que bateu com perigo, rente à trave. A pressão vascaína obrigou Tite a mexer no Timão. Danilo, pendurado com cartão e entrando duro nas jogadas, saiu por precaução para a entrada de Romarinho. Mas o problema maior já era na defesa. Gil e Paulo André já não eram soberanos. Perdiam até para Rafael Vaz, que aparecia bem no ataque, quando quase serviu André, já preparado para bater. Douglas, recuado, salvou o que poderia ser o segundo gol.
O Corinthians se arrastava em campo quando Dorival trocou André por Tenorio, na tentativa de decidir. O Corinthians deu pequena acordada ao desperdiçar boa chance numa tabelinha de Guerrero com Romarinho, que bateu fraco. Logo em seguida, Marlone deu o troco, mostrando que o Vasco seguia aceso. Tite tirou Emerson Sheik, cansado, e pôs Alexandre Pato. O Timão tentava acordar. Marlone perdeu a chance da vitória para o Vasco, e, no fim, Pato obrigou Diogo Silva a grande defesa. Ainda na sequência, a zaga do Vasco protagonizou trapalhada, iniciada por Yotun. Mas o jogo ficou no empate, e o espetáculo não saiu arranhado, apesar da briga nas aquibancadas e, depois, na invasão de campo de um torcedor após o apito final. (globoesporte.com)