Empate e bola maltratada no Engenhão
O patético choque de Carlos Alberto e Zé Carlos, à beira da lateral, era a imagem do clássico disputado entre Botafogo e Vasco, ontem, no Engenhão. Com os dois times recheados de reservas, já que suas atenções estão voltadas para a Copa do Brasil, não se podia esperar mesmo muito de alvinegros e vascaínos.
Apesar da má atuação de todos, o empate em 1 a 1 acabou sendo justo. Com o resultado, Vasco e Botafogo ficaram com quatro pontos cada, em sétimo e nono lugares, respectivamente. Empatados na maioria dos quesitos, o Vasco leva vantagem no número de gols marcados: quatro, contra três.
O jogo mal tinha começado e, numa desatenção da zaga, antes do primeiro minuto, Eduardo Luiz abriu o marcador para o Vasco. Córner da direita, batido por Alex Teixeira, Alan Kardec raspou de cabeça, a bola atravessou a pequena área e o zagueiro, livre, só teve o trabalho de empurrar para o gol.
A partir daí, o jogo virou uma seqüência de maus-tratos à bola. O Vasco rifava a bola e o Botafogo tropeçava em sua falta de coordenação e talento. Aos 28, com Alan Kardec numa bola que cruzou a pequena área e ninguém alcançou, e aos 38, numa bela cobrança de falta do mesmo Alan Kardec que bateu na trave esquerda de Renan. No rebote, Renato Silva salvou o chute de Vílson. “Alternamos bons e maus momentos”, disse Cuca no intervalo.
O atacante Jean, do Vasco, reclamava da deslealdade e violência de Bruno Costa. “O cara me dá uma porrada, rasga minha perna e leva só o cartão amarelo? Ele tinha que ser expulso”, comentou.
Jean tinha razão. Ele não voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo chileno Villanueva, que também foi vítima de uma entrada forte e acabou o jogo apenas fazendo número.
Além dele, Pablo fora expulso aos 28, por entrada por trás em Jorge Henrique, pouco tempo após ter levado cartão amarelo.
O gol de empate veio aos 40 minutos. Mas deveria ter vindo antes, quando Renato Silva perdeu em cima da linha. Vítor fez pênalti infantil em Fábio. Lúcio Flávio, bateu e empatou.
Botafogo tira lição de gol do Vasco
O técnico Cuca pegou como exemplo o gol de Eduardo Luiz pelo Vasco no empate em 1 a 1 com o Botafogo, a fim de enfatizar o que o time não deve fazer na próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, no Morumbi.
“Entramos no jogo sonolentos e tomamos um gol com um minuto de primeiro tempo”, disse o técnico do Botafogo. “Mas, no segundo tempo, fomos melhores”.
O Botafogo treina hoje à tarde em General Severiano e, em seguida, viaja para São Paulo. O técnico tem dúvidas quanto à escalação do time: “Minhas dúvidas têm a ver com as laterais do campo”.
Há a hipótese de Zé Carlos ser substituído por Eduardo. Na direita, no lugar do suspenso Alessandro, Cuca pensa em Túlio Souza, mas admite que o jogador ainda deve uma boa atuação.
Túlio, suspenso, também desfalca a equipe. Ontem, o jogador saiu de campo vaiado pela torcida. Cuca se mostrou preocupado.
“Vou conversar com ele. Todos sabem de sua importância para o Botafogo e, de repente, um descanso pode ser a solução”.
O treinador alvinegro afirmou que, contra o Corinthians, embora o time tenha a vantagem do empate, por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1 no Engenhão, não vai pensar nela.
Violência do Botafogo irrita vascaínos
A decisão do Vasco de poupar titulares para o jogo de quarta-feira contra o Sport foi providencial. Num jogo violento, o time terminou com três jogadores machucados, sendo que apenas o atacante Jeacn está nos planos do técnico Antônio Lopes para o jogo em que o Vasco precisa vencer por 3 a 0 para disputar o título inédito da Copa do Brasil.
Valmir deixou o Engenhão com o tornozelo imobilizado e Villanueva sofreu entorse no joelho. No corte profundo na canela de Jean, o Vasco expunha também sua revolta.
“Quase quebraram a perna dele e o vermelho só vai para o Vasco”, disse Lopes, sem conter palavrões e a revolta.
No vestiário, o técnico mudou o tom, não o conteúdo: “Foi um entrada brusca, pela frente. Era o último homem e merecia ter sido expulso”, disse, sobre a agressão de Bruno Costa em Jean.
O volante Souza não mostrou a mesma insatisfação. “Por ser fora de casa, o empate foi até bom”, disse.
O técnico exige mais. Para ele, seu time poderia ter terminado o primeiro tempo com a vantagem de 2 a 0.
Na quarta-feira, o Vasco não pode perder chances nem a esperança. Para isso, Lopes usa o fracasso do rival como estímulo:
“Dei como exemplo o América do México, que perdeu por 4 a 2 em casa e eliminou o Flamengo no Maracanã”, comentou o treinador cruzmaltino, confiante que o Vasco tem tudo para reverter a vantagem do Sport.
O patético choque de Carlos Alberto e Zé Carlos, à beira da lateral, era a imagem do clássico disputado entre Botafogo e Vasco, ontem, no Engenhão. Com os dois times recheados de reservas, já que suas atenções estão voltadas para a Copa do Brasil, não se podia esperar mesmo muito de alvinegros e vascaínos.
Apesar da má atuação de todos, o empate em 1 a 1 acabou sendo justo. Com o resultado, Vasco e Botafogo ficaram com quatro pontos cada, em sétimo e nono lugares, respectivamente. Empatados na maioria dos quesitos, o Vasco leva vantagem no número de gols marcados: quatro, contra três.
O jogo mal tinha começado e, numa desatenção da zaga, antes do primeiro minuto, Eduardo Luiz abriu o marcador para o Vasco. Córner da direita, batido por Alex Teixeira, Alan Kardec raspou de cabeça, a bola atravessou a pequena área e o zagueiro, livre, só teve o trabalho de empurrar para o gol.
A partir daí, o jogo virou uma seqüência de maus-tratos à bola. O Vasco rifava a bola e o Botafogo tropeçava em sua falta de coordenação e talento. Aos 28, com Alan Kardec numa bola que cruzou a pequena área e ninguém alcançou, e aos 38, numa bela cobrança de falta do mesmo Alan Kardec que bateu na trave esquerda de Renan. No rebote, Renato Silva salvou o chute de Vílson. “Alternamos bons e maus momentos”, disse Cuca no intervalo.
O atacante Jean, do Vasco, reclamava da deslealdade e violência de Bruno Costa. “O cara me dá uma porrada, rasga minha perna e leva só o cartão amarelo? Ele tinha que ser expulso”, comentou.
Jean tinha razão. Ele não voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo chileno Villanueva, que também foi vítima de uma entrada forte e acabou o jogo apenas fazendo número.
Além dele, Pablo fora expulso aos 28, por entrada por trás em Jorge Henrique, pouco tempo após ter levado cartão amarelo.
O gol de empate veio aos 40 minutos. Mas deveria ter vindo antes, quando Renato Silva perdeu em cima da linha. Vítor fez pênalti infantil em Fábio. Lúcio Flávio, bateu e empatou.
Botafogo tira lição de gol do Vasco
O técnico Cuca pegou como exemplo o gol de Eduardo Luiz pelo Vasco no empate em 1 a 1 com o Botafogo, a fim de enfatizar o que o time não deve fazer na próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, no Morumbi.
“Entramos no jogo sonolentos e tomamos um gol com um minuto de primeiro tempo”, disse o técnico do Botafogo. “Mas, no segundo tempo, fomos melhores”.
O Botafogo treina hoje à tarde em General Severiano e, em seguida, viaja para São Paulo. O técnico tem dúvidas quanto à escalação do time: “Minhas dúvidas têm a ver com as laterais do campo”.
Há a hipótese de Zé Carlos ser substituído por Eduardo. Na direita, no lugar do suspenso Alessandro, Cuca pensa em Túlio Souza, mas admite que o jogador ainda deve uma boa atuação.
Túlio, suspenso, também desfalca a equipe. Ontem, o jogador saiu de campo vaiado pela torcida. Cuca se mostrou preocupado.
“Vou conversar com ele. Todos sabem de sua importância para o Botafogo e, de repente, um descanso pode ser a solução”.
O treinador alvinegro afirmou que, contra o Corinthians, embora o time tenha a vantagem do empate, por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1 no Engenhão, não vai pensar nela.
Violência do Botafogo irrita vascaínos
A decisão do Vasco de poupar titulares para o jogo de quarta-feira contra o Sport foi providencial. Num jogo violento, o time terminou com três jogadores machucados, sendo que apenas o atacante Jeacn está nos planos do técnico Antônio Lopes para o jogo em que o Vasco precisa vencer por 3 a 0 para disputar o título inédito da Copa do Brasil.
Valmir deixou o Engenhão com o tornozelo imobilizado e Villanueva sofreu entorse no joelho. No corte profundo na canela de Jean, o Vasco expunha também sua revolta.
“Quase quebraram a perna dele e o vermelho só vai para o Vasco”, disse Lopes, sem conter palavrões e a revolta.
No vestiário, o técnico mudou o tom, não o conteúdo: “Foi um entrada brusca, pela frente. Era o último homem e merecia ter sido expulso”, disse, sobre a agressão de Bruno Costa em Jean.
O volante Souza não mostrou a mesma insatisfação. “Por ser fora de casa, o empate foi até bom”, disse.
O técnico exige mais. Para ele, seu time poderia ter terminado o primeiro tempo com a vantagem de 2 a 0.
Na quarta-feira, o Vasco não pode perder chances nem a esperança. Para isso, Lopes usa o fracasso do rival como estímulo:
“Dei como exemplo o América do México, que perdeu por 4 a 2 em casa e eliminou o Flamengo no Maracanã”, comentou o treinador cruzmaltino, confiante que o Vasco tem tudo para reverter a vantagem do Sport.
A Gazeta
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