Dinamite de olho, vitória vira obrigação
Dirigir o Vasco para Antônio Lopes é uma rotina e responsabilidade que não pesam mais em seus ombros. Amanhã, no entanto, no Estádio Orlando Scarpelli, a carga é maior. Com um time com espírito ofensivo, o treinador inaugura contra o Figueirense a era de viagens do novo presidente, Roberto Dinamite.
Ele está vacinado contra isso, mas sabe que a presença do dirigente em Florianópolis impõe uma certa obrigação.
Principalmente porque o Vasco ainda não venceu fora de casa neste Brasileiro. Uma situação que não aflige o experiente treinador.
“Ganhar lá vai ser muito bom para nós. Por isso, vamos com um esquema ofensivo que pretendo manter nos próximos jogos. Só espero que a gente consiga ter equilíbrio para render bem”, disse Lopes.
Ao escalar o ataque com Edmundo, Leandro Amaral e Jean, Lopes está apostando num rendimento fenomenal desse trio. E também, como mostrou no coletivo de ontem à tarde, num forte bloqueio no meio-campo, com Jonílson, Rodrigo Antônio, Pablo e Morais congestionando o setor.
“Falei, fui sacado. Me calei, treinei muito para voltar ao time e estou marcando, como o técnico quer. Melhorei na parte física e estou me sentindo bem nessa nova forma de jogar, mais recuado. O Xavi foi o melhor jogador da Eurocopa jogando mais recuado pela Espanha”, disse Morais.
Em Brasília, onde se encontrou com o presidente Lula, Dinamite confirmou que a situação financeira do Vasco é delicada. E negou que a venda do atacante Leandro Amaral seja a solução para esses problemas.
“Foi publicado que uma saída seria a venda do Leandro Amaral. Não existe nada em relação a isso. Queremos uma equipe forte e o Leandro Amaral e nossa administração pretende mantê-lo no time”.
"Espero cumprir aquilo que prometi à torcida do Vasco. Para isso, precisamos ter paciência”
Roberto Dinamite
presidente do vasco
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