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27 de novembro de 2011

Piquet e o Vasco em plena São Paulo

Piquet e Ronaldo levam duelo Vasco-Corinthians para Interlagos
Em homenagem aos 30 anos do primeiro título, tricampeão da F-1 anda na pista paulista com a Brabham de 81

Nelson Piquet dá volta em Interlagos com a bandeira do Vasco Ricardo Moraes / Reuters

SÃO PAULO - O clima de decisão do Campeonato Brasileiro invadiu o paddock de Interlagos na manhã deste domingo, horas antes do início do GP do Brasil de F-1. E a rivalidade entre o líder Corinthians e o vice-líder Vasco foi representado por dois nomes ilustres do esporte brasileiro: Ronaldo e Nelson Piquet. O ex-atacante do Timão, bicampeão mundial com a seleção brasileira, roubou a cena ao chegar ao local, e foi muito assediado por fãs e jornalistas. Mas se o Fenômeno chamou a atenção nos bastidores, Piquet brilhou em seu habitat natural: a pista. Para celebrar os 30 anos do seu primeiro título, o tricampeão mundial (1981-83-87) deu algumas voltas no circuito com o antigo Brabham-81. Mostrando que continua irreverente como nos tempos de piloto, na última volta ele pegou uma bandeira do Vasco, seu time do coração, e agitou para a torcida.

- Não deu para escutar de dentro do carro, mas acho que fui vaiado - brincou o ex-piloto, que apesar de alguns apupos de corintianos, foi muito aplaudido pelo público em geral.

Aos 59 anos, Piquet não escondeu a emoção de voltar ao cockpit de um F-1 20 anos após sua aposentadoria da categoria.

- Cinco dos meus sete filhos vieram aqui para me ver correr. Eles nunca tinha me visto num F-1 - comentou.

Enquanto Piquet era homenageado na pista, Ronaldo conversava com Rubens Barrichello nos boxes da Williams. Depois, o ex-jogador, que estava acompanhado dos filhos Ronald e Alex, teve de dividir seu tempo entre o bate-papo com amigos no paddock e os autógrafos e fotos tiradas com torcedores, brasileiros e estrangeiros.

O Corinthians, com 67 pontos, enfrenta o Figueirense no Orlando Scarpelli às 17h, mesmo horário do clássico carioca entre Vasco e Fluminense, os dois únicos times que lutam com a equipe paulista pelo título brasileiro. Os vascaínos estão em segundo, com 65, e os tricolores vêm em terceiro, com 62.

Além da homenagem na pista, Nelson Piquet também dará a bandeirada ao vencedor do GP do Brasil, que começa às 14h. Depois, terá tempo para ver o Vasco em ação. Quem sabe ao lado de Ronaldo. Dois ex-campeões mundiais em seus respectivos esportes, que agora sonham, como torcedores, com um título brasileiro. [ O Globo]

Veja o vídeo:


Piquet e Ronaldo levam duelo Vasco x Corinthians para Interlagos
 
SÃO PAULO - O clima de decisão do Campeonato Brasileiro invadiu o paddock de Interlagos na manhã deste domingo, horas antes do início do GP do Brasil de F-1. E a rivalidade entre o líder Corinthians e o vice-líder Vasco foi representado por dois nomes ilustres do esporte brasileiro: Ronaldo e Nelson Piquet. O ex-atacante do Timão, bicampeão mundial com a seleção brasileira, roubou a cena ao chegar ao local, e foi muito assediado por fãs e jornalistas. Mas se o Fenômeno chamou a atenção nos bastidores, Piquet brilhou em seu habitat natural: a pista. Para celebrar os 30 anos do seu primeiro título, o tricampeão mundial (1981-83-87) deu algumas voltas no circuito com o antigo Brabham-81. Mostrando que continua irreverente como nos tempos de piloto, na última volta ele pegou uma bandeira do Vasco, seu time do coração, e agitou para a torcida.

- Não deu para escutar de dentro do carro, mas acho que fui vaiado - brincou o ex-piloto, que apesar de alguns apupos de corintianos, foi muito aplaudido pelo público em geral.

Aos 59 anos, Piquet não escondeu a emoção de voltar ao cockpit de um F-1 20 anos após sua aposentadoria da categoria.

- Cinco dos meus sete filhos vieram aqui para me ver correr. Eles nunca tinha me visto num F-1 - comentou.

Enquanto Piquet era homenageado na pista, Ronaldo conversava com Rubens Barrichello nos boxes da Williams. Depois, o ex-jogador, que estava acompanhado dos filhos Ronald e Alex, teve de dividir seu tempo entre o bate-papo com amigos no paddock e os autógrafos e fotos tiradas com torcedores, brasileiros e estrangeiros.

O Corinthians, com 67 pontos, enfrenta o Figueirense no Orlando Scarpelli às 17h, mesmo horário do clássico carioca entre Vasco e Fluminense, os dois únicos times que lutam com a equipe paulista pelo título brasileiro. Os vascaínos estão em segundo, com 65, e os tricolores vêm em terceiro, com 62.

Além da homenagem na pista, Nelson Piquet também dará a bandeirada ao vencedor do GP do Brasil, que começa às 14h. Depois, terá tempo para ver o Vasco em ação. Quem sabe ao lado de Ronaldo. Dois ex-campeões mundiais em seus respectivos esportes, que agora sonham, como torcedores, com um título brasileiro. [Fonte: Blog Jogo Extra - Extra]

26 de novembro de 2011

Há 40 anos o garoto-Dinamite explodia o Maracanã

 Neste dia 25 de novembro completam-se 40 anos do primeiro gol de Roberto Dinamite pelo time profissional do Vasco. Foi em 1971, no Maracanã, num jogo contra o Internacional-RS válido pela primeira edição do Campeonato Brasileiro. No dia seguinte, o Jornal dos Sports traria em sua manchete ("Garôto-Dinamite Explodiu") o apelido que se incorporou ao nome do jogador e que o acompanharia por mais de 20 anos, 1000 jogos e 700 gols, a maioria absoluta deles pelo Vasco. Números que transformaram Roberto Dinamite no maior ídolo da história do Clube da Colina.

Para entender o início dessa história de sucesso, porém, precisamos compreender o momento pelo qual passava o Vasco em 1971. Apenas um ano antes, em 1970, o clube acabara de se livrar de um jejum de doze anos sem ser campeão carioca, iniciado com a conquista do Super-super de 1958. É bem verdade que o Vasco ganhara em 1965 a 1ª Taça Guanabara e em 1966 - de forma peculiar, dividindo o título com mais três times - o Torneio Rio-São Paulo. Mas nada se comparava ao título carioca, então o mais importante e tradicional já que não existia o Campeonato Brasileiro como o conhecemos hoje e conquistas como a Libertadores e o Mundial Interclubes só eram privilégio do Santos de Pelé.

A luta desesperada por um título carioca durante a década de 60 fez com que torcida e diretoria não tivessem paciência para esperar que jovens valores amadurecessem. A ordem era contratar figurões, às vezes a peso de ouro, para ver se resolviam o jejum de títulos. A instabilidade política - sempre presente no Vasco, mas na década de 60 especialmente forte - completava o quadro tenebroso.

Mas o Vasco foi campeão em 1970 e tudo se acalmou. E foi nesse contexto que jovens como Roberto tiveram tranqüilidade para amadurecer nas categorias de base, sem serem "queimados" logo de cara. Roberto saiu-se muito bem no Campeonato Carioca de Juvenis de 1970, terminando como artilheiro do Vasco com 10 gols. No campeonato de juvenis de 1971 Roberto foi ainda mais longe: com 13 gols, foi o artilheiro de toda a competição. Aquele time de juvenis de 1971, além de Roberto, revelaria também os jogadores Gaúcho (hoje treinador) e Luís Fumanchu.

Foi quando o técnico Admildo Chirol (falecido em 28/12/1998, ao 64 anos) começou um trabalho gradual de inserção de Roberto no "time de cima". Aos poucos, o futuro ídolo ia sendo relacionado para completar o time reserva em alguns coletivos e para se concentrar com os profissionais. O fato curioso é que Admildo Chirol, preparador físico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, no México, fora contratado para desempenhar essa mesma função no Vasco. Com a queda do treinador Paulo Amaral, entretanto, Chirol acabaria assumindo o comando técnico da equipe até o fim do ano.

O primeiro jogo de Roberto no time profissional do Vasco foi contra o Bahia, no Estádio da Fonte Nova, no dia 14/11/1971. O Bahia vencia por 1 a 0 e o treinador Chirol colocou-o no time no intervalo, no lugar do meio-campo Pastoril. Roberto tinha 17 anos e sete meses de idade. A partida terminou com a vitória tricolor pela contagem mínima.


Mesmo com a derrota o Vasco se classificou para a segunda fase do Brasileirão, em que enfrentaria, num quadrangular, Atlético Mineiro (futuro campeão da competição), Santos (com Pelé e tudo) e Internacional de Porto Alegre. O primeiro jogo seria contra o Galo, em Minas. Roberto se destacou nos coletivos durante a semana e garantiu sua escalação como titular no time. A manchete do Jornal dos Sports no dia anterior ao jogo foi: "VASCO ESCALA GARÔTO-DINAMITE" (respeitando a grafia da época, que colocava o acento circunflexo sobre o primeiro "o" de "garoto"). Na reportagem, lia-se:

"Roberto, um garôto revelado nos juvenis, marcou dois bonitos gols, entrosou-se com Dé [o 'Aranha', hoje treinador] e joga amanhã contra o Atlético Mineiro no Mineirão."

O jornalista Sérgio Cabral, vascaíno, na época colunista do Jornal dos Sports, escreveu no dia do jogo:

"O Garôto-dinamite vai explodir hoje. Roberto acabou com o treino sexta-feira e está com jeito de que não pretende deixar o time titular."

Pesquisando-se as edições da época do Jornal dos Sports, aliás, nota-se claramente que, ao contrário do que sempre se afirmou, o apelido "Garoto-dinamite" não foi criado após o jogo Vasco x Inter; ele já vinha sendo utilizado antes do primeiro gol de Roberto como profissional. O apelido fora uma criação de dois jornalistas do "Cor-de-Rosa", Eliomário Valente e Aparício Pires, ambos vascaínos. Roberto, anos depois, reconheceu que foi o melhor apelido que lhe colocaram.

Voltemos, porém, a 1971. Roberto não fez uma boa partida naquele dia 21 de novembro, um domingo, no Mineirão. Acabou substituído. O JS do dia seguinte observou:

"Roberto pareceu sentir a responsabilidade e foi apenas regular, embora demonstre qualidades para melhorar no futuro."

O jogo seguinte seria contra o Internacional, no Maracanã. Roberto começou no banco, mas, mesmo assim, prometeu:

"Vou me matar em campo para fazer o gol que estou devendo à torcida."

Era uma quinta-feira, dia 25 de novembro, e a partida estava marcada para as 21 horas e 15 minutos. O jogo começou morno e os dois times se arrastaram em campo durante todo o primeiro tempo, que terminou 0 a 0. No seguindo tempo, logo aos 5 minutos, Buglê fez 1 a 0 para o Vasco. Alguns minutos depois, o técnico Admildo Chirol tirou Gilson Nunes (hoje treinador) para colocar Roberto em campo. Na primeira bola que pegou, aos 27 minutos, a jovem promessa vascaína driblou três adversários, ganhou do quarto, Pontes, na corrida, e, da entrada da área, fuzilou de pé direito, numa bomba que entrou no ângulo esquerdo do goleiro Gainete. Vasco 2 a 0. O Inter ainda perdeu um pênalti dois minutos depois, o que praticamente definiu a vitória cruzmaltina.



No dia seguinte, o Jornal dos Sports estampava a manchete que passaria à História: "GARÔTO-DINAMITE EXPLODIU". Na reportagem, Roberto dava sua primeira declaração após a "explosão":

"Antes de entrar eu estava um pouco nervoso e alguém alertou que eu esfregava muito as mãos. Talvez tenha sido porque meus pais estavam lá assistindo o jogo. Graças a Deus dei sorte naquele lance e ofereço a eles o gol."

Roberto também descreveu com detalhes o primeiro de seus cerca de 700 gols como profissional:

"Recebi o lançamento, vi uma brecha e joguei a bola na frente. Aí o Gainete ficou indeciso e pensei rápido: 'É agora'. Não deu outra coisa. Quero ter esta alegria muitas outras vezes."

Roberto Dinamite não só teve essa alegria muitas outras vezes como proporcionou o mesmo sentimento a todos os vascaínos. E é por isso que, nesta data, a NETVASCO homenageia o maior ídolo do Vasco da Gama.



FICHA DO JOGO

VASCO 2 X 0 INTERNACIONAL

Competição: Campeonato Brasileiro (2ª Fase - 1º Turno - 2ª Rodada)

Data: 25/11/1971 (quinta-feira)
Hora: 21h15min
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Maurílio José Santiago
Auxiliares: Rubens Paullis e Dagomir Sacramento

Público: 10.449 pagantes
Renda: Cr$ 49.675,00

VASCO: Andrada; Haroldo, Miguel, Renê e Alfinete; Alcir, Buglê e Benetti (Jaílson); Luiz Carlos, Ferreti e Gílson Nunes (Roberto). Técnico: Admildo Chirol

INTERNACIONAL: Gainete; Bira, Pontes, Flávio e Édson Madureira; Carbone, Paulo César e Dorinho (Árlem); Valdomiro, Claudiomiro (Bráulio) e Sérgio. Técnico: Dino Sani

Gols: Buglê (VAS) 5' do 2º; Roberto (VAS) 27' do 2º

Observações: Primeiro gol de Roberto Dinamite como profissional. O Internacional perdeu um pênalti aos 29 minutos do 2º tempo, cobrado por Bráulio. Alcir é Alcir Portella, hoje auxiliar-técnico do Vasco. Jaílson trabalha com as categorias de base do Vasco. Gainete já havia jogado no Vasco e sido campeão da 1ª Taça Guanabara em 1965. Gilson Nunes, Carbone e Paulo César (Carpeggiani) também são ou foram treinadores de futebol.


Agradecimento a Mauro Prais.


Fonte: NETVASCO (texto), Jornal dos Sports (ficha e foto), Jornal dos Sports/digitalizado por NETVASCO (fotos). 





Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Roberto Dinamite (Duque de Caxias, 13 de abril de 1954), é um ex-futebolista brasileiro e atual presidente do Vasco da Gama
É tido como maior ídolo do Vasco pelos torcedores, e é considerado o maior goleador da história do clube. É também o jogador com maior número de gols na história do Campeonato Brasileiro (190) e do Campeonato Carioca (279). Considerado pela IFFHS o quinto maior goleador do futebol mundial em campeonatos nacionais de primeira divisão, com 470 gols em 758 jogos


Infância e categorias de base

Carlos Roberto Dinamite de Oliveira nasceu em 13 de Abril de 1954, às 4h25 em São Bento (Duque de Caxias). Logo cedo, Roberto (que naquela época era conhecido pelo apelido de Calu) começou a mostrar intimidade com a bola. Igual a muitas crianças apaixonadas pelo futebol, chegava a dormir com ela nos braços enquanto imaginava as jogadas que faria na próxima partida de várzea.

Aos 12 anos, o pequeno Calu já era titular do principal time do bairro, o Esporte Clube São Bento, onde se destacava como artilheiro. Nessas peladas tinha uma característica marcante: era o mais fominha e exigia de seus companheiros que as jogadas de ataque passassem pelos seus pés. Contudo, quando recebia a bola, dificilmente a devolvia.

Apesar do individualismo - era fã de Jairzinho, autor de gols em todas as partidas durante a conquista do tricampeonato mundial no México - já demonstrava toda sua habilidade e precisão nos arremates de curta e longa distâncias. Graças a isso,no ano de 1969, foi convidado a treinar nas categorias de base do Vasco por Gradim, olheiro do clube, responsável por garimpar jovens talentos nos campos de pelada espalhados pelo subúrbio do Rio de Janeiro. Um mês depois, já estava jogando na equipe juvenil dirigida por Célio de Souza. Em pouco mais de um ano no clube, já anotava mais de 46 gols.

Em um ano de clube, Roberto ganhou 15 quilos, graças a um rigoroso trabalho muscular, tornando-se um dos jovens mais promissores do clube, recebendo constantes elogios de treinadores e dirigentes. No Campeonato Carioca de Juvenis de 1970 foi o artilheiro vascaíno, com 10 gols. Já no mesmo torneio, no ano seguinte, foi mais longe: foi o artilheiro da competição, com 13 gols.

Surge o Dinamite

Roberto fez sua primeira partida profissional contra o Bahia, no dia 14 de Novembro de 1971, com dezessete anos. O Bahia vencia por 1 a 0 e o treinador Admildo Chirol o colocou no lugar do meio campista Pastoril no intervalo da partida. Mas ainda não era hora do futuro ídolo. O Vasco acabou perdendo o jogo pelo placar de 1 a 0.

Mesmo com a derrota, o Vasco estava classificado para a segunda fase do torneio, onde enfrentaria Atlético Mineiro (que viria a ser o campeão da competição), o Santos de Pelé e o Internacional. Durante a semana que antecedeu o primeiro jogo, contra o Atlético, Roberto se destacou nos treinos e foi escalado como titular para a partida. No dia anterior à partida o Jornal dos Sports colocava em suas manchetes: "Vasco escala garoto-dinamite".

Diferente do que é divulgado, o apelido Dinamite não surgiu depois do jogo contra o Internacional. O apelido foi criação de dois jornalistas do Jornal dos Sports, Eliomário Valente e Aparício Pires, ambos vascaínos, e criado quando Roberto já se destacava nos juvenis.

Naquele jogo contra o Atlético Mineiro, no dia 21 de Novembro, Roberto não foi bem e acabou sendo substituído. Houve uma grande decepção na torcida vascaína, que depositava muitas esperanças nele.

O jogo seguinte ocorreu em 28 de Novembro, uma quinta-feira, contra o Inter, no Maracanã. No segundo tempo, quando o Vasco vencia por 1 a 0, Admildo Chirol tirou Gilson Nunes e colocou Roberto. Na primeira bola que recebeu Roberto driblou quatro jogadores jogando a bola no canto esquerdo, num belo gol, o seu primeiro no time profissional.

No dia seguinte o Jornal dos Sports estampava em letras garrafais a manchete: "GAROTO DINAMITE-EXPLODIU!".

Era o adeus definitivo de Calu, e o surgimento de Roberto Dinamite, que viria a ser considerado por muitos o maior ídolo da história do Vasco, imortalizando a camisa 10.

Começa a história de amor com o Vasco

A partir de então, começou sua longa história de amor com a torcida. O centroavante atuou pelo time profissional do Vasco de 1971 a 1980, quando se transferiu para o Barcelona, numa negociação que envolveu muito dinheiro. Voltou ao clube três meses depois, onde ficou até 1989, antes de ser negociado com a Portuguesa. Seis meses depois, Dinamite estava novamente no Vasco, para encerrar sua brilhante carreira, em 1993, aos 39 anos de idade.

Alto e forte, Dinamite usava com muita inteligência seu corpo e dificilmente perdia a bola para um adversário, tornando-se um grande perigo na área inimiga. Ele conseguiu a média de 36 gols por temporada nos 22 anos de carreira - disputou 1.108 partidas. Seu melhor ano foi em 1981, quando deixou por 62 vezes a sua marca, superando o recorde de Zico, o maior ídolo da torcida do rival, o Flamengo, que havia feito 45.

Suas principais características dentro de campo eram o oportunismo, a competência e a sorte. Sabia cobrar faltas como poucos, além de desenvolver, ao longo de sua carreira, a capacidade de chutar com as duas pernas.
Participou da conquista de cinco estaduais - 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992. Em 1974, conquistou o título de campeão brasileiro batendo o Cruzeiro na final por 2 a 1. Apesar de não ter marcado na decisão, Roberto Dinamite foi o artilheiro da competição com 16 gols e maior responsável pelo inédito título.

A frustração em Barcelona

Em 1980, muito assediado por clubes europeus, o Vasco não pôde evitar a transferência de seu melhor atleta para o poderoso Barcelona. O brasileiro substituiria o atacante austríaco Hans Krankl, que, por ter brigado com o treinador Ladislao Kubala, acabou dispensado.

Em sua estreia no clube catalão, Dinamite marcou dois gols. Entretanto, o técnico que o contratara, Joaquín Rife, foi demitido três rodadas depois, sendo substituído por Helenio Herrera, que não lhe deu o mesmo espaço, o que não o impediu de não ser cobrado pela torcida.

Sabendo da falta de sorte de Roberto na Espanha, o Flamengo o procurou, com seu presidente à época (Márcio Braga) indo pessoalmente conversar com o jogador. Num primeiro momento o Vasco, que havia sido contactado, não se interessou, só entrando na disputa pela volta de Dinamite ao Brasil após pressão da torcida. Avisado para não assinar com o rival e de que Eurico Miranda também iria à Espanha conversar com ele, Roberto acertou seu retorno ao Vasco apenas três meses após tê-lo deixado. A torcida lotou São Januário para saudá-lo.

A volta de Roberto ocorreu num pequeno jogo, contra o Náutico, que o próprio jura não lembrar. Mas o verdadeiro jogo que consolidou sua volta ocorreu no dia 5 de maio de 1980, num jogo Vasco x Corinthians. Antes deste jogo, teve um jogo do Flamengo. A torcida rubro-negra, então, tinha ficado no estádio, secando o Vasco, formando o que foi chamado de "Fla-fiel". 110.000 pessoas presenciaram a nova "explosão" de Roberto, que fez 5 gols e decretou a vitória do Vasco por 5 a 2. Foi a volta triunfal do maior ídolo do clube, acompanhada inclusive por um repórter de Barcelona, que relataria o jogo para um jornal local com os dizeres: "Esto, sí, es lo verdadero Dinamita"

Política interna do clube

Roberto Dinamite foi o grande rival político de Eurico Miranda, presidente do Vasco no período 2001-2008. Essa rivalidade começou após a polêmica expulsão de Roberto Dinamite e seu filho da Tribuna de Honra de São Januário, numa atitude autoritária típica do ex-presidente do clube. Iniciava-se assim a derrocada de Eurico Miranda e a ascensão de Roberto Dinamite, que nos braços da torcida, seria ungido à presidência do Clube que o formou.

Após a expulsão da tribuna, Roberto Dinamite, com o apoio do MUV (Movimento Unido Vascaíno, criado em oposição aos abusos de Eurico Miranda), foi derrotado em duas eleições cercadas de polêmica e com acusações de fraude. Na época até os sócios já falecidos votaram no então presidente. Porém, a segunda eleição, em 2006, teve tantas irregularidades e abusos que acabou sendo anulada pela justiça e remarcado para 2008.

No dia 21 de junho de 2008, a chapa pró-Dinamite venceu as eleições para formação do Conselho Deliberativo do Vasco. A imensa torcida Vascaína, antes dormente, entrou em polvorosa. A festa era tão intensa que parecia que o Vasco tinha ganhado um título mundial. Era o ídolo maior que retornava para salvar o clube do abismo. Sabendo que não teria chances numa eleição limpa, Eurico Miranda decidiu não participar do novo pleito.

Na madrugada de 28 de Junho de 2008, com participação de vascaínos ilustres antes afastados do clube e apoio maciço da torcida, o conselho deliberativo elegeu Roberto o novo presidente do clube.

Videos

Homenagem á Roberto Dinamite com a camisa a vascaína

  

Goleada de 5 a 2 sobre os gambás, com 5 gols de Roberto


Gol de placa contra o Botafogo


9 de junho de 2011

Edmundo chora e faz as pazes com Roberto Dinamite

Edmundo faz as pazes com Dinamite e aceita despedida
Ex-jogador e dirigente se entenderam na festa do título da Copa do Brasil



 Nada melhor que um título para acabar com as brigas internas de um clube. Foi o que aconteceu com o Vasco, que há quase 9 anos não conquistava um torneio nacional, e na última quarta-feira sagrou-se campeão da Copa do Brasil. Em meio a festa, Roberto Dinamite, presidente do clube carioca, aproveitou para fazer as pazes com o ex-jogador Edmundo, com quem brigou logo quando assumiu a presidência e o Vasco foi rebaixado, em 2008.

Edmundo tinha sua imagem ligada ao ex-presidente Eurico Miranda, principal inimigo de Dinamite, em São Januário. Na época do rebaixamento, o jogador estava no elenco e Dinamite havia assumido o cargo há pouco tempo. Em entrevista à Rádio Globo, o presidente elegeu os cinco maiores ídolos do clube: ele próprio, Ademir de Menezes, artilheiro da copa de 1950, Romário, Edmundo e Juninho Pernambucano.

"Vamos conversar com o Edmundo para saber se ele tem vontade de participar de um jogo de despedida. Passamos por um momento de muita turbulência, não havia muito tempo para pensar. Vai depender dele. Eu tenho o orgulho de no fim da minha carreira ter jogado com ele, um jogador que representa o que é o Vasco: garra, superação e irreverência", exaltou.

Em seguida, foi a vez de Edmundo falar à Rádio Globo. Antes de fazer as pazes, ele aproveitou para dar uma última cutucada em Dinamite, mas acabou em lágrimas e aceitou o jogo de despedida. "Fico contente com essas palavras, um pouco tardias talvez, mas sempre benéficas. Quanto ao jogo, eu aceito. Não guardo mágoa. Não sou eu que vou perdoar, eu compreendo os momentos das pessoas. Já errei na vida, mas é período de eleição, e na anterior teve gente dizendo que eu fiquei do lado do Eurico, e não gostaria de me meter para que não seja mal interpretado depois", afirmou.

(Com agência Gazeta Press)

1 de fevereiro de 2011

Carlos Alberto está disposto a se desculpar com Dinamite


Jogador tem apoio de parte da torcida vascaína


foto: Globoesporte.com

Carlos Alberto, Vasco


Afastado por tempo indeterminado, Carlos Alberto quer permanecer no Vasco. Capitão e um dos líderes do time, o meia está disposto a pedir publicamente desculpas ao presidente Roberto Dinamite pela discussão no vestiário após a derrota por 3 a 1 para o Boavista, na última quinta-feira.  O jogador aguardava uma punição após o episódio. Pensava que seria multado e, talvez, ficasse treinando separado por um tempo. Mas não esperava uma atitude tão dura da presidência.      

Carlos Alberto valoriza a identificação que criou com a torcida cruzmaltina e espera que o problema seja resolvido. Mas ainda não procurou Roberto Dinamite. Espera para saber se vai estar ou não nos planos do novo treinador cruzmaltino. Cruzeiro e Grêmio estão interessados no jogador, que tem contrato com o Vasco até 2013, e já fizeram sondagens.

No Vasco, há esperança de que a situação seja contornada. Algumas pessoas defendem com o presidente o retorno de Carlos Alberto por considerarem a importância do meia no elenco e sua capacidade técnica. Mas esperam que o meia volte com uma outra cabeça, mais maduro e que arrume menos problemas, inclusive com companheiros de clube. Querem a versão 2009, que ajudou o Vasco a voltar à Primeira Divisão.

Esta corrente em São Januário sabe que Carlos Alberto errou, mas considera que a ação do jogador foi gerada também por uma atitude infeliz de Roberto Dinamite, que foi cobrar resultados do time em um momento não apropriado - logo após a partida -, quando todos no vestiário estavam com a cabeça quente. Normalmente, as conversas acontecem no dia seguinte dos jogos, antes dos treinos. Mas irritado com a então terceira derrota do Vasco no Campeonato Carioca, Roberto Dinamite convocou a reunião para discursar que se sentia envergonhado com os resultados. Carlos Alberto respondeu falando que todos estavam lutando em campo? que todos também estavam envergonhados com a campanha do time? e que ninguém ali gostava de ser vaiado pelos torcedores.  O clima não ficou bom.

Carlos Alberto nunca teve problemas diretos com Roberto Dinamite e desde que chegou ao Vasco tem até funcionado como escudo. Por várias vezes, a diretoria prometeu pagar salários atrasados, mas não cumpriu a palavra. E o meia, junto com Rodrigo Caetano, procurava contornar a situação com o elenco. O meia tem, também, o respeito dos companheiros mais jovens - apesar de ter se estranhado com alguns jogadores nas duas últimas temporadas - e voltou para a temporada mais dedicado, mais magro, disposto a voltar a jogar bem. Além de ter a imagem explorada em todas as campanhas de marketing do clube.

Roberto Dinamite ainda não decidiu se vai voltar atrás ou não da decisão de afastar o meia. Os dois não se falaram mais após o episódio. Em ano político e enfraquecido com os maus resultados do Vasco, o atual presidente tem receio de que a sua autoridade seja contestada com um possível retorno de Carlos Alberto. Uma das preocupações do dirigente é mostrar que tem o comando do clube. Além disso, Roberto Dinamite precisa resolver outro impasse. Como aceitar Carlos Alberto de volta e não reintegrar Felipe, que não cometeu nenhuma indisciplina mais grave e, no fundo, foi afastado por deficiência técnica.

Na Internet, alguns torcedores pedem pela permanência de Carlos Alberto. E iniciaram uma campanha nas redes sociais com uma imagem imitando o apoio à Lei Seca. O meia vem fazendo fisioterapia em uma clínica fora do clube. Está cuidando do problema no pé e mantendo a forma. Sem saber ainda do futuro.



GLOBOESPORTE.COM


30 de dezembro de 2010

CT, Arena, elenco... Dinamite conta planos para 2011

Presidente faz balanço de 2010 e reconhece que situação financeira continuará complicada. Barça é exemplo também fora de campo
Roberto Dinamite na sala da
presidência do Vasco
O ano de 2010 está chegando ao fim e o Vasco tenta aprender com os erros cometidos para ter um 2011 melhor. Nesta época, nada melhor do que fazer um balanço de tudo o que foi feito e o que poderia ter sido realizado de forma diferente.


Em entrevista, o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, relembrou a trajetória do time em campo nas três competições que disputou: o Carioca, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Ele afirmou também que o clube seguirá tendo dificuldades financeiras. Para ele, a parceria com a Eletrobras é boa, apesar de o clube ter dificuldades para receber o patrocínio por causa das dívidas fiscais que tem.

Dinamite comentou sobre os detalhes de planejamento para ter um Centro de Treinamento, modernizar São Januário para os Jogos de 2016, e também os planos para montagem do time para 2011. O mandatário revelou que o modelo de sucesso do Barcelona fora de campo será seguido na Colina.

Confira a entrevista completa com o presidente do Gigante da Colina:

Primeiro semestre: Carioca e Copa do Brasil

"O que aconteceu são coisas do futebol. Nem nós poderíamos imaginar que o Vasco iria golear por 6 a 0 o Botafogo. Depois, na final, também não poderíamos imaginar o que aconteceu. De novo, são coisas do futebol. Não é possível falar que houve falha de planejamento. É o jogo, faz parte. Em todos os momentos nós vamos procurar acertar, melhorar, ver onde nós erramos. Na Copa do Brasil, o resultado lá (em Salvador) contra o Vitória é que foi ruim. Não só na Copa do Brasil como no Campeonato Brasileiro. Temos que acabar com isto de não conseguir bons resultados no estádio deles."

Altos e baixos no Campeonato Brasileiro

"No Brasileiro, começamos bem abaixo do que poderíamos, com muitas derrotas e empates. Terminamos como um dos times que mais empatou. Depois, em um segundo momento, já com o PC, após a Copa do Mundo, o time deu uma levantada. Outro problema foi que, em cinco ou seis jogos em São Januário em que estávamos na frente até perto do fim, não conseguimos segurar os resultados. Aconteceu, mas não pode acontecer dentro de um clube grande. Se tivéssemos conseguido vencer 70% destas partidas, teríamos brigado lá na frente.

Agora, mais do que nunca, temos que sentar e avaliar o que aconteceu de negativo e positivo para que a gente não cometa os mesmos erros. Queremos fazer um Vasco ainda mais competitivo já a partir do Carioca."

Permanência de Rodrigo Caetano à frente do departamento de futebol

"Ao meu ver, prevaleceu o bom senso e o projeto dele dentro do clube. O projeto não era só tirar o Vasco da Segunda Divisão. Mesmo tendo feito um bom trabalho no Grêmio, este trabalho aqui no clube deu uma grande visibilidade a ele. Isto só foi possível pela competência dele e pela condição que o Vasco deu para ele trabalhar. A pessoa pode ser um baita profissional, mas, se tiver interferência, fica difícil. Aqui existe uma relação de troca e de respeito, e isso fortalece qualquer trabalho. Queremos dar continuidade a isso. Disseram que ele só ficaria se tivesse centro de treinamento, salários em dia... Nós estamos juntos. O que ele quer, nós queremos também. O fato de ele ficar nos dá a certeza de que estamos indo no caminho certo. Todos sabem que este ano não será de mil maravilhas, será um ano de trabalho e superação. Não será fácil, mas temos a condição de fazer uma grande temporada e melhorar, e muito, a situação do clube."

Descentralização de poder no Vasco

"Aqui delegamos poderes às pessoas para que possam trabalhar para o clube. Nossa administração neste ano foi assim e será assim em 2011. Se conseguirmos a reeleição para os próximos três anos, será desta forma. Mas é claro que a todo momento vamos ajustar o que for melhor para a instituição. Temos dois pilares importantes: a parte administrativa, com o presidente e os vices, e a parte dos profissionais, que estamos buscando trazer pessoas bem preparadas."

Barcelona como exemplo de sucesso também fora de campo

"Fui ao Soccerex (feira de futebol) e coincidiu de um representante do Barcelona estar dando uma palestra. Contou como ele encontrou o clube e o que foi feito. E vai mais ou menos na linha do que pensamos que o Vasco tem que fazer. Precisamos diminuir despesas, fazer um levantamento da situação do clube, mas não deixar de olhar o futebol, que é o carro-chefe. Faremos uma avaliação mais rigorosa dos jogadores, não só de qualidade, mas também do comportamento. Não basta ter um grande atleta se o custo-benefício não é bom. Às vezes é melhor ter um de porte médio, mas importante, do que um que na teoria pode ser mais qualificado mas não ajuda dentro do que nós queremos, que é o grupo.

No vídeo da palestra, eles mostram o caso do Eto'o, que fez uma reclamação e passou a ser uma ovelha negra.

foto: Globoesporte.com

Roberto Dinamite, presidente do Vasco
Aparece também entrevista do Belletti e de outros atletas que geraram desconforto no clube com declarações. É importante ter uma relação de respeito entre as pessoas. Temos que buscar a cada dia profissionalizar ainda mais.

Utilização de especialistas em cada área do clube

"O Barcelona levou para o clube uma pessoa de banco, que não tem nada a ver com futebol, para cuidar da parte financeira. O que nós vamos buscar a cada momento é ter esta relação com sócios, conselheiros, funcionários, mas também temos a preocupação com qualificar mais as pessoas que trabalham aqui."

Parceria com a Eletrobras e dificuldades financeiras


"A Eletrobras é uma parceira importante. É o patrocinador master, mas abriu espaço para que buscássemos mais anunciantes na própria camisa. Não será um ano fácil, será difícil. Não só para o Vasco, mas para a maioria dos clubes. Vamos trabalhar para tentar uma solução definitiva para a questão da Eletrobras e também buscar outros parceiros para que possamos não ter tantos percalços financeiros. Para a empresa, a parceria tem sido maravilhosa, jamais antes teve tanta visibilidade. Está fazendo a parte dela e nós temos que achar mecanismos para resolver esta pendência nossa de algum tempo."

Busca de um Centro de Treinamento

"Temos dois projetos diferentes, um para a base e outro para o profissional. Para os garotos, existe uma área em Duque de Caxias, que tem alguns problemas em relação a parte ambiental. Já tivemos reuniões e vamos encontrar uma solução. Como já temos o espaço, vamos avaliar se vale a pena fazer cinco ou seis campos lá. Estamos buscando uma opção para o profissional também. Para ser realista, não é o Vasco. Vamos trabalhar junto com a Prefeitura. Neste meio tempo, estamos buscando um espaço alternativo para os treinos em 2011. Se conseguirmos o espaço nosso, leva de seis a oito meses para construir alguma coisa. O CT é uma coisa fundamental para nós.

Inicialmente, houve a possibilidade de fazer em Rio das Pedras (Zona Oeste do Rio). O Eduardo Paes disse que vai buscar ali ou alguma outra alternativa para que possamos construir o CT. Espero que o fato de ele ser vascaíno ajude (risos). O governador Sérgio Cabral também é vascaíno e ajudou com a Eletrobras."

Rúgbi, Jogos de 2016 e Arena esportiva em São Januário
"Acho que é fundamental. São Januário tem uma história muito bonita de como foi construído. Temos que preservar, mas também modernizar algumas coisas. É importante dar um conforto maior para os torcedores, melhorar o acesso e o entorno do estádio. Vai ser bom para toda a comunidade. É um marco para o clube participar de uma edição dos Jogos Olímpicos. Vamos restaurar tudo e, em um segundo momento, transformar em uma arena multiuso para termos jogos não só de futebol. O melhor de tudo é que será feito a custo zero para o Vasco."                 

Avaliação das contratações de 2010 e planos para 2011              
"Acertamos em algumas coisas e erramos em outras. Às vezes você contrata um jogador a contrapeso e ele ajuda mais do que os outros. Para 2011, vamos sentar e ver o rumo que se faz necessário. O que eu posso dizer é que não será apenas vista a parte técnica, mas também o profissional como um todo. Este ano será diferente porque precisamos fazer poucas contratações, já temos uma base. Dos jogadores que estão aqui, a maioria tem contrato longo. Acredito que podemos fazer uma boa temporada. Se o Messi e o Cristiano Ronaldo pudessem ser contratados, seria ótimo, mas esta não é a realidade. Este ano brigamos para ter um centroavante. O Nunes chegou com um problema, o Rafael Coelho foi goleador no Figueirense, o Elton também... Buscamos um centroavante. Tentamos o Washington, mas ele foi para o Fluminense."


26 de janeiro de 2010

Vasco - Dodô encanta o filho e o presidente vascaíno


Foto:  crvascodagama


Definitivamente, foi um domingo especial para Dodô. Os três gols após o longo período afastado por conta do doping devolveram a tranquilidade ao atacante. Tanto é que o dia seguinte foi de elogios vindos de todos os lados. Desde o pequeno Pedro Lucas, seu filho de 5 anos, ao presidente do clube, Roberto Dinamite.

Todos esperam o mesmo: que a porteira dos gols bonitos tenha sido aberta.Um dos mais confiantes nisso é o próprio Dinamite. Eterno camisa 10 do clube, o presidente e ídolo da torcida não escondeu de ninguém a felicidade com a atuação de Dodô.


Para ele, o número está muito bem representado. Com a autoridade de quem sabe muito de futebol, ele escolheu o gol mais bonito da noite.

“Para mim foi o terceiro. Foi um toque de qualidade na saída do goleiro. Foi um gol com a cara dele”, decretou.Dodô fez questão de retribuir os elogios. E quer fazê-lo pessoalmente. O atacante não teve a oportunidade de conversar com o presidente após o jogo. Mas agradeceu a confiança.

“O Dinamite jogou bola, sabe como é. Ele é um cara muito tranquilo e é uma honra usar a sua camisa”, afirmou Dodô, que mais uma vez fez questão de refutar a pressão para marcar gols bonitos e justificar o seu apelido.

“Isso vem naturalmente por causa do meu estilo. Com o passar dos jogos, meu ritmo e forma vão voltando ao normal e os gols vão sair”.

Para aumentar ainda mais a emoção, os três primeiros gols vestindo a camisa do Vasco vieram justamente sobre o ex-clube, o Botafogo, que jogava em sua casa, o Engenhão.

Dodô não quis transformar essa lembrança em motivação a mais. Para ele, simplesmente o fato de ser um clássico já é marcante. Tanto é que nem mesmo a chuva de vaias e xingamentos da torcida que um dia o idolatrou tirou o seu sorriso e satisfação.

“Voltar a marcar é uma sensação única. Foi uma noite especial”, disse Dodô, que exaltou os amigos de pelada.

“Durante as férias, joguei muita bola e sempre levava a sério para não perder o gosto. Eles foram importantes para mim durante o período sem jogar”.

Se Dodô roubou a cena do domingo, quem chamou a atenção ontem foi Pedro Lucas, de 5 anos, filho do atacante. Durante o treino, o menino não largou a bola e fez seus gols. Depois, não soltou o microfone. Pedro tirou onda com o pai e cantou o funk do atacante, que virou sucesso nas arquibancadas.

Falastrão e brincalhão, Pedro não lembra o jeito tranquilo do pai. O menino diz que, no clássico contra o Flamengo, Dodô vai marcar seis gols. “Ele só não vai fazer de falta porque não sabe. Só eu que sei fazer”. (O Dia)

19 de janeiro de 2010

Dinamite revoltado com Carlos Alberto

O Hotel Windsor, concentração do Flamengo, recebeu um visitante ilustre, na tarde de domingo: Carlos Alberto esteve lá para almoçar com o irmão, Fernando, que faria a sua estreia com a camisa rubro-negra. Saciou sua fome, mas a atitude até agora não foi bem digerida pelo presidente do Vasco, Roberto Dinamite. "Isso não cabe. Nos meus tempos de jogador, nunca fiz isso. Nem pensar!", reclamou Roberto.





Para Roberto, ao ir à concentração do Flamengo, Carlos Alberto se expôs demais: "As pessoas não vão entender. Será que por ser ídolo do Vasco ele acha que o fato de ter ido lá não quer dizer nada? Quer dizer, sim. E amanhã, quando houver um Vasco e Flamengo? Como vai ser?".

Apesar da insatisfação com a atitude de Carlos Alberto, do dirigente vascaíno não partirá nenhuma punição ou repreensão ao jogador. Ele avisou que passará todo o seu descontentamento ao diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano.

'Ainda não fui comunicado de nada. Vou saber com o Rodrigo o que realmente aconteceu", disse Roberto, que somente na tarde de ontem soube da visita de Carlos Alberto à concentração do Flamengo.

Rodrigo Caetano, também procurado pela reportagem, preferiu um discurso mais ameno: "Essa notícia me causa estranheza, mas ele estava de folga. Prefiro não dar uma opinião antes de falar com o jogador", destacou, garantindo que Carlos Alberto não será punido.

Carlos Alberto não espera, de fato, qualquer tipo de punição. Além disso, ele também não acredita que terá problemas com a torcida vascaína por conta da visita.


'Isso tem de ser visto como um exemplo de paz. O nosso vínculo sempre foi forte e ficará ainda mais, já que voltamos a morar na mesma cidade. O torcedor do Vasco é inteligente a ponto de perceber que não houve nada'.

Amanhã, contra o América, no Maracanã, o time deve ser praticamente o mesmo que venceu o Tigres no sábado, na estreia do Carioca. A única mudança em relação ao time que venceu o Tigres foi a entrada de Caíque no lugar de Rodrigo Pimpão, suspenso. Mas Fumagalli e Philippe Coutinho estão na briga pela vaga.
( - A Gazeta)

10 de janeiro de 2010

Dinamite confirma projeto por Juninho Pernambucano: 'Está engatilhado'


foto: EFE
Juninho Pernambucano
Juninho Pernambucano pode pintar novamente no Vasco
O Vasco já deu início ao projeto Juninho Pernambucano. O presidente Roberto Dinamite confirmou na manhã deste domingo em Vila Velha, no Espírito Santo, a intenção de contratar o jogador em maio, quando se encerra o seu contrato com o Al Gharafa, do Qatar. Existe inclusive a possibilidade de uma comitiva ir a Doha em fevereiro para convencer o atleta a retornar a São Januário.

Dinamite afirmou que o desejo do Vasco é contar com o atleta para a disputa do Campeonato Brasileiro. Para o dirigente, a negociação a partir de agora depende apenas de Juninho Pernambucano.

- O Juninho interessa ao Vasco por sua qualidade técnica e pela relação que ele tem com o clube. Ele pode ser útil ao Vasco. Já tivemos um contato com ele e o Vasco está com a coisa engatilhada para se tornar viável. Basta ele falar que quer ouvir o Vasco - revelou o dirigente.

O dirigente afirmou que vai ter uma conversa com o executivo do futebol Rodrigo Caetano para tratar de uma possível ida ao Qatar.

- Essa situação está mais ligada ao Mandarino (José Hamilton, vice de futebol) e ao Rodrigo Caetano. Estou indo para o Rio de Janeiro e vou ter uma conversa com o Rodrigo sobre esse assunto. Eles é que vão me dar esse sinal - explicou o mandatário cruzmaltino.

Aos 35 anos, Juninho participou das prinicipais conquista da história do Vasco. O jogador foi campeão brasileiro em duas oportunidades, da Libertadores, do Torneio Rio-São Paulo, do Carioca e da Copa Mercosul. Na semana passada, o técnico Caio Júnior, do Al Gharafa, revelou a vontade do seu comandado de retornar a São 


Dinamite em evento "Família Vascaína" em Vila Velha - ES (Foto: Site Oficial do Vasco)


10/01/2010 - ( - GloboEsporte.com)

Dodô: Chance única de um recomeço
Após mais de um ano e meio fora dos gramados por conta de uma acusação de doping, Dodô encara a chance no Vasco como um verdadeiro recomeço. E São Januário não poderia ser um lugar melhor para isso. A Colina histórica tem em seu passado recente dois casos de jogadores que, depois dos 30 anos, deram verdadeiras reviravoltas em suas carreiras. E é o exemplo de Leandro Amaral e Alex Dias que o artilheiro pretende seguir.

O Pantaneiro chegou ao Vasco desacreditado para fazer dupla com Romário. Apesar de ter ido bem no ano anterior com a camisa do Goiás, seu nome nunca foi unanimidade. Mas bastaram algumas atuações e uma parceria que deixou o Baixinho muito feliz para a confiança passar a reinar e Alex Dias a brilhar.

Leandro Amaral foi ainda mais impressionante. Até chegar ao Vasco, o atacante colecionou passagens apagadas por diversos clubes. A estreia foi no meio de 2006, mas foi no ano seguinte que ele se consagrou com a torcida. A temporada foi tão boa que ele voltou a ganhar mercado e, no fim, sua saída do clube não foi por cima como sua passagem.

Dodô diz que sua história é diferente dos demais. Ele lembra que não vinha de passagens apagadas e sim de uma longa inatividade. No entanto, o fato de ter dado certo com os dois atacantes é uma chama a mais de esperança para ele. Com ou sem a coincidência de São Januário, Dodô só quer pensar em coisas boas.

Em Vila Velha - ES (Foto: Site Oficial do Vasco)
"Pode ser que esse fato do Vasco recuperar jogadores me ajude, mas minha situação é ímpar. Tive um problema e agora estou tendo a chance de voltar a jogar futebol", explicou o atacante, que mais uma vez exaltou o clima maravilhoso que encontrou não só com os companheiros como também com os torcedores.

Dodô até esquece o fato de não gostar de ficar concentrado. Para ele, a saudade da bola era tanta que nem mesmo a dura rotina de pré-temporada tira seu sorriso. E a prova de como a ambientação ao Vasco está ótima é que o funk criado pela torcida para o atacante já virou mania entre o grupo. Só falta mesmo o próprio homenageado aprender a cantar.

"Eu não sei, mas meus filhos já sabem e cantam. É o maior barato. A torcida canta desde o meu primeiro dia aqui no Vasco", finalizou o jogador. (O Dia)

7 de novembro de 2009

Vascaínos batem recorde de público e exaltam Dinamite


Mesmo sob forte calor, torcedor faz a festa na arquibancada e comemora retorno à elite do futebol nacional dando o recado em balão: '1ª, eu voltei'
Com mais de 81 mil torcedores no Maracanã, o Vasco fez o seu papel em campo e garantiu o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro com a vitória por 2 a 1 sobre o Juventude, neste sábado. Na arquibancada, os vascaínos não relaxaram um minuto sequer com palavras de incentivo e canções em prol do time. Uma parte, inclusive, escolheu um culpado pela situação do clube: o ex-presidente Eurico Miranda.

André Durão /GLOBOESPORTE.COM

Faixa na arquibancada mostra o apoio da tocida do Vasco ao presidente Roberto Dinamite

Uma faixa foi estendida na arquibancada à direita das cabines de rádio agradecendo o trabalho realizado por Roberto Dinamite, atual presidente do clube. Além disso, os torcedores cantaram em coro no estádio a quebra do recorde de público pagante de todas as divisões do futebol brasileiro: 78.609 - a marca pertencia ao clássico Fla-Flu realizado no dia 4 de outubro, quando 78.409 compraram ingresso para assistir à partida.

- Ô, ô, ô, o recorde é nosso! – gritavam os torcedores.

E não foram apenas os gritos de incentivo que chamaram a atenção no Maracanã. Faixas falando do retorno e até um recado às outras torcidas foi enviado aos céus. Com a frase “1ª, eu voltei”, a torcida se motivou ainda mais quando várias bexigas alçaram voo na arquibancada do “Maior do Mundo” com uma placa nas cores vermelha e branca.

No fim, a torcida não se conteve e comemorou o retorno à Série A e a proximidade do título de campeão da Segunda Divisão.

- O campeão voltou! O campeão voltou! – cantava nas arquibancadas e cadeiras, para depois assistirem aos jogadores estenderem duas faixas agradecendo o apoio dos torcedores pela ajuda durante toda a competição.

globoesporte
Marcio Iannacca e Thiago LavinasRio de Janeiro

22 de setembro de 2009

Vasco - Dinamite explode de alegria


O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, chegou ontem à noite em Vitória para acompanhar hoje, às 10 horas, no Palácio Anchieta, o lançamento do edital de licitação do para o início das obras do novo Estádio Kleber Andrade.

Mesmo cansado, após um voo vindo do Rio de Janeiro e que atrasou quase duas horas, o maior ídolo da história vascaína atendeu aos fãs e falou, rapidamente, com a imprensa. Ele foi recebido pelo ex-jogador meia cruzmaltino, o capixaba Geovani.

"Assumir o Vasco foi um grande desafio. Pegamos o clube em uma situação delicada, em que a instituição estava em segundo plano. Tivemos que ser rebaixados para nos reerguermos", comentou Dinamite, sobre sua trajetória como comandante do clube.

O Vascão está liderando a Série B do Brasileiro e caminha a passos largos para voltar à elite do futebol nacional. Mas Roberto prega humildade. "Estamos no caminho certo. Mas temos que manter os pés no chão. Ainda não chegamos a lugar nenhum", avaliou o presidente cruzmaltino.

"Estamos buscando parcerias, como a que conseguimos com a Eletrobrás e a Penalty. Também aumentamos o número de sócios. Antes de eu assumir, eram apenas 960. Agora já temos 35 mil associados", comentou Roberto.

O futuro do Vasco realmente promete. Inclusive pelas categorias de base. Um dos talentos que lá estão é o filho de Geovani, Andrei.

"Andrei já mostrou que tem qualidade. Só depende dele mesmo para brilhar", concluiu Dinamite.

Ramon 

Outro capixaba que vem brilhando na Colina é o lateral-esquerdo Ramon, que, coincidentemente, quase topou com Roberto no aeroporto de Vitória. Ele passou o final de semana na capital e estava retornando ao Rio.

"Só faltam quatro jogo para subirmos. Mas o nosso objetivo é o título. Queremos ter uma caminhada tranquila", disse o lateral, que esteve no Estado com o objetivo de acompanhar a mãe, que se submeteu a uma cirurgia.

Árbitro pode pegar gancho de 30 a 120 dias 
Depois de validar um gol de mão do atacante Wellington Silva, que deu a vitória ao Paraná, sobre o Ceará, no último sábado, pela 25ª rodada da Série B do Brasileiro, o árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira poderá pegar de 30 a 120 dias de suspensão. A partida foi disputada no Castelão, casa do time cearense. Paulo Schmitt, procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), garantiu ontem, que ainda esta semana fará a denúncia contra o árbitro pela infração do artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (deixar de observar as regras da modalidade). "O árbitro será denunciado não só porque o lance foi grotesco, escandaloso, e também porque ele foi alertado pela auxiliar e, ainda sim, manteve a sua decisão. Ou seja, ele infringiu uma regra da modalidade", afirmou Schmitt. Já diretoria do Paraná proibiu Wellington Silva de conceder entrevistas.  A Gazeta

5 de julho de 2009

Roberto Dinamite busca novo lar para as pratas da casa


Roberto Dinamite completou um ano à frente da presidência do Vasco, na última quarta-feira, sem muitos motivos para comemorar. Além de tentar recolocar o time na Série A do Brasileirão, o grande ídolo cruzmaltino admite que o clube ainda tem muito o que crescer. E promete investir forte nas divisões de base.

"Precisamos voltar a revelar talentos. O Vasco sempre foi um celeiro de craques, formando grandes jogadores como eu, Romário, Geovani, entre outros. Ainda mais no futebol de hoje. As divisões de base são fundamentais para a manutenção e a formação do time profissional", afirmou o dirigente e maior artilheiro do Vasco, com 698 gols marcados.

Por isso, a prioridade de Roberto, além de voltar à Primeira Divisão nacional, é fazer um CT para a garotada.

O dirigente revela que tem até um plano B, caso o Vasco esbarre na burocracia.

"O que a gente não pode é ficar mais sem um CT para a base.Isso é fundamental para o nosso crescimento no futebol", ressalta.

Sobre o time profissional, Roberto acredita que o clube também está no caminho certo para voltar a dar orgulho ao seu torcedor.

"Encontramos o Vasco num cenário desolador, com dívidas e sem verbas. A gente não tinha como montar um time forte em 2008 e, por isso, não conseguimos evitar a queda para a Segundona. Mas já contratamos uma comissão técnica de ponta e temos elenco que pode levar o Vasco de volta ao lugar de onde ele nunca deveria ter saído", diz.

O cartola diz ainda que o Vasco passará a treinar mais no Vasco-Barra. "Nossa intenção é levar os profissionais para lá de vez. São Januário seria mais para os jogos", conta. (O Dia)

Fernando volta, mas não deve pegar a Macaca
O zagueiro Fernando voltou a treinar com o elenco do Vasco, mas acredita que não está bem fisicamente para enfrentar a Ponte Preta no próximo sábado, pela Série B do Brasileiro. "Só na outra semana que poderei estar á disposição do treinador para os jogos", revelou o jogador. técnico Dorival Júnior, porém, tem a esperança de já contar com o lateral Ramon nos treinos de amanhã. O capixaba sofreu uma luxação no braço, mas não deve ser problema para enfrentar a Ponte, em São Januário.

3 de julho de 2009

Vasco será a grande força do futebol do Brasil em 2010, segundo Dinamite


Após um ano no comando do Vasco, o presidente Roberto Dinamite afirmou que esse ano teve a sua cara. Apesar do mau momento do time na série B, cinco jogos sem vitória, o presidente vascaíno acredita que em 2010 será o ano do Gigante da Colina.

"E mais. Nós estamos aí nessa luta, da luta de voltar para a primeira divisão. O Vasco está vivo. O Vasco está forte. O Vasco vai voltar para a primeira divisão e vai ser em 2010 a grande força do futebol brasileiro. Mas nós precisamos queimar essa etapa", disse Dinamite.

O lado negativo nesse um ano de Roberto Dinamite foi o rebaixamento do Vasco, mas o ídolo vascaíno também conseguiu feitos importantes, como a parceria com a Eletrobrás, que em breve sairá do papel, e o programa de novos sócios.

Fonte: fanaticosporfutebol

29 de abril de 2009

Dinamite acredita que contrato de Carlos Alberto será prorrogado

Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br( Ramon, Alex Teixeira, Carlos Alberto)
Meia tem contrato com o Vasco até o dia 30 de junho; gravidez da esposa pode ser um fator favorável para a permanência do jogador


O presidente Roberto Dinamite está confiante na permanência de Carlos Alberto no Vascoaté o fim da temporada. O contrato do meia termina no dia 30 de junho. Mas o clube tenta prorrogar o empréstimo até dezembro com o Werder Bremen, da Alemanha.

A negociação parece difícil, mas a vontade de Carlos Alberto permanecer no Brasil por causa da gravidez de sua esposa pesa a favor do Vasco. Dinamite prometeu não medir esforços para mantê-lo. O vice de futebol, José Hamilton Mandarino, e o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, estão cuidando do caso.

- O Carlos Alberto é um jogador importante para o plantel do Vasco. Acho que vamos conseguir ficar com ele até o fim do ano – disse o presidente.

Dinamite também prometeu aos torcedores a contratação de mais dois jogadores mais badalados para a disputa da Série B. Um deles deve ser o atacante Aloísio Chulapa, que atualmente atua no Quatar.

- Queremos completar o grupo e contratar mais dois jogadores de peso.Fonte: globoesporte.com
Jogo contra Icasa: Vasco perde titulares, mas ganha 'guerreiros'

O Vasco tem três desfalques no meio-de-campo para a partida desta quinta-feira, contra o Icasa (CE), em São Januário, o primeiro jogo das oitavas-de-final da Copa do Brasil, mas mantém a confiança.

Sem Nilton, Jeferson e Carlos Alberto, todos lesionados, o técnico vascaíno Dorival Júnior escolheu como substitutos Mateus, Enrico e Alex Teixeira, com Amaral completando o setor.

- Perdemos importantes titulares, mas ganhamos guerreiros. Por ser a espinha dorsal, o setor é mais prejudicado. Talvez percamos em nome, mas não em qualidade - analisou o lateral-esquerdo Ramon.

O confronto de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil começa às 19h30. O jogo de volta acontece no dia 5 de maio, no mesmo horário, em Juazeiro do Norte (CE).

Fonte: O Globo

26 de abril de 2009

Dinamite fala sobre o programa de sócios à Coluna Renato Maurício Prado

Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br
Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br
Aniversariante do dia, o técnico Dorival Júnior foi muito festejado no treino do Vasco, na manhã deste sábado, no Vasco-Barra. Após o treinamento, o treinador, que completou 47 anos, ganhou bolo e tudo para festejar e fez um pedido especial ao elenco. Como presente, Dorival Júnior pediu a volta do Vasco à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. O time estreia na Série B no dia 9 de maio, contra o Brasiliense, em São Januário.[goal.com]


[Coluna Renato Maurício Prado - O Globo] Publiquei aqui a queixa de muitos vascaínos que têm tentado, sem sucesso, se associar ao clube. O tema é abordado agora pelo presidente do Vasco, Roberto Dinamite:

"Caro Renato, durante muitos anos, para infelicidade de todos, o acesso ao quadro social do Vasco estava fechado, por razões que somente os ex-administradores podem explicar. Por diversos motivos, aí incluídos equívocos cometidos na atual administração, não tínhamos conseguido, até aqui, desenvolver um programa de admissão de sócios. Mas já está quase concluído o projeto que permitirá o retorno de sócios inadimplentes e o ingresso de novos associados, inclusive os sócios-torcedores.

A atual administração entende que a abertura e a ampliação do quadro social, a partir da primeira quinzena de maio, serão importantes instrumentos para o fortalecimento institucional do clube, permitindo a sua revitalização e que gerações mais jovens participem da construção de um novo Vasco — maior e mais democrático. Cordial abraço, Roberto Dinamite."
http://www.netvasco.com.br/news/noticias13/arquivos/20070503protesto4.jpg
Fonte: Coluna de Renato Maurício Prado - O Globo


Novo vice-presidente de marketing, Fábio Fernandes, será anunciado, nos próximos dias

O brilhante publicitário (e vascaíno) Fábio Fernandes (dono da laureada agência F/Nazca) aceitou o convite e será anunciado, nos próximos dias, como o novo vice-presidente de marketing.

Ele está selecionando pessoal para atuar numa agência de publicidade interna do clube, que contará com profissionais e empresas especializados em marketing direto, publicidade, design, licenciamento, eventos e promoções.

Fábio Fernandes já se ocupa de dois grandes projetos: a campanha para adesão de novos sócios e a transformação dos jogos em São Januário em grandes eventos patrocinados.

Ele tem ainda um sonho que, certamente, é o de todo vascaíno: capitanear e viabilizar a volta de Juninho Pernambucano.

Fonte: Coluna Renato Maurício Prado - O Globo

Vasco e Icasa jogam partida de ida das oitavas da Copa do Brasil no dia 30 de abril

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou as datas das duas partidas entre Vasco e Icasa, do Ceará, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. O jogo de ida será realizado na próxima quinta-feira (30/04), às 19h30, em São Januário. 
A partida de volta acontece na outra quarta (06/05), às 19h30, no Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte. 

Fonte: Site oficial do Vasco