[googlee078d043171a94a9.html] Sou Mais Vasco: Onda de demissões em São Januário

19 de julho de 2008

Onda de demissões em São Januário

Foto: Cezar Loureiro/AGÊNCIA O GLOBO


Dinamite faz faxina geral e demite, por enquanto, 16

Jornal do Brasil


RIO - São Januário viveu ontem o dia mais conturbado da era Dinamite. Houve de tudo. Briga, muito disse-me-disse, um discurso desafinado da diretoria e a confirmação de 16 demissões. Número que deve chegar a 32, já que mais 16 jogadores deixarão o clube nos próximos dias, sendo dez do grupo que está treinando à parte no Vasco-Barra, e mais seis do time principal. Tudo para que o técnico Antônio Lopes trabalhe com 26 jogadores – o clube tem hoje 42. Isso se ele conseguir um bom resultado contra o Atlético-PR pois, caso contrário, dificilmente também escape da degola.


Os nomes mais especulados da barca são os laterais Marcos Vinícius e Eduardo, os meias Beto, Ernani e Vinícius, o atacante Landu, os goleiros Jaime e Ricardo. Nomes que foram desmentidos pelo vice-presidente de futebol, Manuel Fontes.


Na supervisão do futebol saíram o superintendente Paulo Angioni, o supervisor Nilson Gonçalves e o coordenador André Araújo. Deixaram o Vasco ainda os preparadores físicos Toninho Oliveira e Mauro Brito, além do auxiliar Amilton Oliveira.


A eles se juntaram os sete fisioterapeutas que o vice-presidente médico, Manuel Moutinho jurou ao JB que não demitiria. A nutricionista Mildre Freitas também foi demitida, além do inspetor Rosalvo, das divisões de base, e a funcionária Denise, do setor de registros, que tinha mais de 20 anos de casa.


No total, a barca tem 32 nomes – que poderia chegar a 35 se os médicos Rafael Blum, Alexander Montenegro e Albino Pinto forem demitidos segunda-feira.


Alguns funcionários souberam da demissão pela internet, caso do coordenador André Araújo, que até as 23h30 da última quarta-feira não sabia de nada.


– Houve um erro de comunicação em algumas demissões – reconheceu Fontes, que passou por uma 'saia justa' com os jornalistas. Perguntado se Paulo Angioni iria permanecer no cargo, ele sinalizou de forma positiva.


– Até segunda ordem, ele continua.


Mas meia hora, o presidente Roberto Dinamite confirmou a 'segunda ordem'.


– Vou ligar para o Angioni e conversar com ele – admitiu Dinamite, que fez questão de deixar claro que o motivo principal da saída dos demitidos é a contenção de despesas – para o clube ter condições de contratar.


A diretoria garantiu ainda que os novos funcionários contratados chegam com salários mais baixos.


Briga por ingressos

O cancelamento da distribuição de ingressos gratuitos revoltou quatro torcedores da Força Jovem que brigaram no restaurante de São Januário exigindo que a nova diretoria mude de atitude.




Após 13 demissões, mais dois funcionários entram na barca cruzmaltina


Funcionário das categorias de base e responsável pelo departamento de registro são as novas vítimas da conteção de despesas do clube

Após a demissão de 13 funcionários, incluindo o superintendente Paulo Angioni, mais dois profissionais foram desligados do Vasco esta semana. Rosalvo da Silva, que travalhava nas divisões de base, e Denise Souza, responsável pelo departamento de registros do clube, estão fora da Colina. Os dois foram comunicados na última sexta-feira pela nova diretoria cruzmaltina.



Segundo a diretoria, a medida serviu para enxugar a folha de pagamento, que estava muito inchada. Especula-se em São Januário que as demissões vão gerar uma receita de cerca de R$ 300 mil. O dinheiro deverá ser investido na contratação de dois ou três jogadores para reforçar o elenco.



Além de Rosalvo e Denise, os outros funcionários demitidos pelo Vasco na última sexta-feira são os fisioterapeutas Daniel Bóvio, Márcio Saldanha, Cláudio Coutinho, Sandro Mansur, Reinaldo Júnior, Ângelo Raposo e Marcos Minello; o coordenador de futebol André Araújo; o supervisor Nilson Gonçalves; os preparadores físicos Mauro Britto e Toninho Oliveira; o auxiliar técnico Amilton Oliveira; e o superintendente Paulo Angioni. Todos foram comunicados pela diretoria no fim do dia. Outros souberam pela imprensa.



- Não é uma coisa agradável comunicar para um funcionário a sua demissão. E não é fácil para um trabalhador receber a notícia. Eram funcionários com salários altos para a função que exerciam - explica Neca.

Gonte: Globoesporte

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